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domingo, 25 de dezembro de 2011

Sexo e educação


Arrancado das masmorras, dos porões do obscurantismo, da ignorância para a praça pública da agressão e vulgaridade, o sexo continua a merecer, se não a exigir tratamento condigno por parte de educadores, psicólogos, sociólogos, religiosos, de todas as pessoas sensatas.

Ignoradas ou relegadas a plano secundário as funções da sua usança com responsabilidade, no ministério procriativo, prossegue recebendo estardalhaço e escândalo, embora sob o disfarce de educação, em moldes provocativos e de escárnio.

A ausência de maturidade emocional em muitos daqueles que se encarregam de estudá-lo com objetivos de divulgação, quase sempre portando problemas de complexidade imensa, que os torna incapazes de formulações de elevado conteúdo, esses apressados educadores mais perturbam e açulam as mentes jovens do que as orientam para as finalidades superiores da vida.


De profundas e graves complexidades na sua aparelhagem fisiológica, com correspondentes vinculações psicológicas mais afetas ao campo da alma encarnada, o sexo é sempre resultado, numa vida, das experiências cultivadas nas existências anteriores.

Qualquer estudo das questões da sexualidade, portanto, para alcançar as legítimas finalidades, como contributo imprescindível para a paz do homem e o equilíbrio da comunidade, deverá ser feito mediante o exame da anterioridade da alma, sem o que, por mais se penetrem nas  causas dos seus distúrbios, defrontar-se-ão, em realidade, efeitos dos fatores reais, que dormitam desde o pretérito espiritual, expressando-se nas caracterizações duvidosas em que ora sejam apreciadas.  

Por isso que as várias gamas das suas manifestações fora da heterossexualidade não podem ser examinadas e concluídas perfunctoriamente, assim como os dramas da sexualidade no lar, de difícil compreensão imediata nas suas causalidades, jamais encontrarão ao soluções nos aberrantes comentários do sensacionalismo livresco ou do periodismo escabroso...

A ciência conhece, sem dúvida, grande parte dos mecanismos fisiológicos, anatômicos e alguns resultantes emocionais das engrenagens sexuais, após significativas incursões e honestos trabalhos de investigação responsável.


Falta, no momento, uma filosofia ética sobre a correta utilização do sexo como normativa eficaz para o exercício das suas faculdades.

O homem controla o fogo e drena regiões pantanosas.

Engenhos hidrelétricos extraem dos cursos d’água, em barragens monumentais, fo9rçpa colossal que movimenta cidades gigantescas.

As leis de trânsito corrigem os abusos de condutores de veículos, e policiais, juristas, administradores hábeis conduzem a disciplina na comunidade, tentando evitar a criminalidade, a corrupção.

Espaçonaves engenhosas rasgam os espaços sob controles remotos, respondendo corretamente a programações extensas com que o homem penetra nos intrincados fenômenos do Cosmo.

Hábitos de higiene confraternizam com técnicas de comportamento; criteriosas terapêuticas preventivas e medidas profiláticas contribuem eficazmente para o equilíbrio, para a felicidade humana...

Todavia, quando se trata dos compromissos e das relevantes manifestações sexuais recorrem-se a tabus ou a atitudes do cinismo, sem a sã preocupação de um comportamento sério, grave, com vistas ao entendimento da questão, em clima de elevação, naturalidade, sublimação.

Inclusive no capítulo do sexo, Jesus foi excelente educador, orientando-o, embora veladamente quando à necessidade de o conduzir a fim de não ser por ele perturbado e mal dirigido, ao elucidar:  “Onde estiver o tesouro aí se encontrará o coração.”

O problema do sexo, em grande parte decorrente da educação, resulta, sem dúvida, da atitude mental que se mantém em relação a ele.

Colocando-se o pensamento exclusivamente nas suas necessidades, reais ou falsas, estas assomarão em atividade perniciosa, geradora de alienações e promotora de suicídios.
          
Dirigido pela mente esclarecida, faz-se nobre instrumento da vida, produzindo equilíbrio emocional e paz, na programação para a qual foi elaborado pela Divindade com os elevados misteres da perpetuação da espécie.

            Carneiro de Campos
(Mensagem extraída do  livro: Terapêutica de
Emergência, psicográfica de
 Divaldo Pereira Franco.) 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Erotismo

Numa cultura dedicada quase que exclusivamente ao erotismo é natural que o hedonismo predomine nas mentes e nos corações.

Como decorrência das calamidades produzidas pelas guerras contínuas de devastação com as suas armas inteligentes e destruição em massa, o desespero substituiu a confiança que havia entre as criaturas, dando lugar ao desvario de todo porte que ora toma conta da sociedade.

Sem dúvidas, tem havido um grande desenvolvimento cientifico-tecnológico, dantes jamais sonhado, no entanto, não acompanhado pelos valores ético-morais, cada dia mais negligenciados e desrespeitados pelos indivíduos assim como pelas nações.

A globalização, que se anunciava em trombetas, como solução para os magnos problemas socioeconômicos do mundo, experimenta a grande crise, filha espúria da falência moral de muitos homens e mulheres situados na condição de executivos supremos, que regiam as finanças e os recursos de todos, naufragados por falta de dignidade, ora expungindo em cárceres os seus desmandos, deixando porém centenas de instituições de variado porte na falência irrecuperável.

Como efeito, o sexo tornou-se o novo deus da cultura moderna, exaltado em toda parte e elemento de destaque em todas as situações.

Enquanto enxameiam as tragédias, os crimes seriais como o suicídio imediato dos seus autores, os multiplicadores de opinião utilizam-se da mídia alucinada para a saturação das mentes com as notícias perversas, que estimulam psicopatas à prática de hediondez que não lhes havia alcançado a mente.

Pessoas ditas famosas, na arte, no cinema, na televisão, exibem, sem pudor, as suas chagas morais, narrando os abortos que praticaram, a autorização para a eutanásia em seres queridos que lhes obstaculizavam o gozo juvenil, a multiplicação de parceiros sexuais, os adultérios por vingança ou simplesmente por vulgaridade, os preços a que se entregam, as perversões que os caracterizam, vilipendiando os sentimentos daqueles que os veem ou leem estarrecidos uns, com inveja outros, em lamentável comércio de degradação.

Jovens, masculinos e femininos, exibem-se no circo dos prazeres, na condição de escravos burlescos em revistas de sexo explícito ou em filmes de baixa qualidade, tornando-se ídolos da pornografia e da sensualidade doentia.

A pedofilia alcança patamares dantes nunca imaginados, graças à Internet que lhe abre portas ao infinito, quando pais insensatos vendem os filhinhos para o vil comércio do sexo infanto-juvenil, despedaçando-lhes a meninice que vai cruelmente assassinada.

Por outro lado, a prostituição de menores é cada vez maior, porque o cansaço dos viciados exige carnes novas para os apetites selvagens que os consomem.

E, porque vivem sempre entediados e sem estímulos novos, o alcoolismo, o tabagismo, a drogadição constituem o novo passo no rumo da violência, da depressão, do autocídio.

Vive-se, neste momento, a tirania do sexo em exaltação.

As dolorosas lições do passado, de religiosos que não se souberam comportar, desrespeitando os votos formulados, que desmoralizaram as propostas doutrinárias das crenças que abraçavam, o disfarce, a hipocrisia, ocultando as condutas reprocháveis, geraram tal animosidade às formulações espiritualistas, com as exceções compreensíveis, que os jovens não suportam, sequer, referências aos valores do Espírito imortal.

Somente há interesse pelos esportes, particularmente por aqueles de natureza física, no culto apaixonado pela beleza e pela estética de que se tornam escravos por livre opção.

Num período, porém, em que uma boneca serve de modelo, ao invés de haver copiado um ser humano, exigindo que cirurgias corretoras modifiquem a aparência de algumas mulheres, a fim de ficarem com as medidas do brinquedo erótico, é quase normal que haja um verdadeiro ultraje no que diz respeito aos valores reais da vida.

A desconsideração de muitos governantes em relação ao povo que estorcega na miséria, faz que as favelas e os morros vomitem os seus revoltados habitantes para as periódicas ondas de arrastão que estarrecem.

Sucede que o bem não indo ao seu encontro, tem que enfrentar o mal que prolifera e que desce do lugar em que se homizia buscando solução, mantendo comportamentos selvagens.

As cidades, grandes e pequenas, tornam-se praças de guerras não declaradas, porque as necessidades dos sofredores não são atendidas e alguns poderosos que governam, locupletam-se com os valores que deveriam ser destinados à educação, à saúde, ao trabalho, ao recreio dos cidadãos...

É compreensível que aumentem as estatísticas das enfermidades dilaceradoras como o câncer, a tuberculose, as cardiovasculares, a AIDS, outras sexualmente transmissíveis, as infecções hospitalares, dentre diversas, acompanhadas pelos transtornos psicológicos e psiquiátricos que demonstram o atraso em que ainda permanecem as conquistas na área da saúde, embora as suas indescritíveis realizações.

* * *

O ser humano estertora...

Em razão da falta de orientação sexual, nestes dias de disparates, a gravidez entre meninas desprevenidas aumenta de forma chocante, como fruto de experiências estimuladas pela vulgaridade, sem qualquer preparo para a maternidade, jogando nas ruas diariamente crescente número de abandonados...

Faltam programas de orientação moral, porque o momento é de prazer e de gozo, condenando a maioria dos incautos ao desespero e à ilusão.

Ainda se prolongará o reinado erótico por algum tempo, até o momento quando as Divinas Leis convidem os responsáveis pelo abuso ao comedimento, à reparação, encaminhando-os para mundos inferiores, onde se encontrarão sob a situação de acerbas aflições, recordando o paraíso que perderam, mas que podem alcançá-lo novamente após as lutas redentoras.

Especialmente nesta hora chegou à Terra o Espiritismo, a fim de convidar as criaturas desnorteadas a encontrar o rumo nos deveres éticos, restaurando a paz e a alegria real nos corações, sem a música mentirosa das sereias mitológicas...

Restaurando a palavra de Jesus, propõe uma revisão ética dos postulados do Cristianismo também ultrajado, a fim de que se revivam os comportamentos de Jesus e dos Seus primeiros discípulos, dando lugar à lídima fraternidade, à iluminação de consciências, ao serviço da caridade.

Mantém-te vigilante, a fim de que não te iludas nem enganes a ninguém, contribuindo com a tua parte, por mais modesta que seja, de modo a fazer instalar-se a era do amor pela qual todos anelam.
Joanna de Ângelis.
Mensagem psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de
 19 de maio de 2009, na residência de Josef Jackulak, em Viena Áustria.
Texto extraído do site


domingo, 7 de março de 2010

HOMOSSEXUALIDADE

“Pergunta – Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?”
“Resposta – Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.”
Item nº 202, de “O Livro dos Espíritos”

A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência,  definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência de criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura de mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação.

Observada a ocorrência, mais com os preconceitos da sociedade, constituída na Terra pela maioria heterossexual, do que com as verdades simples da vida, essa mesma ocorrência vai crescendo de intensidade e de extensão, com o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais.

A coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos, para se erguerem como agentes mais elevados de definição da dignidade humana, de vez que a individualidade, em si, exalta a vida comunitária pelo próprio comportamento na sustentação do bem de todos ou a deprime pelo mal que causa com a parte que assume no jogo da delinquência.

A vida espiritual pura e simples se rege por afinidades eletivas essenciais; no entanto, através de milênios, o Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas.

O homem e a mulher serão, desse modo, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta.

À face disso, a individualidade em trânsito, da experiência feminina para a masculina ou vice-versa, ao envergar o casulo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese o corpo de formação masculina que o segregue, verificando-se análogo processo com referência à mulher nas mesmas circunstâncias.

Obviamente compreensível, em vista do exposto, que o Espírito no renascimento, entre os homens, pode tomar um corpo feminino ou masculino, não apenas atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, como também no que concerne a obrigações regenerativas.

O homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, em muitos casos é induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, e a mulher que agir de igual modo é impulsionada à reencarnação em corpo morfologicamente masculino, com idênticos fins. E, ainda, em muitos outros casos, Espíritos cultos e sensíveis, aspirando a realizar tarefas específicas na elevação de agrupamentos humanos e, consequentemente, na elevação de si próprios, rogam dos Instrutores da Vida Maior que os assistem a própria internação no campo físico, em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem. Escolhem com isso viver temporariamente ocultos na armadura carnal, com o que se garantem contra arrastamentos irreversíveis, no mundo afetivo, de maneira a perseverarem, sem maiores dificuldades, nos objetivos que abraçam.

Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual. E para que isso se verifique em linhas de justiça e compreensão, caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do sexo, porquanto, à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia. Isso porque todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um.

“Da Obra: Vida e Sexo, pelo espírito Emmanuel,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, 8ª edição,
capítulo 21, publicada inicialmente em 1970.”