quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Glória da Imortalidade - II

Glória da Imortalidade - II

Glória da Imortalidade

O triunfo da imortalidade do Espírito inicia-se no momento da sua ressurreição após a morte do corpo físico.

Despertando na dimensão espiritual e dando-se conta da sobrevivência, o Espírito compreende o significado da existência corporal e faz um balanço das realizações durante toda a jornada, aprofundando os conteúdos felizes daquelas que o enriqueceram de paz e de lucidez, enquanto confere aqueloutras nas quais não logrou o êxito que poderia ter conseguido se houvesse persistido nos sentimentos nobres.

Dá-se conta da oportunidade que se lhe apresenta, assim como das infinitas possibilidades de que passa a dispor, caso deseje avançar no rumo da plenitude.

Descortina, mediante a reflexão calma e sábia, as bênçãos que o aguardam através das futuras reencarnações e começa a empenhar-se na autopreparação para os futuros empreendimentos libertadores.

Indizível alegria invade-o ante a perspectiva de que é possível conseguir a autoiluminação e que tudo quanto produza de bem ou de mal reverte-se em sua própria direção, propiciando-se alegrias inauditas ou desventuras perturbadoras.

Mesmo que haja vivenciado a existência de maneira incorreta, agora dispõe de novos recursos para a autorrecuperação, que passa a depender exclusivamente do empenho com que se dedique à conquista dos valores mal-utilizados.

Quando, porém, deixou-se intoxicar pelos vapores da soberba e do orgulho, entregando-se aos despautérios nos quais se comprazia, toma conhecimento dos terríveis danos a si próprio infligidos e, não tendo amadurecimento psicológico para compreender a responsabilidade que lhe pesa sobre os ombros, permite-se a revolta e o desespero que mais o atormentam, empurrando-o para as sombras demoradas da perturbação e do desequilíbrio.

Cada ser é responsável pelas consequências dos atos que pratica. O seu livre-arbítrio proporciona-lhe a eleição do que considera como digno de respeito, arrastando-o, mesmo quando a contragosto, pelo caminho escolhido, naturalmente assumindo os resultados da atitude infeliz.

O Senhor do Universo não aplicaria mais de dois bilhões de anos para que a vida se iniciasse no orbe terrestre até alcançar o nível da razão e do discernimento, da consciência e do saber, se a mesma não tivesse a finalidade sublime da perfeição.

Negar-se-Lhe a causalidade é fuga e transferência para a ilusão, na qual se compraz o invigilante, pensando em evadir-se das responsabilidades, sob a vão justificativa da ignorância.

Tudo no Cosmo fala de ordem, de equilíbrio, de harmonia, mesmo quando se contempla o aparente caos, que oculta os princípios que o produzem, embora permaneçam desconhecidos.

Há, portanto, em tudo e em todos a fatalidade para a glória da imortalidade em permanente triunfo.

A vida jamais se extingue, desde quando foi iniciada.

O Espírito é criação do amor com o destino da alegria sem limites.

*   *   *
       
Enquanto se transita na carne, a memória dos acontecimentos espirituais diminui de intensidade, momentaneamente bloqueada em parte, a fim de não gerar embaraços no processo de crescimento interior.

As heranças atávicas dos instintos primários, não poucas vezes, tentam obstaculizar a lucidez do pensamento que aspira por mais altos voos na direção do Infinito.

Isso concorre para os equívocos morais lamentáveis e as fixações tormentosas no prazer, que nunca se faz saciado, sempre aspirando a novas sensações proporcionadoras de gozos.

Os elevados conceitos de dever e de responsabilidade, invariavelmente cedem lugar aos de direitos e permissões, sem a correspondente contribuição que confere essas ofertas existenciais.

As mentes desvairadas pelos tormentos ancestrais, que se encontram fixados nos mapas do processo de crescimento ético-moral, elaboram apressadas, informações diluentes dos sérios compromissos com a realidade, proporcionando comportamentos materialistas, utilitaristas, investindo no aniquilamento do Espírito a partir do fenômeno da morte orgânica.

Embora a intuição e as lembranças vagas da imortalidade, da experiência fora do corpo, durante o interregno da desencarnação anterior e da reencarnação atual, o ser irresponsável e presunçoso vitaliza essa conduta aberrante e permite-se apenas o uso da indumentária fisiológica para as satisfações egoístas em que se compraz.

Arrebatado pela desencarnação que a todos alcança, desperta em desvario, procurando o esquecimento absoluto, a ausência de vida, encontrando-a estuante, experimentando, então, uma frustração terrível que o amargura e atormenta.

A vida é constituída de valores bons e maus, a depender de como são aplicados por cada criatura, cabendo-lhe a sábia eleição que faculte o resultado da alegria inefável da consciência reta, que permanece fiel aos ditames da ordem e do dever.

Por que a uns, a vida exigiria ações dolorosas, fadigas e lutas, enquanto que, a outros concederia somente comodidades e júbilos, numa eleição desigual e absurda?

Não existem privilégios nas Soberanas Leis que regem o Universo, todos os seres que nele se encontram estão subalternos aos mesmos códigos morais e responsabilidades espirituais, que permitem as bênçãos dos sorrisos, tanto quanto as dádivas das lágrimas.

Vive, portanto, de tal modo que, ao chegar o momento de despedida das vestes corporais, disponhas de recursos para a libertação plena do seu ergástulo que, por um período permitiu-se fruir os meios que proporcionam o estado de paz.

Enquanto estejas no corpo, utiliza-o com respeito e desincumbe-te dos deveres que te cabem, porque desencarnarás conduzindo as ações em que te empenhaste e que se constituirão nos recursos indispensáveis para a continuação da jornada.

O mesmo ocorre com os familiares e amigos que fazem parte do teu relacionamento, assim como sucede com aqueles que te geraram dificuldades e criaram embaraços existenciais, tornando-se inimigos e perseguidores.

Ninguém foge de si mesmo.

A glória da ressurreição é o incomparável despertar para a vida em triunfo.

*   *   *
Dia de finados!

Aqueles que são considerados mortos encontram-se vivos em processo de autoavaliação dos próprios atos, ansiosos pela oportunidade de recomeçar e refazer os caminhos mal percorridos.

À sua semelhança, aqueles que se empenharam na obra da verdade, também anelam pela felicidade de ajudar e de crescer na direção de Deus, o Amor sem Limites.

Ora pelos que desencarnaram e ajuda os Espíritos encarcerados na matéria, que ainda ignoram o destino que os aguarda.

(...) E segue em paz, amando e servindo sempre.

Joanna de Ângelis
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na
tarde de 11 de agosto de 2012, na residência do Dr. Epaminondas
Corrêa e Silva, em Paramirim, Bahia.
Em 18.1.2013.
Mensagem extraída do endereço:

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Glória da Imortalidade


Glória da Imortalidade


Medita a respeito da transitoriedade do carro orgânico, das suas contínuas transformações, do seu desgaste, à medida que nele te movimentas e serás induzido a pensar no que irá ocorrer após o fenômeno biológico da sua morte ou desestruturação molecular.

Vives em um mundo onde ocorrem contínuas alterações das formas e dos conteúdos, que se modificam incessantemente, as mais grosseiras dando lugar a outras mais sutis, num continuum sem fim.

Ao verdor exuberante do início sucedem-se as fases em que as alterações se apresentam inevitáveis, seguindo no rumo da consumpção do aspecto externo para dar lugar a outras vibrantes expressões.

Por mais se arrastem as horas de sofrimento, sucedem-se os dias de ufanismo e de alegria, outros de reflexão e de pausa, obedecendo à lei inexorável das transformações a que tudo se submete.

Assim é a vida física: enganosa na aparência, rápida nas alterações profundas.

Desse modo, um instante chega para tudo e todos em que o fluxo vital se interrompe e o casulo orgânico se desconecta, vitimado pelo fenômeno da morte, igualmente parte da Vida.

Nascer, viver, morrer são termos da mesma equação biológica e prosseguir vivendo é a fatalidade da Criação.

Por mais se recalcitrem ou se ignorem as incessantes alterações biológicas, elas prosseguem ocorrendo automaticamente, porquanto a vida é parceira da morte e esta é pórtico de entrada na Vida.

A trajetória existencial não poderia ser de outra forma, tendo-se em vista a indestrutibilidade do ser, que necessita experienciar diversas aprendizagens até alcançar o objetivo para o qual foi gerado - a glória da Imortalidade!

Lamentavelmente foram criados tabus e superstições em tomo da sua realidade extracorpórea, tombando-se em fantasias injustificáveis, em vãs tentativas de negar-se a sobrevivência ou envolvê-la em mistérios absurdos.

Fosse analisada com a mesma naturalidade com que se consideram os fenômenos orgânicos, e mais fácil seria a aceitação da morte, não como fim, mas como etapa de transferência de uma para outra expressão de comportamento.

Mais apegadas às sensações do que às emoções, as criaturas humanas desejariam que o carro material não cessasse o seu curso, sem dar-se conta da perversidade de tal conduta. Como seriam insuportáveis as dores e os processos degenerativos que tomam conta da matéria, não fossem interrompidos pela morte libertadora! Quanto desesperadores se apresentariam as aflições morais e os desencantos emocionais, caso não houvesse o abrandamento da angústia mediante o processo da desencarnação!

A morte, desse modo, ao invés de ser a destruidora da alegria e do afeto, é o anjo amigo que interrompe os fenômenos circunstanciais e transfere o ser para a realidade onde tudo tem solução, onde a vida tem início e prossegue.

Assim sendo, passa a considerar a morte, antes detestável, como sendo a tecelã da felicidade, que contribui para o ajustamento das ocorrências no contexto da Imortalidade.

Não houvesse a morte, impossível seria a ressurreição. À noite, pois, da saudade, apresenta-se o dia do reencontro feliz.


*   *   *

Sem qualquer dúvida, o corpo de que te utilizas irá morrer. Não és a indumentária que se corrompe, mas o Espírito que comanda a argamassa celular.

Da mesma maneira como surgiste no mundo físico, dele te apartarás, pelo impositivo da transformação carnal.

Antes de embarcares no veículo orgânico vivias independente dele e assim prosseguirás depois da sua consumpção molecular.

A vida é mais poderosa do que a morte, superando-a de forma eloquente e ditosa.

Ciente dessa realidade, vive de tal maneira que, em chegando o momento de abandonares o corpo, possas fazê-lo com tranquilidade e alegria, sem apegos ou lamentações, destituído de saudades ou de ressentimentos.

O indivíduo são as suas aquisições morais ao largo do processo orgânico. Sucedendo-se, uma etapa a outra, em cada fase adquire experiências que o enriquecem, facultando-lhe novas conquistas que incorpora em forma de bênção.

Mesmo as dores e os desconfortos morais constituem preciosos contributos que o auxiliam na seleção de valores para a sua própria felicidade.

Não fossem essas ocorrências e os significados da paz, da alegria de viver, da plenitude, ficariam destituídos de sentido, em fase do desconhecimento da aflição, das perdas, das angústias, das dores em geral...

Enquanto estejas reencarnado, trabalha com afinco as tuas aspirações e amplia-lhes o campo, selecionando aquelas que são de significado profundo e duradouro em relação às outras superficiais e sem sentido iluminativo.

Avança, desalgemando-te do passado, mas sem ansiedade pelo futuro, permitindo que cada ocorrência tenha lugar na circunstância e no momento próprios.

A precipitação roubar-te-á o prazer de cada conquista e a insegurança tomar­-te-á a alegria de cada abençoada emoção.

Assim, utiliza-te de todo instante para melhorar-te, aprimorando os teus sentimentos e desenvolvendo a capacidade de entendimento e de realização intelecto-moral, que te concederão a palma da vitória sobre os vícios e as paixões perniciosas.

Não postergues o bem que possas fazer nem os deveres que aguardam realização, porquanto poderás ser surpreendido pelo fenômeno da desencarnação, deixando, na retaguarda, atividades interrompidas que irão perturbar-te.

O teu dia ideal é hoje, enquanto luz a oportunidade de crescimento interior. Vive-o intensamente, e verificarás que o seu curso nunca se interrompe, continuando atual e vibrante.

Com essa atitude enfrentarás a morte inevitável com plena consciência da sobrevivência e rico de alegria por haver-te preparado para a viagem de retomo ao Grande Lar.

*   *   *

Se, por acaso, estás ferido pela saudade que decorre da ausência física de alguém amado, que a morte arrebatou, enxuga o pranto do coração e sorri feliz ante a expectativa do reencontro que ocorrerá, após a tua viagem de volta.

Em sua homenagem, ama e serve, evocando-o com a ternura e o reconhecimento pelos instantes felizes que ao seu lado viveste.

Não lamentes a perda, porque, vivo, onde se encontre tem conhecimento daquilo que ocorre contigo e poderá visitar-te, comungar das tuas emoções, dialogar pelo pensamento e reencontrar-te na esfera dos sonhos, nos teus momentos de parcial desprendimento pelo repouso físico.

Honra-lhe a memória através de ações dignificantes em seu louvor e por meio de vibrações de afeto que lhe dirigirás.

A morte não possui o poder de romper as afeições nem os ódios.

Desse modo, não guardes mágoas, não te tornes inimigo de ninguém, mesmo que haja quem se te faça adversário.

Vibra, portanto, no amor, e o amor vibrará contigo em harmonia cósmica, na glória da Imortalidade.

 

Joanna de Ângelis.
Psicografia do  médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de
06 de agosto de 2005, na cidade do Rio de Janeiro, RJ.
Em 03.01.2011

Mensagem extraída  do  endereço:

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

QUANDO PERCEBER A IRRITAÇÃO

QUANDO PERCEBER A IRRITAÇÃO

Meu irmão, não creia em milagre. Procure compreender que cada homem vive, sofre o resultado de sua própria evolução. Para alcançar o equilíbrio é necessário alcançar o autoconhecimento que permite a disciplina pessoal.

Não estrague o seu dia; coragem, o seu mau humor, a sua ira, o seu ódio, não fazem outra coisa senão destruir, criar desolação, angústia, provocando insegurança em todos os que o cercam.

Não esqueça que para vencer a dor o homem precisa conhecer os seus objetivos, saber administrar o seu interior, pois assim fará sublimação com dignidade. A provação aumenta a visão interior, abre os horizontes da alma, liberta o ser.

Mostre a sua boa vontade em qualquer situação. Revele-se, colabore, seja solidário, trabalhe em benefício de todos; guarde a calma, faça a paz, seja sensato.

Intensifique a consciência do bem, estude, pesquise, trabalhe, não reclame, não se deixe amedrontar pelo desânimo; esteja sempre preparado para não perder o sentido inteligente da vida.

O acadêmico da espiritualidade tem certeza de que o exercício do bem se traduz pela luz no espírito, na qual a visão interior amplia os horizontes, elucida, promove grandes transformações.

Na escolaridade da Terra, aquele que compreendeu o seu significado é solidário, respeitoso e justo com o seu igual; está sempre pronto à renúncia do “EU”, portanto sua vida significa dedicação ao trabalho, compreensão, serenidade, esperança, resignação, calma, perdão, amor, paz, humildade, permanente renovação, alegria constante.

O homem que faz autoconhecimento percebe que o silêncio interior é a celebração plena da vida, o encontro do ser com o SER em todo o Universo, dentro de cada um, num processo constante de aprendizado.

Quando você perceber que a irritação está tomando conta de sua pessoa, reaja, procure em seu interior os momentos de alegria vividos, revise os seus ideais, não lastime, caminhe com determinação. A prece e a vilegiatura respondem a todas as questões humanas, são responsáveis pelo equilíbrio.

O homem marca o seu lugar na Terra pela força de seu trabalho, pelo desprendimento, pela renúncia moral, pelo caráter, pela consciência de seus objetivos; a dignidade humana está sempre presente quando a intenção é boa.

Aquele que crê na justiça do Criador é paciente, benigno, aplicado ao bem, caritativo, esperançoso; sabe suportar, esperar, sofrer as provações com altruísmo; reconhece que não há efeito sem causa, tem perene juventude, é feliz sem exigências.

Amor, trabalho, evolução.


Mensagem extraída do livro "Na luta do cotidiano, A força do amor"  pelo espírito Leocádio José Correia
Psicografado pelo médium  Maury Rodrigues da Cruz
Mensagem extraída do endereço:

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Meditação

Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me -: “Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas!”
Quando se te extinguir o ânimo para arrastares as vicissitudes da vida e te achares na eminência de desfalecer, chama-me -: Eu sou a Força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobrepor-te as adversidades do mundo!
Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me -: “Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis!”
Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim -: “Eu sou a Sinceridade, que sabe corresponder a franqueza de suas atitudes e excelsitudes de teus ideais!
Quando um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por Mim -: “Eu sou a Esperança, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!”
Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a Mim -: “Eu sou a Crença, que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade!”
Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença: acerca-te de Mim -: “Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!”
Quando inclemente te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim -: “Eu sou o Refúgio em cujo seio encontrará guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito!”
Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por Mim -: “Eu sou o Bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!”
Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por Mim -: “Eu sou a Alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo inferior!”
Quando a impiedade recusar-se a revelar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me -: “Eu sou o Perdão, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito!”
Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do teu semelhante, aproxima-te de Mim -: “Eu sou a Renúncia, que te ensina a olvidar ingratidão dos homens e a esquecer da incompreensão do mundo!”
E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, a flor que desabrocha e a estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Chamo-me Amor, o remédio para todos os males que te atormentam o Espírito!
Eu sou Jesus!
Prof. Rubens Romanelli, e consta do livro "O Primado do Espírito"
Mensagem extraída do endereço:

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mediunidade...

Mediunidade...

A mediunidade é faculdade que quase todas as pessoas têm, é muito raro a sua inexistência. No entanto, o termo mediunidade é atribuído àquelas que a possuem de forma ostensiva. Essa faculdade proporciona à pessoa sentir a influência ou enseja a possibilidade de comunicação com os Espíritos. Quando patente, requer educação.

Para os Espíritos o médium é um intermediário capaz de receber e transmitir suas comunicações.  Desde que surgiu o homem na Terra a mediunidade se fez presente, foi através desse recurso que os Orientadores Espirituais da Humanidade conduziam os homens para o progresso. O Criador nunca deixou seus filhos, mesmo em estado de ignorância, sem amparo. E nos dias de hoje continuam conduzindo a massa, nunca interferem no livre-arbítrio. Vão dando a direção, mesmo que não se compreenda o mecanismo dessa influência espiritual.

A propósito da influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos¹, Allan Kardec questionou os Imorais da seguinte forma: Os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos? Obtendo a resposta: Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem². Na oração dominical, Jesus recita: “Não nos deixeis cair em tentações, ...” e isto tem uma razão lógica, pois sendo os homens, em maior parte, seres que carregam um patrimônio espiritual ainda de inferioridades e mazelas, formado na esteira das vidas passadas, estão sujeitos à influência negativa dos Espíritos desencarnados, pela afinidade, vez que no plano espiritual a população é formada pelos homens que em outro momento habitaram num corpo, a interferência são desses, pelos hábitos negativos, viciações...  Das influências boas, dos Seres enobrecidos não precisamos defesa, precisamos da interação, da inspiração... Dessa forma que as pessoas de bem têm bom ânimo e coragem para as realizações grandiosas a favor da coletividade.

A mediunidade é demonstrada por modalidades e gradações infinitas, considerando que não existem pessoas com personalidades idênticas. Ocorre pela escrita, psicografia; pela fala, psicofonia; pela pintura, psicopictografia; escrita direta, pneumatografia; voz direta, pneumatofonia ...    

Além da mediunidade servir para instruir o homem, comprova também a continuidade da vida após a morte física, demonstrando que a alma continua sempre carregando os seus valores.

Para o Espírito, a entrada na matéria (na criança) e o retorno à espiritualidade (no deixar o físico) não interrompe a vida, ela é infinita. O corpo é mero instrumento de manifestação e oportunidade para o Espírito que precisa crescer com as vivências materiais. A mediunidade é a janela entre os dois planos de vida. Sempre existiu.

  1 – O Livros dos Espíritos, capítulo IX
    2 – idem, questão 459                                       
                                                                     Dorival da Silva