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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Vida, sempre a vida!
sábado, 19 de dezembro de 2015
O NATAL DE JESUS
O Natal que se comemora é o de Jesus,
portanto, Ele precisará estar presente em nossas vidas. Não poderá ser mais uma notícia, uma
lembrança histórica, uma referência bíblica. A realidade que se deseja é a
vivência de sua lição-essência, a verdade compreendida e implementada em nossas
ações, ainda, mesmo que rudimentarmente. Esse Natal precisará ser de todos os
instantes, melhorando a nossa condição de Alma em aprimoramento. Assim
poderemos comemorar o Natal de Jesus, porque estaremos nos compatibilizando com
Sua mensagem de verdades imperecíveis.
Feliz Natal...
Dez/2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
CUIDADO DE SI - NÃO ESQUEÇA DE ORAR
CUIDADO DE SI
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas;
porque, fazendo Isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te
ouvem.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 4, versículo 16.)
Em toda parte há pelotões do exército dos pessimistas, de braços cruzados, em desalento.
Não compreendem o trabalho e a confiança, a serenidade e a fé viva, e costumam adotar frases de grande efeito, condenando situações e criaturas.
As vezes, esses soldados negativos são pessoas que assumiram a responsabilidade de orientar.
Todavia, embora a importância de suas atribuições, permanecem enganados.
As dificuldades terrestres efetivamente são enormes e os seus obstáculos reclamam grande esforço das almas nobres em trânsito no planeta, mas é imprescindível não perder cada discípulo o cuidado consigo próprio. É indispensável vigiar o campo interno, valorizar as disciplinas e aceitá-las, bem
como examinar as necessidades do coração. Esse procedimento conduz o espírito a horizontes mais vastos, efetuando imensa amplitude de compreensão, dentro da qual abrigamos, no íntimo, santo respeito por todos os círculos evolutivos, dilatando, assim, o patrimônio da esperança construtiva e
do otimismo renovador.
Ter cuidado consigo mesmo é trabalhar na salvação própria e na redenção
alheia. Esse o caminho lógico para a aquisição de valores eternos.
Circunscrever-se o aprendiz aos excessos teóricos, furtando-se às edificações do serviço, é descansar nas margens do trabalho, situando-se, pouco a pouco, no terreno ingrato da critica satânica sobre o que não foi objeto de sua atenção e de sua experiência.
Mensagem extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, psicografia de Emmanuel, médium: Francisco Cândido Xaiver; capitulo: 148
NÃO ESQUEÇA DE ORAR
A oração não altera os desígnios de Deus, ou seja, o funcionamento da Lei; entretanto, nos predispõe a receber ajuda espiritual.
Os mensageiros do Bem estão sempre a postos para servir, socorrendo-nos em nossas necessidades ou quedas, porém, é indispensável que se faça ligação entre a nossa mente e a esfera em que eles vivem.
Quando você eleva os seus sentimentos em prece, sua alma se torna sensível às vibrações do Alto.
Não esqueça de orar, orar sempre, conforme recomendou Jesus.
Mensagem esta extraída da obra: Minutos de Luz, capítulo 35, pelo espírito: Pastorino, psicógrafo: Ariston S. Tales.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
O ponto de vista
O ponto de vista
A ideia clara e precisa que se faça da vida futura
proporciona inabalável fé no porvir, fé que acarreta enormes consequências
sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual encaram eles
a vida terrena. Para quem
se coloca, pelo pensamento, na vida espiritual, que é indefinida, a vida
corpórea se torna simples passagem, breve estada num país ingrato. As
vicissitudes e tribulações dessa vida não passam de incidentes que ele suporta
com paciência, por sabê-las de curta duração, devendo seguir-se-lhes um estado
mais ditoso. À morte nada mais restará de aterrador; deixa de ser a porta que
se abre para o nada e torna-se a que dá para a libertação, pela qual entra o
exilado numa mansão de bem-aventurança e de paz. Sabendo temporária e não
definitiva a sua estada no lugar onde se encontra, menos atenção presta às
preocupações da vida, resultando-lhe daí uma calma de espírito que tira àquela
muito do seu amargor.
Pelo simples fato de duvidar da vida futura, o homem dirige todos os
seus pensamentos para a vida terrestre. Sem nenhuma certeza quanto ao porvir,
dá tudo ao presente. Nenhum bem divisando mais precioso do que os da Terra,
torna-se qual a criança que nada mais vê além de seus brinquedos. E não há o
que não faça para conseguir os únicos bens que se lhe afiguram reais. A perda
do menor deles lhe ocasiona causticante pesar; um engano, uma decepção, uma
ambição insatisfeita, uma injustiça de que seja vítima, o orgulho ou a vaidade feridos
são outros tantos tormentos, que lhe transformam a existência numa perene
angústia, infligindo-se
ele, desse modo, a si próprio, verdadeira tortura de todos os instantes. Colocando o ponto de vista, de onde
considera a vida corpórea, no lugar mesmo em que ele aí se encontra, vastas
proporções assume tudo o que o rodeia. O mal que o atinja, como o bem que toque
aos outros, grande importância adquire aos seus olhos. Àquele que se acha no
interior de uma cidade, tudo lhe parece grande: assim os homens que ocupem as
altas posições, como os monumentos. Suba ele, porém, a uma montanha, e logo bem
pequenos lhe parecerão homens e coisas.
É o que sucede ao que encara a vida terrestre do ponto de vista da vida futura;
a Humanidade, tanto quanto as estrelas do firmamento, perde-se na imensidade.
Percebe então que grandes e pequenos estão confundidos, como formigas sobre um
montículo de terra; que proletários e potentados são da mesma estatura, e
lamenta que essas criaturas efêmeras a tantas canseiras se entreguem para
conquistar um lugar que tão pouco as elevará e que
por tão pouco tempo conservarão. Daí se
segue que a importância dada aos bens terrenos está sempre em razão inversa da
fé na vida futura.
Se toda a
gente pensasse dessa maneira, dir-se-ia, tudo na Terra periclitaria, porquanto
ninguém mais se ocuparia com as coisas terrenas. Não; o homem, instintivamente,
procura o seu bem-estar e, embora certo de que só por pouco tempo permanecerá
no lugar em que se encontra, cuida de estar aí o melhor ou o menos mal que lhe
seja possível. Ninguém há que, dando com um espinho debaixo de sua mão, não a
retire, para se não picar. Ora, o desejo do bem-estar força o homem a tudo
melhorar, impelido que é pelo instinto do progresso e da conservação, que está
nas Leis da Natureza. Ele, pois, trabalha por necessidade, por gosto e por
dever, obedecendo, desse modo, aos desígnios da Providência que, para tal fim,
o pôs na Terra. Simplesmente, aquele que se preocupa com o futuro não liga ao
presente mais do que relativa importância e facilmente se consola dos seus
insucessos, pensando no destino que o aguarda.
Deus, conseguintemente, não condena os gozos
terrenos; condena, sim, o abuso desses gozos em detrimento das coisas da alma.
Contra tais abusos é que se premunem os que a si próprios aplicam estas
palavras de Jesus: Meu
reino não é deste mundo.
Aquele que se identifica com a vida futura assemelha-se ao rico que perde
sem emoção uma pequena soma. Aquele cujos pensamentos se concentram na vida
terrestre assemelha-se ao pobre que perde tudo o que possui e se desespera.
O
Espiritismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa
visão, acanhada e mesquinha, que o concentra na vida atual, que faz do instante
que vivemos na Terra único e frágil eixo do porvir eterno, ele, o Espiritismo,
mostra que essa vida não passa de um elo no harmonioso e magnífico conjunto da
obra do Criador. Mostra a solidariedade que conjuga todas as existências de um
mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos.
Faculta assim uma base e uma razão de ser à fraternidade universal, enquanto a
doutrina da criação da alma por ocasião do nascimento de cada corpo torna
estranhos uns aos outros todos os seres. Essa solidariedade entre as partes de
um mesmo todo explica o que inexplicável se apresenta, desde que se considere apenas
um ponto. Esse conjunto, ao tempo do Cristo, os homens não o teriam podido
compreender, motivo por que Ele reservou para outros tempos o fazê-lo
conhecido.
Extraído de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan
Kardec, capítulo II – Meu Reino não é deste Mundo – Tradução: Guillon Ribeiro
131ª edição - FEB
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
No futuro
No Futuro
“E não mais ensinará cada um a seu próximo, nem cada um
a seu irmão, dizendo: – Conhece o Senhor! porque todos me conhecerão, desde o
menor deles até ao maior.” – Paulo. (Hebreus, 8:11.)
Quando o homem gravar na própria alma
Os parágrafos luminosos da Divina Lei,
O companheiro não repreenderá o companheiro,
O irmão não denunciará outro irmão.
O cárcere cerrará suas portas,
Os tribunais quedarão em silêncio.
Canhões serão convertidos em arados,
Homens de armas volverão à sementeira do solo.
O ódio será expulso do mundo,
As baionetas repousarão,
As máquinas não vomitarão chamas para o incêndio e para a
morte,
Mas cuidarão pacificamente do progresso planetário.
A justiça será ultrapassada pelo amor.
Os filhos da fé não somente serão justos,
Mas bons, profundamente bons.
A prece constituir-se-á de alegria e louvor
E as casas de oração estarão consagradas ao trabalho sublime
da fraternidade suprema.
A pregação da Lei
Viverá nos atos e pensamentos de todos,
Porque o Cordeiro de Deus
Terá transformado o coração de cada homem
Em tabernáculo de luz eterna,
Em que o seu Reino Divino
Resplandecerá para sempre.
Mensagem extraída da obra: Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito: Emmauel.
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