sexta-feira, 2 de março de 2012

Fenômenos Naturais



Tudo se transforma em a Natureza, ocorrem destruições de grande monta: construções, vegetações, inclusive do homem.

Seria injustiça? De quem para com quem? Não; não existe injustiça, estamos sob a governança Divina, tudo tem um razão de ser.

O homem tem dificuldades para entender isso, pois se julga prejudicado em “suas perdas”, pelos transtornos à sociedade, pelas ocorrências econômicas... 

Quando for corrente o entendimento que todos os seres humanos são espíritos e que o trânsito na vida material é temporário e que a vida regular é no mundo espiritual, então ficará mais fácil entender.

Ampliando-se a compreensão sobre os mecanismos evolutivos, sobre as reencarnações, pelas quais todos passam; compreende-se que participou, em algum momento de eventos coletivos de beligerância, tais como guerras, massacres, eliminação voluntária de populações para locupletarem de seus pertences...

Daí como tudo se transforma e se renova, para reflorescer novos períodos evolutivos, tanto dos seres vivos como do próprio Planeta, que também é um organismo pulsante.

A convulsão telúrica responsável pelas transformações das paisagens, também serve de meio para oportunizar ajustes coletivos, daqueles que coletivamente realizaram destruições a bel-prazer, sentindo-se necessitados de perecer ou sofrer as injunções de tais acontecimentos de forma a livrarem-se de seus registros de consciência que perduram desde épocas recuadas.

Os que precisam passar pela experiência sempre estarão nas proximidades das possíveis catástrofes e àqueles que estiverem longe no momento aprazado estão rumando ao encontro dos recursos libertadores. 

Não há fatalidade; há planejamento compatível com a condição consciencial de cada um; em grande parte é o próprio devedor que estabelece tal desfecho da sua existência, vez que vendo sua realidade espiritual, antes de renascer na carne, avalia quanto melhor estará após essa passagem, que pode ser aflitiva.

Não é sem propósito que os eventos terreais como as enchentes, deslizamentos, vendavais, tornados, terremotos, “tsunamis” e todos os demais fenômenos que geram destruições, ceifando muitas vidas, existem.

Nem de longe se pode pensar em vingança da Divindade pelas arbitrariedades dos homens, mas são os portadores de consciências manchadas que se põem no caminho das possibilidades, pela atração das afinidades vibratórias espirituais.


O homem é parte da Natureza e da Natureza participa em igualdade de condições com os demais reinos, salientando que tem consciência e discernimento e responde por suas ações, da mesma maneira que interfere na harmonia do Planeta e de seus habitantes.

O abuso gera desarmonia, que produz dor, algum dia.

Dorival da Silva

Compreensão Espírita

O espírita quando, finalmente, alcança a compreensão de que, espiritualmente, trabalha para si e não para os outros:  -- nada mais o faz recuar, nada mais o desanima, nada mais o entristece, nada mais o decepciona, nada mais o magoa...

Quando o servidor de Jesus na seara espírita, conquista o entendimento maior de que é o artífice da própria felicidade, na construção cotidiana do destino, nada mais o abate, nada mais o desespera, nada mais o deprime...

Quando o discípulo do Evangelho nas luzes da Terceira Revelação, assimila, em espírito e verdade, as lições do Mestre, ele não mais se permite cruzar os braços, perder tempo em polêmicas estéreis, tecer críticas destrutivas; ele não mais se consente a ociosidade, malbaratando o tesouro dos minutos; ele se esforça sem procurar reconhecimento, aplausos, louvores, elogios, destaques meramente humanos; trabalha como quem presta obediência unicamente a Deus, na convicção inabalável de que a Lei o observa em ação, registrando o menor de seus gestos, e considera as suas intenções em tudo quanto faz!

Quando o espírita atinge, assim, a maioridade espiritual a que estamos nos referindo, liberta-se das querelas humanas, emancipa-se das picuinhas terrestres que, para tantos outros, constituem provações difíceis de serem superadas...

Contam-se aos milhares as almas que poderiam avançar, mas que permanecem estacionadas, porque se deixam paralisar pelas energias pessimistas. 

Quando o espírita logra o estágio de sua própria emancipação íntima, caminha imperturbável, realizando sempre, trabalhando com alegria e oferecendo de si mesmo o melhor do melhor.

Albino Teixeira
Psicografia  do médium: Carlos A. Baccelli,  
extraída    do livro  Mediunidade, Corpo e Alma.