Tudo se transforma em a Natureza,
ocorrem destruições de grande monta: construções, vegetações, inclusive do
homem.
Seria injustiça? De quem para com quem? Não; não existe injustiça, estamos sob a governança Divina, tudo tem um razão de ser.
Seria injustiça? De quem para com quem? Não; não existe injustiça, estamos sob a governança Divina, tudo tem um razão de ser.
O homem tem dificuldades para entender
isso, pois se julga prejudicado em “suas perdas”, pelos transtornos à
sociedade, pelas ocorrências econômicas...
Quando for corrente o entendimento que
todos os seres humanos são espíritos e que o trânsito na vida material é
temporário e que a vida regular é no mundo espiritual, então ficará mais fácil
entender.
Ampliando-se a compreensão sobre os mecanismos evolutivos, sobre as
reencarnações, pelas quais todos passam; compreende-se que participou, em algum
momento de eventos coletivos de beligerância, tais como guerras, massacres,
eliminação voluntária de populações para locupletarem de seus pertences...
Daí como tudo se transforma e se
renova, para reflorescer novos períodos evolutivos, tanto dos seres vivos como
do próprio Planeta, que também é um organismo pulsante.
A convulsão telúrica responsável pelas
transformações das paisagens, também serve de meio para oportunizar ajustes
coletivos, daqueles que coletivamente realizaram destruições a bel-prazer,
sentindo-se necessitados de perecer ou sofrer as injunções de tais
acontecimentos de forma a livrarem-se de seus registros de consciência que
perduram desde épocas recuadas.
Os que precisam passar pela experiência
sempre estarão nas proximidades das possíveis catástrofes e àqueles que
estiverem longe no momento aprazado estão rumando ao encontro dos recursos
libertadores.
Não há fatalidade; há planejamento
compatível com a condição consciencial de cada um; em grande parte é o próprio
devedor que estabelece tal desfecho da sua existência, vez que vendo sua
realidade espiritual, antes de renascer na carne, avalia quanto melhor estará
após essa passagem, que pode ser aflitiva.
Não é sem propósito que os eventos
terreais como as enchentes, deslizamentos, vendavais, tornados, terremotos,
“tsunamis” e todos os demais fenômenos que geram destruições, ceifando muitas
vidas, existem.
Nem de longe se pode pensar em vingança
da Divindade pelas arbitrariedades dos homens, mas são os portadores de
consciências manchadas que se põem no caminho das possibilidades, pela atração
das afinidades vibratórias espirituais.
O homem é parte da Natureza e da Natureza participa em igualdade de condições
com os demais reinos, salientando que tem consciência e discernimento e
responde por suas ações, da mesma maneira que interfere na harmonia do Planeta
e de seus habitantes.
O abuso gera desarmonia, que produz
dor, algum dia.
Dorival da Silva
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