Coisas
invisíveis
“Porque as suas coisas
invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua
divindade se estendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas.” – Paulo. (Romanos, 1:20.)
O espetáculo
da Criação Universal é a mais forte de todas as manifestações contra o
materialismo negativista, filho da ignorância ou da insensatez.
São as coisas
criadas que falam mais justamente da natureza invisível.
Onde a
atividade que se desdobre sem base?
Toda forma
inteligente nasceu de uma disposição inteligente.
O homem
conhece apenas as causas de suas realizações transitórias, ignorando, contudo,
os motivos complexos de cada ângulo do caminho. A paisagem exterior que lhe
afeta o sensório é uma parte minúscula do acervo de criações divinas, que lhe
sustentam o habitat, condicionado às suas possibilidades de aproveitamento. O
olho humano não verá além do limite da sua capacidade de suportação. A criatura
conviverá com os seres de que necessita no trabalho de elevação e receberá
ambiente adequado aos seus imperativos de aperfeiçoamento e progresso, mas que
ninguém resuma a expressão vital da esfera em que respira no que os dedos
mortais são suscetíveis de apalpar.
Os objetos
visíveis no campo de formas efêmeras constituem breve e transitória resultante
das forças invisíveis no plano eterno.
Cumpre os
deveres que te cabem e receberás os direitos que te esperam. Faze corretamente
o que te pede o dia de hoje e não precisarás repetir a experiência amanhã.
Capítulo 55, da obra: Pão Nosso, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel.
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