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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Tenhamos paz



Tenhamos paz


“Tende paz entre vós.” – Paulo. (1ª Epístola aos Tessalonicenses, 5:13.)

     Se não é possível respirar num clima de paz perfeita, entre as criaturas, em face da ignorância e da belicosidade que predominam na estrada humana, é razoável procure o aprendiz a serenidade interior, diante dos conflitos que buscam envolvê-lo a cada instante.
     Cada mente encarnada constitui extenso núcleo de governo espiritual, subordinado agora a justas limitações, servido por várias potências, traduzidas nos sentidos e percepções.
    Quando todos os centros individuais de poder estiverem dominados em si mesmos, com ampla movimentação no rumo do legítimo bem, então a guerra será banida do Planeta.
     Para isso, porém, é necessário que os irmãos em humanidade, mais velhos na experiência e no conhecimento, aprendam a ter paz consigo.
     Educar a visão, a audição, o gosto e os ímpetos representa base primordial do pacifismo edificante.
     Geralmente, ouvimos, vemos e sentimos, conforme nossas inclinações e não segundo a realidade essencial. Registramos certas informações longe da boa intenção em que foram inicialmente vazadas e, sim, de acordo com as nossas perturbações internas. Anotamos situações e paisagens com a luz ou com a treva que nos absorvem a inteligência. Sentimos com a reflexão ou com o caos que instalamos no próprio entendimento.
     Eis por que, quanto nos seja possível, façamos serenidade em torno de nossos passos, ante os conflitos da esfera em que nos achamos.
       Sem calma, é impossível observar e trabalhar para o bem.
    Sem paz, dentro de nós, jamais alcançaremos os círculos da paz verdadeira.
Mensagem extraída da obra: Pão Nosso, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 65 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Passeterapia



Restituí a saúde aos doentes...
Mateus, 10:8.


A proposta de Jesus para que os seus discípulos se aplicassem ao ministério da cura das enfermidades, que afligem as criaturas humanas, encontra suporte abençoado na terapia através dos passes.
A transmissão da energia constituída por raios psíquicos-magnéticos está ao alcance de todas as criaturas que se queiram devotar à ação do bem.
dom de curar  não constitui privilégio de ninguém, embora algumas pessoas sejam mais bem aquinhoadas dos recursos energéticos destinados a esse fim.
Desejando contribuir em favor da saúde do seu próximo, cabe ao interessado equipar-se dos recursos hábeis para o desiderato.
Inicialmente, o desejo sincero de servir torna-se-lhe fundamental para o empreendimento a que se propõe. Interessado em adquirir o conhecimento para lograr os resultados melhores, cabe-lhe conhecer a natureza humana, a constituição orgânica e os fulcros de energia no corpo físico bem como no espiritual, assim como as leis dos fluidos, desse modo, equipando-se com os elementos valiosos indispensáveis ao tentame.
Em seguida, torna-se necessária a consciência do contributo que deve oferecer, trabalhando os sentimentos da simpatia, da amizade e da compaixão, a fim de envolver o enfermo em ondas de energia favorável à sua recuperação.
Cuidados especais são-lhe imprescindíveis, tais como a higiene física e mental, mediante os hábitos superiores da oração e dos bons pensamentos, cultivando as ideias edificantes, reflexionando em páginas portadoras de conteúdos morais relevantes, para servirem de sustentáculo emocional ao equilíbrio.
A mente é a fonte geradora da energia que procede do Espírito e se transforma em ação. Todo e qualquer investimento inicia-se na sede da alma, transformando-se em ideia e corporificando-se em ato.
Pensar corretamente, cultivando os ideais do amor, da fraternidade e do bem, são a regra áurea para uma existência saudável e, portanto, para ser repartida em favor daqueles que se encontram em situação menos favorável.
Adotando atitudes morigeradas e evitando qualquer tipo de comportamento esdrúxulo ou carregado de misticismo, o passista deve manter-se sempre sereno e em condição de sintonia com os abnegados mentores do Mais Além.
A iniciativa do bem nasce no sentimento da criatura humana e encontra ressonância na Espiritualidade que, de imediato, se faz presente através de nobres Amigos dedicados ao labor da misericórdia e do progresso.
Naturalmente, à medida que o passista se afeiçoa à atividade e adquire autoconfiança, mais facilmente registrará as presenças dos nobres guias espirituais que passarão a supervisionar-lhe a tarefa, predispondo-se ao auxílio valioso com segurança por seu intermédio.
O passista é alguém que opta pelo edificante serviço de ajuda ao próximo por ocasião da sua problemática no campo da saúde. Mas, não somente pode ser útil no período de enfermidade, quanto também nos processos de revitalização de energia dos que estão mais debilitados, assim como na renovação de entusiasmo e de forças para o prosseguimento da jornada reencarnacionista.
De igual modo, favorece a solidariedade por meio da conversação edificante, do aconselhamento fraternal, ensejando, a quem necessite, diretrizes dignas para o feliz desiderato existencial.
Trabalhando-se emocionalmente e cada vez mais conscientizando-se da responsabilidade assumida, é imperioso esforçar-se para adquirir e multiplicar os bônus de energia que possa doar. Tal recurso é conseguido como decorrência natural do esforço que empreende e da dedicação ao serviço socorrista.
De bom alvitre também, ter em mente que a investidura curativa não o imuniza contra os agentes do mal, as contaminações, os desgastes, os fenômenos perturbadores, as possíveis obsessões, os transtornos do cansaço e do mal-estar...
Todo indivíduo encontra-se sujeito às intercorrências da jornada empreendida, não havendo regime de exceção, e caso houvesse daria lugar a procedimentos de injustiça nos divinos códigos, privilegiando uns em detrimento de outros.
O trabalho é o campo especial de desenvolvimento dos valores adormecidos no ser, que se agiganta na razão direta em que empreende as atividades de enobrecimento moral e espiritual, desse modo, a ginástica para o Espírito é o contínuo labor em benefício da autoiluminação.
Para bem desincumbir-se, portanto, do mister aceito espontaneamente, é necessário ao passista desfrutar de saúde, especialmente moral, tanto quanto psíquica, emocional e física, a fim de poder transmiti-la com eficiência aos necessitados que o busquem.
Sempre que experimente, porém, algum mal-estar ou qualquer outra sensação desagradável durante a operação socorrista, é justo considerar que algo se encontra desajustado nele próprio, Por certo, deve estar intoxicado pelos resíduos de vibrações negativas, por tentativas de perturbações provindas de fora, por obsessão instalando-se...
Cabe-lhe suspender de imediato o concurso fraternal e, mentalmente, em clima de calma, sem qualquer prática externa, concentrar-se, e, pelo pensamento, procurar eliminar as energias deletérias, expulsando-as das áreas em que se encontram localizadas, fazendo-as sair pelas extremidades inferiores...
Noutras circunstâncias, é de bom alvitre, antes da aplicação dos passes nos enfermos, fazê-la em si próprio através dos recursos mentais de que é portador.
A irrestrita confiança em Deus, conectando-se às Fontes da Vida, proporcionará a correta captação de forças psíquicas e fluídicas que serão transmitidas aos sofredores, auxiliando-os na necessária recuperação.
Em qualquer cometimento, portanto, de natureza espiritual, são indispensáveis o amor e a caridade como recursos transcendentes para os bons resultados do labor em desenvolvimento.
Conscientizando-se de que sempre transitará na faixa vibratória dos próprios pensamentos e atos, a manutenção dos valores otimistas e edificantes torna-se de vital significado.
Restituí a saúde aos enfermos – propôs Jesus – enfermos, que somos ainda quase todos, nEle, o Sublime Psicoterapeuta, encontramos o apoio necessário a fim de servirmos com abnegação, certos de que ao largo do tempo conseguiremos a saúde integral.
Manoel Philomeno de Miranda
Página psicografada por Divaldo Pereira Franco, 
na sessão mediúnica da noite de 19 de janeiro 
de 2009, no Centro Espírita Caminho 
da Redenção, em Salvador, Bahia.

Extraído do  site:
http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=244  

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Mente e Vida

            A usina mental é possuidora de inimaginável poder gerador de energia, mantendo-a neutra até o momento em que  o Espírito a movimenta, conforme as aspirações que agasalha e o direcionamento que lhe compraz.
           Conhecido, esse poder, desde épocas imemoriais nas civilizações do Oriente, apresentava-se então revestido de mistério nas cerimônias religiosas, produzindo fenômenos que deslumbravam as massas.
         Para bem canalizá-lo, surgiram os cultos e as doutrinas esotéricas, que estabeleceram regras de comportamento e técnicas para a sua aplicação, mediante cujas práticas, depois de largo período de iniciação, elegiam os seus sacerdotes, que se responsabilizavam  pela condução dos povos.
         Entre as culturas primitivas, os xamãs encarregavam-se de aplicar os valiosos recursos mentais, que conseguiam identificar neles próprios, abrindo espaço para as comunicações espirituais que comprovaram a imoralidade da alma. Tornaram-se, desse modo, muito importantes nos grupos sociais, nos quais mourejavam.
         Não existe um povo no qual, nas raízes de sua origem, a mente não tenha sido responsável pelo seu desenvolvimento e progresso.
         Todos os grandes líderes religiosos do passado, nos primórdios das civilizações, porque mais evoluídos do que os seus concidadãos, aos quais orientavam, utilizaram-se da energia mental para lograr êxito nos cometimentos a que se entregavam.
         Com Jesus, porém, esse poder atingiu o clímax, em razão da Sua superioridade moral e grandeza espiritual de Governador do planeta terrestre, demonstrado nos notáveis momentos da multiplicação dos pães e dos peixes, da tempestade acalmada no mar da Galileia, da pesca milagrosa, das curas extraordinárias, da visão a distância, da precognição em torno do Seu martírio, dos acontecimentos futuros, do fim dos tempos...
         Depois dEle, ao largo dos séculos, homens e mulheres superiores espiritualmente ao biótipo comum, aplicaram essa força poderosa de maneira edificante e salutar, logrando demonstrar que o ser humano é o seu pensamento.
         De Mesmer a Allan Kardec, passando por eminentes estudiosos da energia mental, pôde-se constatar que a vida se expressa no mundo objetivo, conforme o direcionamento dessas grandiosas forças.
         Nada obstante, graças ao conhecimento do cérebro, cada dia mais desvendado pelas neurociências, vêm sendo identificadas as áreas onde se sediam esses campos de força que, bem conduzidos, moverão montanhas...
         O conceito de Jesus acerca da fé, que é capaz de todas as realizações, centraliza-se na dinâmica da energia mental. Ter fé representa possuir a coragem de lutar em favor da concretização daquilo a que se aspira e entregar-se em confiança aos resultados que serão alcançados.
         O brocardo popular, que estabelece o querer é poder, possui validade incontestável, porquanto a aspiração, quando carregada da energia mental, culmina por concretizar aquilo que anela.
         A princípio, as fórmulas de controle mental passaram de geração a geração envoltas em enigmas, a fim de não serem entendidas pelos não iniciados, nos exotéricos.
         À medida que a cultura adquiriu cidadania e as doutrinas psicológicas aprofundaram a investigação na psique, mais fácil se fez o entendimento e a aplicação dessas fabulosas energias.
***
         Mente é também vida.
         Todos nos encontramos mergulhados no pensamento exteriorizado pela Mente Divina, que tudo orienta e conduz com segurança, desde as colossais galáxias as micropartículas.
         Conforme penses, assim viverás.
         Se te permites o pessimismo contumaz, permanecerás na angústia, a um passo da depressão.
         Se anelas pela felicidade, já te encontras fruindo as bênçãos que dela decorrem, como prenúncio do que alcançarás mais tarde.
         Se delineias sofrimentos para a existência, sob o conceito da aflição que agasalhas, a jornada terrestre ser-te-á assinalada pelo sofrimento.
         Se reflexionas em torno do bem-estar e da alegria de viver, mesmo que ocorram acidentes de percurso em forma de dor, desfrutarás de mais tempo de contentamento do que de aflição.
         Se projetas insucesso pelo caminho, seguirás uma trilha assinalada pelo fracasso elaborado pelo teu próprio pensamento.
         Se arrojas em direção do futuro o êxito, encontrá-lo-ás à tua espera, à medida que avances no rumo dos objetivos superiores.
         A mente produz aquilo que o pensamento direciona.
         A abundância da Vida encontra-se em toda parte do Universo, assim como a paz e a saúde,  porque procedem de Deus, o Criador.
         Igualmente, vastas faixas de infelicidade e de dissabores são sustentadas pelas mentes conflitivas e negativistas que as originaram e as preservam. 
         É necessário, portanto, pensar-edificando o bem, a fim de que o bem se edifique nos teus sentimentos.
         O Evangelho de Jesus é fonte inexaurível de alegria e de satisfações emocionais, de autorrealizações e de felicidade.
         Aborda, também, é claro, o sofrimento, o martírio, não porém de maneira masoquista, mas sim, como recursos de libertação das mazelas anteriormente armazenadas, facultando a conquista da harmonia interior e propiciando a perfeita vinculação com Deus.
         Pensa, portanto, de forma saudável, edificante, e receberás as altas cargas de estímulos que procedem das faixas nobres da vida, através do pensamento.
         Vivencia as experiências provacionais dolorosas com o pensamento em harmonia, sem deixar que o dissabor e o desalento tomem conta das tuas paisagens mentais, e ser-te-ão menos penosas as horas de purificação.
         Ninguém transita no mundo físico sem a experiência de algum tipo de sofrimento, porquanto este é um planeta de provas e de expiações e não o paraíso, onde a dor e o desespero não vigem, não se apresentam sequer.
         A maneira, porém, de vivê-lo é que o tornará razão de desdita ou de satisfação, em face da perspectiva de próxima libertação.
***
         Quando Jesus afirmou que Ele e o Pai são Um, demonstrou que, na Sua perfeita sintonia com a vontade de Deus, mergulhara totalmente no projeto que fora desenhado para a Sua existência entre as criaturas de Terra, sem queixa ou mal-estar.
         Quando consiga, por tua vez, entregar-te ao amor e vivê-lo em totalidade, poderás assinalar, qual o fez o apóstolo das gentes: Já não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em mim.
         Aprofunda, portanto, reflexões em torno do pensamento, deixa-te potencializar pela sua força e canaliza-o para a felicidade que te está destinada, e a experimentarás desde este momento.

Joanna de Ângelis
(Mensagem psicografa pelo médium Divaldo Pereira Franco,
 na sessão mediúnica da noite de 20 de junho de 2007, no
Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)
-- extraída da revista Reformador- abril de 2008, da FEB --