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sábado, 2 de junho de 2012

Você acha que alguém resolverá seus problemas?


Ainda existe muita ilusão, a ausência de amadurecimento espiritual das pessoas levam-nas a pensar que a solução de seus problemas é por conta dos outros; se tornou hábito achar que os outros são os culpados pelas tristezas e tudo mais que não deu o resultado almejado, mesmo que sonhos impraticáveis.

É a transferência de responsabilidade para os ombros alheios, falta de maturidade, que apresenta a resposta em breve tempo, pelo mal-estar que provoca, com a frustração do que não foi alcançado, causando irritação, mágoa, perturbação emocional e tudo o mais que pode decorrer do desequilíbrio emocional.

Isso é decorrência do estado de infantilidade que se vive, ainda não está desenvolvido o senso de responsabilidade, não se entendeu que o indivíduo tem vida autônoma, que precisa realizar concretamente suas obrigações, buscar aprimoramento para sua inteligência e sentimento, arrefecendo o seu egoísmo reinante desde os primeiros passos da reencarnação.

São Francisco de Assis recita: “Pois é dando, que se recebe.”; demonstrando, assim, quanto é diferente uma visão espiritual superior, que não pretende nunca a transferência de obrigação a outrem.  Ninguém pode ser feliz com a realização dos outros, pode-se até ter algum momento de entusiasmo com a vitória realizado pelos que nos cercam e ou até dos que estão à distância. A felicidade somente instala naquele que se esforça para realizar o bem, aplicando suas energias e suas emoções, superando dificuldades, sentindo-se com o dever cumprido – o coração está suave e a mente calma.

Jesus ensina: “ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará” (1), o que leva a entender que sem ação, esforço, conquista -- aquisição moral, principalmente -- o objetivo primordial da vida no corpo físico não será alcançado, permanece-se num círculo vicioso. A mensagem de Jesus tem por finalidade levar as pessoas à interação com a essência da vida, que a alma encarnada é edifício em construção, mas uma edificação espiritual, sendo que a individualidade precisa iluminar-se com as virtudes, utilizando todos os recursos disponibilizados na escola terrena, através do corpo carnal, que serve de ferramenta excelente.  

Frequentemente nas mídias noticiam fatos dos mais escabrosos: crimes, comportamentos desvairados, exibicionismos, exposições sensualistas, depauperamentos morais trazidos a público sem nenhum pudor – total desrespeito ao próprio incauto e aos que recebem os noticiários, proporcionando mau exemplo e assumindo responsabilidades por tudo que advier de tais inconsequências nocivas a Humanidade. Nenhum til passa sem registro pela Lei Divina, da mesma forma que toda desarmonia na casa do Pai levará o responsável ao esforço para equilibrá-la novamente, na parte que lhe cabe, através da expiação e da prova de que aprendeu respeitar a Deus. 

Apenas deixar de fazer o mal não é suficiente, é preciso fazer o bem, porque tudo o que decorrer da omissão trará consequência correspondente (2) – cabendo o ajuste por quem de direito; assim ensinam os Espíritos orientadores da Doutrina Espírita. 

Em vista de tudo isso, deve-se entender que não adianta transferir obrigações para os outros, para os governos, para os pais, para o professor; cada qual é senhor de si mesmo, em primeiro lugar; lúcido não se torna peso para a comunidade onde vive e oferecendo-se, com seus valores, em favor dos que precisam desenvolve as suas próprias virtudes, tornando-se combustível da própria iluminação espiritual, que traz paz e felicidade reais.

(1)   – S. Mateus, VII: 7 a 11)
(2)   – “O Livro dos Espíritos”, questão 642, Allan Kardec, FEB.

Dorival da Silva

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nós! Quem Somos?!


    Qual a resposta? 

     Quem não quer conjecturar sobre tal questão? Numa das peças de marketing oficial diz: “a pergunta é mais importante que a resposta.” Não temos como discordar disso, sem o questionamento não se é possível qualquer resposta. 

     A indagação necessita de objetividade. A proposição pode ser invariável, no seu objetivo, no entanto, a resposta ou respostas nunca serão definitivas, dadas as reflexões e as muitas variáveis, considerando-se as morigerações possíveis, considerando a dinâmica filosófica.

    Nós!  Quem somos?! Poderíamos simplesmente dizer: somos Espíritos.  É verdade, mas há possibilidade de ampliação: que somos eternos; que fomos criados num certo momento, simples e ignorantes; que transitamos pelos reinos: mineral, vegetal, animal e, agora, chegamos ao reino hominal, e um dia chegaremos a Angelitude. Portanto, na esteira do tempo,  através de transformações, de reencarnação em reencarnação, por infindáveis experiências, que resultaram o que somos agora, como nos apresentamos,  nos relacionamos com os demais indivíduos... 

    O Criador de todos nós é o Incriado, conhecido no mundo cristão pelo termo designativo: Deus, que todos reconhecemos como “Inteligência Suprema e Causa Primeira de todas as coisas do Universo”. 

     Somos os seres que preponderamos sobre todos os demais reinos da Natureza na Terra, porque alcançamos grau de inteligência mais desenvolvido e postamo-nos com o despertamento da consciência, que seu desenvolvimento é fruto do livre-arbítrio, atribuído pelo Criador e exercido por todos nós, por milênios que nos ensejou discernir o certo do errado e assumirmos as responsabilidades e suas consequências, em qualquer tempo, seja ainda nesta ou em vida futura. A lei de Deus é justa e não permite que nenhum desvio, por desobediência, fique sem correção. Não vemos com frequência crianças que nascem com deficiência mental ou motora? Os complexos desequilíbrios mentais em adultos? Aleijões e todo tipo por acidentes fortuitos? Tudo isto resulta do ajuste que fazemos com a lei Divina no tempo, para que nossa consciência fique em paz, nos limpemos das consequências de nossas rebeldias de qualquer época.

Como ensina o Cura d’Arns, em o Evangelho Segundo o Espiritismo, em outras palavras: “antes de solicitar a Deus a cura de nossos males, de nossas deficiências físicas, deveríamos rogar primeiro a Deus a cura de nossa alma”, porque a cura dos nossos males físicos nos levará possivelmente a agravar a nossa consciência e aumentar os sofrimentos, há prevalência em mantermos nossos vícios e rebeldias, dado o acumulo de hábitos mal formados e que está estabelecido em nossa intimidade. Somente o desgaste das máculas que nos proporcionam sofrimentos, ajuda livrarmo-nos delas. Enfim, quem erra é o Espírito e não o corpo, que é apenas instrumento de manifestação da alma (o Espírito é denominado Alma enquanto está no corpo físico, pois é a vida, nele habitante).

Então somos Espíritos e temos toda uma história própria e que vai pela eternidade, pois que não terá fim.

Deus não criou nenhum de seus filhos (Espíritos) para que tenha fim, o corpo é apenas uma indumentária transitória e finita, somente para a experiência da reencarnação. 


Dorival da Silva