Natal de Jesus
O Natal é grande celebração para aquele que estabeleceu em si a mensagem do homenageado.
As sementes lançadas pelo Mensageiro Divino precisam encontrar
terreno cultivado na alma daquele que busca homenageá-lo.
Não se faz necessário atropelo, a homenagem é o estado de alma
elevado de valores morais, de equilíbrio, de harmonia e de riquezas dos
esforços para vencer-se.
Essa celebração não tem nenhuma conotação com tudo o que se vê
no Mundo, nem local reservado, nem prataria, nem vestimentas de luxo, nem taças
brilhantes, nem presentes -- mesmo os mais belos --, nem promessa...
Ela se dá no silêncio, na simplicidade, na síntese da alma que
comunga a grandeza do Senhor homenageado.
Com a vinda de Jesus para a Terra condensaram-se em gotas as verdades
imutáveis de Deus, deixando as pegadas da Boa Nova para todos os tempos.
A compreensão para muitos se faz tardia, arrastam-se pelas
ofertas propostas pelos portentosos do Mundo.
São os brilhos, os compromissos que atazanam por muito tempo,
preço de satisfações imediatas, que não duram mais que um dia, na ilusão de
Natal que ansiosamente esperam.
Jesus aguarda homenagem de verdade, dispensa todas as que são
propostas pelo Mundo, aquelas que estão lá fora em todas as partes.
Somente a chama da Alma, a luz própria, que o Mundo não pode
ver, porque não a conhece, é capaz de alçar a gratidão envolta nos valores da
alma. A que se fez terreno
suficientemente capaz de acolher as sementes lançadas pelo Mensageiro de Deus, cultivá-las
sem desvirtuamento, produzindo os melhores frutos.
As luzes estão nessas Almas, que verdadeiramente celebram o
Natal de Jesus, o Cristo.
Dorival da Silva
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