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domingo, 31 de janeiro de 2016

Pode Acreditar




Pode Acreditar


* Falará você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a sua felicidade.

* Sua mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem inteligência.

* Lerá maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você leu, será tão-somente um péssimo registrador.

* Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a um cabide de máximas religiosas.

* Sua capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades; contudo, se você não se disciplinar, a Lei o defrontará com o mesmo rigor com que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.

* Você conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os bons ensinamentos que conhece, perante as Leis Divinas recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez mais dificilmente.

* Você chamará a Jesus: Mestre e Senhor... se não quiser, porém, aprender a servir com Ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.

Francisco Cândido Xavier - Agenda Cristã - pelo Espírito André Luiz - capítulo 40



Reflexão: Muitas vezes, na nossa vida, somos o transportador de conhecimentos, porque os levamos em nossa memória e distribuímos para àqueles em que objetivamos, até nos dá uma certa alegria quando um ou outro demonstra ter acolhido o que disponibilizamos.

Ocorre até que apliquem efetivamente esses conceitos à sua vida e se transformem. Em se tratando de mensagem do Evangelho de Jesus, e bem compreendido, é o esperado.

E, se continuarmos apenas transportando conhecimentos, o que se construirá em nós.  Certamente um vazio existencial. Vez que existe uma distância enorme entre reter conhecimentos e vivenciar o que se sabe. Sendo o principal objetivo da vida vivenciar o que se sabe. Pois, quando se viver o que intelectualmente apreendeu já não se lembra mais do que se sabe. Não é mais uma carga a ser carregada, a ser defendida, ou demonstrada. O conteúdo do intelecto tornou-se sentimento, é a realidade que vive. Por isso, quem é sábio não sabe que o é.

                                                              Dorival da Silva

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Você é Você Mesmo?



Grande parte das pessoas não se conhece, vive ou imita a realidade dos outros. Forma, assim, uma massa amorfa, sem personalidade definida, “conhecida como massa de manobra”.

Fica muito longe a realidade preconizada, há dois mil anos, por Jesus: “Amar ao próximo como a si mesmo” (1). Sócrates, o filósofo grego, acerca de quatrocentos anos antes de Cristo, já ensinava: “Conheça-te a ti mesmo.”  Quanto é difícil o aprimoramento da alma humana!  Por que demorar tanto? A resposta é simples: Porque tem o livre-arbítrio. Para que se tenha mérito faz-se imprescindível a conscientização do indivíduo. Cada um tem o seu tempo de despertamento para o que transcende os limites da materialidade. Tudo o que é material é impermanente, inclusive o corpo físico, a finalidade é a de servir de suporte para a elevação espiritual.  
O patrimônio que se leva para o outro lado da vida é somente o resultado das experiências vividas. Quando positivas proporcionam a paz e a satisfação do dever cumprido; quando de resultado infeliz, a insatisfação e o arrependimento da oportunidade desperdiçada.

A governança de uma pessoa sobre outra somente é compreensível se esta for incapaz, limitada, nonsense.  Não cabe à pessoa sadia aceitar o que vem de fora de si, sem análise e sem reflexão.   As conhecidas peneiras de Sócrates ajudam consideravelmente: É verdade? É bom? É necessário?  Quem se dá a esse trabalho diante das ofertas e das imposições do Mundo?  Estas que podem levar o indivíduo a sofrer algum revés, com a possível consequência de lhe custar altos estipêndios, quando não monetários, emocionais? É preciso apanhar para aprender? Necessariamente não!

Fiar-se em tudo o que se oferece, sem reflexão já não pode ser admitido pelo homem e mulher destes tempos modernos, de tanta inteligência e tecnologia, no entanto, o senso moral amolentado, que aparece avultado; respeitadas às exceções.

Achar que pode aquilo ou aquilo outro porque todo mundo faz. Achar que deve possuir isso ou aquilo porque todo mundo tem. É bem próprio da insensatez. A expressão todo mundo faz ou tem é apenas uma força de expressão que não significa nada. Não tem nenhuma sustentação. Não se pode mirar a tranquilidade e a lucidez da consciência em base tão inútil. O tal do niilismo.

Não há possibilidade de amar ao próximo antes de amar a si mesmo. Ninguém pode oferecer a outrem o que não possui.  Portanto, ninguém faz amor. Na essência, o que se denomina amor é conquista que requer muito esforço e sacrifício e só é existente no exercício do bem.

A fé é algo de foro íntimo que pode ser manifestada coletivamente, no entanto, ninguém precisa ser guiado, não há necessidade de intermediário, cada indivíduo é autônomo. O deotropismo é natural.  As lideranças devem demonstrar exemplos através dos recursos morais e condutas retas, segui-las é sempre decisão particular. Não se pode atribuir a outrem a responsabilidade pela condução da própria vida.

A mensagem de Jesus e o pensamento de Sócrates, embora, antigos no tempo, são tão atuais que parecem que foram ensinados agora mesmo.

(1)    – Mateus, 22:39

Dorival da Silva