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sábado, 5 de janeiro de 2019

Como buscar ajuda para seus problemas?


Como buscar ajuda para seus problemas?

Há uma busca grandiosa junto a Jesus, junto a Deus na solução de problemas dos mais variados, são questões financeiras, desajustes familiares, doenças, desvios comportamentais, desarranjos emocionais, viciações...  Muitas lágrimas, sofrimentos intensos.  Recorrem-se a templos religiosos de variada denominação, quase sempre depois de ter buscado solução pelas vias regulares para cada situação, não as encontrando. 

Essas buscas fazem em extrema necessidade, em desespero, pois não vê solução plausível. Acolhe sugestão de parente, amigo ou qualquer um que possa apresentar uma possibilidade de solução para o problema existente.

Atribuir a outrem resolver o problema, dar término ao sofrimento, estabelecer a paz. É real essa possibilidade, somente porque procurou um templo religioso? As práticas que são oferecidas são transformadoras do indivíduo ou apenas são artifícios para acumular prosélitos?

Vejamos. Quem busca ajuda em algum templo religioso é a pessoa que é o problema ou somente o familiar que sofre com o problema?  Situação que precisa ser analisada. Se o doente, o dependente ou o rebelde não pretende mudança, não acolhe orientação e se compraz com a situação que vive, assim o caso é bastante complexo.  Se quem busca ajuda é o doente, o caminho para solução é mais curto.

Nos Templos religiosos sérios, que propõem o Evangelho de Jesus, como medicamento da alma, são respeitáveis, no entanto, precisa-se compreender que o doente precisa tomar esse medicamento, voluntariamente. O que exigirá estudo, compreensão, mudança dos valores negativos que estão arraigados na sua intimidade – o que vai levar ao exercício da meditação.  Para as dores morais, ressentimentos, mágoas, será imprescindível considerar o perdão das ofensas que lhe corroem a alma. A desordem moral está no próprio indivíduo, que reflete no dia a dia atrapalhando a vida.

Se algumas ofensas recebidas nos correm a alma, as ofensas que destinamos a outrem nos proporcionam o mesmo efeito. Por isso é necessário a reconciliação. É indicação do Evangelho.

Outro ponto crucial é o auto perdão.  É preciso reconhecer que somos falíveis, que erramos e podemos nos corrigir, temos defeitos e fragilidades, mas temos que considerar que os outros também estão nesta mesma faixa evolutiva, com as mesmas dificuldades. 

Jesus ensina “perdoar setenta vezes sete vezes os erros do próximo contra nós”, o que corresponde perdoar definitivamente. Essa receita de Jesus é como uma vacina polivalente, contra infindáveis problemas na vida do indivíduo, porque o perdão é solução para quem perdoa. Assim se evitam os crimes de toda ordem, vinganças, ódios...  As doenças da alma trazem a infelicidade nesta vida, que fica horrível, que continua depois da morte, vez que morrendo o corpo não soluciona as feridas da alma, continuará sofrendo.  Tanto aqui com o corpo como lá sem o corpo quem sofre sempre é a alma.

Comparecer a um Templo religioso é uma boa decisão, no entanto, não poderemos nos encher de ilusões, acreditar no imediatismo, em cerimônias estapafúrdias, demonstrações exibicionistas, soluções relâmpagos para as nossas aflições, não é esse o ensinamento do Evangelho de Jesus.  A harmonização da vida de um indivíduo inicia-se no desejo de melhoria e no trabalho para a mudança de seu estado interior. As modificações iniciam-se de dentro para fora, na profundidade da alma. Não há solução sem esforços próprios. Todos poderão colaborar, mas não farão a parte que nos compete.   

A cura com o Evangelho é lenta e gradual, precisa da modificação daquele que se propõe à melhoria íntima, a cura precisa ser provada, poderá haver recaída, exigirá grande esforço, porque nas questões da vida espiritual somente prevalece o mérito, não há dúvida, porque a cura proposta por Jesus é cura definitiva.  A preocupação de Jesus não era de curar corpos e sim curar a alma, o que se corresponde salvá-la, do seu estado miserável. É bom dizer que a iniciativa para a melhoria modifica o estado geral com novo ânimo para a vida.

Exceção existe para aquele que está dementado ou organicamente impossibilitado de se orientar, sendo que a solução virá em outra existência, ou a própria doença é o remédio que curará a alma.

Há grande ilusão quando se busca Jesus ou Deus, com o fim único de resolver problemas puramente materiais, porque isso compete aos próprios homens ou as suas organizações. Quando o objetivo é buscar a coragem, a esperança, a confiança para vencer suas limitações, suas viciações, seus desregramentos, o egoísmo, o orgulho e a vaidade, para praticar o bem, a justiça, a caridade, aí a situação muda, se houver sinceridade.  Os céus se movimentarão para oferecer o possível, em socorro daquele que quer melhoria espiritual. A vida é um grande empreendimento visando o aprimoramento da alma.  De outra forma, seria inútil aqui estar.

Cuidar das coisas materiais, construir, conservar, desenvolver tecnologias, contribuir com a Natureza, esforçar-se para a melhoria da vida social fazem parte do desenvolvimento da inteligência e da responsabilidade, que são compatíveis com a evolução espiritual alcançada.  As doenças, os desequilíbrios emocionais, as questões financeiras e econômicas são experiências negativas ou não, depende como são encaradas e as disposições para as correções, a vida é laboratório vivo, nós, os encarnados, somos os elementos em aprimoramento. Nesse cadinho que avaliamos as nossas deficiências, o nível de competência, conquistamos virtudes, ampliamos a inteligência, melhoramos o relacionamento com o próximo e acumulamos riqueza espiritual.  Aí está a ventura do Evangelho de Jesus, dar suporte para vencermos a nós mesmos.

Agora pode-se dizer que Jesus ou Deus, conforme a busca que se faz, em conta os princípios religiosos, está presente, nos houve, nos atende, sim, é uma verdade, porque fazem com a Lei Natural, que tudo rege, e não falha, mas não acontece de acordo com os caprichos dos homens. Ninguém sofre além do necessário, caso assim não fosse, seria uma injustiça, no entanto, todos temos a certeza que a Lei Divina é justa.

É indispensável que o homem faça a sua parte na vida, pois os céus aguardam que apresente as suas obras, são elas que determinarão o seu estado de paz e felicidade ou não. Jesus ensinou: “A cada um segundo as suas obras”, aí está a maior justiça, ninguém determinará a sua felicidade ou ruína, além de si mesmo.

Todos os seres humanos têm autonomia, o que quer dizer, tem o livre-arbítrio, portanto, precisa fazer a sua parte, ninguém virá dos céus para resolver o que é de sua conta, porque quem pode tem discernimento, tem responsabilidade, e não faltaria com a caridade, retirando a oportunidade de crescimento de quem quer que seja. Seria um grande erro, e Seres Sublimados não erram, conhecem o pensamento Divino e suas Leis e os respeitam.

                                                                             Dorival da Silva

quinta-feira, 23 de março de 2017

TREINO PARA A MORTE


TREINO   PARA   A   MORTE


Preocupado com a sobrevivência além do túmulo, você pergunta, espantado, como deveria ser levado a efeito o treinamento de um homem para as surpresas da morte.

A indagação é curiosa e realmente dá que pensar.

Creia, contudo, que, por enquanto, não é muito fácil preparar tecnicamente um companheiro à frente da peregrinação infalível.

Os turistas que procedem da Ásia ou da Europa habilitam futuros viajantes com eficiência, por lhes não faltarem os termos analógicos necessários. Mas nós, os desencarnados, esbarramos com obstáculos quase intransponíveis.

A rigor, a Religião deve orientar as realizações do espírito, assim como a Ciência dirige todos os assuntos pertinentes à vida material. Entretanto, a Religião, até certo ponto, permanece jungida ao superficialismo do sacerdócio, sem tocar a profundez da alma.

Importa considerar também que a sua consulta, ao invés de ser encaminhada a grandes teólogos da Terra, hoje domiciliados na Espiritualidade, foi endereçada justamente a mim, pobre noticiarista sem méritos para tratar de semelhante inquirição.

Pode acreditar que não obstante achar-me aqui de novo, há quase vinte anos de contado, sinto-me ainda no assombro de um xavante, repentinamente trazido da selva mato-grossense para alguma de nossas Universidades, com a obrigação de filiar-se, de inopino, aos mais elevados estudos e às mais complicadas disciplinas.

Em razão disso, não posso reportar-me senão ao meu próprio ponto de vista, com as deficiências do selvagem surpreendido junto à coroa de Civilização.

Preliminarmente, admito deva referir-me aos nossos antigos maus hábitos. A cristalização deles, aqui, é uma praga tiranizante.

Comece a renovação de seus costumes pelo prato de cada dia. Diminua gradativamente a volúpia de comer a carne dos animais. O cemitério na barriga é um tormento, depois da grande transição. O lombo de porco ou o bife de vitela, temperados com sal e pimenta, não nos situam muito longe dos nossos antepassados, os tamoios e os caiapós, que se devoravam uns aos outros.

Os excitantes largamente ingeridos constituem outra perigosa obsessão. Tenho visto muitas almas de origem aparentemente primorosa, dispostas a trocar o próprio Céu pelo uísque aristocrático ou pela nossa cachaça brasileira.

Tanto quanto lhe seja possível, evite os abusos do fumo. Infunde pena a angústia dos desencarnados amantes da nicotina.

Não se renda à tentação dos narcóticos. Por mais aflitivas lhe pareçam as crises do estágio no corpo, aguente firme os golpes da luta. As vítimas da cocaína, da morfina e dos barbitúricos demoram-se largo tempo na cela escura da sede e da inércia.

E o sexo? Guarde muito cuidado na preservação do seu equilíbrio emotivo. Temos aqui muita gente boa carregando consigo o inferno rotulado de “amor”.

Se você possui algum dinheiro ou detêm alguma posse terrestre, não adia doações, caso esteja realmente inclinado a fazê-las. Grandes homens, que admirávamos no mundo pela habilidade e poder com que concretizavam importantes negócios, aparecem, junto de nós, em muitas ocasiões, à maneira de crianças desesperadas por não mais conseguirem manobrar os talões de cheque.

Em família, observe cautela com testamentos. As doenças fulminatórias chegam de assalto, e, se a sua papelada não estiver em ordem, você padecerá muitas humilhações, através de tribunais e cartórios.

Sobretudo, não se apegue demasiado aos laços consanguíneos. Ame sua esposa, seus filhos e seus parentes com moderação, na certeza de que, um dia, você estará ausente deles e de que, por isso mesmo, agirão quase sempre em desacordo com a sua vontade, embora lhe respeitem a memória. Não se esqueça de que, no estado presente da educação terrestre, se alguns afeiçoados lhe registrarem a presença extraterrena, depois dos funerais, na certa intimá-lo-ão a descer aos infernos, receando-lhe a volta inoportuna.

Se você já possui o tesouro de uma fé religiosa, viva de acordo com os preceitos que abraça. É horrível a responsabilidade moral de quem já conhece o caminho, sem equilibrar-se dentro dele.

Faça o bem que puder, sem a preocupação de satisfazer a todos. Convença-se de que se você não experimenta simpatia por determinadas criaturas, há muita gente que suporta você com muito esforço.

Por essa razão, em qualquer circunstância, conserve o seu nobre sorriso.

Trabalhe sempre, trabalhe sem cessar.

O serviço é o melhor dissolvente de nossas mágoas.

Ajude-se, através do leal cumprimento de seus deveres.

Quanto ao mais, não se canse nem indague em excesso, porque, com mais tempo ou menos tempo, a morte lhe oferecerá o seu cartão de visita, impondo-lhe ao conhecimento tudo aquilo que, por agora, não lhe posso dizer.

Mensagem extraída da obra: Cartas e Crônicas, Espírito Irmão X, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 4, em 1966.

Irmão X é  o pseudônimo de Humberto de Campos, poeta, cronista, crítico e ficcionista nasceu no Estado do Maranhão em 1886. Em 1919, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Foi Deputado Federal por seu Estado. Morreu em 1934. A partir de 1936, escreveu várias obras através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier:
        1936 - Palavras do Infinito
  • 1937 - Crônicas de Além-Túmulo
  • 1938 - Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho
  • 1940 - Novas Mensagens
  • 1941 - Boa Nova
  • 1943 - Reportagens de Além-Túmulo
  • 1945 - Lázaro Redivivo
  • 1948 - Luz Acima
  • 1951 - Pontos e Contos
  • 1958 - Contos e Apólogos
  • 1964 - Contos Desta e Doutra Vida
  • 1966 - Cartas e Crônicas
  • 1969 - Estante da Vida
  • 1988 - Relatos da Vida
  1989 - Histórias e anotações
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REFLEXÃO:  A página “Treino para a Morte”, transmitida mediunicamente através dos recursos de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Irmão X -- pseudônimo de Humberto de Campos --, quando foi  indagado, estando na espiritualidade, sobre o treinamento do homem para a morte merece ser estudada por todos os reencarnados que precisarão fazer a viagem de retorno após a morte do corpo.

Faz o Irmão Espiritual um paralelo ao alcance de todos, muito simples para a compreensão, porque anota uma relação prática do que cotidianamente se dá com os viventes no transcorrer de seus dias na vida comum.

Os costumes e os hábitos influenciam na qualidade de vida do Espírito, quando envolvido num corpo de carne, quanto fora dele.   As necessidades adquiridas e reforçadas pelo exercício constante e persistente, que se tornam vícios, são percepções do Espírito, apesar de o organismo físico também demonstrar a sua influência, porque através dele que ocorre a saciedade.

Deixando-se o corpo, em conta a sua morte, o espírito que estava conectado aos órgãos materiais célula a célula, acostumado ao atendimento às necessidades, ressente a sua ausência, permanecendo em grande ansiedade, com o desejo de ser atendido com as sensações dos costumes e hábitos por muito alimentados.

Torna-se, assim, um estado muito perturbador na vida do Espírito desencarnado, que não poupa o iletrado, o literato, o trabalhador, o dotado de alta inteligência, não importa, é um incômodo limitador, por muitas vezes, neutralizador do seu progresso espiritual, em conta a busca desenfreada do atendimento aos vícios.


                                                         Dorival da Silva. 

domingo, 23 de outubro de 2016

Enfermidades saneadoras - Joanna de Ângelis

Enfermidades saneadoras - Joanna de Ângelis

Toda enfermidade que aflige o ser humano possui as suas nascentes no cerne do Espírito. Ainda imperfeito, necessita depurar-se enfrentando a lapidação das suas arestas morais perniciosas.
Herança do passado evolutivo, quando os instintos básicos dominavam todas as suas ações, eles permanecem vigorosos e geram dificuldades nos momentos de decisões que devem ultrapassar as barreiras do ego, em benefício da sociedade.
Não fosse a necessidade do crescimento interior, a fim de lhe permitir o desabrochar dos valores de enobrecimento que jazem no seu íntimo, e o sofrimento não existiria.
A sua finalidade precípua é proporcionar o respeito às soberanas leis da Vida e ampliar-lhe a capacidade intelectual e o desenvolvimento moral.
Portanto, em vez de ter apenas um caráter punitivo, a enfermidade possui o objetivo terapêutico libertador dos males que insistem em permanecer dominantes.
Toda deficiência moral produz no perispírito um sinal que o organismo decodificará no momento próprio, para dar lugar à enfermidade.
Nos fenômenos graves das expiações decorrentes dos delitos de alta significação, apresentam-se as manifestações genéticas na imensa gama de deformidades que constituem o recurso depurativo necessário à libertação, à conquista da harmonia. Como não se pode fugir do cárcere imposto pela reencarnação, desde muito cedo o Espírito vivencia a evolução a que se negou, comprometendo-se com severidade.
Noutras vezes, as dificuldades de outro gênero - moral, social, econômica, emocional e psíquica - constituem elementos de redenção por aprimorarem os sentimentos e ensejarem a autoiluminação.
Há, no entanto, o recurso do bem fazer ao alcance de todos, que propicia a sua reabilitação com perspectivas de crescimento espiritual.
Graças à lei de evolução, a ciência médica alcançou na atualidade elevado patamar que proporciona com a sua tecnologia alterações profundas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Certamente, esses recursos estão distantes da grande maioria dos comprometidos espirituais. No entanto, quase todos desfrutam dos benefícios da assepsia, da anestesia, de cirurgias extraordinárias, que os auxiliam na recuperação ou na atenuação das doenças.
Indispensável, todavia, que se operem também transformações internas para que ocorra o resgate do erro, o conhecimento da verdade, a consideração pela existência, tornando menos áspera a jornada.
A ausência, porém, do conhecimento espiritual responde pelo prolongamento dos processos degenerativos, degradantes da matéria e, principalmente, aqueles que dizem respeito à emoção.
Em qualquer situação, a preservação do equilíbrio mental é responsável pela atividade reparadora, especialmente quando impulsiona o paciente para a introspecção, a autodescoberta e a identificação da imortalidade de que se constitui.     
Não ocorrendo essa experiência valiosa, transfere-se de uma para outra problemática, mantendo-se o quadro enfermiço que aparece e retorna com frequência.
Seja qual for a problemática que te aflija ou desconserte na área da saúde ou de tudo o que possa te constituir infortúnio, não te entregues à ansiedade e ao desespero, visto que a tranquilidade favorecerá o teu restabelecimento.
As ondas mentais de aceitação e o contínuo direcionamento para o bem auxiliarão com vigor o processo de restauração da saúde e da manutenção da paz.
*   *   *
É fenômeno natural o desgaste orgânico, assim como as complexidades emocionais e psíquicas pertencem ao mesmo esquema de harmonia ou desajuste.
A inevitabilidade da morte ronda a existência e sempre aguarda que sejam propiciados os fatores de instalação das doenças.
Ninguém há que atravesse a existência terrena em barcas de exceção.
Observa antigos atletas que apenas cuidaram do corpo, ora consumidos pelos excessos que os induziram a manter-se no clímax ilusório do altar da vaidade.
Alguns foram vitimados por tormentos emocionais que não souberam controlar, enquanto expressivo número de triunfadores de um dia recorreram a drogas perversas que os ludibriaram e se encontram inutilizados.
Cada fase da existência possui sinais de beleza, de resistência, de valores inapreciáveis, que permitem um canto de gratidão a Deus.
A velhice, por mais postergada, é inevitável, e as características que a assinalam são irremovíveis.
Desse modo, acende a luz do amor no imo e deixa-te incendiar pela alegria de viver.
Estabelece o teu programa de educação íntima e preservarás o estado saudável em todos os períodos existenciais, mesmo naqueles em que sejas visitado por alguma ocorrência doentia.
Busca no trabalho de auxílio fraternal a sustentação da tua utilidade de viver, e faze a tua existência valiosa para todos aqueles que se te acerquem com necessidades.
Não te atormentes com as doenças nem com os desafios existenciais.
Constituem esses recursos bênçãos que Deus oferece àqueles que O buscam e necessitam de alcançar a plenitude.
Quando, porém, as dificuldades se te fizerem mais severas, recorre à oração que te vinculará aos dínamos superiores da Vida de onde haurirás forças e resistência para superar a fase angustiante.
Quem ora fortalece-se na captação das vibrações harmoniosas espalhadas pelo Universo.
Doença é sinal de imperfeição em processo de aprimoramento.
Não recalcitres, pois, contra a dor, nem ao natural fenômeno do desgaste orgânico .
*   *   *
Jesus, que é perfeito, jamais se apresentou, durante a sua existência, assinalado por qualquer distúrbio.
Saudável e jovial, apresentou o reino de ventura num momento de aridez dos sentimentos e de desesperos morais, tornando-se modelo de coragem ante a dor e a incompreensão dos seus coevos, a fim de que tu, por tua vez, transformes qualquer doença em bênção reparadora.   
Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão mediúnica da noite de
25 de novembro de 2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção,
 em Salvador, Bahia.
Em 5.10.2016.
Mensagem extraída do endereço abaixo:
http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=436