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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Morte!

 

Morte! 

 

O que pensar sobre a morte? O que de verdade morre? A morte orgânica é a extinção do combustível, da energia vital, que mantinha toda a organização biológica em funcionamento.   

Entendo, também, que a organização que morreu não era o sujeito!  Tal como o carro acidentado, que ficou imprestável, não era o seu condutor. 

No velório, quem os familiares e amigos choram? Certamente aquele que deixou o corpo, sendo que seus restos ainda o representa, mas o titular vai tomando outro rumo sem o seu equipamento que está exposto à visitação, depois este será inumado e desaparecerá. 

Depois da morte, neste lado da vida, quase tudo vai retornando à rotina, o morto vai ficando na lembrança e até mesmo esquecido.  

Do outro lado desta vida há recomeço ou continuidade? Creio que ambas as coisas acontecem. 

Sempre haverá trabalho, o aprendizado nunca cessa, novas realidades surgem, despertamentos para verdades que apenas tínhamos notícias, ou mesmo não imaginávamos existissem. 

Quando nascemos, chegamos de algum lugar em algum lugar; quando morremos, saímos de um certo lugar, para a amplidão da vida.  

Assim, nasce-se da vida e morre-se para a vida. Para o ser pensante, sempre será vida.  

Vida, vida sempre! Morte, nunca! 

 

Dorival da Silva. 

terça-feira, 28 de março de 2023

PARA TESTEMUNHAR

   PARA TESTEMUNHAR  

“E vos acontecerá isto para testemunho.” — Jesus.   

(LUCAS, capítulo 21, versículo 13.)  

 

Naturalmente que o Mestre não folgará de ver seus discípulos mergulhados no sofrimento. Considerando, porém, as necessidades extensas dos homens da Terra, compreende o caráter indispensável das provações e dos obstáculos.  

A pedagogia moderna está repleta de esforços seletivos, de concursos de capacidade, de testes da inteligência.  

O Evangelho oferece situações semelhantes.  

O amigo do Cristo não deve ser uma criatura sombria, à espera de padecimentos; entretanto, conhecendo a sua posição de trabalho, num plano como a Terra, deve contar com dificuldades de toda sorte.  

Para os gozos falsificados do mundo, o Planeta está cheio de condutores enganados.  

Como invocar o Salvador para a continuidade de fantasias? Quando chamados para o Cristo, é para que aprendamos a executar o trabalho em favor da esfera maior, sem olvidarmos que o serviço começa em nós mesmos.  

Existem muitos homens de valor cultural que se constituíram em mentores dos que desejam mentirosos regalos no plano físico.  

No Evangelho, porém, não acontece assim. Quando o Mestre convida alguém ao seu trabalho, não é para que chore em desalento ou repouse em satisfação ociosa.  

Se o Senhor te chamou, não te esqueças de que já te considera digno de testemunhar. 

 

Página extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, capítulo 71, ano 1948. 

 

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Reflexão:

Com base na página acima, que foi escolhida ao acaso em nossa reunião de o Evangelho no Lar, de 19.03.2023, Amigo espiritual fez comentário do texto, que pretendemos com nossas palavras registrar um pouco da sua sensibilidade no tratamento do ensino de Jesus e o esclarecimento de Emmanuel. 

Ninguém vem ao Mundo para sofrer por sofrer! O Planeta Terra é mundo de provas e expiações, portanto, lugar de esforços, de lutas e superações. Em benefício de quem? Não teria nenhuma razão se não fosse ao benefício da própria Criatura. Em virtude da Lei de Afinidade Universal, não estaríamos melhores se estivéssemos em Mundo melhor ou pior que a Terra. Porque, o sofrimento maior ou menor corresponde a estado próprio de cada individualidade. Assim, também, o sentimento de alegria, satisfação ou felicidade…, que serão sempre relativos neste mundo.  

“(…), no mundo tereis aflições, (…) — Jesus, João,16:33” -- O Mestre conhecia o seu rebanho, o que corresponde dizer a todos os Espíritos vinculados a Terra, reencarnados e os que aguardavam oportunidade na atmosfera espiritual do Planeta.  Devedores na esteira do tempo, imperfeitos moralmente, renitentes no mal, endurecidos, imprevidentes, inconsequentes…  

Existem também os melhorados, os que não são capazes de realizar crimes bárbaros, nem erros grosseiros, e lutam para se tornarem melhores. Caminharam, evoluíram, mas, não são perfeitos. Tomaram as rédeas da vida em suas mãos, quer dizer, estão mais lúcidos, sentem-se responsáveis pela condução de si mesmo, conscientes que suas atitudes refletem na sociedade onde têm influência, estendendo a fraternidade ao próximo 

Emmanuel, dá um norte ao entendimento: “Naturalmente que o Mestre não folgará de ver seus discípulos mergulhados no sofrimento. Considerando, porém, as necessidades extensas dos homens da Terra, compreende o caráter indispensável das provações e dos obstáculos.” Os Espíritos reencarnam na Terra visando sair do sofrimento, que estava instalado em si mesmos, seja pela ignorância, seja pela maldade, seja pela imoralidade… Estar no corpo é oportunidade!    

Vivenciar a oportunidade de aprender, é vitoriar-se na escola; esforçar-se para distanciar da violência, do crime, da hediondez, é distanciar-se da prisão; lutar contra as doenças físicas, emocionais e morais, é libertar-se do hospital; laborar e criar coisas e fatos novos e úteis, para si e a sociedade, é beneficiar-se da oficina que eleva o ser à libertação.  

“A pedagogia moderna está repleta de esforços seletivos, de concursos de capacidade, de testes da inteligência.  

O Evangelho oferece situações semelhantes.  

O amigo do Cristo não deve ser uma criatura sombria, à espera de padecimentos; entretanto, conhecendo a sua posição de trabalho, num plano como a Terra, deve contar com dificuldades de toda sorte.”    

No excerto acima, Emmanuel, chama a atenção para tudo que a pedagogia moderna implementa para a formação dos indivíduos nas mais variadas áreas de atuação, visando a capacitação para o trabalho, a melhoria intelectual, e o incremento produtivo. O Evangelho está cheio de ensinamentos pedagógicos para os seres espirituais, àqueles que estão no corpo físico, e os desvestidos de carne, na vida espiritual, vez que os ensinamentos de Jesus são sempre para os Espíritos, são os que permanecem sempre e têm por meta o aperfeiçoamento.  

Embora não devamos estar preocupados com sofrimentos, mas, o trânsito pela vida corporal, num Planeta de provas e expiações, as circunstâncias nos levam a algum sofrimento, mesmo porque viver requer esforços; transitar pelo ambiente com infindas possibilidades não deixa de proporcionar preocupação com a segurança própria, mesmo com a manutenção da saúde, em conta os fenômenos climáticos e os ambientais. O quê, também, se estende aos familiares e os próximos de nossas relações sociais.   

“Para os gozos falsificados do mundo, o Planeta está cheio de condutores enganados.  

Como invocar o Salvador para a continuidade de fantasias? Quando chamados para o Cristo, é para que aprendamos a executar o trabalho em favor da esfera maior, sem olvidarmos que o serviço começa em nós mesmos.” 

Neste fragmento da página em análise, o Espírito orientador, aponta para os cuidados com os condutores enganados, torna-se de suma importância que a mensagem do Evangelho esteja no indivíduo (sendo entendida e vivenciada) para oferecer anteparo a tudo que vem de fora, repulsando os gozos falsificados, espargidos pelos influenciadores equivocados quanto aos objetivos da vida na Terra.  

No último parágrafo da referência acima, chama-nos a atenção para não vincularmos às fantasias e não esquecermos que os serviços que nos colocam com a possibilidade de alçarmos esfera de maior elevação espiritual, começam em nós mesmos. Aceitar ou rejeitar gozos falsificados é decisão de responsabilidade exclusiva, intransferível. O antídoto contra os sofrimentos futuros está no ensinamento de Jesus, os esforços para compreender e vivenciar são os méritos, que proporcionarão paz e felicidades verdadeiras na espiritualidade; caso, prefira os Gozos falsificados, a frustração será grande e o sofrimento corresponderá ao quanto a consciência está comprometida.  

“Existem muitos homens de valor cultural que se constituíram em mentores dos que desejam mentirosos regalos no plano físico.”   A recomendação do apóstolo João Evangelista cabe-nos muito bem: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. — 1 João 4:1-6”. Somente apresentar grande cultura, não basta! Ter notoriedade diante da sociedade do mundo, não é suficiente! Se conhecerá o verdadeiro cristão pelas suas obras e pela sua condição moral irrepreensível.  

Em tempo de comunicação instantânea pelos meios eletrônicos e a falta de reflexão, a possibilidade de mentirosos regalos é bastante possível, para os distanciados do Cristo. 

“No Evangelho, porém, não acontece assim. Quando o Mestre convida alguém ao seu trabalho, não é para que chore em desalento ou repouse em satisfação ociosa.  

Se o Senhor te chamou, não te esqueças de que já te considera digno de testemunhar.” 

Considerando e excerto acima, diremos assim: quando a mensagem do Evangelho faz morada na vida de alguém, podemos dizer que esse alguém ouviu o convite de Jesus, porque os demais também estão convidados, mas tal chamamento ainda não ressoou nos ouvidos, para, compreendida a mensagem, instalar-se no coração. Assim, haja o que houver, os olhos se voltariam para o objetivo a ser conquistado.Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Mateus 6:21”.   

Se o Senhor te chamou, agora tens condições de suportar a tua provação, consciente que se libertará definitivamente de tal sofrimento. Assim, o sofrimento, que é inerente ao estado evolutivo, agora é produtivo para o Espírito, os demais, fora dessa condição, também sofrem, mas inutilmente, até que haja despertamento para as realidades espirituais. 

Sejamos dignos de testemunhar! 


Dorival da Silva