Aborto em debate público. O que moralmente se
conclui?
O Supremo Tribunal Federal promoveu audiência
pública nos dias 3 e 6 de agosto de 2018, coordenada pela ministra Rosa Weber,
sobre a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Entre os expositores estão
representantes do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), da Academia Nacional de Medicina, da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Conselho Federal de Psicologia e da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Houve manifestações abrangendo pessoas físicas
com potencial de autoridade e representatividade, organizações não
governamentais, sociedade civil e institutos específicos, além de entidades da
área de saúde, institutos de pesquisa, organizações civis e instituições de
natureza religiosa e jurídica.
Argumentações contrárias e favoráveis,
explicações jurídicas, científicas, religiosas etc. Conquanto a magnificência do evento, em conta a
grandiosidade do tema, trata-se de eliminar a possibilidade de uma existência
orgânica, para a vivência e experiência material de um Espírito, circunstância
regida por Lei Natural em favor da alma humana, que se quer descriminalizar
pela lei transitória do homem para se comprometer grandemente por se
desrespeitar a Lei Divina, a Lei da Vida.
Seja a gestação de um dia, seja de 12 semanas,
em se interrompendo voluntariamente o seu curso estará interferindo na Lei que
tudo rege e ninguém com o mínimo de senso poderá alegar desconhecimento de
tratar-se da Lei Divina.
Moisés apresentou para a Humanidade de todos os
tempos o Decálogo, em um dos seus postulados indica “não matar”, o que se
conhece por Lei de Deus, e ninguém em sã consciência poderá dizer que não se
refere ao ser humano.
Jesus posteriormente veio dizer a todas as Gentes, o que ecoa
grandemente nos dias atuais, sendo a humanidade mais capaz de entender a
mensagem, porque a inteligência geral está aumentada, as ciências evoluíram e a
comunicação é instantânea, de que não veio derrogar a Lei, mas cumpri-la, no entanto, sintetizou: “Amarás o
teu próximo como a ti mesmo.” — (Mateus, capítulo 22, versículo 39.); Fazei aos
homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei
e os profetas. (Mateus,
7:12.); Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (Lucas, 6:31.).
O bom senso diz que nenhuma lei humana,
nenhuma orientação científica, nenhuma orientação religiosa pode sobrepor a Lei
Natural, porque ela é permanente e não se dobra diante da instabilidade dos
interesses do homem. A única possibilidade admitida é se, verdadeiramente, a
mãe gestante corre risco de vida, que não poderá ser utilizado subterfúgio para
se justificar diante da lei dos homens a legalidade do ato, o que só por isto
seria crime.
O problema é de consciência, parece que isto
não diz muito aos materialistas, que por ora têm apenas uma visão estreita da
vida e julgam poder solucionar com suas canhestras convicções, apenas com base
nas suas opiniões e saberes calcados no próprio materialismo, que em nada se
preocupam com a condição espiritual de cada indivíduo agora e depois desta vida
corporal.
Busca-se uma justificativa para
descriminalizar o aborto até 12ª semana,
dizendo-se solucionador de um problema de saúde pública e morte de mães em
clínicas clandestinas, ou nas mãos despreparadas para a realização de tal crime
com segurança, é a ação de menor esforço, porque o que se precisa é levar o
esclarecimento à massa populacional sobre a vida desde a infância, ampliar o
acesso à educação integral de verdade, do desafio de libertar uma quantidade
enorme de gente da miséria social e da ignorância cultural, visando o
planejamento familiar adequado às suas condições.
Quando se fala de consciência, é ter a
lucidez de que o homem não é o corpo físico, embora precise dele para sua
evolução, a vida na sua essência não é material, não se extingue com o corpo
físico, ela continua depois do desaparecimento da massa carnal, porque existia
antes do presente corpo e continuará a existir após ele, e a vida ressurgirá no
corpo físico incontáveis vezes, em conta a lei de reencarnação. Os senhores e senhoras que hoje defendem a
descriminalização do aborto em discussão, certamente encontrarão grande
dificuldade para retornar num novo corpo físico no futuro, vez que ninguém há
neste mundo que não precisará retornar à vida no corpo físico e isso somente se
dará com a gestação no ventre de uma mãe, em conta que trabalham para fechar a
porta de retorno para o seu próximo, através do renascimento, dificultando essa
via para si mesmos. Quanta falta faz
estudar e compreender a lei da reencarnação? Não é porque não acredita que a
reencarnação deixa de existir, queiram
ou não estão reencarnados. É da Natureza.
Será que os defensores do aborto, postados
nas justificativas colhidas em interesses governamentais, científicos, sociais
ou econômicos, sabem a causa dos que nascem aleijados, com doenças graves, os
que se apresentam com idiotia, má formação congênita, a frigidez nas mulheres e
a impotência nos homens, a infertilidade etc. etc. Nada acontece sem uma razão
e uma necessidade. Trata-se da lei de causa e efeito, também conhecida como a
lei de retorno. Se alguém nascesse com
qualquer defeito, degenerescência por mínima que seja, seria uma imperfeição da
natureza, o que seria uma injustiça do responsável pela criação, como o filho
não é criação dos pais, que somente oferecem os recursos materiais, doando
atributos genéticos, então, o único responsável seria o Criador, mas não é
assim, o Criador é perfeito e suas leis são perfeitas, somente resta a
responsabilidade recair sobre o próprio renascente, que se apresenta em novo
corpo com as consequências de seu estado de consciência, na tentativa de
oportunidade para solucionar o seu crime. Trata-se da dor da alma, do remorso,
do arrependimento dos crimes que ficaram sem solução no passado e que se
refletem no presente.
Ser doutor em leis, doutor em ciências,
doutor em questões sociais, doutor em questões religiosas, doutor ... doutor ... , ou não, não dá direito a impedir o funcionamento da
Lei Natural sem assumir grave responsabilidade e o infrator deverá dar solução
diante da própria consciência, em qualquer tempo, pois o despertar da
consciência ocorrerá em algum momento da eternidade, porque Deus é justo.
O livre-arbítrio é Lei Natural, todos tem a
liberdade de se postar segundo o seu entendimento, no entanto assumirão a
responsabilidade do que se der, o que for virtuoso trará consequências boas e
ajudará no progresso particular e coletivo, se se trata de negativas, mas sem
premeditação, terá suas consequências e
servirá de aprendizado, no entanto, os erros premeditados, sabendo que é crime,
terá desfecho danoso, imediato, ou, ainda, quando houver o despertamento que
afetará de pronto a consciência dos envolvidos, de resgate obrigatório em algum
tempo, certamente em vida ou vidas posteriores, vez que quase nunca é possível
a solução na vida em que se deu o crime.
Os Benfeitores Espirituais lecionam: “A
semeadura é livre, no entanto, a colheita é obrigatória”.
O ser humano, ciente de que é um Espírito e
sua vida não terá fim, tem o dever de lutar pela vida, pois está cuidando de
outras vidas que também não terão fim, que formam a família universal e para
isso foram criados. Não é difícil deduzir que Deus espera de cada ser humano o
trabalho de cocriação na evolução da
Humanidade e não a destruição da ferramenta evolutiva que disponibiliza a favor
do próprio homem.
A vida em primeiro lugar!
Dorival da Silva.
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