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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Jesus expulsa uma legião de demônios e estes entram numa manada de porcos.

Postamos a página abaixo considerando que os apontamentos e os argumentos formam a resposta mais precisa sobre o tema narrado no Evangelho de Mateus, 8:28 a 8:34, de nosso conhecimento.  Entendemos que muitas pessoas gostariam de encontrar elucidação tão lógica, calcada em argumentação lúcida. Pelo que agradecemos ao Diretor de Redação da Revista Eletrônica "O Consolador", Sr. Astolfo O. de Oliveira Filho, que, com grande fidelidade aos Postulados Espíritas, elabora as respostas em esclarecimentos aos seus leitores. 
Dorival da Silva
http://www.oconsolador.com.br/ano6/294/oespiritismoresponde.html
O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 294 - 13 de Janeiro de 2013
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI

 Uma leitora nos pergunta se nos estudos publicados em nossa revista já foi editada alguma matéria que tenha abordado a passagem em que Jesus expulsa uma legião de demônios e estes entram numa manada de porcos. “Gostaria de entender melhor essa citação”, diz-nos a leitora.

O relato bíblico é narrado no Evangelho de Mateus, 8:28 a 8:34. Ei-lo de forma resumida:
Dois endemoninhados, saindo dos túmulos, vieram ao encontro de Jesus e protestaram, em altos gritos: “Que temos nós contigo, Filho de Deus? vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?” Perto dali, pastava uma grande manada de porcos. Os demônios rogavam-lhe: “Se nos expeles, envia-nos para a manada de porcos”. Disse-lhes Jesus: “Ide”. Tendo eles saído, passaram para os porcos. Toda a manada precipitou-se pelo declive no mar e, então, os porcos se afogaram. Os pastores fugiram e foram à cidade, onde contaram o que havia acontecido. Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus e, ao vê-lo, o povo rogou-lhe que se retirasse de suas terras.

No livro A Gênese, cap. XV, item 34, Kardec fez ligeiras observações sobre o assunto. Eis o que ele escreveu:
“O fato de serem alguns maus Espíritos mandados meter-se em corpos de porcos é o que pode haver de menos provável. Aliás, seria difícil explicar a existência de tão numeroso rebanho de porcos num país onde esse animal era tido em horror e nenhuma utilidade oferecia para a alimentação. Um Espírito, porque mau, não deixa de ser um Espírito humano, embora tão imperfeito que continue a fazer mal, depois de desencarnar, como o fazia antes, e é contra todas as leis da Natureza que lhe seja possível fazer morada no corpo de um animal. No fato, pois, a que nos referimos, temos que reconhecer a existência de uma dessas ampliações tão comuns nos tempos de ignorância e de superstição; ou, então, será uma alegoria destinada a caracterizar os pendores imundos de certos Espíritos”.

Corroborando o pensamento de que os Espíritos “não entraram” efetivamente nos corpos dos porcos, mas simplesmente os assustaram, fato que os levou a precipitar-se no mar, Irvênia Prada, em palestra realizada no dia 10 de setembro de 2011 em São Bernardo do Campo-SP, ao tratar do tema percepções anímicas dos animais, reproduziu o seguinte comentário assinado pelo Espírito de Erasto:
"É certo que os Espíritos podem tornar-se visíveis e tangíveis aos animais e, muitas vezes, o terror súbito que eles denotam, sem que lhe percebais a causa, é determinado pela visão de um ou de muitos Espíritos, mal-intencionados com relação aos indivíduos presentes, ou com relação aos donos dos animais. Ainda com mais frequência vedes cavalos que se negam a avançar ou a recuar, ou  que empinam diante de um obstáculo imaginário. Pois bem! tende como certo que o obstáculo imaginário é quase sempre um Espírito ou um grupo de Espíritos que se comprazem em impedi-los de mover-se. Lembrai-vos da mula de Balaão que, vendo um anjo diante de si e temendo-lhe a espada flamejante, se obstinava em não dar um passo. É que, antes de se manifestar visivelmente a Balaão, o anjo quisera tornar-se visível somente para o animal”. (O Livro dos Médiuns, cap. XXII, item 236.)

Na sequência da palestra, Irvênia Prada disse que por este relato de Erasto e pela observação de muitas pessoas quanto ao comportamento sugestivo de seus animais é possível concluir que os animais têm, sim, a capacidade de perceber a presença espiritual, como certamente se deu no caso da manada de porcos que se precipitou no mar e se afogou. Dessa forma, é provável que, no mencionado episódio, os chamados “demônios” (Espíritos muito necessitados) não propriamente “entraram” nos porcos, mas a eles dirigiram sua necessidade de vampirização de fluido vital, de modo que os animais “perceberam”, “sentiram” as características de suas pesadas vibrações e se "descontrolaram”.

A palestra de Irvênia Prada a que nos referimos é mencionada na reportagemEvidências científicas da vida espiritual publicada em nossa revista no dia 18/9/2011. Eis o link que remete o leitor ao seu conteúdo:http://www.oconsolador.com.br/ano5/227/especial2.html

quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Evangelho de Jesus

      O Evangelho de Jesus

     É comum discorrer-se sobre o Evangelho de Jesus, com citações de capítulos e versículos, ovações e louvações, promessas de curas e afastamento de “demônios”, em nome do Senhor.

    São práticas tradicionais, mas quando o cristão irá libertar-se de certas peias, que atrasam a evolução do “Ser”, dificulta o caminho ascensional para Deus, que aguarda o homem conquistar sua liberdade. Logo se percebe que o Evangelho de Jesus não é para  decorar e sim compreendido e vivenciado.


      O Evangelho é o pontilhado do caminho. É o demarcador para que o “Ser” humano tenha norte na sua trajetória. No entanto, é indispensável que cada um percorra o caminho do aprendizado com o roteiro salvador de Jesus.


    Deus, na sua sabedoria, colocou o livre-arbítrio como atributo da alma humana, para que com ele possa fazer a sua romagem na vida material com discernimento e responsabilidade, buscando sempre a harmonia e a paz. Quando foge por sua vontade a essa orientação natural, sofre imediatamente as consequências, que são: dores, medos, aflições, insegurança, enganos, ilusões, descrédito, frustrações...


    O retorno ao caminho harmonioso e feliz exige esforço, arrependimento, refazimento, perdão, renúncia, resignação e firme propósito de não se desviar mais da rota equilibrada.


     Toda atitude intencional de realizar o mal, a quem quer que seja, resulta numa mancha a ser limpa; dependendo da intenção e da intensidade da pretensão pode desdobrar em resultado de difícil solução, gerando perturbações emocionais, desequilíbrio da saúde física e mental.


      Pedir para que outrem interfira a seu favor com orações e outras práticas, tem valor relativo, na grande parte dessas interferências, pois o dever é individual e todos devem cultivar o hábito da oração, do recolhimento, da auto-renovação, da reforma íntima.


 Crescer espiritualmente é aprender vivenciando, é transformação interior, é tornar-se menor para o mundo material, isto é, dar a importância devida a cada coisa, sem se descurar do que é mais importante: o Espírito. É esta essência que continuará após o término do período carnal, carregando as virtudes conquistadas e as pendências que exigirão soluções.


     Não é possível encontrar-se em estado de plenitude espiritual (o Céu que se procura) sem que se haja eliminado as fraquezas morais, conquistada inteligência compatível com a grandeza das coisas universais, daí a necessidade da fé-raciocinada.


      É por demais importante o indivíduo conquistar a sua fé com conhecimento de causa, não é possível o salvamento da alma, do estado de ignorância, se não houver esforço, disponibilização de si mesmo para a busca mais importante. Por isso, não se pode entregar a conquista do mais relevante a terceiro, por mais preparado ou honrado que seja, pois a conquista é individual.


 Embora seja justo procurar ajuda, orientação, esclarecimento, junto àqueles que são mais experientes, mas sem o esforço próprio, sem seu próprio crescimento não é possível ser feliz. Ninguém pode ser feliz definitivamente com a conquista de outrem; como ninguém poderá ser infeliz definitivamente com a desgraça de outrem.
 Felicidade ou infelicidade é conquista pessoal.


    “Amar ao próximo como a si mesmo” é caminho seguro, pois é a expansão dos melhores valores em construção, que não são materiais, ao encontro das necessidades alheias que também não são materiais.

                         Dorival da Silva