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sábado, 9 de maio de 2020

Você teme a morte?



Você teme a morte?

Como não temer a morte se faz parte do arquétipo do ser humano preservar a vida do corpo? Embora seja instinto, o poder racional e a responsabilidade consigo mesmo também são anteparos à conservação do seu equipamento de manifestação.  Os animais também instintivamente temem a morte, por isso lutam com todos os meios para preservá-la. 

Depois de publicada a obra basilar da Doutrina Espírita – O Livro dos Espíritos -- pelo Senhor Allan Kardec, em 18.04.1857, em Paris, França, onde os Espíritos reveladores elucidam sobre a imortalidade da Alma, embora a sua necessidade de transitar em corpo orgânico. As experiências e o aprimoramento amenizam o medo exacerbado e irracional, oferecendo a consolação e a esperança, tendo a certeza de que a vida continua. Demonstram também a possibilidade da comunicação com os entes que retornaram ao mundo espiritual.

Todos que formamos as sociedades do Mundo envergamos uma indumentária que se originou dos recursos genéticos oferecidos pelo pai e mãe, que se associando produzem o zigoto – momento em que se engasta fluidicamente o Espírito para nova experiência (reencarnação) --, evolui para o embrião, para o nascituro e estadia o indivíduo adulto. Com o caminhar natural do tempo ficará velho, suas energias vitais se esgotarão, a maquinaria falirá e expelirá o seu habitante, que novamente ficará livre da vestimenta carnal.  Retornando à condição de Espírito livre.

Não há morte do ser pensante, existe sim a sua libertação.

A vida continua e como toda mudança requer adaptação ao novo ambiente que deparará de acordo com o seu estado espiritual e os méritos que conquistou na experiência há pouco encerrada.  

Estará entre os seus familiares desencarnados, considerando que a morte amplia a família. Temos seres amados que permaneceram na espiritualidade e outros que para lá se foram, que viveram na Terra antes ou na mesma época da existência do que se findou. Ainda é preciso considerar que a verdadeira família é aquela formada pelos laços da afinidade.

A estrutura física sem vida, de acordo com a tradição, tem destino próprio, com o respeito que merece, pois, serviu a uma personalidade que escreveu sua história na Terra.

Com a disjunção celular, os seus elementos constitutivos, tais como o oxigênio, o fósforo, o cálcio e demais elementos químicos que o compunham retornarão à Natureza, participando da formação de outros organismos, seja no reino vegetal, animal, ou mesmo outros corpos humanos. 

A morte natural é um processo também natural. 

O conhecimento da verdade nos liberta das fantasias e das imagens escatológicas criadas nos tempos de maior ignorância sobre as razões da vida e da morte dos seres viventes na Terra. 

O problema está na forma como se vive. Com proveito! Ou não?

O medo da morte praticamente não existe para quem venceu o tempo e cumpriu com o seu dever.

                                             Dorival da Silva