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quinta-feira, 22 de maio de 2014

Jesus Cristo, mito ou realidade?

ANDRÉ LUIZ ALVES JR.
locutorandreluiz@hotmail.com
Curitiba, PR (Brasil)
André Luiz Alves Jr.


Jesus Cristo, mito ou realidade?

Frequentemente me deparo com o questionamento de alguns leitores acerca da existência de Jesus. "Não há registros concretos que comprovem a passagem do Nazareno na Terra", eles alegam. Para alguns, Cristo não seria uma personalidade histórica, mas sim uma figura mitológica criada em algum momento no passado.

O assunto é capaz de instigar discussões acaloradas e merece um estudo aprofundado, haja vista que tais questionamentos desafiam quase um terço da população mundial (2 bilhões de cristãos) e, também, a história da humanidade.  

O Surgimento do Cristo Mitológico Jesus nunca foi uma unanimidade e este fato não é novidade para ninguém. Desde o início de suas pregações Ele encontrou ferrenhos oponentes. Na medida em que seu ministério crescia, as investidas dos antagonistas se tornavam cada vez mais violentas, resultando em sua prisão e crucificação. Mesmo após o padecimento de Jesus no calvário, a perseguição aos cristãos continuou, mas nem sempre de forma violenta. Algumas centenas de cristãos foram martirizados nos circos romanos, outros ridicularizados pelos intelectuais que tentavam dissuadir o cristianismo. Os mais esclarecidos disseminaram a ideia de que Jesus foi uma figura mitológica, ou seja, nunca existiu. Mas, apesar dos esforços contrários, o movimento cristão resistiu e se perpetuou.

Quase dois milênios se haviam passado e por volta do ano de 1790, na era do Iluminismo francês, pensadores como Constantin François Volney e Charles François Dupuis ressuscitaram a ideia de que Jesus havia sido criado. Essas opiniões ficaram conhecidas como o "Mito de Cristo" ou "Jesus Mítico" (inexistência da figura de Jesus).

O Iluminismo foi um movimento cultural racionalista criado com o intuito de reformar o conhecimento herdado da tradição medieval. Esse conhecimento, até então, era ditado pela imperiosa Igreja romana, daí o surgimento da teoria do Mito de Cristo. Era uma forma de confrontar a razão e a fé.

Jesus Mítico não se propagou como apostavam os iluministas, a religiosidade da grande massa era maior. Apesar de não ganhar força, a teoria polêmica ainda é levantada por céticos na era moderna. Em 2002, o italiano Luigi Cascioli processou a Igreja por acreditar que aquela instituição alimentava a mentira da existência de Jesus. A ação judicial, após percorrer todas as instâncias, foi arquivada por falta de provas. 

Confrontando as ideias anticristãs - A primeira argumentação de um cético é a de que não há provas concretas da vida do Nazareno. "Jesus não deixou escrito sequer uma frase, não há vestígios arqueológicos e documentais que comprovem sua vida e seu apostolado", alegam.

Se analisarmos a questão por esse prisma, veremos que Sócrates, por exemplo, também não documentou suas ideias, mas nem por isso deixou de ser um dos maiores e mais conhecidos filósofos da antiguidade, pois seus pensamentos foram anotados e difundidos por seus discípulos, dentre eles, Platão. Exatamente como aconteceu com Jesus e seus apóstolos.

Vejamos outros questionamentos levantados pelos não cristãos: 

1) Relatos Bíblicos: Os mais religiosos rebateriam as críticas relacionadas a Jesus referenciando o Novo Testamento, entretanto, para os opositores do Nazareno, a Bíblia não é um registro histórico aceitável. A justificativa seria que os quatro evangelhos canônicos teriam sido formulados muito depois da crucificação do Salvador. Além disso, dois dos evangelistas (Lucas e Marcos) sequer conheceram o Carpinteiro de Nazaré, portanto suas escrituras são baseadas em relatos de terceiros. Outro aspecto relevante do ponto de vista anticristão é de que os pergaminhos originais foram editados diversas vezes pela Igreja, até chegar ao formato atual, além de terem sido copiados e traduzidos para outros idiomas, o que pode adulterar significativamente a essência dos textos.
De fato, existem contradições entre os evangelhos do Novo Testamento, todavia a existência de Jesus é uma unanimidade entre eles, inclusive nos evangelhos apócrifos (que não estão na Bíblia). Boa parte dos estudiosos acredita que menos de 20 por cento do que lemos nos evangelhos são os dizeres originais do Messias. Nem mesmo os pesquisadores mais incrédulos refutam a ideia de o "Filho de Deus" ser um personagem histórico.

2) Conspiração Romana: Para alguns teólogos, a criação da história de Jesus teria sido uma estratégia política dos romanos para pacificar os ataques violentos dos judeus que viviam na Palestina da época. Essa argumentação é contraditória, pois a sociedade romana era politeísta e socialmente segregada. A personalidade Nazarena (que defendia um único Deus misericordioso e a igualdade entre os homens) diverge das convicções religiosas e sociais daquela civilização. Os Deuses da mitologia romana eram temperamentais e um patrício jamais aceitaria ser comparado a um escravo.

3) A construção do mito pelos cristãos primitivos: Outro argumento levantado é que o Mito Jesus fora criado pelos cristãos pioneiros. Seria possível um grupo de modestos trabalhadores idealizar uma personalidade grandiosa como Jesus? E como um mito poderia ter atravessado períodos históricos sem ser esquecido? É improvável que grande parte da humanidade viveria todo esse tempo acreditando em uma figura alegórica. Se Jesus não existiu, deve-se imaginar como um mito poderia alterar tanto a história da humanidade.

Evidências históricas sobre Jesus - Antes de mais nada, é necessário responder à seguinte indagação: O que difere uma figura mitológica de uma personalidade histórica?
Para os historiadores comprovarem a existência de um personagem histórico é necessário buscar três razões primárias: documentos de historiadores antigos,impacto histórico e outras evidências históricas e arqueológicas. Convenhamos, essas lacunas são inteiramente preenchidas por Cristo. 

Documentos de Historiadores: O primeiro documento histórico que apresentaremos é intitulado "Antiguidades Judaicas", do ano 93 d.C, de autoria do historiador Flávio Josefo, nascido poucos anos após a crucificação de Jesus:

“Naquele tempo viveu Jesus, um homem santo, se ele pode ser chamado de homem, pois realizou trabalhos poderosos, ensinou os homens, e recebeu com prazer a verdade. E ele foi seguido por muitos judeus e muitos gregos [...]"(Flávio Josefo - Antiguidades Judaicas)

Para os historiadores modernos, Flávio Josefo é considerado uma importante referência sobre a história de Jesus por ser um estudioso considerado imparcial, ou seja, não pertenceu ao movimento cristão, o que evidencia a existência do Cristo histórico.

Outro historiador referenciado é o romano Gaio Suetônio Tranquilo. Este também possui grande credibilidade em função de suas biografias sobre os doze Imperadores Romanos, de Júlio César a Domiciano. A obra denominada De Vita Caesarum, escrita provavelmente durante o período de Adriano, faz menção sobre os cristãos:

"Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica.(Gaio Suetônio - De Vita Caesarum)

Por último e não menos importante, vamos encontrar Cornélio Tácito, nascido 25 anos antes da crucificação de Jesus e que também cita o enviado de Deus em seu último trabalho histórico de nome "Anais":

"Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à extrema punição [i.e crucificação] por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judeia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma." (Cornélio Tácito - Anais)

Além desses historiadores mencionados existe a confirmação de pelo menos 19 escritores seculares antigos que fizeram referência a Jesus como uma pessoa real. As fontes que aludem ao Messias são inúmeras. Existem mais livros sobre Ele do que qualquer outra personalidade histórica, o que seria impossível para uma figura mitológica.

Impacto Histórico: É evidente o impacto que a personalidade Nazarena causou na história da humanidade. Poderíamos enumerar uma centena deles, a começar pelo calendário ocidental, que é contado a partir de seu nascimento na Terra. Nosso tempo é dividido em antes de Cristo (a.C) e  depois de Cristo (d.C), este fato por si só dispensa explicações.

Outras evidências: Vários especialistas em história (e que não se comunicam entre si) utilizam-se das mesmas fontes para afirmar que Jesus é uma figura real. Os estudiosos defendem que o Messias fora, na pior das hipóteses, um pregador judeu da Galileia. Entre os mais descrentes, Ele era visto como um curandeiro carismático, um filósofo, ou um reformista igualitário. Esses argumentos convergem com as ideias de religiões não cristãs, dentre elas o Judaísmo, principal religião na época de Jesus.

A corrente dominante do judaísmo rejeita a proposta de Jesus ser o Messias, por não ter nem realizado as profecias messiânicas do "Tanach", nem apresentar as qualificações pessoais do Messias, o que não contradiz sua existência. Os judeus reconhecem em Jesus um bom judeu, que transmitiu os ensinamentos religiosos, éticos e morais que recebeu do Judaísmo.

Outra doutrina religiosa importante na região da peregrinação do Cristo é o Islamismo. O Islã considera Jesus um mensageiro de Deus e o Messias enviado para guiar as tribos de Israel através de novas escrituras, o Evangelho. A crença no Nazareno, e em todos os outros mensageiros de Deus, faz parte dos requisitos para ser um muçulmano. O Alcorão menciona o nome de Jesus vinte e cinco vezes, mais do que o próprio Maomé, e enfatiza que Jesus foi também um ser humano mortal que, tal como todos os outros profetas, foi escolhido de forma divina para divulgar a mensagem de Deus.

A ampla documentação da vida de Jesus por escritores da época, seu profundo impacto histórico e a evidência tangível e confirmadora da história persuadiram os estudiosos de que Jesus de fato existiu.

Jesus para o Espiritismo - Inúmeras obras espíritas descrevem a vida de Cristo e seu extraordinário legado, a começar pelos livros da codificação. As referências partem da própria espiritualidade:

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Vede Jesus. Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava.  (Allan Kardec - O Livro dos Espíritos.)

Para a Doutrina Espírita, Jesus é o modelo e guia, o Espírito mais evoluído que o Criador enviou à Terra, para servir de referência aos homens ainda imperfeitos, como demonstrado no trecho acima, retirado da obra base do Espiritismo.

Outro opúsculo que destaca a existência de Jesus como figura histórica surgiu por meio da psicografia do médium brasileiro Chico Xavier. O livro "Há Dois Mil Anos", do autor espiritual Emmanuel, retrata a história de uma de suas reencarnações, quando viveu como senador romano nos tempos de Jesus. Publius Lentulus Cornelius é o autor da famosa carta endereçada a César descrevendo a figura de Jesus. Talvez essa seja a única referência documentada da fisionomia de Cristo.

Emmanuel ainda oferece ao mundo mais um livro rico em detalhes históricos a respeito de Jesus. "Paulo e Estêvão" é uma narrativa da vida de Saulo de Tarso, um juiz do sinédrio que perseguia os cristãos e que, após uma visão de Jesus às portas da cidade de Damasco, converteu-se à doutrina do Cristo, mudando o nome para Paulo de Tarso e tornando-se um dos maiores apóstolos do Cristianismo.

Paulo, após a sua conversão, desenvolveu um trabalho extraordinário, levando a palavra de Jesus para as comunidades que ainda não conheciam o Mestre. Fundou igrejas e escreveu suas famosas epístolas. Alguns historiadores defendem que suas cartas foram os primeiros registros elaborados referenciando a vida do Carpinteiro de Nazaré.

O convertido de Damasco não conheceu Jesus pessoalmente, mas se tornou muito próximo de Simão Pedro e outros apóstolos que forneceram anotações e dados importantes sobre Ele. Pelo menos seis das treze epístolas atribuídas a Paulo tiveram sua autenticidade comprovada pelos historiadores, o que remete à veracidade de um Jesus Histórico.

Para o Espiritismo não há dúvidas de que Jesus foi uma personalidade real, que passou pela Terra para demonstrar, com seus exemplos, o caminho para o progresso moral. As opiniões contrárias constituem as diferenças da individualidade de cada Espírito, mas cedo ou tarde os incrédulos reconhecerão sua importância, como Emmanuel reconheceu:

[...] encontras, hoje, um ponto de referência para a regeneração de toda a tua
vida. Está, porém, no teu querer o aproveitá-lo agora, ou daqui a alguns
milênios. 
(Jesus dialogando com Publius Lentulus, no livro Há dois mil anos, psicografia de Chico Xavier.) 

Referências: 
Anais - Cornélio Tácito.
Antiguidades Judaicas - Flávio Josefo.
A Pesquisa do Jesus Histórico - Giuseppe Segalla.
O Livro dos Espíritos - Allan Kardec.
Há Dois Mil Anos - Chico Xavier pelo Espírito de Emmanuel.
Paulo e Estêvão - Chico Xavier pelo Espírito de Emmanuel.


Página extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", que poderá ser acessada no endereço:
http://www.oconsolador.com.br/ano8/362/especial.html 

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Aprendendo com a Natureza... e com homens especiais

Aprendendo com a Natureza... e com homens especiais



Sandra Borba Pereira

A Natureza é o livro de páginas vivas e eternas.
Emmanuel
(Prefácio - Cartilha da Natureza, Francisco Cândido Xavier, ed. FEB)

Múltiplas são as expressões e relações do homem para com a Natureza: integração, uso, cuidado, inspiração, pesquisa, exploração irresponsável, lições de vida, exemplos, dentre outras.
Ao longo da história filósofos buscaram-lhe os princípios constitutivos; cientistas investigaram-lhe as causalidades efuncionamento para exploração, controle e previdência; religiosos a procuram como refúgio e aprendizado espiritual; artistas a transformam ou a retratam em variadas expressões; escritores e poetas nela encontram fonte de lições e inspirações; homens e mulheres simples a admiram e nela atuam como cenário de lutas pela sobrevivência e manancial de saberes para prosseguirem, adiante, em busca de um melhor viver.
São tantas lições naturais!!!
O sândalo, diz o ditado, perfuma o machado que o fere.
A pérola surge na ostra ferida.
O voo dos gansos é lição de trabalho em equipe.
Montanhas e mares desafiam os homens em seus limites.
A aurora boreal extasia a tantos quantos se banham em suas cores e desenhos.
Em cada lugar, a beleza, a lição, a expressão do Criador.
No grande livro da Natureza Mestra, na região do semiárido nordestino, nos defrontamos com singular árvore denominada pelo escritor Euclides da Cunha como a árvore sagrada do sertão, a saber: o umbuzeiro ou imbuzeiro.
Afirma Marcelino Ribeiro que o umbuzeiro dispõe de mecanismos de tolerância à seca, às rigorosas condições de solos empobrecidos e de clima quente e seco do semiárido brasileiro.(Nota: acesso www.embrapa.br, no dia 16/08/2013)
Sendo uma árvore de pequeno porte, chega até 6m de altura e sua copa larga pode atingir até 15m de largura, proporcionando sombra ao viajor cansado. Mas não é só sombra a sua dádiva. Sua raiz conserva água e, em épocas de grande seca, produz uma espécie de batata que é utilizada como alimento. Tudo a ver com a origem de seu nome, ao tempo do Brasil colonial, da língua tupi-guarani y-mb-u, que significa árvore que dá de beber.
Em nosso Nordeste ouvimos dizer que gente do povo faz uma espécie de canudo e bebe água na raiz do umbuzeiro, que acumula o líquido numa espécie de bacia natural, em épocas de seca.
O umbuzeiro, porém, vai além da sombra e da água. Seu fruto pode ser consumido ao natural ou utilizado em sucos, sorvetes, vitaminas, geleias e na famosa umbuzada, uma espécie de creme (suco batido com leite condensado).
Estando certa feita em Santa Luzia, na Paraíba, após a atividade doutrinária, na residência de Fanda e esposa, fui servida de umbuzada com a seguinte afirmativa: Raul Teixeira adora umbuzada. Guardei isso na memória, após provar o delicioso creme.
O tempo passa e nosso Raul, em novembro de 2011 teve o AVC, do qual se recupera das sequelas, até os dias atuais, num processo testemunhal de coragem e fé em Deus. Estando com ele, recentemente, indaguei sobre seu gosto pela umbuzada ao que me respondeu: Adoro tudo do umbu.
Nos diversos eventos em que temos nos encontrado e fitando-o, longamente, lembrei-me do umbuzeiro e vi que nosso Raul, com sua longa e valiosa folha de serviço, construiu sua reserva e hojebebe na água viva da mensagem do Cristianismo Redivivo, que lhe tem proporcionado compreensão dos mecanismos da Lei Divina, força e estímulo. Bendita raiz do umbuzeiro! Bendita Doutrina Espírita! Em prece suplico a Deus que ele permaneça firme em sua agora silenciosa palestra, mas lutando pela sua recuperação.
Com nosso Raul tenho aprendido a lição da obediência, da resignação e do esforço de servir sempre, em qualquer condição, mas buscando continuamente a melhoria dessas mesmas condições.
Saindo do Nordeste quente e seco, viajamos na imaginação até os Alpes Europeus, continuando a aprender com a Natureza... e com os homens. E aí foi inevitável lembrar que nosso querido baiano, o orador e médium Divaldo Pereira Franco, também tem suas predileções no quesito natureza. Sua flor favorita é edelweiss, o que também confirmei.
Edelweiss, cuja palavra alemã significa branco formoso oubranco nobre, é uma flor que nasce acima dos 1.700m de altitude, de julho a setembro, nos Alpes da França, Iugoslávia, Itália, Áustria e Suíça, sendo inclusive a flor oficial dessas duas últimas nações. É uma linda flor que tem um formato de estrela de pétalas brancas, aveludadas e que possui uma espécie de pelugem que lhe dá longevidade de cerca de 100 anos depois de seca.
São inúmeras as lendas sobre a origem dessa flor, mas é muito significativo o seu simbolismo: honra, resistência, dignidade, fidelidade, amizade, amor. Receber edelweiss de alguém é sinal de amizade ou amor eterno. Daí muitos rapazes escalavam perigosamente as montanhas para entregarem às amadas a floreterna.
Hoje protegida por lei, não corre mais o risco de extinção e seu cultivo também se garante em estufas, mas sem perder o valor simbólico que possui. No Brasil, edelweiss se imortalizou na canção do mesmo nome, do musical The Sound of Music, conhecido entre nós como A Noviça Rebelde.
Divaldo contou-nos que edelweiss é sua flor predileta; que o Espírito Scheilla, através de Chico Xavier materializou várias para ele, em 1964 e que ele as tem guardadas secas, até hoje.
Nosso semeador de estrelas é como edelweiss: honra, resistência, fidelidade e amor ao Cristo tem sido uma demonstração constante em sua vida. A extraordinária obra Mansão do Caminho, completando 61 anos de existência, a rica literatura mediúnica, as milhares de palestras por centenas de cidades do mundo inteiro, a fidelidade a Jesus e a Kardec revelam toda a nobreza de um coração dedicado ao Bem, à autoiluminação, pelos esforços de vivência do amor.
Com ele tenho aprendido a lição da perseverança, da simplicidade, da fidelidade a Deus, da força de vontade, da vivência do Bem. E tenho rogado ao Pai que o fortaleça na estrada numinosa que percorre deixando um rastro de luz para tantos quantos lhe ouvem a palavra e aprendem com o exemplo.
Em O Livro dos Espíritos, questão 626, asseveram os Imortais: estando as leis divinas escritas no livro da Natureza, o homem pôde conhecê-las quando quis procurá-las. Assim, aprender com a Natureza e com os homens que aprendem com a Natureza é exercitar nossa própria essência, é buscar as páginas vivas e eternas grafadas por Deus como sinais de Seu Amor a nos trazer lições, advertências e bênçãos para que nos harmonizemos com Suas Leis.


sábado, 14 de julho de 2012

Noite inexcedível



Vivia-se o período da supremacia do poder absoluto sobre as pessoas e as nações.

O ser humano era, de alguma sorte, alimária submetida ao jugo das paixões dos conquistadores impiedosos e dos regimes perversos.

Os direitos repousavam nos poderes execrandos que não distinguiam justos de injustos, nobres de serviçais, todos colocados na mesma lixeira de degradação gerada pelos fâmulos das glórias mentirosas de um dia.

A Terra estorcegava sob as legiões romanas que, embora tolerassem alguns cultos dos vencidos e as suas tradições, estorquiam ao máximo todas as possibilidades de sobrevivência, mediante impostos absurdos e perseguições sem nome.

Esplendia o Império em glórias da literatura, da arte, da beleza, mas, sobretudo, da guerra.

Espalhadas, praticamente, por quase todo o mundo conhecido, não havia fronteiras para delimitar o poder de Roma, que se assenhoreara do planeta através das suas forças poderosas.

Antes desse período, Alexandre Magno, da Macedônia, Ciro, rei dos persas, Aníbal, o cartaginês e outros sicários dos povos haviam passado, deixando rastros de destruição e de desgraça, assinalando as suas conquistas com o pesado tributo das vidas que eram arrebatadas.

O mundo sofria a opressão dos mais perversos e a lei era sempre aplicada pelas armas de aniquilamento das vidas.

Israel havia perdido a direção do seu pensamento vinculado ao Deus único, padecendo as injunções arbitrárias dos seus governantes insanos, encontrando-se sob o jugo de Herodes, o Grande, que nem sequer era judeu, mas idumeu. Tentando harmonizar a sua origem com a raça hebreia, casou-se com Marianne, de origem hasmoniana, filha de nobre sacerdote do Templo, a quem mandou matar por inconcebível suspeita de adultério, como fizera com alguns dos seus próprios filhos, temendo que lhe tomassem o poder.

Tentando diminuir os ódios da raça que administrava, encarregou-se de embelezar o Templo, adornando-o com uma parreira de ouro maciço numa das laterais de entrada, e continuando a construção grandiosa, que seria derrubada por Tito, no ano 70 d. C., não ficando pedra sobre pedra.

O seu execrando governo deixou marcas inapagáveis de imoralidade e de perversão por toda parte, facultando que o povo sofresse todos os tipos de perseguição e aumentasse a sanha dos ódios entre as diferentes classes.

A religião descera ao fundo do poço do desrespeito às leis mosaicas e às tradições proféticas, tornando-se um negócio rendoso que engabelava os frequentadores do Templo de Jerusalém e das sinagogas, mais caracterizados pelos formalismos do que, realmente, pelo significado espiritual que desaparecera quase em totalidade.

Raros, eram os sacerdotes escrupulosos e respeitáveis, porquanto a imensa maioria se encontrava mancomunada com os governantes em lamentáveis conciliábulos de exploração da ignorância e da superstição.


*   *   *


É nesse clima de hostilidades e no surgimento de uma fase nova na governança do Império romano, que nasceu Jesus.

Contrastando com as construções luxuosas e as hospedarias erguidas no fausto e na ostentação, Ele veio ter com a Humanidade numa gruta modesta de calcário nas cercanias de Belém, numa noite arrebatadora de estrelas fulgurantes em verdadeira orquestração de luzes.

Ao invés da presença da elite em torno do seu berço e dos destacados administradores do país, esteve cercado pelos pais e pelos animais domésticos que dormiam na modesta brecha da Natureza.

O vento frio que soprava no exterior não perturbava o aquecimento pela fogueira no pequenino espaço em que Ele dormia.

Nada obstante, uma insuperável musicalidade angélica esparzia as vibrações harmônicas em toda parte, anunciando a chegada à Terra do Seu Rei e Senhor.

Nunca mais o opróbrio ganharia prêmios nem se destacaria nas comunidades humanas, porque Ele viera para que os oprimidos experimentassem o arrebentar das grilhetas, os vencidos pudessem respirar o ar balsâmico da liberdade, os infelizes tivessem ensejo de cultivar a esperança e os abandonados recebessem carinho onde quer que se encontrassem.

Jesus foi o Homem que demarcou a História com a Sua presença, assinalando-lhe todos os fastos antes e depois da Sua estada entre nós.
Mais tarde, atendendo às injunções tradicionais, Seus pais levaram-nO ao Templo, onde foi reconhecido como o Messias e distinguido por Simeão e Ana que logo O identificaram.

Ainda jovem, retornou ao grande santuário durante as celebrações da Páscoa, que mais tarde se tornarão trágicas, enfrentando os astutos sacerdotes num diálogo extraordinário, a todos confundindo com a Sua palavra excepcional.

(...) E, posteriormente, saiu a ensinar o amor e a vivê-lo em toda a sua gloriosa dimensão, modificando a paisagem humana do planeta que, embora ainda não haja absorvido todos os Seus ensinamentos, caminha, inexoravelmente, para o clímax após a transição que hoje experimenta.

Jesus não é um símbolo da grandeza do amor, mas o Amor mesmo em nome do Pai, alterando a legislação dos homens, sempre interesseiros, e da governança, invariavelmente injusta, em novas condutas para a felicidade dos povos.

Sob todos os aspectos considerados, é excepcional o Seu ministério terrestre e incomparável a Sua dedicação.

Ruiu o Império Romano, outros o sucederam, modificaram-se as organizações terrestres, a Sua doutrina foi ultrajada pelos interesses mesquinhos dos infiéis seguidores, mas ela permanece imutável na mensagem moral de que se reveste, renascendo sob outras formas de dedicação e de caridade, como caminhos de autoiluminação e de vida para todas as criaturas.

Logo mais, celebrar-se-ão as festas evocativas daquela noite inexcedível.

Faze silêncio de oração e deixa-te mimetizar pelo psiquismo do Mestre a quem amas, dedicando a tua existência ao serviço de amor, nestes tormentosos dias da Humanidade.

Não permitas que o Natal seja apenas uma festa vulgar de trocas de presentes e de comilanças, mas, sobretudo, de espiritualidade, contribuindo para que a dor seja menos sofrida e o desespero ceda lugar à alegria em memória dEle, o Conquistador inconquistado.

Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de setembro de 2011, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.
Em 27.01.2012.

Mensagem extraída do site: http://www.divaldofranco.com/mensagens.php?not=269  

quinta-feira, 17 de março de 2011

Carta aos Cristãos Modernos

          Recorrendo à sabedoria de Paulo, em razão das suas memoráveis Epístolas, que disseminaram e preservaram o pensamento sublime de Jesus na sociedade do seu tempo, e que eram lidas e copiadas com ternura pelos afeiçoados discípulos, é perfeitamente saudável que repitamos a conduta do Apóstolo dos Gentios ante as dificuldades e os desafios destes modernos dias de cultura e de civilização, embora a impossibilidade de repetir-lhe a sabedoria.
                 Queridas irmãs e queiros irmãos em Cristo:
                Que permaneça em vossa mente e em vosso coração a paz que deflui da consciência tanquila como efeito da conduta reta e dos pensamentos dignos.
         A sociedade hodierna vive momentos graves na história do seu processo evolutivo.
        As incomparáveis conquistas da ciência e da tecnologia, do direito e da ética colocam-na no Dante jamais esperado patamar do progresso, oferecendo-lhe conforto e prazeres nunca antes alcançados, ao mesmo tempo abrindo-lhe horizontes de inconcebíveis possibilidades de conquistas gloriosas em relação ao futuro.
    Nada obstante, pairam sob os seus céus róseos e transparentes as ameaças do horror e do desespero que lentamente alcançam os seus membros descuidados, atirando-os uns contra os outros e fazendo-os mergulhar no fundo poço das aflições superlativas.
    As bênçãos da comunicação virtual, por exemplo, ensombram-se com a facilidade com que se difundem o crime, o terror, o despautério, envolvendo crianças, jovens, adultos e idosos nas suas teias perversas e constritoras, que os atam à marginalidade...
        Competindo com a facilidade de ampliar as informações em torno do belo, do bom e do saudável, os enfermos morais utilizam-na para a anarquia, a vulgaridade agressiva, a destruição.
    Armas e equipamentos que promovem a desgraça encontram-se ao alcance de qualquer pessoa que lhes examine os sites cruéis, ao tempo em que são violados os códigos secretos das criaturas e das instituições que perdem sua identidade, passando a ser exploradas habilmente pelos famigerados hackers.
       As facilidades para os e-books que promovem a cultura também ensejam a perversão dos costumes, o aumento da pornografia e do erotismo, estimulando com vigor os instintos primários dos seus leitores em detrimento da razão e da consciência ilibada.
      Os cidadãos, aturdidos com o progresso rápido que não logram assimilar e deter por um momento, são devorados pela ansiedade, atirando-os à drogadição, ao sexo vulgarizado, ao alcoolismo destruidor em mecanismos de autodestruição, por não suportarem as pressões que os esmagam de todos os lados.
     A violência de todo matriz, especialmente o furto e o roubo, a agressão e o homicídio com requintes de crueldade atemorizam, transformando as ruas e avenidas elegantes do mundo em antros de perdição e de vandalismo.
   Os esportes, à semelhança do passado em Roma, divertem as massas, enriquecem os novos gladiadores e os seus patrões, divertem e geram fanáticos temíveis e destruidores.
      Cansados da bajulação que lhes chega e do excesso que passam a dominar, esses jovens desestruturados psicologicamente, explorados pelos mafiosos de todos os tipos, tombam nas armadilhas dos profissionais do sexo vil, de administradores corruptos dos seus bens, sendo usados, e quando diminuem as performances são excruciados e atirados ao obscurantismo, caso eles próprios não se hajam desgastados física, moral, emocional e psiquicamente...
     A história das civilizações do passado, suas grandezas e misérias, seus poderes de um momento e sua decadência logo depois, não serviu de lição para os novos césares e governantes arbitrários, que continuam ameaçando de aniquilamento o  mundo com as suas armas de altíssimo poder destrutivo. 
  Promove-se democracia com a força dos exércitos, disfarçando ou tentando dissimular os interesses esconsos que tais guerras objetivam.
     Nos dias transatos, ao lado dos inimigos dos poderosos, que sempre surgem e os ameaçam, foram as estruturas morais dos nobres, burgueses e governantes que perderam o sentido psicológico, levando os seus membros a chafurdarem nos fossos da sensualidade, do canibalismo, da volúpia pelo gozo exacerbado, afogando em sangue todos quantos se lhes opunham...
    A decadência de um povo tem início na degradação do seu governo, das suas autoridades.
     Para despertar a consciência individual e coletiva, que se encontrava obumbrada, Jesus veio à Terra nos dias tormentosos e trouxe a mais extraordinária mensagem de amor e de dignificação humana, nunca antes ou depois apresentada. Apesar disso, porque feria os interesses sombrios dos poderosos, ele foi crucificado...
   Tentaram silenciar-lhe a voz, matando-o, como sempre fazem os perversos, olvidando que ideias somente são combatidas com outras superiores, e como as suas eram normas para a felicidade humana, ultrapassaram o tempo, arrastaram multidões, para logo depois serem mutiladas, adaptadas aos interesses mesquinhos dos imperadores e chefes religiosos, sem que, no entanto, desaparecessem.
  Aquelas lições exaradas na cátedra da natureza e vivenciadas no seu exemplo conseguiram superar todos os mecanismos constritivos e adulteradores, permanecendo como estrelas apontando rumos na noite dos tempos, para serem ressuscitadas pelo Espírito de Verdade, conforme ele o prometera.
  Chegado o momento anunciado, as Vozes dos Céus  desceram à Terra e passaram a conclamar os seres humanos à ordem, ao dever, ao amor olvidado e submetido pela hanseníase do egoísmo.
   Os ouvidos e a visão do mundo no entanto ainda se encontram incapazes de escutar e de ver a realidade, compreendendo a situação em que a barca terrestre navega, sofrendo as tempestades deste momento e quase soçobrando...
      A empáfia e o autoritarismo dos transitórios viajantes não lhes permitem a compreensão e a reflexão em torno dos compromissos de todos para com a vida e o próximo, preferindo a anestesia da razão pelos tóxicos do gozo exacerbado, diante do medo que têm dos enfrentamentos com a consciência e o si profundo.
      Apesar da situação afligente e ameaçadora, correm os ventos da esperança e da alegria, soprados pelos mensageiros da imortalidade, que se encontram vigilantes, trabalhando os Espíritos lúcidos para que assumam as suas responsabilidades e laborem em favor dos melhores dias do porvir, que podem ser alcançados.
      Cabe aos cristãos novos proceder de maneira compatível com os ensinamentos do Mestre de Nazaré, revividos e atualizados pelos embaixadores espirituais, de forma que a dor e o desespero fujam por fim, envergonhados da Terra, cedendo o lugar à alegria  e à felicidade que estão reservadas para todos os servidores do bem.
    Reconstruir a cultura dentro de padrões morais saudáveis, aplicando os recursos valiosos já conquistados em benefício da sociedade, em vez dos grupos econômicos que exploram e exaurem o povo, constitui compromisso inadiável.
    Ter a coragem de enfrentar, se for o caso, o opróbrio e a humilhação na defesa dos fracos e desvalidos, erguendo-os da miséria em que se encontram para os níveis da educação e da oportunidade de crescimento, lutando pacificamente pela instalação da justiça social em todos os campos da sociedade, representa estar vinculado ao programa de dignificação humana.
  A evolução moral é lenta, fixando-se pela repetição, superando os vícios clamorosos que se encontram em predomínio no cerne do ser, será a responsável pela mudança dos valores atualmente aceitos e considerados, em que se destacam a astúcia e o atrevimento, o desrespeito e a vilania, substituídos pela ética do bem, da fraternidade e do mérito de cada um.
  Não mais tergiversar ante o dever ou negociar com a mentira e o ultraje, somente para manter-se entre os triunfadores da ilusão, com eles conivindo.
   Mais do que nunca, o senhor necessita de mulheres e homens dispostos a dar-lhe, se necessário, a vida, em holocausto de amor e de silencioso sacrifício.
     Não mais existem os circos, as praças para as execuções dos hereges e infiéis, as fogueiras e os cárceres sombrios para aqueles que são dedicados a Jesus. Pelo menos na forma, no entanto permanecem no conteúdo, pela maneira como são vistos e considerados os seus servidores autênticos, sorvendo os amargos frutos da intriga e da insensatez, da perseguição por inveja e das tribulações morais...
  É indispensável viver o evangelho em toda a sua magnitude.
    Não se vos impõe o abandono do mundo, em forma de fuga psicológica, tentando ocultar os conflitos a serviço de Deus, como aconteceu em vários períodos do cristianismo.
     Deve-se viver com normalidade, enfrentar as situações difíceis com honradez, permanecendo vinculados a Jesus em todos os momentos.
   Quando não se age dessa forma e abraça-se-lhe a doutrina, certamente é o que dela fizeram os seres humanos, não o que foi ensinado por Jesus.
  No ardor dos testemunhos e das provações, é indispensável manter-se a alegria de viver, demonstrando que o tributo da justiça aos que são aplicados e ricos de amor é a paz da consciência que se enfloresce de júbilos.
     Desse modo, cultivai as expressões simples da existência, a generosidade para com todos e para com a natureza,  mantendo-vos igualmente modestos, desataviados, sem as complexidades  que perturbam a essência do ser espiritual.
   Desenvolvei a solidariedade entre todos, especialmente com os membros da grei espírita, onde desenvolveis os sentimentos e vos habilitais para a luta renovadora.
    Evitai o ressentimento e o melindre, a maledicência e a inveja, porque todos eles corrompem o coração e entorpecem o discernimento, embriagando o ser com os tóxicos do egoísmo exacerbado.
    Sede afáveis, gerando simpatia sem afetação e ternura sem pieguismo onde quer que vos encontreis.
   Quem conhece Jesus, conforme desvelado pelo espiritismo, lentamente torna-se-lhe um verdadeiro êmulo, qual sucedeu ao pobrezinho de Assis.  
... E em todas as circunstâncias em que vos encontreis, cantai hosanas ao senhor pelos vossos atos.
    O século é perverso e não tem sentimentos, portanto indiferente a tudo quanto vos aconteça.
      Aí  estão as indústrias do divertimento, da banalidade, da insensatez, da exploração de todo gênero, arrastando os incautos e levando-os de roldão no rumo do abismo da frustração.
       Tende tento e esparzi a luz da verde.
    Sede fiéis ao compromisso assumido desde antes do berço  e levai-o adiante em hinos de louvor e de ação como nos primeiros dias do martirológio  que ficaram no passado.
        Nunca temais aqueles que somente alcançam o corpo e nada podem fazer ao Espírito.
      Jesus seguirá convosco e em todos os momentos senti-lo-eis.
       Que ele vos abençoe e vos guarde em sua paz.

       A servidora de sempre,
Joanna de Ângelis
Paris, 12 de julho de 2010.
Psicografia de Divaldo  Pereira  Franco,
extraída do livro: Entrega-te a Deus,  capítulo 30.

Epístola: cada uma das cartas ou lições dos apóstolos dirigidas às primeiras comunidades cristãs
Apóstolo dos Gentios: Paulo de Tarso
Hodierno: atual
Despautério: dito ou ação absurda, grande tolice
Constritor: fazer pressão; oprimir
Hacker: termo vulgarizado para denominar o especialista em informática que usa seu conhecimento
               para interesses ilícitos; do meio computacional, hacker tem sua acepção positiva, identificando
               um perito;nessa área, quem pratica atividade ilegais, usando do seu grande conhecimento, é
               chamado cracker
E-book: livro em suporte eletrônico, especialmente para distribuição via internet
Matiz: nuança; gradação
Excruciar: atormentar, martirizar
Esconso: oculto
Transato: passado
Exacerbar: intensificar; exagerar
Obumbrar: obscurecer
Olvidar: esquecer
Exarar: registrar
Cátedra: disciplina, ramo de conhecimento
Constritivo: que faz pressão, oprime
Soçobrar: naufragar; afundar
Empáfia: orgulho vão, presunção
Laborar: trabalhar
Exaurir: esgotar completamente
Opróbrio: degradação social
Vilania: ofensa
Tergiversar: usar de evasivas
Conivir: condescender
Holocausto: imolação
Desataviado: desprovido de adorno, de enfeite
Grei: comunidade
Êmulo: que nutre admiração por alguém, imitando seus exemplos
Hosana: saudação jubilosa
Incauto: imprudente; ingênuo
Tento: juízo
Martirológio: lista de mártires