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quinta-feira, 16 de maio de 2019

Democracia de si mesmo. É possível?


Democracia de si mesmo. É possível?

Como regra corrente, “democracia é o regime político em que a soberania é exercida pelo povo”. Nós, os seres humanos, somos países de um único habitante, onde podemos exercer todos os nossos direitos, sem o incômodo de compartilhar decisão, vez que nesse governo não tem concorrentes. É verdade?

Certamente gostaríamos que assim a banda tocasse.

Quando no caminho evolutivo somos muito ignorantes, sendo que os medos, a insegurança e os conflitos são os grandes concorrentes, gerando perturbação nesse país de um só.  Uma confusão de quereres, de não quereres, ora avança ora retrocede em suas ações. A dúvida sobrepõe, como nuvem escura, a clareza das ideias que desejam se estabelecer e florir. É luta de si consigo mesmo.

Existe o direito, no entanto, o seu exercício, chama o dever.  Antes de se pensar no gozo do direito o dever existia, em silêncio aguardava que o exercesse, mas foi lembrado quando se quis o direito. O direito é uma conquista do dever cumprido, então precisa vir depois. Primeiro se cumpre com o dever e o direito estará resguardado, assim é nesse país de si mesmo.

Para esse governo ter clareza, se faz imprescindível conhecer esse tal país de si mesmo, quem o conhece o suficiente para governá-lo com segurança, objetivando a melhor produção. O progresso de qualquer país depende da quantidade e da qualidade de sua produção nos diversos setores da vida. Relembremos alguns setores dessa economia: Saúde, educação, segurança, inteligência, sentimento, moral, discernimento, respeito, religiosidade, ainda, existem outros; depois todos se subdividem em especialidades, numa tessitura de sintonia fina.

Quem governa esse pais? Qual o regime de governo? E os recursos que permitem a produção e as conquistas?

Precisamos conhecer esse governante; ele se confunde com o próprio país, conquanto seja independente e livre, apesar de sofrer uma vinculação temporária com a parte visível para os demais países, como qualquer governo. Conquanto exteriormente se expresse com parte pequena de sua produção, assim mesmo, é possível avaliar a qualidade e a sua capacidade de governar.

Quem exerce a governança tem nome, é conhecido como: Alma, espírito, "persona", eu...  Muitos nomes, muitas denominações.  Ele possui um território com área estabelecida, que se apresenta com altura, peso e limites. O governante tem halo vinculante, com as mesmas características da parte visível, que se desprende sem desvirtuar nenhuma das qualidades do país conhecido, quando materialmente este fica incapaz e perde a vitalidade.

Sobre os recursos que utiliza para a produção, são comuns a todos os países: a vontade, o objetivo, a ação, a persistência.
As conquistas são a Inteligência, o equilíbrio emocional, as virtudes, a lucidez, enfim, o cumprimento do dever, que lhe proporciona a paz e a felicidade.

Desvitalizada a sua terra, não sendo mais perceptível para os demais países, como o governante goza as suas conquistas? Para quem mostra os seus valores?

O governante deixando o vínculo material, pois tudo o que é matéria é finito, fica o essencial, que é permanente, como uma herança que não se perde, e se estabelece em estância vibracional compatível com o patrimônio conquistado. A quantidade e a qualidade desse patrimônio irão dizer de seu governante, pois é ele mesmo, estão nele, não há como se enganar, todos os demais saberão, mesmo que não queira mostrar. O Governador tem pleno conhecimento do que fez e do que deixou de fazer, traz a paz e a felicidade, se o dever foi cumprido; caso contrário, sobrarão a frustração, o arrependimento, a amargura.

Findou-se tudo? Não será possível ampliar o que foi conquistado? Como ficam aqueles que faliram?  Nem para um, nem para os outros a trajetória cessou, vez que a meta é a perfeição, que ainda se encontre distante. Então, o gestor procura novo país, em época diferente, novamente mergulha em terra nova, com todas as experiências adquiridas para, outra vez, mais experiente, governar, se governando, visando enriquecer o seu patrimônio, sabendo da regra democrática de cumprir primeiramente o dever, garantindo consequentemente os direitos. Esgotados os recursos do país, analisa-se os resultados, a recompensa é conhecida: paz e felicidades, ou não.

Caminhar é preciso, recapitular é necessário, reconhecer-se é imprescindível.

Todos os países, com essa trajetória, necessariamente, grandes conquistas terão, o lugar de todos, o Mundo, em paz estará.

Para quem mostrar os seus valores? Para aqueles que alcançaram a sublimação da vida, os seus valores fazem parte da pureza de sua consciência. O país, aqui, é a sua própria obra.

Democracia...
                                                                                        Dorival da Silva.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Jesus, o Cristo!


Jesus, o Cristo!

O Ser histórico e verdadeiro, que dividiu as eras da Humanidade, antes e depois de Cristo, que nesses dias que se correm, tem sido ovacionado em tantos credos, relembrado nas circunstâncias mais dolorosas de sua trajetória, utilizado como justificativa para muitas atitudes descabidas umas e justas outras, inserido no marketing comercial para vários interesses econômicos, no entanto, esquecido em relação à essência do seu ensinamento, a sua excelente proposição, o objetivo primordial de sua vinda ao Mundo, num corpo de carne, sendo que para Si mesmo não tinha necessidade, apenas o seu altruísmo divino em favor de seus irmãos menores em evolução espiritual a justifica.

Esse nome, Jesus, não poderia ser mencionado sem que seja considerado em circunstância de nobreza, de elevação, em estudos sérios, em momentos específicos de reflexão sobre a vida, suas circunstâncias e objetivos, no desenvolvimento e alimentação de uma fé com raciocínio e discernimento. Jesus, como nos ensina a Doutrina Espírita, é o Governador do Planeta Terra e trabalha no seu desenvolvimento físico e espiritual de sua humanidade, desde os planos iniciais para a sua existência.

O que Lhe marcou a trajetória, para grade parte dos homens na sua época e que percorreu o tempo chegando até os dias atuais, foram os chamados “milagres”, o que vem sendo muito enfatizado no afã de prosélitos em muitos credos, com luxuosas construções faraônicas e espetáculos televisivos, montando capital e poder temporal, comprometendo consciências dos que lideram e dos liderados.

Aquilo que se chamou “milagre”, era ciência que não se conhecia no tempo de Jesus, pois Ele a estava revelando, e nos dias atuais ainda pouco conhecida, somente a Doutrina Espírita, que é o Consolador prometido, portando, ensinada pelos Espíritos do Senhor,  que Os enviou no tempo próprio, e enfeixada por Allan Kardec, materializou os ensinamentos que coloca compreensíveis os fatos e os feitos dAquele que veio salvar os Espíritos, vinculados à Terra, da materialidade, com a claridade de suas luzes.

Jesus veio trazer a esperança para os espíritos que estão transitando pelas experiências da vida corpórea necessária a sua evolução nos aspectos intelectuais e morais, para que vençam  as dificuldades que obtiveram em outras vidas, que lhes causaram as dores que ainda sofrem, os desconfortos morais, que resultaram em aleijões e doenças incontáveis, deficiências de toda ordem, em conta o estado precário da alma, que viaja repetindo erros e alimentando vícios diversos, chumbando o indivíduo num estado de sofrimento, que passa de uma vida para a outra.

Nos dias que se correm, no período que se denomina “Semana Santa”, existe uma manifestação intensa, utilizando-se de teatralização dos últimos momentos da vida de Jesus, com grande ênfase na impressa, causando comoção em alguns, e nem tanto numa boa maioria, passada a euforia do momento, os crédulos retornam ao seu estado espiritual anterior, não permanecendo alteração significativa na alma.   Embora o Senhor Jesus, tenha demonstrado em todos os momentos do martírio que lhe foi imposto, a conduta de um Espírito de Escol, que tudo sofria compreendendo a miserabilidade espiritual de seus irmãos, que não tinham capacidade de perceber a sua grandiosidade, condição que não mudou muito, transcorridos dois mil anos, vez que sua superioridade e finalidade ainda não se estabeleceu na intimidade da humanidade que se estorcega na vida atual, apesar da alevantada inteligência e da avançada ciência acadêmica, salvo as exceções.

A tortura, o julgamento injusto, o açoite, o coroamento com espinhos, o suplício na cruz, não pertencem sob nenhum aspecto aos ensinamentos de Jesus, apenas foi o deboche da miserabilidade moral de um poder temporal que se demora passar, pois, se não tem a mesma ênfase material daquele momento, percorre o tempo sendo alimentado pela repetição das senas horripilantes a título de fé, que impedem os seguidores de buscarem a essência do ensinamento do Mestre, que leva a alma à paz e à felicidade.

Jesus leciona: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” – Mateus, 6:21, assim devemos nos ater ao que enobrece a alma, em todas as circunstâncias da vida, precisamos escolher, decidir, empreender, construir, como espíritos, que não morremos, no entanto, somos herdeiros de nós mesmos, em todos os tempos, a sublimação é o objetivo, porque nos tornará atemporal, pela grandeza intelectual e pureza moral.

As bem-aventuranças recitadas por Jesus são as recompensas dos esforços de superação sobre as misérias humanas, àquelas que estabelecemos por nossa conta, e àquelas que coletivamente implementamos, e por comprazermos nas próprias criações as alimentamos repetindo-as, até que não mais as suportemos pelas dores que nos provocam, despertando-nos a consciência, trazendo-nos a luz do entendimento, de que somos responsáveis pela nossa salvação, Jesus é o Mestre que nos mostra o caminho e nos tange com os conhecimentos.

Psicologicamente é preciso tirar Jesus da cruz, não é isso que nos salva, é preciso implementar os seus ensinamentos nas nossas vidas, o que não significa decorar os versículos dos Evangelhos, mas interiorizar o entendimento da mensagem, vivendo-as, sem pieguices, sem extremismos, sem fanatismos... Apenas viver de verdade, com a verdade.

                                                                                     Dorival da Silva

quinta-feira, 2 de maio de 2013

POLÍTICA DIVINA



                                         “Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.” – Jesus. (Lucas, 22:27)


O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.

O Governador da Terra, entre nós, para atender aos objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.

Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.

Não vestiu o traje do sacerdote, nem a toga do magistrado.

Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.

Que seria das organizações cristãs, se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?  

Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.

Ama a Deus sobre todas as coisas, com todo o teu coração e entendimento.

Ama o próximo como a ti mesmo.

Cessa o egoísmo da animalidade primitiva.

Faze o bem aos que te fazem mal.

Abençoe os que te perseguem e caluniam.

Ora pela paz dos que te ferem.

Bendize os que te contrariam o coração inclinado ao passado inferior.

Reparte as alegrias de teu espírito e os dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.

Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.

Revela o amor que acalma as tempestades do ódio.

Mantém viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento.

Levanta os caídos.

Sê a muleta benfeitora dos que se arrastam sob aleijões morais.

Combate a ignorância, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno, sem golpes de crítica e sem gritos de condenação.

Ama, compreende e perdoa sempre.

Dependerás, acaso, de decretos humanos para meter mãos à obra?

Lembra-te, meu amigo, de que os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imoral, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mudo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino  Divino, dentro de nós mesmos.  

Obra: Vinha de Luz, capítulo 59, pelo espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.