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sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Amigo? Amigo!

                                     Amigo?  Amigo! 

         

    Amigo é aquele que se interessa pelo amigo. Não vê cor, classe social, nível cultural, se é jovem ou idoso, se é saudável ou tem comorbidades. Amigo é amigo! 


    Quando esse Amigo conhece o amigo de milênios e possivelmente de outra casa do Pai, que pulula no Espaço Sideral, e propõe oportunidade de progresso, sem imposições e exigências, suportando todos os queixumes, má vontade, rebeldia... Quem seria esse Amigo? Amigo da Humanidade! Todos sabem quem é Jesus.

  

O problema é que o beneficiado de longo tempo da amizade do Amigo Divino não Lhe retribui a amizade com o mesmo interesse dispensado pelo Amigo. Ele, numa metáfora lendária, carregou o amigo no colo por muito tempo, tanto é que ao dar um pouco de atenção, percebeu que na praia somente havia marcas de dois pés, e não eram suas, porque eram do Amigo que o trazia nos braços

 

A figura da praia é a jornada da vida. Agora que começa a acordar se rebela por ter que fazer suas próprias marcas nas areias da vida.  


Quando os sentimentos e a inteligência do reencarnado permitem Ele faz arranjos pedagógicos para que seu tutelado possa avançar, apresenta orientadores, encaminha lições, propõe desempenho voluntário e aguarda com paciência, os passos vacilantes ou até o estacamento do viajante do tempo infinito.  

 

Em existindo a estagnação da caminhada evolutiva, proporcionando devaneios luxuriosos, arbitrariedades, desmandos e infringência da Lei que tudo rege, é preciso motivação mais enérgica, que surge das próprias consequências de suas mazelas.  "A cada um segundo as suas obras.


Trata-se do anjo da dor, nascido de seu próprio interesse, sendo o seu cultivo, o sofrimento, capaz de reestruturar o rumo à continuidade do caminho desejado para toda a criatura, a perfeição.

  

O Amigo excelente não pode fazer a parte do beneficiário da oportunidade. Não seria bom mestre. O aprendiz da perfeição precisa inteirar-se das verdades reveladas por Jesus, entender as essencialidades mensageiras e delas abstrair valores que lhe impregne na Alma, sedimentando as experiências e comprovando as virtudes conquistadas. Não há evolução sem estudo, meditação e esforço.  


Ilusão vexatória para quem aguarda que alguém faça a sua parte na elevação espiritual e lhe entregue os louros da vitória. Quem espera isto acontecer somente encontrará frustração.  


O Mundo está cheio de frustrações, é comum hoje representar as insatisfações reinantes com a expressão "Alma vazia, ou vazio da Alma", apesar do aturdimento do dia a dia de cada pessoa. São os esforços para a conquista de coisa material, que proporciona prazer e satisfação tão passageiras quanto o imediatismo para a sua conquista. 

  

Toda conquista que o Amigo Jesus nos ajuda angariar é patrimônio incrustado na Alma, conquista definitiva pertencente exclusivamente ao ser humano que percorreu as pegadas orientativas do Mestre dos Mestres. O Senhor da Cruz, que pelo amigo iniciante na jornada para Deus, doou a própria vida, na sua trajetória de despertamento da Humanidade, ofereceu lições vivas que percorreram dois mil anos e chegaram no século XXI tão atuais como se tivessem sido lançadas sobre a Terra nestes dias. Seus ensinamentos, na essência, jamais serão superados, pois, são a síntese do pensamento Divino. 

 

É responsabilidade de cada Espírito, que agora enverga uma indumentária carnal, buscar através dos ensinos do Cristo, abrir seus horizontes, aprimorando-se intelectualmente e expandindo as suas luzes, o que corresponde a fazer eclodir os potenciais recursos espirituais que lhe são inatos, no entanto, aguardando o desabrochar com os esforços de aformoseamento de si mesmo, brilhos que jamais se perderão e serão a sua identidade. 


O Amigo, Amigo da Humanidade, exclamou: "Faça-se a vossa luz!".   A maior parte da multidão ainda não O ouviu, embora, ouçam insistentes pregações evangélicas, carregam e manuseiam os Evangelhos, no entanto, "é como àquele que carrega a nós e não quebra a casa para encontrar a amêndoa". Quebrar a nós é por conta de cada um, Jesus não fará isto, porque seria tirar a oportunidade que Deus estabeleceu para a criatura encontrar o mérito evolutivo. 

 

Amigo? Amigo! Jesus. 

 

                                 Dorival da Silva 

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Aproveitemos (1) – Meditação (2)


Aproveitemos (1) – Meditação (2)

        Abaixo transcrevo duas mensagens de autores espirituais distintos que nos dão asas a profundas buscas de sentidos para a melhor qualidade de nossa existência presente; lançando lastro, com isto, para a vida que se ampliará, aberta a comporta do tempo restituindo a liberdade do Espírito, no encerramento da jornada carnal.

        Não farei análise de nenhuma delas, deixarei aos leitores a busca própria dos recursos interiores de compreensão profunda, a partir dos enunciados dos Orientadores Espirituais.

        As sementes virtuosas precisam encontrar terras intelectuais e emocionais que as queiram cultivar, para que as flores embelezem a alma e adociquem os frutos.

        Boa leitura!
                         Dorival da Silva
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APROVEITEMOS

“E destas coisas sois vós testemunhas.” — (LUCAS, capítulo 24, versículo 48.)

        Jesus sempre aproveitou o mínimo para produzir o máximo.
        Com três anos de apostolado acendeu luzes para milênios.
        Congregando pequena assembleia de doze companheiros, renovou o mundo.
        Com uma pregação na montanha inspirou milhões de almas para a vida eterna.
        Converte a esmola de uma viúva em lição imperecível de solidariedade.
        Corrigindo alguns espíritos perturbados, transforma o sistema judiciário da Terra, erigindo o “amai-vos uns aos outros” para a felicidade humana.
        De cinco pães e dois peixes, retira o alimento para milhares de famintos.
        Da ação de um Zaqueu bem-intencionado, traça programa edificante para os mordomos da fortuna material.
        Da atitude de um fariseu orgulhoso, extrai a verdade que confunde os crentes menos sinceros.
        Curando alguns doentes, institui a medicina espiritual para todos os centros da Terra.
        Faz dum grão de mostarda maravilhoso símbolo do Reino de Deus.
        De uma dracma perdida, forma ensinamento inesquecível sobre o amor espiritual.
        De uma cruz grosseira, grava a maior lição de Divindade na História.
        De tudo isso somos testemunhas em nossa condição de beneficiários. Em razão de nosso conhecimento, convém ouvirmos a própria consciência. Que fazemos das bagatelas de nosso caminho? Estaremos aproveitando nossas oportunidades para fazer algo de bom?

(Mensagem extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, capítulo 161, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, publica em 1948)

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Meditação

        Reserva-te alguns minutos para a meditação, antes de tomares atitudes de assumires compromissos. 

        Os melhores conselhos que recebas são guias e não soluções. 

        Os teus problemas pertencem-te e a ti cabe solucioná-los.

        Transferir responsabilidades para os outros é fugir ao dever. 

        Como não é justo que te acredites responsável por tudo, também não é correto que culpes os outros por todas as ocorrências infelizes que te alcancem. 

        Renovação moral é compromisso para já, e não para oportunamente. 

        Cada vez que postergas a ação dignificadora em favor de ti mesmo, as circunstâncias se tornam mais complexas e difíceis.

*

        Em ti próprio estão as respostas para as interrogações que bailam em tua mente. 

        Aclimata-te ao silêncio interior e ouvirás com clareza as diretrizes para equacioná-las.

        No dia a dia aprenderás a te encontrares, se o intentares sempre.

        Um dia é valioso período de tempo, cheio de incidentes para serem resolvidos e rico de oportunidades, para elevação pessoal. 

        Ganha cada momento, fazendo uma após a outra cada tarefa, e terminarás a jornada em praz. 

        Reflexiona, portanto, antes de agires, para que, arrependido, não venhas a meditar só depois. 

(Mensagem extraída da obra: Episódios Diários, capítulo 31, pelos Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 1985)

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Jesus, o Cristo!


Jesus, o Cristo!

O Ser histórico e verdadeiro, que dividiu as eras da Humanidade, antes e depois de Cristo, que nesses dias que se correm, tem sido ovacionado em tantos credos, relembrado nas circunstâncias mais dolorosas de sua trajetória, utilizado como justificativa para muitas atitudes descabidas umas e justas outras, inserido no marketing comercial para vários interesses econômicos, no entanto, esquecido em relação à essência do seu ensinamento, a sua excelente proposição, o objetivo primordial de sua vinda ao Mundo, num corpo de carne, sendo que para Si mesmo não tinha necessidade, apenas o seu altruísmo divino em favor de seus irmãos menores em evolução espiritual a justifica.

Esse nome, Jesus, não poderia ser mencionado sem que seja considerado em circunstância de nobreza, de elevação, em estudos sérios, em momentos específicos de reflexão sobre a vida, suas circunstâncias e objetivos, no desenvolvimento e alimentação de uma fé com raciocínio e discernimento. Jesus, como nos ensina a Doutrina Espírita, é o Governador do Planeta Terra e trabalha no seu desenvolvimento físico e espiritual de sua humanidade, desde os planos iniciais para a sua existência.

O que Lhe marcou a trajetória, para grade parte dos homens na sua época e que percorreu o tempo chegando até os dias atuais, foram os chamados “milagres”, o que vem sendo muito enfatizado no afã de prosélitos em muitos credos, com luxuosas construções faraônicas e espetáculos televisivos, montando capital e poder temporal, comprometendo consciências dos que lideram e dos liderados.

Aquilo que se chamou “milagre”, era ciência que não se conhecia no tempo de Jesus, pois Ele a estava revelando, e nos dias atuais ainda pouco conhecida, somente a Doutrina Espírita, que é o Consolador prometido, portando, ensinada pelos Espíritos do Senhor,  que Os enviou no tempo próprio, e enfeixada por Allan Kardec, materializou os ensinamentos que coloca compreensíveis os fatos e os feitos dAquele que veio salvar os Espíritos, vinculados à Terra, da materialidade, com a claridade de suas luzes.

Jesus veio trazer a esperança para os espíritos que estão transitando pelas experiências da vida corpórea necessária a sua evolução nos aspectos intelectuais e morais, para que vençam  as dificuldades que obtiveram em outras vidas, que lhes causaram as dores que ainda sofrem, os desconfortos morais, que resultaram em aleijões e doenças incontáveis, deficiências de toda ordem, em conta o estado precário da alma, que viaja repetindo erros e alimentando vícios diversos, chumbando o indivíduo num estado de sofrimento, que passa de uma vida para a outra.

Nos dias que se correm, no período que se denomina “Semana Santa”, existe uma manifestação intensa, utilizando-se de teatralização dos últimos momentos da vida de Jesus, com grande ênfase na impressa, causando comoção em alguns, e nem tanto numa boa maioria, passada a euforia do momento, os crédulos retornam ao seu estado espiritual anterior, não permanecendo alteração significativa na alma.   Embora o Senhor Jesus, tenha demonstrado em todos os momentos do martírio que lhe foi imposto, a conduta de um Espírito de Escol, que tudo sofria compreendendo a miserabilidade espiritual de seus irmãos, que não tinham capacidade de perceber a sua grandiosidade, condição que não mudou muito, transcorridos dois mil anos, vez que sua superioridade e finalidade ainda não se estabeleceu na intimidade da humanidade que se estorcega na vida atual, apesar da alevantada inteligência e da avançada ciência acadêmica, salvo as exceções.

A tortura, o julgamento injusto, o açoite, o coroamento com espinhos, o suplício na cruz, não pertencem sob nenhum aspecto aos ensinamentos de Jesus, apenas foi o deboche da miserabilidade moral de um poder temporal que se demora passar, pois, se não tem a mesma ênfase material daquele momento, percorre o tempo sendo alimentado pela repetição das senas horripilantes a título de fé, que impedem os seguidores de buscarem a essência do ensinamento do Mestre, que leva a alma à paz e à felicidade.

Jesus leciona: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” – Mateus, 6:21, assim devemos nos ater ao que enobrece a alma, em todas as circunstâncias da vida, precisamos escolher, decidir, empreender, construir, como espíritos, que não morremos, no entanto, somos herdeiros de nós mesmos, em todos os tempos, a sublimação é o objetivo, porque nos tornará atemporal, pela grandeza intelectual e pureza moral.

As bem-aventuranças recitadas por Jesus são as recompensas dos esforços de superação sobre as misérias humanas, àquelas que estabelecemos por nossa conta, e àquelas que coletivamente implementamos, e por comprazermos nas próprias criações as alimentamos repetindo-as, até que não mais as suportemos pelas dores que nos provocam, despertando-nos a consciência, trazendo-nos a luz do entendimento, de que somos responsáveis pela nossa salvação, Jesus é o Mestre que nos mostra o caminho e nos tange com os conhecimentos.

Psicologicamente é preciso tirar Jesus da cruz, não é isso que nos salva, é preciso implementar os seus ensinamentos nas nossas vidas, o que não significa decorar os versículos dos Evangelhos, mas interiorizar o entendimento da mensagem, vivendo-as, sem pieguices, sem extremismos, sem fanatismos... Apenas viver de verdade, com a verdade.

                                                                                     Dorival da Silva