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domingo, 10 de maio de 2020

Mãe


Mãe

Hoje é dia das Mães.
Vale lembrar a excelência.
Ama, gera, cuida, educa.
Não sabendo que faz atividade Divina.

Sua obra é levantar um edifício.
Com muita beleza, para suportar virtudes.
Amor que será a compreensão.
Espírito eterno amaina.

Gestos de educação são valores sublimados.
A construção é base para o futuro que não se perde.
O fragmento moral colocado na Alma é semente vigorosa.
Será traço luminoso na eternidade.

Mãe! O compromisso é gigantesco.
Desempenho quase sem reconhecimento no Mundo.
Esforços são as luzes que percorrem o infinito.
Deus, justo e bom, reconhece, reservando-lhe as alegrias dos Céus. 


                         Dorival da Silva

segunda-feira, 16 de março de 2020

PENSAMENTO


Pensamento



Realizando busca de tema para a reunião de evangelização da mocidade de nossa Casa Espírita, ocorreu-nos abordar o tema sobre a influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos, como está exarado por Allan Kardec, no livro II, capítulo IX, de O Livro dos Espíritos, nas questões 459 até 472. Em conta o tempo programado para o encontro tomamos por base apenas a questão 459, que reproduziremos abaixo:


459. “Os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos?  “Muito mais do que imaginais, pois frequentemente são eles que vos dirigem.”



Para subsídio à proposição, buscamos a página abaixo psicografada por Francisco Cândido Xavier, na obra Instruções Psicofônicas, no capítulo 38, que apresenta informações que nos permitem ampliar entendimento sobre a questão anotada acima.



Em conta a grandiosidade do tema para as nossas vidas, resolvi publicar os conteúdos neste blogue, dando oportunidade àqueles que desejam encontrar assuntos sérios para estudo e reflexão.



                                   Dorival da Silva

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                          PENSAMENTO


Em nossa reunião de 25 de novembro de 1954, felicitou-se nosso Grupo com a presença do Espírito Lourenço Prado que, pelos canais psicofônicos, nos ofertou expressiva palestra, acerca do pensamento.

Escritor largamente conhecido nos arraiais do Espiritualismo em nosso País e autor de vários livros de grande mérito, sua palavra, na alocução que transcrevemos, versa sobre sintonia, equilíbrio e colaboração em nossa vida mental.



Depois da morte física, empolgante é o quadro de surpresas que se nos descortina à visão, contudo, para nós, cultores do Espiritualismo, uma das maiores dentre todas é a confirmação do poder mental como força criadora e renovadora, em todas as linhas do Universo.

O Céu, como domicilio espacial da beleza, existe realmente, porque não podemos imaginar o Paraíso erguido sobre um pântano, todavia, acima de tudo, o Céu é a faixa de pensamentos glorificados a que nos ajustamos, com todas as criaturas de nosso degrau evolutivo.

O Inferno, como sítio de sofrimento expiatório, igualmente não pode ser contestado, porque não será justo idear a existência do charco num templo vivo, mas, acima de qualquer noção de lugar, o Inferno é a rede de pensamentos torturados, em que nos deixamos prender, com todos aqueles que nos comungam os problemas ou as aflições de baixo nível.

É preciso acordar para as realidades do mentalismo, a fim de nos desembaraçarmos dos grilhões do pretérito, criando um amanhã que não seja reflexo condicionado de ontem.

A Lei concede-nos, em nome de Deus, na atualidade, o patrimônio de revelações do moderno Espiritualismo para aprendermos a pensar, ajudando a mente do mundo nesse mesmo sentido.

        O pensamento reside na base de todas as nossas manifestações.

Evoluímos no curso das correntes mentais, assim como os peixes se desenvolvem nas correntes marinhas.

        Refletimos, por isso, todas as inteligências que se afinam conosco no mesmo tom.

Na alegria ou na dor, no equilíbrio ou no desequilíbrio, agimos com todos os espíritos, encarnados ou desencarnados, que, em nossa vizinhança, se nos agregam ao modo de sentir e de ser.

Saúde é o pensamento em harmonia com a lei de Deus. Doença é o processo de retificá-lo, corrigindo erros e abusos perpetrados por nós mesmos, ontem ou hoje, diante dela.

Obsessão é a ideia fixa em situações deprimentes, provocando, em nosso desfavor, os eflúvios enfermiços das almas que se fixaram nas mesmas situações.

        Tentação é a força viciada que exteriorizamos, atraindo a escura influência que nos inclina aos desfiladeiros do mal, porque toda sintonia com a ignorância, ou com a perversidade, começa invariavelmente da perversidade ou da ignorância que acalentamos conosco.

Um prato de brilhantes não estimulará a fome natural de um cavalo, mas excitará a cobiça do homem, cujos pensamentos estejam desvairados até o crime.

Lembremo-nos, assim, da necessidade de pensar irrepreensivelmente, educando-nos, de maneira a avançarmos para diante, errando menos.

A matéria, que nos obedece ao impulso mental, é o conjunto das vidas inferiores que vibram e sentem, a serviço das vidas superiores que vibram, sentem e pensam.

        O pensamento raciocinado é a maior conquista que já alcançamos na Terra.

Procuremos, desse modo, aperfeiçoar nossa mente e sublimá-la, através do estudo e do trabalho que nos enobreçam a vida.

Felicidade, pois, é o pensamento correto.

Infortúnio é o pensamento deformado.

Um santuário terrestre é o fruto mental do arquiteto que o idealizou, com a cooperação dos servidores que lhe assimilaram as ideias.

O mundo novo que estamos aguardando é construção divina, mentalizada por Cristo, na exaltação da Humanidade. Trabalhadores que somos, contratados por nosso Divino Mestre, saibamos pensar com ele para com ele vencermos.



                                                                         Lourenço Prado


INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
            DITADO POR DIVERSOS ESPÍRITOS

sábado, 26 de maio de 2018

Anjo misericordioso


Anjo misericordioso


As mais belas palavras entretecidas em forma de uma auréola de gratidão não expressam, realmente, a grandeza de que te revestes, anjo querido.
Sendo uma estrela luminífera, escondes a tua claridade no corpo físico, a fim de não ofuscares os caminhos que percorres, particularmente quando te tornas mãe. 
O brilho, porém, da tua luminosidade exterioriza-se e clareia a noite densa do processo de crescimento daqueles que vêm aos teus braços, na condição de filhos, na ansiosa busca do progresso e da plenitude. 
Os teus silêncios, nos momentos de testemunho, transformam-se em canções de inigualável beleza, dando sentido psicológico e harmonia à vida, porque te sacrificas em benefício daqueles que Deus te concedeu por empréstimo sublime para os conduzires ao Seu coração inefável. 
O teu devotamento contínuo constitui a lição preciosa de perseverança de quem acredita na Vida e no triunfo do Bem Eterno, nunca desistindo de lutar e de doar-se.
A tua paciência gentil e a tua serena abnegação, mesmo nas horas difíceis, são poemas vivos de amor incomum, que terminam por transformar as estruturas morais humanas deficientes em resistência e vigor para os enfrentamentos da reencarnação. 
A tua serenidade, quando tudo parece conspirar contra o êxito daqueles que educas, e a tua certeza de que o amor tudo pode, convertem-se na segurança que se faz indispensável para que a vitória seja alcançada. 
As ingratidões dos filhos não te desanimam, as vicissitudes da existência não te desarmonizam, os embates do cotidiano não te enfraquecem, e prossegues a mesma, sofrida, às vezes, perseverando, porém, nos deveres a que te entregas com doação total. 
Aprendeste a sorrir quando os teus filhos estão alegres e a chorar ante as suas preocupações e fracassos, nunca cedendo espaço ao desespero ou à revolta, quando eles não conseguem superar os impedimentos e tombam em momentâneos fracassos… 
Nesses momentos, renovada em forças e revestida de coragem, ergue-os, dando-lhes as mãos generosas e direcionando-lhes os passos no rumo certo, a fim de que recomecem e se recuperem. 
Estejas na opulência ou na pobreza total, a tua maternidade é sinal do poder de Deus que te consagrou como cocriadora, na condição de anjo do lar, a fim de que o mundo cresça e a vida humana alcance a meta para a qual foi organizada. 
É certo que nem todos os filhos sabem compreender a tua grandeza, os teus sacrifícios e lutas, mas isso não te é importante. 
Consideras antes que o teu é o dever de os amar em quaisquer situações em que se encontrem, educando-os sem cessar, amparando-os continuamente e emulando-os ao avanço com os seus próprios pés, mesmo quando tenham as pernas trôpegas e feridos os sentimentos. 
Sabes que as melhores condecorações para exornarem os heróis são as cicatrizes internas que permanecem no coração e na alma do lutador após as refregas. Por isso mesmo, insistes e perseveras sem descanso, trabalhando com esses diamantes brutos que deves lapidar, a fim de que permitam o brilho da Estrela Polar – Jesus! – no recesso do ser.
 ...E se, por acaso, a desencarnação te arrebatar do corpo, impedindo-te continuar cuidando deles, permanecerás, no Além-túmulo, inspirando-os, acariciando-os e envolvendo-os em vigorosa proteção. 
*
Doce mãezinha! 
Quando as criaturas da Terra dedicam um dia ao teu amor, apenas um entre trezentos e sessenta e quatro outros, sinalizando que já estão despertando para o significado do teu apostolado, apesar das imposições mercadológicas que esperam lucros, nessa oportunidade, quando todos deveriam oferecer-te somente amor, desejamos homenagear-te, envolvendo-te em ternura e em gratidão, pela nobre tarefa que desempenhas e pelas bênçãos que a todos nos concedes. 
Maria, a Mãe Santíssima da Humanidade, coroe-te de paz e de alegria, no teu e em todos os dias da tua existência, anjo misericordioso de todos nós!
Amélia Rodrigues 
  Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 10 de
 março de 2006,
na residência de George e Akemi Adams,
em Santa Monica, Califórnia, EUA.
Em 23.4.2018.


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Entrevista de Divaldo Pereira Franco à TV Portuguesa

Entrevista de Divaldo Pereira Franco à TV Portuguesa

Entrevistadora – Entrevistar Divaldo Pereira Franco é uma grande honra. Divaldo é um homem que tem uma obra social com um peso enorme, no Brasil, que se dedica aos outros e tem ajudado muitas famílias.

Divaldo – É que o sentido da vida é servir. Quando  não servimos, ainda não aprendemos a viver. Quando a criatura humana descobre que a vida tem um sentido profundo, esse sentido se converte num ato de amor e, sem dúvida, como dizia Dostoiewski, a beleza e o amor salvarão o mundo.

Entrevistadora – É nisso que sempre acreditou e é por isso que tem sempre trabalhado?

Divaldo – Exatamente. Ao descobrir o Espiritismo, encontrei um mundo inteiramente novo. Pertencente a uma religião tradicional, tinha perguntas sem respostas. Essas perguntas faziam parte do meu cotidiano porque desde os quatro anos de idade eu via os Espíritos e acreditava que eram alucinações.
Mais tarde, informações indevidas asseveravam que se tratava de uma força do mal, demoníaca e isso me lançava grande conflito. Como pode o mal aconselhar o bem? Porque me aconselhavam o bem, uma vida reta, atitudes castas perante a vida e, sobretudo o ato de abnegação, em nome de Jesus Cristo, esse Ser incomparável que ainda deslumbra o mundo e, lentamente me apaixonei por Ele. Ao ler o Sermão da Montanha, encontrei respostas para todas as inquietações da minha alma e lembrei-me de Gandhi: Se todos os livros desaparecessem e ficasse apenas o Sermão da Montanha, não necessitaríamos de mais nada.
Então, imitando esses grandes vultos tentei ser útil e não faltaram colaboradores porque o mundo é bom, as pessoas são boas, estão mal informadas. Não existe a maldade, no sentido tácito; existem transtornos de natureza emocional, patologias. Então, aquele a quem consideramos mau é o indivíduo que perdeu o endereço de si mesmo. Ao perder o endereço de si mesmo, perdeu o endereço da vida e agride porque se agride e tendo medo de ser agredido por outros, se torna violento.
Diz a Organização Mundial da Saúde que a violência é um mal do Espírito, deve ser tratado o Espírito com amor, ternura e bondade.

Entrevistadora – É tão bonito tudo aquilo que a vida tem lhe ensinado. Mas, como descobriu o Espiritismo? Realmente começou muito cedo, aos quatro anos tinha as primeiras manifestações. Levou tempo para que sua mãe percebesse o que estava acontecendo com você? Você consegue explicar aos nossos espectadores o que é Espiritismo, o que é perceber um Espírito, sentir uma Entidade?

Divaldo – Allan Kardec foi o mestre francês que propôs a palavra Espiritismo. Sempre houve a palavra Espiritualismo, essa abrangência de crenças na Imortalidade da alma e em Deus. E ele então, ao apresentar o resultado das suas investigações, estabeleceu que o Espiritismo é uma Ciência que estuda a origem, a natureza, o destino dos Espíritos e as suas relações com o mundo corporal.
Em todas as épocas, desde o período paleontológico, que se veem Espíritos. São eles que nos vêm dizer que a vida continua. As religiões são metodologias pedagógicas para nos ensinar a encontrar o equilíbrio e, naturalmente, cada uma de acordo com o seu fundador.
Allan Kardec estabeleceu que essa Ciência é também uma Filosofia. Quem de nós não perguntou: Por que eu sofro? Por que há pessoas más que progridem e outras boas que não logram nada? Qual a razão do meu infortúnio? As doenças terríveis e devastadoras, os fenômenos teratológicos, a riqueza, a miséria são interrogações que as velhas doutrinas do esoterismo denominavam como reencarnação. Mas, também, por que os mortos vêm falar conosco? Para demonstrarem que a vida continua.
O Espiritismo estuda todos esses fenômenos, hoje ditos paranormais, metapsíquicos e outras denominações, para dizer que são fenômenos naturais, apenas não são de todo o momento.
Nós possuímos um sistema nervoso específico. E foi descoberto, pelos russos, que aqueles neurônios que eram considerados lixo, são detentores de praticidade e, além dos cinco sentidos, temos outros sentidos, a intuição, a clarividência, a clariaudiência, o profetismo.

Entrevistadora – Nós temos todos?

Divaldo – Todos, é uma dependência apenas de um exercício. Allan Kardec o Codificador, o homem que nos propôs a Doutrina, estabelece que é uma faculdade paranormal dentro da nossa normalidade e todos temos a sensibilidade.
A intuição feminina é tão tradicional que mesmo os homens céticos respeitam. Quando a mulher diz uma coisa, têm muito cuidado. Os sonhos premonitórios, os fenômenos de aparição na Bíblia, no Corão, no Zenda-Avesta, e todas as obras tradicionais das religiões demonstram que existe algo e que conseguimos captar.
Nesta época da Cibernética, temos sensores que estão em nossa glândula pineal, no nosso Sistema Nervoso Central e nas glândulas endócrinas.

Entrevistadora – Agora, nos dias de hoje, ainda bem que fala nesta época da Cibernética porque estamos numa fase em que as pessoas estão num momento de muito desespero. Aqui em Portugal, muito em virtude  da crise econômica que se tem vivido, as pessoas estão desorientadas, com muito pouca esperança, com uma visão, às vezes, bastante indevida de vida, sem saber para onde caminhar. Eu pergunto o que a Doutrina Espírita poderá dizer a essas pessoas? Que mensagem você nos pode passar?

Divaldo – Vale a pena confiar na vida porque a vida muda. As alternativas entre hoje e amanhã são inesperadas. O Espiritismo é Doutrina de consolo.
Imagine a perda de uma pessoa querida, o desespero, e a certeza de que a vai reencontrar. Saber que ela volta e continua guiando-nos. Mas esse desespero que nos assalta é fruto de uma cultura ética devastadora que nos ensinando espiritualismo somente trabalhou pelo capitalismo.
Somos pessoas eminentemente individualistas, sexistas, consumistas e, quando esses três fatores, ou um deles não corresponde, desesperamo-nos. Mas, se olharmos um pôr do sol, a nascente do dia, o sorriso de uma criança, uma flor que desabrocha, a natureza e nos olharmos, voltaremos para Deus.
Para nossa crise existencial é necessário não apenas crer no que toca. A Física Quântica nos diz que tudo quanto vemos é invisível. Antes era necessário ver para crer, agora é necessário crer para ver. Essa crise é mais do indivíduo que vai somada a outro indivíduo e atinge a coletividade.
Na hora em que me torno melhor, o mundo se melhora. Na hora em que  passo a confiar, ter não é tão importante.  É mais importante ser, adquirir um estado de equilíbrio emocional e considerar esses valores nos valores que eles têm, não lhes dar um valor ultrapassado, daqueles que é a base da vida: Eu só serei feliz se...Por que se...? Eu sou feliz e me tornarei mais feliz quando lograr tal ou qual meta, que nem sempre é a felicidade, porque depois ela se converte e se reverte.
O Espiritismo nos diz: Muito bom ânimo. A vida é feita de transformações, nosso corpo, em cada segundo, perde trinta milhões de hemácias e nascem trinta milhões de hemácias. A cada sete anos, o corpo é inteiramente novo. Um homem ou mulher de setenta anos já teve dez corpos, então, tudo isso faz parte do nosso processo de autoiluminação.
Se entronizamos Deus, não importa que Deus seja, só há um, aquela Causa Criadora, a Natureza, o Cosmo....

Entrevistadora – Chamemos do que quisermos...

Divaldo – Pouco importa. Os nomes são apenas designações mas, nos voltarmos para esta crença: Eu sou filho de Deus, eu valho a pena, eu tenho que realizar algo, a minha vida tem sentido, por mínimo que seja. Como ninguém existe tão autossuficiente que não necessite de outrem, então, nasce o amor.

Entrevistadora – Por outro lado, a única pessoa que nos vai fazer seguramente companhia ao longo de toda a vida somos nós próprios.

Divaldo – Nós próprios estamos conosco.

Entrevistadora – Nós. Exatamente. Teremos sempre a nossa companhia até o fim.

Divaldo – Por isso temos que nos amar.

Entrevistadora – Exatamente.

Divaldo – O que me fascina na Filosofia de Jesus, entre outros, é o primeiro mandamento: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Se nós não nos amamos como iremos amar a outrem? Serão paixões, serão manifestações da libido, desejos, ansiedades. Quando nasce esse autoamor, nós nos aprimoramos interiormente, adquirimos beleza, os nossos olhos brilham e a vida se torna muito menos dolorosa do que as fitas negras do pessimismo.

Entrevistadora – Agora, eu ficaria lhe ouvindo durante dez horas... Está para acontecer um Congresso muito importante, um Congresso de três dias, quer explicar que Congresso é esse?

Divaldo – Esse Congresso reúne mais de quarenta países onde os espíritas estamos procurando entender os enigmas da vida e tornar a sociedade mais pródiga, mais generosa, mais compassiva, mais honesta, porque a nossa ética é do individualismo, é do interesse pessoal e quando temos esse interesse pessoal, o interesse da coletividade desmaia. Estaremos reunidos para poder apresentar teses espíritas e, sobretudo, o direito à vida, alegria de viver. Temos o dever de estar alegres, a maior dádiva da vida é a vida.

Entrevistadora – Não podemos maltratá-la.

Divaldo – Não temos o direito de maltratarmo-nos. Vamos encontrar uma vida exuberante, de dentro para fora.
O Congresso está reunindo quase quarenta países para discutirmos os temas que dizem respeito à grande problemática da atualidade, acompanhando a ciência, situar a ciência dentro do contexto da religião, fazer a religião científica e uma ciência religiosa.

Entrevistadora – Percebem porque esse Congresso é tão importante. Reúne mais de quarenta países, vêm grandes nomes a esse Congresso, um dos nomes mais importantes, sem dúvida, Divaldo Franco. Aliás, assim que se soube da sua vinda a Portugal, imediatamente se juntaram as Instituições e as pessoas que poderiam assistir, porque efetivamente é um homem que já fala por si.
Eu gostei muito de recebê-lo aqui. Acho que é uma pessoa muito especial. Ainda bem que escreve tantos livros e que escreve da forma que escreve, porque a sua mensagem consegue chegar tão longe.
Desejo-lhe muita saúde e felicidades.

Divaldo – Muito obrigado. Desejo-lhe também muitas bênçãos porque seu nome me é muito popular, como em Portugal e também no Brasil. Muita felicidade.

Entrevista concedida em 6.10.2016.
Mensagem extraída do endereço:

 http://www.divaldofranco.com.br/noticias.php?not=445