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sábado, 17 de janeiro de 2015

O tempo agora...


O tempo agora...

O tempo que se transcorre é bom ou é ruim? Para todas as pessoas, ou...? Parecem indagações sem nexo. Conquanto a dualidade, vive-se às duas sensações.  Nem tudo é só bom, nem tudo é só ruim! Porque dentro desse caldo situacional existe um ser pensante, que altera com a sua disposição, o sentimento e a percepção.

Quem tem o entendimento de que este momento é de aprendizado ou de reajuste do que não estava bem estabelecido e vislumbra que depois tudo ficará melhor, então, se tem uma visão de futuro, o bom e o ruim são apenas estados transitórios que não permanecerão. É a consciência da mutabilidade. Nada é estático neste Mundo. O que é bom agora poderá ser visto de outra maneira em outro momento. E assim com o que é ruim. 

A maturidade modifica a valorização das coisas e dos fatos.  É observável para quem faz reflexões da própria vida. Todo indivíduo tem uma trajetória própria, perpassou por inúmeras circunstâncias boas e ruins, nas perspectivas daqueles momentos, que nas reflexões da maturidade, muitas que pareciam boas e foram defendidas com intensidade, se mostram que eram equívocos, apenas frutos da ignorância ou da vaidade. Outras que nas ocasiões que se deram eram ruins, também eram apenas uma questão do foco dos interesses, eram as percepções daquele momento, porque ignorava ou o orgulho não permitia se curvasse. 

As dissonâncias dos sentimentos são os exercícios da construção do edifício intelectual e moral, sendo o progresso um fatalismo, mostrando um rumo, sem erro, é o futuro. É o depois, o amanhã, a próxima década... Já não é o agora.  Esse agora é um instante, já não existe mais... Passou àquele, agora é outro... “Tudo passa...” Tanto as dores como as alegrias passam.  O que fica é um novo estado de alma. É bom ou é ruim, depende da escolha. Da agregação de valores. Se há uma soma harmônica é certo que há paz. Se o tumulto impera, tanto “o agora”, como “o depois” aguardarão a reflexão.

                                                                                    Dorival da Silva

quarta-feira, 9 de maio de 2012

MILENAR CONSTRUÇÃO

É imprescindível que o homem não esqueça que ele é uma construção em andamento... Alguns ainda se encontram lançando os alicerces de si mesmos, outros já levantam paredes; alguns trabalham respaldando essa figurada edificação espiritual, raros já estão, digamos, na fase do acabamento...

Sem dúvida, o homem pode ser comparado, em seus anseios espirituais, à construção de uma casa... É indispensável que ele persevere, a cada dia acrescentando um tijolo a si mesmo, conforme o desenho do Projetista Divino, que é Jesus.

O homem que não se levanta, segundo os parâmetros do Evangelho, assemelha-se à casa erguida sobre a areia... Essa construção, à qual simbolicamente nos referimos, é uma construção cotidiana, no entanto, são muitos os que abandonam a si mesmos; poderemos vê-los na condição daquelas casas semiconstruídas, edificações que foram abandonadas pelos empreiteiros: em torno, cresce o mato, passando a ser depredada pelos vândalos...

Ninguém despreze ou desista de si mesmo, ninguém se sinta um projeto frustrado, ninguém desanime ou se entregue ao fracasso; cada dia é importante. A construção das pirâmides consumiu séculos e séculos, a edificação da muralha da China exigiu decênios de continuados esforços; a formação da Terra foi trabalho dos milênios... O espírito é mais importante do que qualquer orbe planetário, do que o magnífico monumento chinês, do que a arquitetura egípcia... O espírito há de consumir um tempo indefinido, todavia é importante que o interessado em sua própria edificação espiritual não se entregue ao desalento. Que se preocupe a cada instante, em acrescentar algo a si mesmo; uma corrigenda aqui, outra ali; um pensamento que se assimila, uma idéia que se desfaz; sentimentos que se transformam; conhecimentos novos que se adquirem... É assim que, seguindo o Projetista Divino, Mestre de Amor e de Sabedoria, o homem vai se levantando para Deus, vai se aperfeiçoando e se engrandecendo!

As oportunidades estão à sua própria volta... De onde o homem tira material para construir um edifício?! Da própria Terra!... O edifício é uma estrutura que se levanta a partir das entranhas da própria Terra... O espírito é uma luz que se alteia e resplandece a partir do próprio homem! Ao seu derredor, o homem encontra os elementos imprescindíveis à sua edificação. Esses materiais estão dentro de casa: são os seus familiares; nas ruas, são os estranhos...

Que Jesus nos possibilite entender que, na milenar construção de nós mesmos, somos, ao mesmo tempo, o pedreiro e o servente da obra em andamento!...

Irmão José
(Mediunidade, Corpo e Alma, pág. 127)