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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Doe o seu Imposto de Renda

Atenção:  Todos que desejar fazer doação a Instituição diretamente, independente do Imposto de Renda, poderá realizar depósito na conta do Banco do Brasil (banco 001), agência: 0429-4, conta: 4.001-0.  Outra modalidade de ajuda é a solicitação de carnê de contribuição voluntária, quando deverá ser informado os seguintes dados: Nome, endereço, CPF, valor que deseja contribuir, data escolhida para o vencimento e e-mail (este é opcional).

Algumas Informações sobre o Lar da Criança Dr. Bezerra de Menezes - A Instituição está em atividade desde 1988, portanto, completará 30 anos no início de 2018.  Entidade sem fins lucrativos. Os membros da Diretoria são voluntários. As atividades são o acolhimento de crianças abandonadas e com graves riscos sociais, abandono, violência... O público alvo é a criança de zero a seis anos, com acolhimentos excepcionais de crianças de mais idade, principalmente quando se trata de irmãos.  O sistema é o de abrigamento, recebendo atendimento durante as 24 horas do dia, finais de semana, feriados, portanto, o ano todo ininterruptamente. Os dispêndios com a manutenção de alimentação, medicamentos, mão-de-obra com atendentes e demais despesas fixas são pagos com as contribuições via carnês de cobrança, doações esporádicas, doações outras de materiais de consumo e limpeza. A Prefeitura contribui com duas funcionárias, mas o quadro é composto por seis, vez que é necessário cobrir todos os turnos, por ser atendimento 24 horas e ainda nos finais de semana e feriados. Todas as crianças abrigadas são acompanhadas pela Promotoria e o Juízo da Infância e Juventude, além do Conselho Tutelar.

São prestadas contas mensalmente ao  Órgão competente. 

Contamos com a colaboração. Obrigado. 

Dorival da Silva
Presidente



segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Iniciação mediúnica

Iniciação mediúnica

Assinalas contigo o fenômeno mediúnico e ante as emoções diferentes que te invadem o mundo íntimo, experimentas a perturbação e a dor...

Em vista disso, rogas orientação e socorro. Não olvides, porém, que o problema reside em ti mesmo e que não te reajustarás sem a própria cooperação.

O médico poderá ser competente e caritativo, entretanto não dispõe de recursos para salvar o enfermo que não deseja curar-se.

Se pretendes equilíbrio e segurança, antes de tudo, através da oração, solicita à Divina Providência te auxilie a policiar a própria mente, sustentando o bem a teu próprio favor.

Em seguida, trabalha na extensão desse mesmo bem, quanto estiver ao teu alcance, porque todos os processos de obsessão, quase sempre nascidos da força mediúnica inconsciente, crescem na medida de tuas horas inúteis.

Assim sendo, ainda mesmo com sacrifício cumpre teus deveres no lar ou no círculo de trabalho em que o Senhor te situou a existência, empregando o cérebro e o coração naquilo que possas realizar de melhor. E, além das obrigações naturais que te enriquecem a luta, refugia-te no estudo nobre e na caridade incansável, alavancas seguras de tua libertação.

O livro edificante opera o saneamento da alma, descerrando-te os mais elevados caminhos da Terra e o serviço prestado desinteressadamente ao próximo ampara-te com os valores da simpatia, angariando-te as bênçãos do Céu.

O doente a quem ajudas será remédio em tuas feridas e o desesperado a quem reconfortas será consolo em teu coração.

Não reclames do Cristo o milagre de teu reajuste. Pede ao Mestre Divino te conceda serviço e entendimento, para que restaures a ti próprio, enfileirando-te entre os servidores leais da luz.

Não te queixes dos adversários e perseguidores desencarnados. Eles são nossos próprios companheiros, afetos do nosso “ontem”, que deixamos à retaguarda, em muitas circunstâncias, envenenados por nossas próprias ações destrutivas.

Se aguardamos proteção e carinho dos benfeitores que se erguem na Altura, acima de nós, como fugir ao concurso aos nossos irmãos menos felizes, que sofrem, dementados, entre a delinquência e a miséria, para que se retirem do tenebroso vale das sombras, ao qual, muitas vezes, se arrojaram com o impensado impulso de nossas mãos?

Oferece-lhes, assim, o teu exemplo vivo na paciência e na abnegação, na fé e na caridade, na tolerância e no dever dignamente cumprido, para que leiam em tua vida a cartilha da própria transformação.

Não basta, pois, desenvolver a mediunidade que trazes, latente. É indispensável te aprimores, através do trabalho e da prece, com bases na fraternidade e no estudo, para que te faças operário do Cristo com que o Cristo possa contar.

Não percas tempo, entre o anestésico do desânimo e o fel da lamentação.

Devotemo-nos ao bem de todos, aprendendo e auxiliando, amando e servindo sempre.

Ser “médium” significa ser “medianeiro”.

Não vale, desse modo, apenas guardar o título. É imprescindível a nossa expansão no discernimento e no mérito, na compreensão e na bondade, com utilidade para os outros e aperfeiçoamento de nós mesmos, que nos habilitem a ser devotados artífices do amor e fiéis mensageiros da luz.

                                                 Emmanuel

Do livro Temas da Vida, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Esta mensagem também pode ser acessada através do endereço:
http://www.oconsolador.com.br/ano10/489/emmanuel.html


sexta-feira, 3 de abril de 2015

DOAÇÃO A ENTIDADE FILANTRÓPICA

LAR DA CRIANÇA “DR. BEZERRA DE MENEZES”
RUA ESTEVAN LEITE DE NEGREIROS, 806 – VILA MACEDO  -  Telefone: 43 3542-4303
BANDEIRANTES – PARANÁ    *   CNPJ.: 80.505.589/0001-19



DOAÇÃO A ENTIDADE FILANTRÓPICA DIRETAMENTE
NA DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA


  Formulário do Imposto de Renda Modelo Completo
 1. Acesse: Resumo da declaração
 2. Acesse: Doações Diretamente na Declaração - ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)
 3. Acesse - Tipo do Fundo:  Municipal
 4. UF: Paraná
 5. Município: Bandeirante – PR - (CNPJ do Fundo Municipal: 17.803.953/0001-90)
 6. Próximo Passo: Imprimir  DARF da doação
 7. Acesse: DARF  –  ECA
 8. O Valor dos 3% do imposto calculado será lançado pelo programa da Receita no campo próprio, mesmo se tiver imposto a ser restituído.
 9. É muito importante fornecer uma cópia do Recolhimento-DARF (precisa estar visível a autenticação ou o recibo eletrônico do pagamento), que será repassado ao Gestor do Fundo Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente (FMDCA) para que destine a importância para o Lar da Criança.

A cópia do DARF pode ser transmitida para o endereço: dorivaldasilva52@hotmail.com, ou através dos Correios no endereço: Lar da Criança Dr. Bezerra de Menezes, Rua Estevan Leite de Negreiros, 806, Vila Macedo, Bandeirantes (PR), CEP.: 86360-000.

Nota:  Caso a declaração seja feita através de escritório de contabilidade, gentileza manifestar ao Contador ou Contabilista o seu interesse em realizar a doação diretamente na declaração do imposto de renda.

Esta é a única forma de reter parcela de imposto federal diretamente no Município, permitindo o atendimento de carências sociais, no nosso caso de crianças em situação de risco de sua integridade em função da desestrutura familiar.

Agradecemos o seu acolhimento, assim poderemos levar mais adiante a tarefa que esta Instituição realiza há mais de 26 anos ininterruptamente, todos os dias do ano.

GENTILEZA ENCAMINHAR ESSA SOLICITAÇÃO AOS SEUS CONTATOS
 PODEM CONTRIBUIR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS DE QUALQUER LUGAR DO BRASIL.
 -- “A DOAÇÃO ATRAVÉS DO IMPOSTO DE RENDA É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA A MANUTENÇÃO DO ACOLHIMENTO DAS CRIANÇAS EM DESAMPARO NESTA COMUNIDADE" --
                                                                                    
                                                                                                   Bandeirantes, 15 de fevereiro de 2015.

                                                                                                          Atenciosamente,

                                                                                                         Dorival da Silva

                                                                                                          - Presidente-

quinta-feira, 12 de março de 2015

O perispírito e o duplo etérico

LEONARDO MARMO MOREIRAleonardomarmo@gmail.com  
São João Del Rei, MG (Brasil)

 
Leonardo Marmo Moreira
O perispírito e o duplo etérico e suas relações com o magnetismo humano e a saúde integral

O perispírito, também chamado corpo espiritual, corpo astral, psicossoma, modelo organizador biológico (MOB), entre outras denominações, corresponde ao corpo semimaterial que serve de interface entre o Espírito propriamente dito e o corpo material. Além do perispírito propriamente dito, o chamado duplo etérico ou corpo vital também constitui estrutura semimaterial, neste caso mais materializada do que o perispírito propriamente considerado, funcionando como estrutura intermediária entre o perispírito e o corpo físico.

Considerando a constante busca pela chamada “saúde integral” do Espírito encarnado, perispírito e duplo etérico não podem ser negligenciados em nossos estudos e considerações. 

Perispírito: nova fronteira da medicina 

Doutor Décio Iandoli Júnior afirmou em certa ocasião que “o perispírito é a nova fronteira da medicina”. Realmente, o conceito de saúde vem evoluindo significativamente, não sendo mais associado tão somente à ausência de doença, mas também à chamada promoção de saúde nos mais diferentes níveis de atuação humana. Nesse contexto, a Doutrina Espírita fornece importante contribuição, pois esclarece a composição tríplice do ser humano encarnado (Espírito/Perispírito - incluindo, nessa abordagem simplificada, o duplo etérico/Corpo físico), e suas consequentes implicações em termos de sinais e sintomas, e, até mesmo, em termos de comportamento social por parte do indivíduo em questão.

Waldo Vieira afirma que “raramente nós temos encontros interpessoais neutros fluidicamente. Normalmente, alguém doa e alguém recebe". Note que tal informação não diz respeito a uma obsessão propriamente dita, pois alguém que “sugou”, inconscientemente, nossas emanações fluídicas pode ser um indivíduo que deseja o bem para nós e que nunca mais iremos encontrar. Portanto, o caso em tela não se caracteriza por ser uma “influência persistente”, como é o caso da obsessão, mas de uma transfusão fluídica inconsciente.  

Em nosso meio alguns dizem: “Sou uma esponja fluídica” 

Tal processo muitas vezes causa grande desconforto ao doador fluídico, que costuma afirmar: “Eu sou um para-raios! Eu sou uma esponja fluídica!”. Esse tipo de reclamação ocorre porque o doador fluídico pode apresentar dores de cabeça bem características, sonolência, preguiça, inexplicável mau humor, indisposição, entre outros, sem a presença de nenhum Espírito desencarnado obsessor. Se considerarmos que alguns indivíduos podem sofrer esse tipo de processo muitas vezes em uma única semana (através do contato com diferentes ambientes e/ou pessoas), perceberemos quão séria pode ser a questão do chamado “magnetismo humano” para a saúde integral de todos nós.

É interessante notar que os indivíduos que possuem maior facilidade de emanação fluídica, a qual gera a exteriorização do fluido vital comumente chamado “ectoplasma”, acabam sofrendo mais com essas “transfusões fluídicas” inconscientes. Nesse contexto, os chamados “magnetizadores” e/ou “médiuns curadores” são indivíduos que precisam ter um cuidado redobrado para não sofrerem frequentemente processos de desvitalização e, o que é pior, assimilação de fluidos negativos difíceis de serem “desassimilados”.

Informados dessa realidade, a questão passa a girar em torno dos mecanismos de defesa que devemos utilizar para que evitemos sofrer impactos negativos indesejados. Assim sendo, que é preciso fazer para manter um equilíbrio interno fluídico-energético, sendo menos susceptíveis a esses tipos de “vampirizações” inconscientes? 

A importância do culto do Evangelho no lar 

A Doutrina Espírita esclarece-nos que o hábito da prece e a reflexão sobre os objetivos superiores da vida; a leitura diária de mensagens edificantes moralmente (sugerimos “O Evangelho segundo o Espiritismo”, os livros de mensagens sobre versículos evangélicos de Emmanuel, os livros de mensagens edificantes de André Luiz, entre outros); o culto do Evangelho no lar, no mínimo uma vez por semana (e, se possível, diariamente); a frequência ao centro espírita (no mínimo uma vez por semana e preferencialmente duas a três vezes), além, obviamente, do esforço na transformação moral para melhor – são os recursos fundamentais para elevar vibratoriamente nossas condições espirituais e, por consequência, melhorar fluidicamente perispírito/duplo etérico, mesmo que estejamos submetidos a influências e contatos que afetem nossas energias.

Além dos tópicos comentados no parágrafo anterior, o recebimento de passes magnéticos, que podem ser recebidos nas supracitadas reuniões no centro espírita, contribuirá bastante  para que impregnações negativas oriundas de companheiros que emanam fluidos mais grosseiros sejam desassimiladas.

Matthieu Tubino, autor do livro “Um fluido vital chamado Ectoplasma” e “Saúde e Ectoplasma/ A ação do ectoplasma: visão prática e dissertações filosóficas”, enfatiza a eficiência dos passes dispersivos para melhoria de uma série de sintomas em adultos e crianças.

Técnicas utilizadas com sucesso

De qualquer maneira, algumas técnicas têm sido utilizadas com significativo sucesso, objetivando um estado constante de “autodefesa fluídica”, que torne menor nossa susceptibilidade magnética.  Jacob Melo (“O Passe”; “Cure-se e Cure pelos Passes”; “Manual do Passista”; e “A cura da depressão pelo magnetismo”) e Waldo Vieira (“Projeções da Consciência”/Livraria Allan Kardec Editora-LAKE), entre outros autores, sugerem que a caminhada, a ducha (“chuveirada magnética”) e a respiração diafragmática são recursos interessantes para que consigamos manter um equilíbrio fluídico individual, mesmo quando tivermos contato frequente com ambientes fluídicos mais negativos. Esse equilíbrio fluídico individual, no caso, está diretamente relacionado às condições energéticas do perispírito e do duplo etérico.

Assim, a busca pela chamada saúde integral não é restrita a Espírito e Corpo físico apenas, mas também engloba o trabalho pela saúde do Perispírito e do Duplo Etérico, assim como as interações entre cada uma dessas estruturas do ser humano.

O crescente estudo do magnetismo humano, o qual foi recomendado por Allan Kardec, desde Franz Anton Mesmer e dos outros autores clássicos (Marquês de Puységur; Deleuze; Du Potet; Lafontaine; Hector Durville, entre outros) até os estudiosos contemporâneos, deve ser, portanto, um tópico considerado dentro das metas de aprofundamento doutrinário de dirigentes, palestrantes, doutrinadores e médiuns espíritas, como um dos diversos temas de que necessitamos em nossos estudos individuais e nos realizados pelas casas espíritas.

 Texto extraído da Revista Eletrônica "O Consolador", que poderá ser acessada no endereço: http://www.oconsolador.com.br/ano8/404/especial.html

sábado, 20 de setembro de 2014

Sem adiamentos

Sem adiamentos

Filhos da alma:
Que Jesus nos abençoe!

Aqueles dias, assinalados pelo ódio e pela traição, pelo desbordar das paixões asselvajadas pelo crime e hediondez, eram as bases sobre as quais as forças conjugadas do Mal iam erigir o seu quartel de destruição do Bem.
Veio Jesus e gerou uma nova era centrada no amor.
Dezenove séculos depois, apresentavam-se as criaturas em condições quase equivalentes. É certo que, nesse ínterim, houve um grande desenvolvimento tecnológico e científico, e o progresso colocou fronteiras que se abriam para o futuro, mas as lutas eram tirânicas entre o materialismo e o espiritualismo.
Então veio Allan Kardec e, com a caridade exaltando o amor do Mestre, proporcionou à Ciência investigar em profundidade o ser humano, identificando-lhe a imortalidade, a comunicabilidade, a reencarnação do Espírito, que é indestrutível.
Cento e cinqüenta anos depois, as paisagens terrestres encontram-se sombreadas por crimes equivalentes aos referidos, que não ficaram apenas no passado, e o monstro da guerra espreita sorrateiro nos pontos cardeais do Planeta, aguardando o momento para apresentar-se destruidor, como se capaz fosse de eliminar o Bem, de destruir a Vida.
Neste momento, a Doutrina Espírita, sintetizando o pensamento de Cristo nas informações da sua grandiosa filosofia centrada na experiência dos fatos, apresenta a Era da Paz, proporcionando a visão otimista do futuro e oferecendo a alegria de viver a serviço do Bem.
Vivemos os momentos difíceis da grande transição terrestre. 
As dificuldades multiplicam-se e a cizânia homizia-se nos corações, procurando gerar divisionismos e partidos que entrem em conflagração com caráter destruidor. O ódio, disfarçado na indumentária da hipocrisia, assenhoreia-se das vidas, enquanto a insensatez estimula os instintos não superados, para que atirem a criatura humana no charco das paixões dissolventes onde pretendem afogá-la. 
Mas é neste momento grave que as luzes soberanas da verdade brilham no velador das consciências, conclamando-nos a todos, desencarnados e encarnados, a porfiar no bem até o fim. 
Não são fáceis as batalhas travadas no íntimo, mas Jesus não nos prometeu facilidades. Referiu-se mesmo à espada que deveria separar o bem do mal, destruir a iniqüidade para salvar o iníquo. 
Os desafios que se multiplicam constituem a grande prova através da qual nos recuperamos dos delitos graves contra nós mesmos, o nosso próximo, a sociedade, quando pervertemos a mensagem de amor inspirados pelos interesses vis a que nos afeiçoávamos.
Agora é o grande instante da decisão. Não há mais lugar para titubeios, para postergarmos a realização do ideal. 
Já compreendemos, juntos, que os denominados dois mundos são apenas um mundo em duas vibrações diferentes. Estão perfeitamente integrados no objetivo de construir um outro mundo melhor e fazer feliz a criatura humana.
Demo-nos as mãos, unidos, para que demonstremos que as nossas pequenas diferenças de opinião são insuficientes para superar a identificação dos nossos propósitos nos paradigmas doutrinários em que firmamos os ideais.
Demo-nos as mãos, para enfrentar a onda de homicídios legais nos disfarces do aborto, da eutanásia, do suicídio, da pena de morte que sempre buscam a legitimação, porque jamais serão morais. 
Empenhemo-nos por viver conforme as diretrizes austeras exaradas no Evangelho e atualizadas pelo Espiritismo. 
Jesus, meus filhos, encontra-se conduzindo a nau terrestre e a levará ao porto seguro que lhe está destinado. 
Disputemos a honra de fazer parte da sua tripulação, na condição de humildes colaboradores. Que o sejamos, porém, fiéis ao comando da Sua dúlcida voz. 
Não revidar mal por mal, não desperdiçar o tempo nas discussões infrutíferas das vaidades humanas, utilizar esse patrimônio na edificação do reino de Deus em nós mesmos, são as antigas-novas diretrizes que nos conduzirão ao destino que buscamos. 
Estes são dias tumultuosos! 
Se, de alguma forma, viveis as alegrias dos avanços do conhecimento científico e tecnológico, desfrutais das comodidades que proporcionam ao lado de centenas de milhões de Espíritos sofridos e anatematizados pela enfermidade, pela fome, pela dor, quase esquecidos, também são os dias de acender a luz do amor em vossos corações, para que o amor distenda as vossas mãos na direção deles, os filhos do calvário. Mas, não apenas deles, como também dos filhos do calvário no próprio lar, na Casa Espírita, na oficina de dignificação pelo trabalho, no grupo social... 
Em toda parte Jesus necessita de vós, para falar pela vossa boca, caminhar pelos vossos pés e agir através das vossas mãos. 
Exultai, se incompreendidos. Alegrai-vos, se acusados. Buscai sorrir, se caluniados ou esquecidos dos aplausos terrestres. 
As vossas condecorações serão as feridas cicatrizadas na alma que constituirão o passaporte divino para, depois da grave travessia, entrardes no grande lar em paz. 
Ide, pois, de retorno às vossas lides e amai. 
Levai Jesus convosco e vivei-O. 
Ensinai a todos a doutrina de libertação e dela fazei a vossa bússola. 
Na ampulheta das horas o tempo continua inexoravelmente sem tempo para adiamentos.
Vigiai orando e amai servindo.
Que o Senhor de bênçãos nos abençoe, filhos da alma, é a súplica que faz o servidor humílimo e paternal de sempre, 
Bezerra 
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco ao final da Reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB, no dia 11 de novembro de 2007, em Brasília, DF.
Em 23.05.2008


Mensagem extraída do endereço:  http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=93

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Vitória da Vida

 
Vitória da Vida

Meus irmãos:

Sou eu que volto, sob a proteção da Divina Misericórdia.

A vida triunfa sobre a morte e, há quarenta dias, desde o momento final no corpo, o amor incondicional do Pai prossegue socorrendo-me, de modo que neste momento eu possa dizer com o coração túmido de saudade, mas com o Espírito exultante: Estou vivo!

Tenho orado, com fervor, aguardando este momento de reencontro para agradecer a Deus a felicidade incomparável da longa existência aureolada de bênçãos que reconheço não merecer.

Nossa Benfeitora trouxe-me hoje, às vésperas do encerramento do ano, para agradecer tudo quanto recebi durante a existência e, particularmente, nos dois últimos anos de impedimento e de limitação.

De alma ajoelhada, agradeço o devotamento, o respeito, o carinho de que fui objeto, mais especialmente a vigília dos filhos, de Gerulina, das cuidadoras e a paciência dos irmãos da Casa Grande, que não se enfastiaram com o meu demorado processo de libertação.

Agradeço as homenagens que me foram oferecidas, as condolências, as lembranças, todo esse colar de bondosas referências que não condizem com a minha existência humilde, sempre em plano secundário, de trabalhador braçal que sempre me considerei...

Desejo registrar as emoções profundas, falar das alegrias incontáveis do reencontro com os seres queridos, alguns dos quais de saudosas recordações.

Agradeço a todos que não me atrevo a nomear, que usaram de misericórdia para com o velho amigo causador de problemas... Que me perdoem os erros que não pude superar, as imperfeições que não consegui corrigir e a pequenez que não pude transformar em grandeza moral.

Comovo-me com as saudades daqueles que me amam e suplico que sejam felizes.

Suplico a Deus que transforme nossa Casa de amor num santuário de misericórdia, porque tudo passa mas o amor permanece.

Ninguém nunca se arrependerá por ter agido com misericórdia, compaixão e amor.

Que o nosso ninho de esperança permaneça como o lar dos que não têm abrigo, a estância, última que seja, para o repouso, na certeza de que, aqui entre nós, de ambos os lados, Jesus estará de braços abertos dizendo com suavidade: Vem, meu filho, este lar é teu!

Perdoem-me as emoções. É a primeira experiência. Embora preparando-me para este momento, a mente desatrela o corcel das lembranças, das saudades, da gratidão...

Eu suplico que as preces continuem envolvendo-me para que eu possa corresponder às expectativas dos corações que me amam.

Paz e misericórdia, gratidão profunda e súplica em favor de todos os que sofrem.
O velho companheiro agradecido,


                                  Nilson.
 
Psicofonia pelo médium Divaldo Pereira Franco, na
reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, na
noite de 30 de dezembro de 2013, em Salvador, Bahia.
Em 6.1.2014.

Mensagem extraída do endereço:
http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=346   

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Alcoolismo e obsessão

Especial
Ano 1 - N° 38 - 13 de Janeiro de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@yahoo.com.br Londrina, Paraná (Brasil)
Alcoolismo e obsessão 
O alcoolismo é considerado pela Organização Mundial de
 Saúde uma doença incurável, mas pode ser tratado
com sucesso com o apoio da terapia espírita 
O alcoolismo e a Medicina  Esteve em agosto de 1999 no Rio de Janeiro, para participar do 13o Congresso Brasileiro de Alcoolismo, o psiquiatra americano George Vaillant (foto), autor do livro A História Natural do Alcoolismo Revisitada, fruto da maior pesquisa feita até hoje sobre o alcoolismo, em que pesquisadores da Universidade de Harvard acompanharam a vida de 600 homens.
Em sua obra e na entrevista que concedeu a uma publicação brasileira, dr. Vaillant afirma que, ao contrário do que muitos pensam, não existe o gene do alcoolismo, mas sim um conjunto de genes que tornam o indivíduo vulnerável à dependência do álcool. O alcoolismo é, na verdade, uma doença provocada por múltiplos fatores e condições sociais e que, segundo a Organização Mundial de Saúde, é incurável, progressiva e quase sempre fatal.
Eis, de forma sintética, as principais informações e esclarecimentos dados por George Vaillant:
1. O alcoolismo é um problema de dimensões trágicas ainda subdimensionadas e seu maior dano é a destruição de famílias inteiras.
2. Metade de todas as crianças atendidas nos serviços psiquiátricos vem de famílias de alcoólatras e boa parte dos abusos cometidos contra crianças tem raiz no alcoolismo.
3. Sem qualquer sombra de dúvida, o alcoolismo é uma doença. É o resultado de um cérebro que perdeu a capacidade de decidir quando começar a beber e quando parar.
4. Não é possível detectar numa criança ou num pré-adolescente traço algum que permita antever que eles se tornarão alcoólatras. “Alcoolismo cria distúrbios da personalidade, mas distúrbios da personalidade não levam necessariamente ao alcoolismo.”
5. A principal diferença entre alcoolismo e outras dependências diz respeito ao tipo de droga. Opiáceos são tranqüilizantes, mas o álcool é um mau tranqüilizante, tende a fazer as pessoas infelizes ficarem mais infelizes e piora a depressão. A pequena euforia que o álcool proporciona é sintoma do início da depressão do sistema nervoso central.
6. Do ponto de vista da sociedade, o álcool é um problema muito grave. O alcoólatra provoca não somente acidentes de trânsito, mas problemas graves à sua volta, a começar por sua família.
7. As únicas pessoas que estão sob o risco de alcoolismo são as que bebem regularmente, mas, se nunca passar de dois drinques por dia, o indivíduo pode usufruir socialmente da bebida em festas, casamentos, carnaval, e não se tornar alcoólatra.
8. Há pouco a fazer para ajudar um alcoólatra, mas uma coisa é essencial: não se deve tentar proteger alguém de seu vício. Se uma mulher encontra seu marido caído no chão, desmaiado sobre seu próprio vômito, não deve dar banho e levá-lo para a cama. O único caminho para sair do alcoolismo é descobrir que o álcool é seu inimigo. Proteger uma pessoa nessa situação não ajuda.
9. Não é papel da família tentar convencer o alcoólatra de que o álcool é um mal para ele. Na verdade, em tal situação, a família precisa de ajuda, como a oferecida pelo Al-Anon, a divisão dos Alcoólicos Anônimos voltada ao apoio a famílias de alcoólatras.
10. A abstinência é fundamental no tratamento do alcoolismo. Um alcoólatra até pode beber socialmente, da mesma forma que um carro pode andar sem estepe, ou seja, é uma situação precária e um acidente é questão de tempo.
11. Num horizonte de seis meses, muitos alcoólatras conseguem manter seu consumo de álcool dentro de padrões socialmente aceitos, mas, se observarmos um intervalo maior de tempo, vamos verificar que a tendência é ir aumentando gradualmente o consumo, até voltar ao padrão antigo. Em períodos mais longos, normalmente, só quem pára de beber não sucumbe ao vício.
12. Em 1995, uma substância, a naltrexona, foi saudada como a pílula antialcoolismo, vendida no Brasil com o nome de Revia. Mas, em linhas gerais, drogas podem funcionar como apoio por, no máximo, um ano, visto que é muito difícil tirar algo de alguém sem oferecer alternativas de comportamento. Usar essas drogas equivale a tirar o brinquedo de uma criança e não dar nada no lugar.
13. A terapia oferecida pelos Alcoólicos Anônimos é parecida com as terapiasbehavioristas, que pretendem obter uma determinada mudança de comportamento. Mas, além de ser um tratamento barato e que dura para sempre, a terapia dos A.A. tem um componente espiritual importante. Terapias ajudam a não beber, mas os Alcoólicos Anônimos dão ao indivíduo um círculo de amigos sóbrios, dão-lhe significados, amigos, espiritualidade. “É o melhor tratamento que temos.”
14. Embora as estatísticas nesse campo não sejam precisas, sabe-se que cerca de 40% das abstinências estáveis são intermediadas pelos Alcoólicos Anônimos.  

Conseqüências do alcoolismo – Os efeitos do alcoolismo atingem não apenas a saúde do alcoólatra, mas igualmente a comunidade em que ele vive e, especialmente, sua família.

1.) Seus efeitos na saúde:
Físicos – afecções como a cirrose hepática e cânceres diversos.
Mentais – perda da concentração e da memória.
Neurológicos – prejuízos na coordenação motora e o caminhar cambaleante.
Psicológicos – apatia, tédio, depressão.
2.) Seus efeitos sociais:

Crimes – o número de homicídios detonados pelo álcool é surpreendente.

Acidentes de trânsito – pelo menos 30% de todos os acidentes com vítimas que ocorrem no Brasil são motivados pelo álcool.
 produtividade no trabalho – além dos danos produzidos à empresa que paga o salário ao alcoólatra, o fato geralmente redunda na demissão e muitos não conseguem um novo emprego devido a isso.
Perda do senso do dever e dos bons costumes – falta ao trabalho, desemprego.
3.) Seus efeitos na família:
Comprometimento dos filhos – 80% dos filhos aprendem a beber em casa, diz a psicóloga Denise de Micheli.
Desestruturação do lar – o desemprego gera as dificuldades financeiras e as discussões inevitáveis.
As separações conjugais – a mulher não agüenta as conhecidas fases da euforia: a momice, a valentia e a indolência, popularmente simbolizadas na figura do macaco, do leão e do porco.
A violência doméstica – dois terços (2/3) dos casos de violência contra a criança ocorrem quando o agressor está alcoolizado. 

O alcoolismo na visão espírita  A exemplo de André Luiz (Espírito), que nos mostra em seu livro Sexo e Destino, capítulo VI, págs. 51 a 55, como os Espíritos conseguem levar um indivíduo a beber e, ao mesmo tempo, usufruir das emanações alcoólicas, José Herculano Pires também associa alcoolismo e obsessão.

No capítulo de abertura do livro Diálogo dos Vivos, obra publicada dez anos após o referido livro de André Luiz, Herculano assevera, depois de transcrever a visão do Espírito de Cornélio Pires sobre o uso do álcool:   “A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, corresponde a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual. A medicina atual ainda reluta – e infelizmente nos seus setores mais ligados ao assunto, que são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão. Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a realidade da obsessão. De Rhine, Wickland, Pratt, nos Estados Unidos, a Soal, Carrington, Price, na Inglaterra, até a outros parapsicólogos materialistas, a descoberta do vampirismo se processou em cadeia. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, e entre estas e as mentes desencarnadas”.
A dependência do álcool prossegue além-túmulo e, como o Espírito não pode obtê-lo no local em que agora reside, no chamado plano extrafísico, ele só consegue satisfazer a sua compulsão pela bebida associando-se a um encarnado que beba. 
Um caso de enxertia fluídica  Eis como André Luiz relata, em sua obra citada, o caso Cláudio Nogueira:
Estando Cláudio sentado na sala de seu apartamento, aconteceu de repente o impre­visto. Os desencarnados vistos à entrada do apartamento penetraram a sala e, agindo sem-cerimônia, abordaram o chefe da casa. "Beber, meu caro, quero beber!", gritou um deles, tateando-lhe um dos ombros. Cláudio mantinha-se atento à leitura de um jornal e nada ouviu. Contudo, se não pos­suía tímpanos físicos para registrar a petição, trazia na cabeça a caixa acústica da mente sintonizada com o apelante. O Espírito repe­tiu, pois, a solicitação, algumas vezes, na atitude do hipnotizador que insufla o próprio desejo, reafirmando uma ordem. O resultado não demorou. Viu-se o paciente desviar-se do jornal e deixar-se envolver pelo desejo de beber um trago de uísque, convicto de que buscava a be­bida exclusivamente por si.
Abrigando a sugestão, o pensamento de Cláudio transmudou-se, rápido."Beber, beber!..." e a sede de aguar­dente se lhe articulou na idéia, ganhando forma. A mucosa pituitária se lhe aguçou, como que mais fortemente impregnada do cheiro acre que vague­ava no ar. O Espírito malicioso coçou-lhe brandamente os gorgomi­los, e indefinível secura lhe veio à garganta. O Espírito, sagaz, percebeu-lhe, então, a adesão tácita e colou-se a ele. De começo, a carícia leve; depois da carícia, o abraço envolvente; e depois do abraço, a associação recíproca. Integraram-se ambos em exótico sucesso deenxer­tia fluídica.
Produziu-se ali – refere André Luiz - algo seme­lhante ao encaixe perfeito. Cláudio-homem absorvia o desencarnado, à guisa de sapato que se ajusta ao pé. Fundiram-se os dois, como se mo­rassem num só corpo. Altura idêntica. Volume igual. Movimentos sincrô­nicos. Identificação positiva. Levantaram-se a um tempo e giraram in­tegralmente incorporados um ao outro, na área estreita, arrebatando o frasco de uísque. Não se podia dizer a quem atribuir o impulso ini­cial de semelhante gesto, se a Cláudio que admitia a instigação, ou se ao obsessor que a propunha. A talagada rolou através da garganta, que se exprimia por dualidade singular: ambos os dipsômanos estalaram a língua de prazer, em ação simultânea.
Desman­chou-se então a parelha e Cláudio se dispunha a sentar, quando o outro Espí­rito investiu sobre ele e protestou: "eu também, eu também quero!", reavivando-se no encarnado a sugestão que esmorecia. Absolu­tamente passivo diante da sugestão, Cláudio reconstituiu, mecanica­mente, a impressão de insaciedade. Bastou isso e o vampiro, sorri­dente, apossou-se dele, repetindo-se o fenômeno visto anteriormente.
André aproximou-se então de Cláudio, para avaliar até que ponto ele sofria mentalmente aquele processo de fusão. Mas ele continuava livre, no íntimo, e não experimentava qualquer espécie de tortura, a fim de render-se. Hospe­dava o outro simplesmente, aceitava-lhe a direção, entregava-se por deliberação própria.
Nenhuma simbiose em que fosse a vítima. A associação era implícita, a mistura era natural. Efetuava-se a ocorrência na base da percussão. Apelo e resposta. Eram cordas afi­nadas no mesmo tom. Após novo trago, o dono da casa estirou-se no divã e retomou a leitura, enquanto os Espíritos voltaram ao corredor de acesso, chas­queando, sarcásticos...  

Tratamento do alcoolismo  Embora o alcoolismo tenha sido definido pela Organização Mundial de Saúde como uma doença incurável, progressiva e quase sempre fatal, o dependente do álcool pode ser tratado e obter expressiva vitória nessa luta, que jamais será fácil e ligeira.

Sintetizando aqui os passos recomendados pelos especialistas na matéria e as recomendações específicas do Espiritismo a respeito da obsessão, nove são os pontos do tratamento daquele que deseja, no âmbito espírita, livrar-se dessa dependência:
1. Conscientização de que é portador de uma doença e vontade firme de tratar-se.
2. Mudança de hábitos para assim evitar os ambientes e os amigos que com ele bebiam anteriormente.
3. Abstinência de qualquer bebida alcoólica, convicto de que não bebendo o primeiro gole não haverá o segundo nem os demais.
4. Buscar apoio indefinidamente num grupo de natureza idêntica à dos Alcoólicos Anônimos, que proporcionam, segundo o dr. George Vaillant, o melhor tratamento que se conhece.
5. Cultivar a oração e a vigilância contínua, como elementos de apoio à decisão de manter a abstinência.
6. Utilizar os recursos oferecidos pela fluidoterapia, a exemplo dos passes magnéticos, da água fluidificada e das radiações.
7. Leitura de páginas espíritas, mensagens ou livros de conteúdo elevado, que possibilitem a assimilação de idéias superiores e a renovação dos pensamentos.
8. A ação no bem, adotando a laborterapia como recurso precioso à saúde da alma.
9. Realizar pelo menos uma vez na semana, na intimidade do lar, o estudo do Evangelho, prática que é conhecida no Espiritismo pelo nome de culto cristão no lar. A família que lê o Evangelho e ora em conjunto beneficia a si e a todos os que a rodeiam.  
O recado de Cornélio Pires – No capítulo 1 do livroDiálogo dos Vivos, José Herculano Pires transcreve a resposta em versos que Cornélio Pires (Espírito) enviou a um amigo que o interpelou, através de Chico Xavier, sobre o problema do alcoolismo na visão dos Espíritos. IntituladaInformações do Além, a mensagem diz o seguinte:

“Recebi o seu bilhete,

Meu amigo João da Graça,


Notícias sobre a cachaça.

                   O assunto não é difícil.
                   Cachaça, meu caro João,
                   Recorda simples tomada
                   Que liga na obsessão.
Você sabe. Aí na Terra,
Nas mais diversas estradas,
Todos temos inimigos
Das existências passadas.
                   Muitos deles se aproximam
                   E usando a idéia sem voz
                   Propõem cousas malucas
                   Escarnecendo de nós.
Nas tentações manejamos
Nossa fé por luz acesa,
Mas se tomamos cachaça
Lá se vai nossa firmeza.
                   Olhe o caso de Antoninha.
                   Não queria desertar,
                   Encafuou-se na pinga,
                   Hoje é mulher sem lar.
Titino, homem honesto,
Servidor de tempo curto,
Passou a viver no copo,
Agora vive de furto.
                   Rapaz de brio e saúde
                   Era Juca de João Dório,   
                   Enveredou na garrafa,
                   Passou para o sanatório.
Era amigo dos mais sérios
Silorico da Água Rasa,
Começou de pinga em pinga,
Acabou largando a casa.
                   Companheiro certo e bom
                   Era Neco de Tião,
                   Afundou-se na garrafa,
                   Aleijou o próprio irmão.
Cachaça será remédio,
É o que tanta gente ensina...
Mas álcool, para ajudar,
É cousa de Medicina.
                   Eis no Além o que se vê.
                   Seja a pinga como for,
                   Enfeitada ou caipira,
                   É laço de obsessor.
Nas velhas perturbações,
Das que vejo e que já vi,
Fuja sempre da cachaça,
Que cachaça é isso aí.”


Página extraída da Revista Eletrônica: O Consolador, que pode ser acessada através do endereço:  http://www.oconsolador.com.br/38/especial.html