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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Orar é preciso. Sabes orar?

Felicidade que a prece proporciona

 

Vinde, vós que desejais crer. Os Espíritos celestes acorrem a vos anunciar grandes coisas. Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos outorgar todos os benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis quão grande bem faz a fé ao coração e como induz a alma ao arrependimento e à prece! A prece! ah!... como são tocantes as palavras que saem da boca daquele que ora! A prece é o orvalho divino que aplaca o calor excessivo das paixões. Filha primogênita da fé, ela nos encaminha para a senda que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, estais com Deus. Para vós, já não há mistérios; eles se vos desvendam. Apóstolos do pensamento, é Pedi e obtereis para vós a vida. Vossa alma se desprende da matéria e rola por esses mundos infinitos e etéreos, que os pobres humanos desconhecem.

Avançai, avançai pelas veredas da prece e ouvireis as vozes dos anjos. Que harmonia! Já não são o ruído confuso e os sons estrídulos da Terra; são as liras dos arcanjos; são as vozes brandas e suaves dos serafins, mais delicadas do que as brisas matinais, quando brincam na folhagem dos vossos bosques. Por entre que delícias não caminhareis! A vossa linguagem não poderá exprimir essa ventura, tão rápida entra ela por todos os vossos poros, tão vivo e refrigerante é o manancial em que, orando, se bebe. Dulçorosas vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança a essas esferas desconhecidas e habitadas pela prece! Sem mescla de desejos carnais, são divinas todas as aspirações. Também vós, orai como o Cristo, levando a sua cruz ao Gólgota, ao Calvário. Carregai a vossa cruz e sentireis as doces emoções que lhe perpassavam na alma, se bem que vergado ao peso de um madeiro infamante. Ele ia morrer, mas para viver a vida celestial na morada de seu Pai. – Santo Agostinho. (Paris, 1861.)

Página extraída de O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XXVII, item 23, Allan Kardec


Crer em vão

“Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.” – Paulo. (1ª Epístola aos Coríntios, 15:2.)

Qual acontece a muitas flores que não atingirão a frutescência na estação adequada, existem inúmeras almas, nos serviços da crença, que não alcançam em longos períodos de luta terrestre a iluminação de si mesmas, por haverem crido em vão nos trilhos da vida.

Paulo de Tarso foi muito explícito quando asseverou aos coríntios que eles seriam salvos se retivessem o Evangelho.

A revelação de Jesus é campo extenso onde há lugar para todos os homens, em nos referindo aos serviços diversos.

Muitos chegam à obra, todavia, não passam além da letra, cooperando nas organizações puramente intelectuais; uns improvisam sistemas teológicos, outros contribuem na estatística e outros ainda se preocupam com a localização histórica do Senhor.

É imperioso reconhecer que toda tarefa digna se reveste de utilidade a seu tempo, de conformidade com os sentimentos do colaborador; contudo, no que condiz com a vida eterna que o Cristianismo nos desdobra ao olhar, é imprescindível retermos em nós o ensinamento do Mestre, com vistas à necessária aplicação.

Cada aprendiz há de ser uma página viva do livro que Jesus está escrevendo com o material evolutivo da Terra. O discípulo gravará o Evangelho na própria existência ou então se preparará ao recomeço do aprendizado, porquanto, sem fixar em si mesmo a luz da lição, debalde terá crido.

Mensagem extraída da obra: O Pão Nosso, capítulo 149, ditado pelo Espírito Emmanuel, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, ano 1950.


Reflexão: Aproveitamos as duas páginas acima, lidas na nossa reunião mediúnica de 11.04.2017, que ensejou comunicação de um Orientador Espiritual, que fez abordagem bastante elucidativa para os presentes na sessão. Não anotaremos exatamente o que o Benfeitor ensinou, pois, a comunicação não foi gravada, no entanto, inspirado nos seus ensinamentos traçaremos alguns apontamentos a respeito.

A prece é a expansão da alma, é um esquecer-se por um instante, e singrar o oceano sideral, não se percebendo nenhuma resistência ou limite. Percebendo-se singularidades que não se poderia notar enquanto encrustado no organismo carnal, pois, a sensibilidade é a espiritual, captando recursos espirituais, puramente.

Avançai, avançai pelas veredas da prece e ouvireis as vozes dos anjos. Que harmonia! Já não são o ruído confuso e os sons estrídulos da Terra; são as liras dos arcanjos; são as vozes brandas e suaves dos serafins, mais delicadas do que as brisas matinais, quando brincam na folhagem dos vossos bosques. (...). Também vós, orai como o Cristo, levando a sua cruz ao Gólgota, ao Calvário. Carregai a vossa cruz e sentireis as doces emoções que lhe perpassavam na alma, se bem que vergado ao peso de um madeiro infamante.”  Santo Agostinho fala da grandiosidade de quem sabe e informa que para essa condição se faz necessário carregar a cruz, a nossa cruz, não mais a de madeira, como àquela imposta a Jesus, que nada devia, mas foi a exemplificação material de algo espiritual, para que entendêssemos que somente se alcançará a plenitude se cumprirmos com os nossos deveres. Irmos até que vençamos os reflexos de nossas atitudes infamantes, que viajam conosco, até que livremos do seu peso, soltando as amarras que não nos permitem avanço além dos limites da matéria.

“Paulo de Tarso foi muito explícito quando asseverou aos coríntios que eles seriam salvos se retivessem o Evangelho.” Emmanuel no seu apontamento reforça a lição do Apóstolo:  “Pelo qual também sois salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão.” A crença cega, a mesmice, a ausência da reflexão, o sofrer por sofrer, sem que nenhuma consequência espiritual se retira do cristianismo que apenas existe nas letras, nos volumes desgastados, na recitação inócua de versos e versículos dos Livros Sagrados.

 “Cada aprendiz há de ser uma página viva do livro que Jesus está escrevendo com o material evolutivo da Terra. O discípulo gravará o Evangelho na própria existência ou então se preparará ao recomeço do aprendizado, porquanto, sem fixar em si mesmo a luz da lição, debalde terá crido.”  O Benfeitor esclarece que: O discípulo gravará o Evangelho na própria existência, portanto, não será Jesus e nem Deus que fará esse trabalho, somos nós mesmos, de consciência desperta e trabalho incessante, que  o faremos. Caso isso não ocorra: “(...)  ou então se preparará ao recomeço do aprendizado”. “(...), sem fixar em si mesmo a luz da lição, debalde terá crido.” Vejamos a sentença: sem a internalização da mensagem do Evangelho de Jesus em nossa alma e a sua vivência, a crença será inútil, vez que teremos que recomeçar o aprendizado em outro momento, possivelmente em circunstâncias adversas das que presenciamos na presente existência.

Analisando a prece, vemos que não é um fato isolado, é o alçar da alma com todos os seus recursos, vivências e entendimentos, carregando em si a clareza e a potência de suas conquistas, assim: “Pedis e obtereis”.


                                                     Dorival da Silva.

sábado, 20 de setembro de 2014

Sem adiamentos

Sem adiamentos

Filhos da alma:
Que Jesus nos abençoe!

Aqueles dias, assinalados pelo ódio e pela traição, pelo desbordar das paixões asselvajadas pelo crime e hediondez, eram as bases sobre as quais as forças conjugadas do Mal iam erigir o seu quartel de destruição do Bem.
Veio Jesus e gerou uma nova era centrada no amor.
Dezenove séculos depois, apresentavam-se as criaturas em condições quase equivalentes. É certo que, nesse ínterim, houve um grande desenvolvimento tecnológico e científico, e o progresso colocou fronteiras que se abriam para o futuro, mas as lutas eram tirânicas entre o materialismo e o espiritualismo.
Então veio Allan Kardec e, com a caridade exaltando o amor do Mestre, proporcionou à Ciência investigar em profundidade o ser humano, identificando-lhe a imortalidade, a comunicabilidade, a reencarnação do Espírito, que é indestrutível.
Cento e cinqüenta anos depois, as paisagens terrestres encontram-se sombreadas por crimes equivalentes aos referidos, que não ficaram apenas no passado, e o monstro da guerra espreita sorrateiro nos pontos cardeais do Planeta, aguardando o momento para apresentar-se destruidor, como se capaz fosse de eliminar o Bem, de destruir a Vida.
Neste momento, a Doutrina Espírita, sintetizando o pensamento de Cristo nas informações da sua grandiosa filosofia centrada na experiência dos fatos, apresenta a Era da Paz, proporcionando a visão otimista do futuro e oferecendo a alegria de viver a serviço do Bem.
Vivemos os momentos difíceis da grande transição terrestre. 
As dificuldades multiplicam-se e a cizânia homizia-se nos corações, procurando gerar divisionismos e partidos que entrem em conflagração com caráter destruidor. O ódio, disfarçado na indumentária da hipocrisia, assenhoreia-se das vidas, enquanto a insensatez estimula os instintos não superados, para que atirem a criatura humana no charco das paixões dissolventes onde pretendem afogá-la. 
Mas é neste momento grave que as luzes soberanas da verdade brilham no velador das consciências, conclamando-nos a todos, desencarnados e encarnados, a porfiar no bem até o fim. 
Não são fáceis as batalhas travadas no íntimo, mas Jesus não nos prometeu facilidades. Referiu-se mesmo à espada que deveria separar o bem do mal, destruir a iniqüidade para salvar o iníquo. 
Os desafios que se multiplicam constituem a grande prova através da qual nos recuperamos dos delitos graves contra nós mesmos, o nosso próximo, a sociedade, quando pervertemos a mensagem de amor inspirados pelos interesses vis a que nos afeiçoávamos.
Agora é o grande instante da decisão. Não há mais lugar para titubeios, para postergarmos a realização do ideal. 
Já compreendemos, juntos, que os denominados dois mundos são apenas um mundo em duas vibrações diferentes. Estão perfeitamente integrados no objetivo de construir um outro mundo melhor e fazer feliz a criatura humana.
Demo-nos as mãos, unidos, para que demonstremos que as nossas pequenas diferenças de opinião são insuficientes para superar a identificação dos nossos propósitos nos paradigmas doutrinários em que firmamos os ideais.
Demo-nos as mãos, para enfrentar a onda de homicídios legais nos disfarces do aborto, da eutanásia, do suicídio, da pena de morte que sempre buscam a legitimação, porque jamais serão morais. 
Empenhemo-nos por viver conforme as diretrizes austeras exaradas no Evangelho e atualizadas pelo Espiritismo. 
Jesus, meus filhos, encontra-se conduzindo a nau terrestre e a levará ao porto seguro que lhe está destinado. 
Disputemos a honra de fazer parte da sua tripulação, na condição de humildes colaboradores. Que o sejamos, porém, fiéis ao comando da Sua dúlcida voz. 
Não revidar mal por mal, não desperdiçar o tempo nas discussões infrutíferas das vaidades humanas, utilizar esse patrimônio na edificação do reino de Deus em nós mesmos, são as antigas-novas diretrizes que nos conduzirão ao destino que buscamos. 
Estes são dias tumultuosos! 
Se, de alguma forma, viveis as alegrias dos avanços do conhecimento científico e tecnológico, desfrutais das comodidades que proporcionam ao lado de centenas de milhões de Espíritos sofridos e anatematizados pela enfermidade, pela fome, pela dor, quase esquecidos, também são os dias de acender a luz do amor em vossos corações, para que o amor distenda as vossas mãos na direção deles, os filhos do calvário. Mas, não apenas deles, como também dos filhos do calvário no próprio lar, na Casa Espírita, na oficina de dignificação pelo trabalho, no grupo social... 
Em toda parte Jesus necessita de vós, para falar pela vossa boca, caminhar pelos vossos pés e agir através das vossas mãos. 
Exultai, se incompreendidos. Alegrai-vos, se acusados. Buscai sorrir, se caluniados ou esquecidos dos aplausos terrestres. 
As vossas condecorações serão as feridas cicatrizadas na alma que constituirão o passaporte divino para, depois da grave travessia, entrardes no grande lar em paz. 
Ide, pois, de retorno às vossas lides e amai. 
Levai Jesus convosco e vivei-O. 
Ensinai a todos a doutrina de libertação e dela fazei a vossa bússola. 
Na ampulheta das horas o tempo continua inexoravelmente sem tempo para adiamentos.
Vigiai orando e amai servindo.
Que o Senhor de bênçãos nos abençoe, filhos da alma, é a súplica que faz o servidor humílimo e paternal de sempre, 
Bezerra 
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco ao final da Reunião do Conselho Federativo Nacional da FEB, no dia 11 de novembro de 2007, em Brasília, DF.
Em 23.05.2008


Mensagem extraída do endereço:  http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=93