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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

No Rumo do Mundo de Regeneração (Mensagem do Anjo Ismael)

No Rumo do Mundo de Regeneração

 

Filhas e filhos da Terra. Que a paz do Senhor esteja em vossos corações!

Conheceis a história da nebulosa de gases incandescentes da qual surgiu o nosso Sistema Solar.

Sabemos como a Divina Providência manipulou essas forças gasosas e construiu o nosso amado planeta, acalmando as convulsões contínuas da sua massa em ebulição e adornou-lhe a superfície com a incomum e majestosa beleza, bem como acalmou os seus oceanos, mares e todas as águas, a fim de que a vida sobrepujasse os difíceis e complexos fatores ambientais.

Surgiram os astros que passaram a iluminar as suas trevas, e o céu transparente e azul apareceu com a presença dos sessenta quilômetros de altura do seu oxigênio, envolvendo-lhe a crosta que segura a matéria ígnea do seu centro.

Vagarosamente surgiram as primeiras expressões de vida, até o momento em que o ser humano passou a habitá-la, sendo o instante culminante da obra de amor ante a possibilidade de crescer para Deus.

Passo a passo, a Lei de Progresso estabeleceu os paradigmas de comportamento para a grandeza da Criação e através dos mensageiros celestes buscou manter o equilíbrio e a busca da iluminação interior para alcançar a onda inicial gerada no Pai.

Por fim, veio Jesus, o próprio Construtor do planeta, para guiar a Humanidade, conforme o Seu modelo de amor.

As paixões primevas, porém, retiveram-na em retaguarda das sensações asselvajadas, enquanto o orbe terrestre soluçava em lavas vulcânicas ou revoluções das suas placas tectônicas, organizando suas entranhas e eliminando a energia exagerada para manter o equilíbrio majestoso no seu eixo.

Simultaneamente, os pensamentos e ações físicas dos seres humanos atraíram muitas das forças inerentes ao seu processo, que geraram calamidades inomináveis.

Graças a essa inderrogável lei, o progresso alcançou a submissa Gaia, como a chamavam os gregos antigos, alcançou o seu clímax neste nível de evolução mais elevado, eliminando do seu processo as tragédias de grande porte e as pesadas aflições que ainda são parte dos mecanismos de expiação moral.

Um mundo regenerado onde se poderá prelibar a ventura é oferecido pelo Pai aos filhos terrestres.

Isto porque o Senhor não deseja a destruição do equivocado, mas o desaparecimento do crime e por misericórdia diminuirá o tempo de duração.

Estes, portanto, são dias de purificação interior, e, em consequência, a injustiça, a promiscuidade e a vileza moral da maioria dos seres humanos terrestres atraíram os tormentos que ora afligem e atemorizam as multidões desassisadas.

Incontáveis, no entanto, na sua suprema ignorância, sedentos dos prazeres ultrajantes, não se dão conta da terrível dizimação.

       Estavam previstos horrores e alucinações devastadores, em guerras impiedosas, a começar pelos lares em desalinho, comunidades e países que seriam aniquilados...

... quando tudo mudou.

Este período é muito mais sério do que se pensa ou se trabalha para que logo passe.

As sonhadas soluções apressadas mediante vacinas preventivas e terapêuticas providenciais atenuarão, mas não solucionarão os sofrimentos programados para a sociedade atual.

Sucede que o estabelecido se cumprirá e aqueles que preferirem o caos serão exilados para mundos congêneres, porém inferiores, onde sentirão incríveis dilacerações morais pela saudade da Terra amada e dos afetos que desrespeitaram.

Verão, à distância, a generosa mãe flutuando nos espaços luminosos, enquanto os seus desertores chorarão amarguras nos primitivos lugares a que fazem jus.

A pandemia resultante da Covid-19 que assola muitos países faz-se acompanhar de outra mais cruel, que é a do crime praticado por autoridades infelizes que exploram o momento, acumulando poder enganoso e fortuna sobre a desgraça de milhares de vítimas das circunstâncias infames que eles criaram e mantêm.

Para esses criminosos, conscientes do mal que estão fazendo, a Divina Providência reserva lições de reabilitação muito dolorosas, em razão do seu cinismo e crueldade em relação às massas mutiladas pelo sofrimento e abandono a que se encontram relegadas.

Esses vampiros dos bens públicos e particulares não fugirão de si mesmos nem encontrarão conforto à hora do resgate, qual ocorre com aqueles que exploram e abandonam covardemente.

Em razão desses criminosos aplaudidos por uns e odiados por outros, prolongar-se-ão as doenças em força de epidemias regionais, conforme a densidade da sua hediondez, e os dislates morais, atentatórios às leis de ordem e ética moral, que pretendem transformar as pessoas em espectros devorados pela sensualidade e as aberrações sexuais, telementalizadas por Espíritos de equivalente quilate, resvalarão nesses sórdidos pântanos em que já vivem sem dar-se conta.

As comunidades de vinganças na Terra, nas faixas espirituais estão sendo desmontadas e os seus membros reencarnam-se pela última oportunidade de escolherem o futuro como melhor o desejarem.

Confiamos que todos que aqui estamos ofertemos o carinho e o amor de Jesus Cristo no Seu tempo, ante as injunções algo semelhantes destes dias.

Estamos convidados a interferir de toda forma possível nos sonhos bélicos e nos pensamentos nocivos, nas decisões criminosas e nos anelos de rebeldia dos povos, inspirando as criaturas, socorrendo-as como as possibilidades ao nosso alcance e desviando as atrações do mal pelas mentes viciadas.

Serão esforços contínuos de nossa parte, porque também estaremos vigilantes e operosos com as multidões de desencarnados na psicosfera tenebrosa dos lugares enfermos, aliviando o desespero e encaminhando para o trabalho e o dever de solidariedade todos aqueles que se acham injustiçados, mantendo a ignorância dos fatores que os levaram às ocorrências danosas, quando as houve.

Todos dispomos dos tesouros incalculáveis do amor e da caridade para dispensar em todo lugar, colocando luz nos veladores apagados, de modo que sempre haja claridade.

No século passado, momento houve em que o próprio Jesus visitou novamente a Terra, a fim de evitar a guerra que estava por explodir, na volúpia de algumas nações soberbas e materialistas que ainda se encontram aguardando momento de supremacia sobre as demais.

O Seu incomparável amor venceu as ambições arbitrárias dos seus líderes alucinados, por isso que agora o método de depuração da Humanidade é mais difícil de superar, porque as armas tremendas armazenadas não conseguem destruí-lo.

Somente o amor terá o poder de vencer as batalhas de loucura que se estabelecem na Terra, até a última, que será vitoriosa do Evangelho do Cristo, mesmo que sob outras denominações. Onde vicejar o amor, a caridade e a compaixão, o Pai Celeste se fará presente e definirá o rumo da glória e da paz para todos.

Exaltemos e cantemos glórias ao Senhor e aos Seus mensageiros afáveis e sábios.

 Ismael

 

Psicografia de Divaldo Pereira Franco, do livro No rumo do Mundo de

Regeneração, do Espírito Manoel Philomeno de Miranda, ed. LEAL.

Em 5.1.2021.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Céu ou Inferno!?



Quais as consequências de se admitir a existência da alma e sua individualidade após a morte? 1º) Que a sua natureza é diferente da corpórea, pois ao separar-se do corpo ela não conserva as propriedades materiais; 2º) Que ela possui consciência própria, pois lhe atribuímos a capacidade de ser feliz ou sofredora, e que tem de ser assim, pois do contrário ela seria um ser inerte e de nada nos valeria a sua existência.(1)

O corpo físico, cessada a vida orgânica morre, entrando num estado de disjunção molecular devolve seus elementos químicos ao estado primitivo de elementos simples, estes irão formar outros organismos pelos processos da Natureza, sejam: vegetais, animais, inclusive de estruturas humanas.

A alma era a vida do corpo que morreu, portanto morre apenas o equipamento orgânico que lhe servia para manifestação na vida física, compunha um individuo, que se integrava a uma família, à sociedade e a coletividade mundial.

Após deixar a indumentária de carne, a alma não se desintegra, não desaparece; passado o momento de readequação à dimensão vibratória que lhe é própria, dado o seu estado evolutivo, dará sequência à sua vida, como alguém que tenha chegado de viagem mais ou menos longa, pois a vida real é a espiritual; aqui é apenas como ir a uma escola de aperfeiçoamento, de reajuste, de conquista de novos saberes.

(...) as almas, em vez de penarem ou gozarem em determinado lugar, carregam em seu íntimo, a felicidade ou a desgraça, pois a sorte de cada uma depende de sua condição moral, e que a reunião das almas boas e afins é um motivo de felicidade, (...).” (2).  Neste registro  Allan Kardec deixa por terra a idéia de um inferno e um céu localizados, geográficos, o que a própria ciência acadêmica, a Geologia e a Astronomia – que já devassaram as profundidades do Planeta e esquadrinharam sua atmosfera, nada encontrando nesse sentido --, vez que as questões da alma foge totalmente das referências materiais, no que diz respeito à sua felicidade ou infelicidade, porque se dão na sua intimidade, é um estado de foro íntimo, e de consciência, portanto, espiritual.

Agrupamento de pessoas equilibradas e felizes gera uma psicosfera própria que corresponde à soma das vibrações dos seus integrantes; como aquelas desequilibradas geram uma psicosfera desarmoniosa e até deletéria. As vibrações são espirituais, equivalentes ao estado moral da alma (estado evolutivo), tanto no corpo físico como fora dele. Quando a alma deixa o corpo, pela sua morte, vai se localizar em faixa espiritual de acordo com essas vibrações, por afinidade, vez que os similares em gosto, hábitos e qualidades se juntam por atração natural.

A Doutrina Espírita nos ensina que essa escala evolutiva ou faixas vibracionais são infinitas, não existindo delimitador fixo, onde termina uma e começa outra, mas sim como um matiz entre uma e outra, sendo que a alma pode mudar sua condição pelas deliberações que toma para seu melhoramento em qualquer momento, sendo que a evolução do ser espiritual ocorre  tanto no corpo físico como fora dele.
(1 e 2) - Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 1ª parte, capítulo 1, item 2.

Dorival da Silva