Mostrando postagens com marcador riqueza. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador riqueza. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Conversação Evangélica -- uma riqueza!

 Conversação Evangélica uma riqueza! 

O assunto que desejamos apresentar nesta página é a conversa em torno dos ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo, não importando se isso ocorre em algum templo religioso, em um lar, entre familiares ou, ainda, em um ambiente de trabalho, entre colegas.  

Portanto, não se trata de nenhum vínculo religioso, embora respeitados todos os credos. Nos ensinamentos que Jesus revelou ao mundo há uma universalidadePor meio de reflexão mais profunda, podemos concluir que as verdades de que era portador e que expressou em sua vivência junto aos meios sociais por onde transitou são, em algum nível, a materialização do pensamento divino. Ele, o Senhor, deixa isso bem claro, conforme o registro do apóstolo João (14:6): “Eu sou o caminho, a verdade e a vida   

Conversar sobre o Evangelho não pode ser confundido com falação, nem com a centralização do uso da palavra por um ou outro membro de uma reunião a título de antiguidade ou por se julgar saber mais. Há necessidade do despojamento do personalismo, da vaidade e da imposição de ideias. É preciso haver uma ambientação fraternal, num esforço de humildade.  

Jesus Cristo declarou que, onde estiverem reunidas em seu nome duas ou três pessoas, ali Ele também estaria (Mateus 18:20). Isto é uma verdade. Mas isso não quer dizer que estaria ali como uma personalidade ou uma individualidade. Por essa razão, faz-se imprescindível a ambiência favorável gerada pelas almas encarnadas, que somos todos nós. Essa Sua presença se dará por meio da conexão vibratória produzida pelas intenções dos que estão reunidos. Nesse contexto espiritual, as ideias e os conceitos se aclareiam e proporcionam novos despertamentos íntimos isso, nem sempre de modo generalizado.  

É preciso compreender, ainda, que o Senhor fala aos interessados também por intermédio dos Espíritos elevados que comungam do Seu pensamento e trabalham na condução evolutiva da humanidade do planeta Terra. Eles acompanham e colaboram com os Grupos de Conversação Evangélica, pois isso constitui um meio voluntário de elevação espiritual.  

Quando há compreensão da missão de Jesus, no período de Sua existência física, e de Sua condição de administrador espiritual da Terra, começamos a perceber a grandiosidade da prática de Suas lições e a possibilidade de integração com o Seu pensamento. O bem nunca se desmente. Assim, a prática que Jesus Cristo demonstrou naquele tempo pode e deve ser ajustada para aplicação no tempo de existência de cada criatura. Não é ajustada para atender conveniências, mas, sim, para garantir a sua aplicabilidade sem que se perca a pureza e grandeza divinas. 

Não é possível, nos dias atuais, que todos os indivíduos preguem os Seus ensinamentos em sinagogas, barcos, montes ou praças. O momento das sociedades é bem diferente em relação àqueles dias. Agora, todos esses cenários históricos precisam existir na mente e no coração de cada indivíduo. Faz-se necessária a crítica lógica da inteligência e o cultivo das emoções cristianizadas do coração.  

Sem extremismo de espécie alguma, o exemplo de Jesus é a convergência dos entendimentos para Deus — “Ele é o caminho…”   Os entendimentos ocorrem nos indivíduos, portanto, nas almas encarnadas, e é para elas que Jesus é o caminho para Deus a origem de tudo, o foco da Vida.  

Conversar sobre os ensinamentos trazidos pelo Senhor Jesus, sem qualquer interesse personalista, é adentrar em um mundo novo de entendimentos, é encontrar razões novas para a vida, é antecipar uma percepção espiritual mais elevada uma verdadeira riqueza para nossas vidas.  

Ninguém que se conecte com os pensamentos de Jesus Cristo deixa de sofrer as devidas consequências espirituais transformadoras e definitivas para a eternidade.  

Comungar com o pensamento de Jesus Cristo é enriquecer o próprio espírito e harmonizar-se com o Criador de tudo Deus.   

Conversação evangélica… 

Dorival da Silva.  

Nota: As obras básicas da Doutrina Espírita (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, e A Gênese) podem ser baixadas gratuitamente do sítio da Federação Espírita Brasileira (FEB), através do endereço eletrônico abaixo:  

  


quinta-feira, 14 de março de 2024

Desconexão com a felicidade

 Desconexão com a felicidade 

    Todos nascem para serem felizes! Não há outro motivo para nascer. De início existem dois grandes problemas a serem analisados. O ambiente onde se nasce e as condições do acolhimento.  

    Mas ainda precisa entrar na análise o estado do nascituro, antes do momento do nascimento. O corpo novo, a criança, surge do ventre materno trazendo em suas entranhas um ser anteriormente existente, com uma história que conta vivências de tempo longínquo. Este que remonta vidas e vidas, contam-se milênios.  

    O ser inocente que surge, a fragilidade carnal em corpo tenro gera comoção à mãe, ao pai e demais que tomam contato com o momento vivencial extraordinário. Quem realmente ressurge? Raramente se sabe. Pode-se até desconfiar. Somente o tempo mostrará a personalidade que se faz contar nesta sociedade.  

    Há os felizes que nascem em lares felizes, segundo a visão do mundo. Belo, saudável, que encontra uma família estruturada com posses a oferecer os meios de possível vitória, como se almeja na sociedade de seu tempo. Existem os infelizes que se aprumam em lares paupérrimos, surgem carregando doença, deformidade, limitações diversas. O meio social onde surgiu não lhes atribui esperanças de vitórias, mas vislumbram caos. 

    Assim, a afirmativa de que todos nascem para serem felizes não é visão do mundo, mas uma perspectiva do outro mundo. Do mundo espiritual. Lá o nascituro estava, com as condições reais de seu estado espiritual. Nasceu com a expectativa de mudança daquele estado, dessa forma, sempre se planejará uma melhoria. Para qualquer ser consciente, um passo no aperfeiçoamento, por menor que seja, é um estado de felicidade.  

    Aquele que nasceu em condições denominadas felizes, necessariamente não será feliz; aquele outro que surgiu para o mundo em situação considerada adversa, obrigatoriamente não será derrotado.  

    Como ensina o Evangelho segundo o Espiritismo¹, a riqueza apresenta maior risco de sucumbência espiritual, que a pobreza. Embora os riscos existam nas duas circunstâncias.  

    Nascendo pobre ou rico, doente, deficiente ou limitado intelectualmente, ou psicologicamente, é o patrimônio que se possui. É a herança de si mesmo. O ser espiritual não se fragmenta para tomar um novo corpo. É sempre a integralidade da composição de todos os tempos.  

    A felicidade é de busca constante, porque é um estado de espírito. No entanto, há muita ilusão sobre a felicidade. A felicidade não é algo terminativo. Não tem uma limitação. Também não é circunscrita. Não há como dominá-la. Retê-la. É algo que se conquista e sempre se amplia.  

    Geralmente, aqui, na vida cotidiana, busca-se a felicidade numa miscelânea de ações. São as viagens consideradas maravilhosas, festas brilhantes, conquistas econômicas e financeiras extraordinárias, casamentos cinematográficos, embelezamento da indumentária física, com muitos esforços e grandes dispêndios amoedados, para chamar a atenção de seus pares e se apresentar em evidência social. Tudo isso e mais outras, podemos dizer, a verdadeira desconexão com a felicidade. Tudo isso, são motivadores de frustrações, portanto, infelicidades, ainda, na presente vida.  

    Tudo que está anotado acima como motivadores de frustrações é proibitivo na vida terrena? Não! Desde que seja conquista honesta, tenha a moderação do discernimento, e não tenha o fim primordial de se alcançar a felicidade por esse meio.  

    A felicidade verdadeira está na consequência das atitudes e nem sempre observável com os olhos e nem no tempo que se registra no cronômetro. As consequências nobres e que necessariamente envolvem as pessoas, mesmo as não conhecidas, a vida vegetal e animal, enfim, a Natureza, que formam uma atmosfera vibratória de alegria, agradecimento, de amor, de reconhecimento, de gratidão… Sendo que essas vibrações, que não são materiais, são assimiladas pelo perispírito de quem nesse estágio pulsa, encontrando o estado feliz. No entanto, a intensidade da felicidade é diferente para os seres felizes, encarnados ou não.  

    Desconexão com a felicidade é atribuir a felicidade a qualquer fato ou circunstância no campo exterior à sua personalidade. Sendo a felicidade algo não material, mas sentimento, somente poderá existir a partir da condição espiritual de quem conquistou tal estágio.  

    Jesus, o Cristo, entre os homens, é a representação da felicidade, no entanto, não era percebida pelos olhos do mundo -- 'não tinha uma pedra para repousar a cabeça'. Para os portentosos do mundo da época, era um paupérrimo, um incômodo social. Ele, o Senhor, por ordem Divina, guiou a construção do planeta a que nos abriga e, desde então, é o seu governador.  

    A felicidade é estado de lucidez espiritual. A sua intensidade corresponde à pureza espiritual alcançada.  

    Por enquanto, estamos desconectados da felicidade real, ainda, desejamos a felicidade idealizada neste mundo, e não aquela prometida pelo Senhor da Vida.  

    Busquemos a verdadeira felicidade! 

Dorival da Silva. 

1. Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, capítulo XVI, trata da riqueza e da miséria…

Nota: As obras básicas do Espiritismo (O Livro dos Espíritos, O livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, e A Gênese) podem ser baixadas gratuitamente do sítio da Federação Espírita Brasileira (FEB), através do endereço eletrônico abaixo: