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sábado, 31 de dezembro de 2022

Ano Novo

 Ano Novo 

 

Na vida tudo é cíclico! 

O calendário se renova. 

Para alguns o ciclo se encerra, 

Para outros se inicia. 

 

O Ano Novo poderá ser novo para alguns 

Ou a permanência, no velho, para outros. 

Muitas aflições ficam no Ano que termina, 

Tantas outras fluem para o Ano Novo. 

 

O Ano Novo é ciclo que se inicia para àqueles que se renovam. 

É a mesmice para quem se rebela e prefere os ressentimentos. 

O calendário está na parede, no celular... 

O tempo real se conta nos sentimentos, nas emoções e na importância que se lhe dá. 

 

Para muitos, o Ano Novo é a mudança de calendário; 

Para outros é um novo tempo, a esperança, a concretude. 

O Ano Novo é novo ou não, conforme se vive. 

Viver um novo tempo ou se limitar a permanecer no passado é condição do estado de Espírito, lucidez ou escuridade, o que corresponde à felicidade ou a sua ausência. 

 

Embora a felicidade seja relativa na Terra, 

Viver com bom ânimo e clareza de seu destino, 

A confiança no Criador, a fé, o desejo de acertar e se renovar são sempre impulsos para um novo tempo. 

O otimismo, o pensar no bem são estímulos para construção de novo tempo na alma de cada indivíduo, assim, sempre haverá um Ano Novo... 

 

Dorival da Silva 

segunda-feira, 1 de março de 2021

Mediunidade! Como entendê-la?


  Mediunidade! Como entendê-la? 

  

 A mediunidade é um sentido extrassensorial que permite a captação do pensamento e o sentimento de outro ser, mas não com os órgãos dos sentidos conhecidos, como a visão, a audição, o olfato.  Pode-se dizer que todas as pessoas a possuem em graus muito variados, pois, em algum nível, recebe influência espiritual. 


Essa influência espiritual acontece naturalmente e sem a percepção consciente daquele que a sofre. Essa ligação sempre terá a qualidade dos pensamentos do influenciado, seus gostos, a maneira de lidar com os problemas do dia a dia, o estado emocional e a condição moral. Esses são pontos relevantes, pois a ligação acontece por afinidade. 

  

Quando se fala de mediunidade ostensiva, refere-se àquela que as pessoas têm consciência de sua condição e atuam produtivamente. Essas pessoas são dotadas de predisposição orgânica para a comunicação com o mundo espiritual, muito embora os fatos mediúnicos sejam espirituais.   


A pessoa que tem essa capacidade denomina-se médium, pois atua como uma ponte que interliga o mundo espiritual e o material, transmitindo mensagem de algum teor. Ela também pode transmitir recursos vibratórios de diversas qualidades, desde as mais grosseiras até a mais sublimadas. 


A mediunidade existe desde que  o homem apareceu na Terra. Os registros da antiguidade comprovam a sua existência, que se configura nas lendas de variadas épocas, nas mitologias, nas religiões, seitas e credos antigos que se utilizavam dos pítons e pitonisas, magos e adivinhos... 

  

Sendo a mediunidade neutra, a qualidade estará na condição moral de quem a exerce, levando em consideração como a utiliza e a intenção. 


A responsabilidade pelas consequências de seu uso recai inteiramente sobre o médium. Trata-se de ferramenta de alto significado para benefício de quem a possui, visando o seu progresso com a solução de pendências morais que se arrastam de outra existência (reencarnação). Eladeve ser exercida com caridade, como demonstrou Jesus (que nada tinha a ressarcir às Leis Universais) em sua passagem pela Terra, o que foi confirmado por seus Apóstolos. 

  

A mediunidade está em toda a população, portanto, em todas as religiões, seitas, entre os crédulos e incrédulos. Ela tem muitas variáveis, podendo-se até dizer que são infinitas, porque corresponde à personalidade de cada sensitivo. 

 

Sendo um sentido, além dos demais conhecidos na constituição física, a mediunidade poderá ser utilizada consciente ou inconscientemente para o bem ou para o mal, de acordo com as disposições daquele que a possui, sua formação moral e seus interesses...  


É preciso estudar, compreender, desvestir-se de preconceitos em relação à mediunidade, pois trata-se de um excelente recurso evolutivo  entregue pelo Criador à criatura para seu benefício. O indivíduo tem a liberdade de como usá-la, sabendo que todo talento vindo da Divindade é para o bem. No entanto, o homem tem o livre-arbítrio e poderá utilizá-la a seu bel-prazer, colhendo frutos doces ou amargosos.  


A mediunidade está presente na criança, no adulto, no idoso e no doente, em estágios dos mais diversos, correspondendo ao estado moral do indivíduo. 


A Doutrina Espírita, organizada por Allan Kardec, inclui entre as suas Obras Básicas O Livro dos Médiuns, lançado em 15.01.1861, há 160 anos. Este livro aborda profundamente  o tema da mediunidade, ensinando sobre as suas possibilidades, bem como os riscos para os médiuns que não possuem o conhecimento necessário para o seu exercício e vivência. 


Quem reencarna com a mediunidade ostensiva tem compromissos sérios a serem solucionados; não se trata de nenhum privilégio. O médium tem a obrigação de aperfeiçoar-se, oferecendo contribuição colaborativa para aqueles que precisam de orientação espiritual, socorro nas obsessões, entendimento da vida do Espírito e da relação da sociedade dos reencarnados com os que estão livres no campo espiritual. É importante levar os aprendizes à compreensão de que a vida não termina com a morte do corpo e que o Espírito nunca se extinguirá.  


A abnegação é o farol do médium consciente de sua tarefa, compreendendo que não se tratar de carreira remunerada aos moldes de uma profissão, mas a gratuidade de seus esforços é a riqueza acumulada na alma de valores espirituais que são definitivos na eternidade. 

  

Existem muitos médiuns que, quase sempre, desconhecem serem portadores de mediunidade. Muitos estão nos presídios, manicômios, organizações criminosas e, ainda, outros se arrastam pelos vícios e comportamentos esdrúxulos, aviltando a sociedade com seus maus exemplos e influências perniciosas.

  

Também existem aqueles que sabem serem médiuns e comercializam o seu uso, comprometendo a sua consciência.  


A orientação do Evangelho de Jesus a respeito desse tema, é: “Dai gratuitamente o que gratuitamente haveis recebido” (Mateus, 10:8.).  

  

Nesse tempo de grande comoção, com a pandemia (Covid-19) que se espalha por quase todos os recantos do mundo, é importante deixar os preconceitos de lado, compreender que todos são Espíritos e que estão na vida terrena para conquistar novas luzes para a consciência. 


É imprescindível conhecer-se, saber de seus recursos espirituais, seus valores, colocar em prática seus talentos, buscar conhecimento e libertar-se de peias e medos que prendem os passos evolutivos, pela falta de pequenos esforços pessoais. 


“Jesus é o Sol para todas as almas do mundo, um guia seguro, mas para contemplar o  seu fulgor, é preciso abrir as vistas espirituais.”   

  

                          Dorival da Silva