Povo bom!
Brasil,
brasileiro, brasilidade.
O que
vemos? Que observamos?
Tempos
difíceis. A pandemia grassa!
Recolhimentos,
distanciamentos…
Abrem,
reabrem, não abrem as atividades, aturdem.
O
emprego se esvai, as empresas menores estorcegam.
O Ente Federal
obnubila-se.
A
torrente viral corre para o interior do País.
Rastro
de derrota deixa corpos sem vida.
Cemitérios
enxameados de covas abertas.
Hospitais
insuficientes para tanta enfermidade.
Corações
amorosos atormentados, aflitos, desesperados.
Amores
entregues para socorro sem a certeza do retorno.
Médicos,
Enfermeiros, Assistentes atordoados, exaustos.
A fé, a
confiança no Criador, apazígua os sofrimentos.
A morte
é objeto de notícias, de estatísticas, discussões, críticas…
As
divergências políticas em torno da pandemia, da morte… não cessam.
O Povo
sofre as dificuldades de toda ordem, vê enterrarem seus entes em cava rasa.
A
dependência do Poder para atender necessidades prementes permanece exposta.
O
coração está dolorido, a revolta está contida, o sofrimento é para os fortes, a
esperança é para quem tem fé, amanhã será…
Aquelas
empresas mais fortes e muitas, com muitos recursos, fazem sua parte, compram
equipamentos e insumos hospitalares, constroem hospitais de emergência,
financiam pesquisas para medicamentos e vacina capaz de dominar o vírus
intruso.
Muitos
na linha de frente de atendimento aos infectados adoecem e alguns morrem, são os
heróis anônimos, só Deus os recompensará!
Povo
que tudo suporta. Chora suas dores. Convive com as insuficiências do indispensável.
A tristeza toma conta. A saudade dos que se ausentaram instiga sentimentos de
toda ordem. Amanhã é outro…
Sofre,
suporta, espera…
Pacífico,
tolerante, amoroso, cordato, fraterno, amigo, o perdão é sua bandeira.
Povo bom!
Dorival da Silva