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terça-feira, 9 de junho de 2020

Povo bom!

Povo bom!

Brasil, brasileiro, brasilidade.

O que vemos? Que observamos?

Tempos difíceis. A pandemia grassa!

Recolhimentos, distanciamentos…

Abrem, reabrem, não abrem as atividades, aturdem.

O emprego se esvai, as empresas menores estorcegam.

O Ente Federal obnubila-se.

A torrente viral corre para o interior do País.

Rastro de derrota deixa corpos sem vida.

Cemitérios enxameados de covas abertas.

Hospitais insuficientes para tanta enfermidade.

Corações amorosos atormentados, aflitos, desesperados.

Amores entregues para socorro sem a certeza do retorno.

Médicos, Enfermeiros, Assistentes atordoados, exaustos.

A fé, a confiança no Criador, apazígua os sofrimentos.

A morte é objeto de notícias, de estatísticas, discussões, críticas…

As divergências políticas em torno da pandemia, da morte… não cessam.

O Povo sofre as dificuldades de toda ordem, vê enterrarem seus entes em cava rasa.

A dependência do Poder para atender necessidades prementes permanece exposta.

O coração está dolorido, a revolta está contida, o sofrimento é para os fortes, a esperança é para quem tem fé, amanhã será…

Aquelas empresas mais fortes e muitas, com muitos recursos, fazem sua parte, compram equipamentos e insumos hospitalares, constroem hospitais de emergência, financiam pesquisas para medicamentos e vacina capaz de dominar o vírus intruso.

Muitos na linha de frente de atendimento aos infectados adoecem e alguns morrem, são os heróis anônimos, só Deus os recompensará!

Povo que tudo suporta. Chora suas dores. Convive com as insuficiências do indispensável. A tristeza toma conta. A saudade dos que se ausentaram instiga sentimentos de toda ordem. Amanhã é outro…

Sofre, suporta, espera… 

Pacífico, tolerante, amoroso, cordato, fraterno, amigo, o perdão é sua bandeira.

Povo bom!

                                                 Dorival da Silva

domingo, 25 de março de 2018

Qual a razão da violência? Será o desejo do poder? Qual poder?


Qual a razão da violência? Será o desejo do poder? Qual poder?

Os jornais diários utilizam boa parte de seu tempo com o noticiário sobre a violência contra a pessoa, contra agências bancárias e afins, contra autoridades, enfim, afetam os mais diversos lugares do País, causando mortes, destruições, prejuízos às comunidades, sendo que os agressores matam e morrem.

Os criminosos são frutos da própria sociedade, foram bebês, crianças, adolescentes e ficaram adultos, foram moldados pelos ambientes que os acolheram. Eles têm inteligência, criatividade, carências, desejos, potenciais extraordinários, no entanto, deformados pelas exemplos equivocados.

As normas da Justiça a respeito da criança e do adolescente são muito bonitas, mas a pergunta é: Quem é capaz de aplicá-las adequadamente, para que os resultados culminem no equilíbrio e no bom direcionamento para uma vida de qualidade.

Em grande parte as família estão desestruturadas, mesmo as que estão na condição tradicional: Pai, mãe e filhos.  Os costumes estão deformados, a educação fundamental, com as exceções necessárias, não está existindo nos lares, ocorrendo muita influência no comportamento inconsequente através das mídias.  

Falham os governos e suas políticas, falham as famílias, falham as religiões, falham as escolas. Constroem-se um círculo vicioso, geração a geração, perde-se o respeito ao que é público, pois até os profissionais homens público não respeitam o que é público, não se respeita o próximo, pois os direitos são dos “espertos” e dos “audazes”, causando constrangimento aos que se esforçam numa conduta digna e honesta; boa parte dos templos religiosos se tornaram um bolsa de negócios, embora, impressionem os incautos por um breve tempo, depois caem no descrédito, minando a esperança e distribuindo desalento.

A política social cômoda apresenta a vacina para adolescentes contra o HPV, a oferta gratuita de anticoncepcionais e preservativos nos Postos de Saúde, com a ideia subliminar de que tudo é permitido desde que esteja protegido (a).  Onde a educação comportamental e a educação moral, a responsabilidade consigo e a sociedade? Lógico que não se é contra a vacinação, mas sim a favor da educação.

A violência não surge inopinadamente, ela tem origem e essa origem se encontra na intimidade do indivíduo, como artefato explosivo que aguarda o estímulo, uma ilusória justificativa, uma necessidade, geralmente influenciada, o atendimento a uma ambição que não logra usufruir por outro meio, pois não vê oportunidade, prefere a oportunidade do imediato, o agora, ou num prazo bem pequeno, embora os riscos, que ficam em segundo plano, em conta o desejo de usufruir o que lhe é imponderável, a não ser apoderar-se a qualquer preço, mesmo que criminoso.

Estamos num País denominado cristão, com templos e instituições de inúmeras denominações, que tratam do Evangelho do Cristo, além do uso dos meios televisivos, radiofônicos e da internet, dizem que evangelizam, parece mais “uma força de expressão”, porque falam do evangelho. Os resultados não parecem corroborar com essa afirmativa.  Existem sim templos onde se evangelizam, são os mais humildes, onde existem corações evangelizados, que acolhem, que orientam, que atendem às necessidades do coração. Não são sofisticados, não tem pompa, não exigem contrapartida de seus feitos.

A violência é uma semente que se instalou na alma, que vem desde os primórdios quando a defesa da vida, do alimento, da prole era fundamental, depois veio a posse com a força, a descoberta do poder pela força, da subjugação de indivíduos e de povos. A semente existe instalada e aguarda atmosfera própria para a eclosão, a atmosfera são os fatos sociais negativos, com o desrespeito ao direito de cada pessoa, o não atendimento das necessidades quotidianas, que poderiam ser atendidas, mas, no entanto, não se tem acesso.

A finalidade da religiosidade é dar clareza, lucidez, visão de futuro, pois analisa consequências das atitudes dos indivíduos, gerando uma resistência no nascedouro da força implementadora da violência. A confiança no futuro, a certeza que o mal não perpetuará, embora causar sofrimento, terá fim.  A religiosidade leva o indivíduo à ideia de continuidade da vida, para além dos limites do corpo físico, confia na existência de algo maior, substancial, que lhe dá confiança.

O violento não tem uma religiosidade, pois, isto é religar a Deus, harmonizar-se com a Lei Divina, aproximar-se do Criador; o violento está no polo contrário, distanciando-se do foco da vida, adquirindo dívidas a serem resgatadas em algum tempo.

Alguém pretender qualquer forma de poder pela força, pela subjugação de indivíduo ou povo, locupletar-se de direitos individuais ou coletivos é puro engano, exemplos muito próximos, nas últimas décadas, podem-se contar alguns ditadores considerados poderosos, que nos dias atuais pouca referência a eles são feitas, quase sempre noticiam as consequências danosas em que vivem as populações suas vítimas.

A violência é um engano, tudo o que se consegue por esta via sempre terá frutos amargosos e não tardará se extinguir, o mal não poderá durar mais que o combustível que o alimenta.  

                                                                Dorival da Silva

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Para a mulher

Na dolorosa situação dos vossos tempos, observamos a mulher, de modo geral, indiferente aos seus deveres. As ilusões políticas, a concorrência profissional, os venenos filosóficos invadiram os lares.
São poucas as companheiras fiéis que se mantêm nos postos de serviço com Jesus, convictas da transitoriedade das posições humanas.
Quase sempre, o que se verifica é justamente o naufrágio de luminosas esperanças, que, a princípio, pareciam incorruptíveis e vigorosas. Semelhantes desastres são oriundos do esquecimento de que a nossa linha de frente, na batalha humana, é o lar, com todas as suas obrigações sacrificiais, compelindo as mães, as esposas, filhas e irmãs aos atos supremos da renunciação.
Nosso Mestre é Jesus. Nosso trabalho é a edificação para a vida eterna. É imprescindível não olvidar que os homens obedecerão, em todas as suas tarefas, ao imperativo do sentimento. Sem esse requisito, são muito raros os que triunfam. É necessário converter o nosso potencial de fé em fonte de auxílio. Nada conseguiremos no terreno das competições mesquinhas, mas sim na esfera da bondade e da cooperação espiritual.
Busquemos compreender, cada vez mais, o caráter transcendente de nossas obrigações. Quando nos referimos ao dever doméstico, claro que não aludimos à subserviência ou à escravidão. Referimo-nos à dignidade feminina com o Cristo para que todas nos tornemos devotadas cooperadoras de nossos irmãos. O mau feminismo é aquele que promete conquistas mentirosas, perdido em pregações brilhantes para esbarrar, mais tarde, em realidades dolorosas. Reconhecemos, porém, que o feminismo, esse que integra a mulher no conhecimento próprio, é o movimento de Jesus, em favor do lar, para o lar e dentro do lar.
Felizes sois, portanto, pela santidade de vosso ministério.
Unamos as mãos no trabalho redentor. Seja nossa casa o grande abrigo dos corações, onde todos temos uma tarefa sagrada a cumprir.
Deus no-la concedeu, atendendo-nos às aspirações mais elevadas e às súplicas mais sinceras. Cada obstáculo seja um motivo novo de vitória e cada pequena dor seja para nós uma joia do escrínio da eternidade.
Deixai que a tormenta do mundo, com suas velhas incompreensões, se atenue pelo Poder Divino. Não vos magoe os ouvidos o rumor das quedas exteriores. Continuai na casa do coração, certas de que Jesus estará conosco sempre que lhe soubermos preferir a companhia sacrossanta.
Eugênia Braga

Do livro Coletânea do Além, obra ditada por Espíritos Diversos, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Extraída da Revista Eletrônica “O Cosolador”-- Ano 5 - N° 207 - 1° de Maio de 2011 -- http://www.oconsolador.com.br/ano5/207/correiomediunico.html