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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O Ano Novo e o Tempo


O Ano Novo e o Tempo.



Ano Novo!  É esperança.  É o calendário que se renova, no entanto, o tempo continua na sua jornada infindável. A vida escolar se reinicia, as empresas encerram seus balanços e continuam a caminhada, as lavouras são transformadas e renovadas, os governos realizam novos planejamentos, as sociedades superam algumas dificuldades e se defrontam com outras exigências. A criança cresce, os adultos envelhecem... O tempo vai passando ou tudo passa pelo tempo? O tempo é algo imutável?  O que é o tempo?



Percebemos o tempo quando analisamos o que foi realizado, o realizado traz a marca de um tempo. Temos a noção de tempo verificando a sucessão de realizações. São as ocorrências. São os fatos vividos ou observados. Tempos passados longínquos, que não presenciamos, mas contamos as suas marcas. São as camadas de terras, de minérios, de fósseis, são gravuras e fotografias, filmes e escritos... Os vincos das faces, e o nevar dos cabelos...  Tudo algo realizado, existente. São os marcadores do tempo. Tudo observável pelas muitas possibilidades desenvolvidas pela Ciência.



E o tempo para a consciência. Para a vida essencial. Aquilo que não terá um fim: a alma.  Como será isto?



Entramos e saímos da vida física sucessivamente. Somos crianças, somos adultos, somos velhos, "remorremos" e renascemos... Comparativamente somos como as camadas de terras, são as muitas vidas, como um seriado dentro de uma única vida, porque nunca a nossa vida sofreu interrupção, desde a sua origem, quando o Criador nos deu o sopro existencial, desde quando existimos como Espírito, que jamais deixaremos de existir. A vida é infinita.  Como contar esse tempo, da vida que não terminará? Com qual calendário?



Concluímos que é cada qual um mundo singular, com suas camadas, seus fósseis, que não sendo matérias, são morais.  São os registros da construção que estamos realizando, tem entulhos, tem descartes, tem reciclados, tem readequações, tem partes bonitas e outras feias, tem desejos, tem perspectivas, tem esperanças. São as muitas experiências vividas. O resultado dessa composição de eras e vivências, vidas e vidas, vivências e vivências, realizações e frustrações, reflexões e reflexões.  A grande construção, a única porque somos singulares, nos mostra como nos apresentamos, felizes ou infelizes.



No entanto, a vida espírita não tem fim, sendo sua construção exclusivamente nossa, com um único objetivo, chegar à felicidade plena. É uma construção íntima, é um estado d'alma. A materialidade não faz parte dela. O egoísmo e o orgulho já não marcam presença, possivelmente estão na condição de fósseis. Não há mais corpo físico, não há mais renascimento... A preocupação particular já não se faz presente, não precisa mais, porque alcançou-se o objetivo da vida, mas também não existe uma vida de contemplação, de êxtase ociosa, mas sim, a vida altruística em favor daqueles que ainda não alcançaram a plenitude da vida. O trabalho e as construções continuam sempre.



Onde o tempo?
                                                            Dorival da Silva

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Dinheiro

Elucidações de Emmanuel
Ano 7 - N° 350 - 16 de Fevereiro de 2014

Dinheiro

Abençoa o dinheiro para que o dinheiro te abençoe.

Em verdade, não temos nele a vida, mas em si mesmo se erige por valioso sustentáculo do progresso, sobre o qual a vida se aperfeiçoa.
 
Não é o amor; entretanto, suscita a simpatia e o reconhecimento em que, muitas vezes, o amor aparece em fontes de luz.
 
Não é a saúde; todavia, assegura o medicamento que combate a enfermidade.
 
Não é a paz; contudo, é fator de equilíbrio, promovendo o trabalho ou extinguindo muitos dos débitos que atormentam o espírito.
 
Não é a felicidade; no entanto, pode criar a felicidade a nosso favor, através do bem que é capaz de esparzir.
 
“Talvez… Talvez…”, dirás, com amargura de quantos viste no resvaladouro da delinquência por não saberem usufruí-lo com segurança e proveito.
 
De nossa parte, porém, tomamos a liberdade de perguntar se conheces todo o inventário:
das dores que o dinheiro suprime;
das lágrimas que enxuga;
das aflições que desfaz;
das empresas culturais que sustenta;
do reconforto que espalha;
das esperanças que semeia;
das boas obras que realiza;
das vidas que salva;
dos suicídios e delitos outros que consegue evitar;
das indústrias que incentiva e mantém;
das inteligências que aprimora; ou
das bênçãos de alegria que distribui.
 
Não censures a fortuna amoedada e nem condenes aqueles que a conservam, carregando responsabilidades e dirigindo-se a fins que ignoramos.
 
Na Terra o dinheiro é uma alavanca que a Divina Providência nos coloca nas mãos; manejando-a, tanto se pode marginalizar o coração nas trevas quanto edificar o luminoso caminho para a Vida Maior.
 
Dinheiro, em suma, vem de Deus, mas é forçoso reconhecer que a aplicação dele vem de nós.

 

Do cap. 6 do livro Diálogo dos Vivos, obra de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.
 
Mensagem extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", que pode ser acessada no endereço: http://www.oconsolador.com.br/ano7/350/emmanuel.html