Mostrando postagens com marcador filósofos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador filósofos. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Novas conquistas aproximam a Ciência da Religião


 
Meus filhos! Que Jesus nos abençoe!

 
Pergunta-se, ante a grandeza dos postulados exarados no Evangelho de Jesus, se é possível vivê-los na atualidade, mantendo a pulcritude dos seus conteúdos. 

Esclarece-se que os desafios contemporâneos são muitos graves, e os comportamentos humanos variaram desde aquela época até este momento. 

Apresenta-se a grande problemática do sofrimento coletivo nos transtornos pandêmicos, que sacodem o planeta por meio das criaturas a se debaterem em aflições inenarráveis. 

Demonstra-se que a ironia e a perversão dos valores ético-morais, com a eleição do erotismo ao posto mais representativo das aspirações imediatas, constituem impedimento à vivência das palavras sublimes de Jesus. 

Cada época, no entanto, caracteriza-se pelas suas próprias dificuldades e celebriza-se pelas conquistas incomparáveis de natureza intelecto-moral. 

Não seja de surpreender que a Ciência, através de homens notáveis e mulheres extraordinárias, vem realizando a sua parte missionária, oferecendo ao ser humano melhores condições de vida, longevidade, conforto para alguns e perspectivas de melhores dias para todos. 

Do ponto de vista filosófico, recordamo-nos que no século XVII grandes filósofos e cientistas, desejando ampliar os horizontes do conhecimento e libertar a Ciência das garras totalitárias das religiões ortodoxas, optaram pela restauração do atomismo grego, abrindo o grande abismo entre Ciência e Religião. 

Nos séculos que sucederam àquele período, a Ciência pôde, enfim, penetrar nos laboratórios, entender a psique humana, interpretar vários enigmas do Universo nas macro e micropartículas, desenhando extraordinários contributos para o progresso e para a sociedade. 

Graças ao Espiritismo, na sua feição de ciência experimental, foi possível lançar a primeira ponte sobre o abismo, demonstrando que o resultado máximo da investigação científica é o encontro com a verdade relativa pela linguagem dos fatos e, ao constatar-se a imortalidade da alma, ao confirmar-se a reencarnação nos laboratórios da mediunidade, foi inevitável a aceitação de Deus como causa do Universo.

E, aberto este novo paradigma, a evolução da física quântica chega, na atualidade, a detectar o bóson como assinatura de Deus,enquanto a decodificação do genoma humano propõe a fórmula para se descobrir como Deus gerou a vida. 

E, a cada dia, novas conquistas aproximam a Ciência da Religião. Porém, a Religião baseada nos fatos, com uma filosofia otimista e uma psicoterapia libertadora da ignorância, essa geratriz dos males que afligem a criatura humana. 

Vivemos o momento histórico da grande transição, quando se abraçarão a Ciência e a Religião, conduzindo as mentes humanas a Deus e, por consequência, ao amor, ampliando os horizontes da solidariedade para que todas as vidas constituam o ideal proposto por Jesus: o rebanho único e o seu Pastor. 

Vivemos um momento decisivo para se demonstrar que é possível, sim, viver o Evangelho conforme os apóstolos de Jesus exemplificaram. 

Certamente, mudaram as circunstâncias, e as exigências do progresso são diferentes, mas os testemunhos que comovem e edificam, que fazem a verdadeira divulgação do Bem, prosseguem assinalando as vidas fiéis ao incomparável Rabi Galileu.

*   *   *

Fostes convidados a contribuir neste momento glorioso com o conhecimento que liberta e o amor que edifica. 

Não seja de estranhar que, muitas vezes, sentireis na alma o aguilhão do testemunho, disfarçado com aspectos diferenciados, mas convidando-vos à confirmação de que sois discípulos do Rabi Galileu que ainda não encontrou no mundo a aceitação que merece. 

O Espiritismo, meus filhos, é o próprio pensamento de Jesus retornando ao mundo, que o abandonou, com o fim de poder construir a Era Regeneradora para todas as criaturas. 
Sede fiéis! Sem qualquer proposta masoquista, pagai o tributo pela honra e a glória de conhecer Jesus. O holocausto hoje é silencioso, discreto e passa despercebido da multidão galhofeira, dos espetáculos circenses e dos quinze minutos tradicionais dos holofotes da ilusão. 

Assinalados pela mansidão do Cordeiro de Deus, avançai, espargindo luz e felizes pela oportunidade autorredentora, pela conquista da autoconsciência e pela alegria da certeza imortalista. 

Nestes dias, estabelecestes programas para a vivência do Evangelho dentro dos novos paradigmas da sociedade, não esquecendo nunca que o amor – do qual se origina o perdão, nasce a compaixão e estua a caridade – é a vossa condecoração, para que a imolação no Bem seja o momento culminante das vossas vidas entregues a Jesus. 

Os espíritos-espíritas, que comungam convosco e aqui estivemos, congratulam-se, todos congratulamo-nos com os ideais que abraçais e com os propósitos firmados de servir, sempre e mais, diminuindo-nos para que o Mestre cresça em vossas, em nossas, na vida de todos. 

Muita paz, meus filhos! 

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
  
 
Bezerra.
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no

encerramento da reunião ordinária do Conselho Federativo Nacional, em

Brasília, DF, na manhã de domingo, em 11 de novembro de 2012.
Em 21.1.2013.

Mensagem  extraída   do endereço: 
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Eutanásia e vida



Elucidações de Emmanuel
Ano 6 - N° 301 - 3 de Março de 2013

Eutanásia e vida

Amigos da Terra perguntam frequentemente pela opinião dos companheiros desencarnados, com respeito à eutanásia. E acrescentam que filósofos e cientistas diversos aderem hoje à ideia de se apoiar longamente a morte administrada, seja por imposição de recursos medicamentosos ou por abandono de tratamento.

Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos problemas das crianças que surgem desfiguradas no berço, ou à frente dos portadores de enfermidades supostas irreversíveis, muitas vezes em estado comatoso nos recintos de assistência intensiva.

Alguns chegam a indagar se os pequeninos excepcionais devem ser considerados seres humanos e se existe piedade em delongar os constrangimentos dos enfermos interpretados por criaturas semimortas, insensíveis a qualquer reação. Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão espiritual para lá do estágio físico.

É preciso lembrar que, em matéria de deformação, os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual.

O homem vê unicamente o carro orgânico em que o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, mas habitualmente não enxerga os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino.

À vista disso, o homem comum não conhece a face psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas conscientes, ou daqueles outros que conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de coletividades inteiras. Devidamente reencarnados, em tarefas de reajuste, não mostram senão o quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez que todo espírito descende das próprias obras e revela consigo aquilo que fez de si mesmo.

Diante das crianças em prova ou dos irmãos enfermos, imaginados irrecuperáveis, medita e auxilia-os!

Ninguém, por agora, nas áreas do mundo físico, pode calcular a importância de alguns momentos ou de alguns dias para o espírito temporariamente internado num corpo doente ou disforme. 


Perante todos aqueles que se abeiram da desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto puderes.

Recorda que a ciência humana é sempre um fato admirável, em transformação constante, embora respeitável pelos benefícios que presta. No entanto, não te esqueças de que a vida é sempre formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer parte será sempre um ato permanente de amor.


Do cap. 20 do livro Diálogo dos Vivos, de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.

Mensagem extraída do endereço: http://www.oconsolador.com.br/ano6/301/emmanuel.htm

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Palavras a um cego



            Meus amigos, abençoe-nos Jesus!
            Somos velhos companheiros de jornadas espirituais, repetindo experiências que o tempo nos faculta.
     Ontem, conduzidos pelo desequilíbrio, assumimos compromissos que o presente nos impõe ressarcir.
      Viandantes dos longos caminhos, retornamos para experiências de sublimação, vitimados pela incúria.
    Assinalados pelo desequilíbrio, embarcamos no escafandro carnal para o mergulho na psicosfera terrena onde encontramos o solo abençoado para a sementeira do futuro.
          Um dia, ouvimos a palavra dos Profetas ensinando-nos o reino de Deus e, não obstante, descemos da montanha da meditação para os vales do desequilíbrio matando e vingando os nossos sonhos destruídos como abutres sobre os cadáveres das gerações fanadas.
          Escutamos a palavra dos filósofos e enriquecemos a nossa vida de sabedoria, mas não mudamos o nosso conceito de vivência moral.
     Apesar de nos considerarmos estóicos e éticos, assassinamos, mancomunados com o poder do totalitarismo arbitrário.
            Por fim, escutamos Jesus.
          A palavra do Benfeitor da Humanidade, no Sermão da Montanha, falou-nos das bem-aventuranças, mas não mudou a estrutura do nosso comportamento e, em dezenove séculos de Cristianismo, temos pregado paz, montados sobre bombas; falamos de amor, disseminando ódio; ensinamos tolerância sob o guante da perseguição; programamos a renovação da Terra sob os estigmas de nossas paixões.
           Até quando, amigos e irmãos, buscaremos a verdade, pontificando na treva; até quando lutaremos pelo bem, fomentando o desequilíbrio?
          É natural que a nossa colheita seja de espinhos, de pedregulhos e os espículos do sofrimento, cravados nas carnes de nossa alma, apontem-nos uma Estrela Polar, que é o nosso Senhor Jesus Cristo.
         Cumpre-nos hoje voltar para Deus, sem exterioridades, sem a preocupação atormentante da busca dos fatos e da visão exterior.  
        Se fôssemos acreditar somente no que vemos e no que apalpamos, a nada, a quase nada, ficaria reduzida a nossa crença.
        A maioria dos fatos, e quanto acreditamos, transcorre no campo da energia e nem sempre podemos perceber, senão, por deduções matemáticas ou por conceitos transcendentais.
          Amemos!
       Se não vos for possível acreditar na sobrevivência da alma, amai o companheiro do vosso caminho; se tendes dúvidas, quanto à continuação da Vida, utilizai-vos, corretamente, da vossa vida corporal e realizai o bem.
         E tu, filho querido, que no silêncio da meditação pela cegueira física, pedes-me que te diga uma palavra!  Pois eu darei, dizendo que são bem-aventurados os que caminham na estrada solitária, momentaneamente em sombras, sem deblaterar, porque eles terão o Céu do mundo interior salpicado de astros refulgentes.
           Preserva o teu bom ânimo!
        A cegueira, nem sempre é uma dura prova. Antes, é uma bênção quando a aceitamos.
          Considera aqueles que veem e que conduzem os pés para a criminalidade.
         Medita em torno daqueloutros que têm a visão externa e, por dentro, estão pejados de ódio, bracejando com sombra e com amargura.
         Reflexiona em torno da oportunidade que Deus te deu a fim de fazeres a vigem para dentro de ti mesmo.
      Antes, quando podias ver o mundo de fora, conquistavas o exterior.
        Da alma vazia, sentias-te insatisfeito e amargo.
        Hoje, que perdeste o contanto dos contornos pela visão deficitária, que se apagou, podes ver o mundo de bênçãos que está dentro de ti como uma verdadeira Via-láctea, apresentando-te paz.
       O importante, filho, não é o que vemos, e sim o que somos.
        Mais valioso do que ver, é ser pacífico e propiciar-se, interiormente, a alegria de viver.
          Vive, pois, e ama.
     Ensina com o teu exemplo a grandeza desta fé inominada.
     Leva, àqueles que ainda enxergam e tropeçam, a sabedoria da tua experiência, porque dia virá, quando o corpo estiver alquebrado, em que se rasgará para ti uma madrugada de bênçãos, na qual te sentirás pleno e feliz.
         Eu suplico ao Pai que te abençoe, cumulando-te de graça e de harmonia.
        A vós outros, que me concedeis a honra imerecida deste momento, eu peço a Jesus que nos abençoe, fazendo que a Sua paz, que não tem atavios, permaneça dentro de nós, dulcificando-nos.
            Deus nos abençoe, meus amigos, e nos pacifique!
            Com todo o carinho, o amigo paternal de sempre,
           
Bezerra de Menezes

Nota: A presente mensagem foi recebida psicofonicamente, ao término de uma entrevista radiofônica, em Porto Alegre, num Teatro com mais de 1.000 pessoas, sob a direção do Dr. Mendes Ribeiro, atendendo a um periodista que ficou cego e rogara ao Benfeitor Espiritual uma palavra de conforto. 
Mensagem extraída da obra: Terapêutica de Emergência,
capítulo 16, 6ª ed., Livraria Espírita Alvorada Editora, 
Divaldo   Pereira  Franco