Mostrando postagens com marcador flagelos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador flagelos. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 30 de março de 2020

A Visão Espírita sobre os flagelos naturais


Artigo extraído do portal da Federação Espírita Brasileira (FEB), que poderá ser acessado através do endereço eletrônico: 

A Visão Espírita sobre os flagelos naturais

·         Mediante as experiências educativas que o mundo vive nesses momentos em que enfrenta pandemia é importante relembrar ou lembrar o que a Doutrina Espírita esclarece sobre os flagelos destruidores.
No livro dos Espíritos, editado desde 1857, os Espíritos esclarecem sabiamente o assunto ao responderem os questionamentos que Allan Kardec formulou.
Vejamos então as perguntas 737 a 741 de O Livro dos Espíritos:

737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.”
738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
“Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.”
a) Mas nesses flagelos tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?
“Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.”
b) Mas nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
“Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.”
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.
739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?
“Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região, mas o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”
740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
“Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.”
741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
“Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.”
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocadas a peste, a fome, as inundações e as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando, aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?



quinta-feira, 14 de março de 2013

Eutanásia e vida



Elucidações de Emmanuel
Ano 6 - N° 301 - 3 de Março de 2013

Eutanásia e vida

Amigos da Terra perguntam frequentemente pela opinião dos companheiros desencarnados, com respeito à eutanásia. E acrescentam que filósofos e cientistas diversos aderem hoje à ideia de se apoiar longamente a morte administrada, seja por imposição de recursos medicamentosos ou por abandono de tratamento.

Declaram-se muitos deles confrangidos diante dos problemas das crianças que surgem desfiguradas no berço, ou à frente dos portadores de enfermidades supostas irreversíveis, muitas vezes em estado comatoso nos recintos de assistência intensiva.

Alguns chegam a indagar se os pequeninos excepcionais devem ser considerados seres humanos e se existe piedade em delongar os constrangimentos dos enfermos interpretados por criaturas semimortas, insensíveis a qualquer reação. Entretanto, imaginam isso pela escassez dos recursos de espiritualidade de que dispõem para dilatar a visão espiritual para lá do estágio físico.

É preciso lembrar que, em matéria de deformação, os complexos de culpa determinam inimagináveis alterações no corpo espiritual.

O homem vê unicamente o carro orgânico em que o espírito viaja no espaço e no tempo, buscando a evolução própria, mas habitualmente não enxerga os retoques de aprimoramento ou as dilapidações que o passageiro vai imprimindo em si mesmo, para efeito de avaliação de mérito e demérito, quando se lhe promova o desembarque na estação de destino.

À vista disso, o homem comum não conhece a face psicológica dos nossos irmãos suicidas e homicidas conscientes, ou daqueles outros que conscientemente se fazem pesadelos ou flagelos de coletividades inteiras. Devidamente reencarnados, em tarefas de reajuste, não mostram senão o quadro aflitivo que criaram para si próprios, de vez que todo espírito descende das próprias obras e revela consigo aquilo que fez de si mesmo.

Diante das crianças em prova ou dos irmãos enfermos, imaginados irrecuperáveis, medita e auxilia-os!

Ninguém, por agora, nas áreas do mundo físico, pode calcular a importância de alguns momentos ou de alguns dias para o espírito temporariamente internado num corpo doente ou disforme. 


Perante todos aqueles que se abeiram da desencarnação, compadece-te e ajuda-os quanto puderes.

Recorda que a ciência humana é sempre um fato admirável, em transformação constante, embora respeitável pelos benefícios que presta. No entanto, não te esqueças de que a vida é sempre formação divina, e, por isto mesmo, em qualquer parte será sempre um ato permanente de amor.


Do cap. 20 do livro Diálogo dos Vivos, de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.

Mensagem extraída do endereço: http://www.oconsolador.com.br/ano6/301/emmanuel.htm

quarta-feira, 30 de maio de 2012

A REGENERAÇÃO DA HUMANIDADE - 2ª parte - final

- continuação 2 (última) - 


                                             A REGENERAÇÃO DA HUMANIDADE


O Espiritismo é o caminho que conduz à renovação, porque destrói os dois maiores obstáculos que a ela se opõem: a incredulidade e o fanatismo. Dá uma fé sólida e esclarecida; desenvolve todos os sentimentos e todas as ideias que correspondem às vistas da nova geração. Por isto é como que inato e em estado de intuição no coração de seus representantes. A era nova vê-lo-á, pois, crescer e prosperar pela força mesma das coisas. Tornar-se-á a base de todas as crenças, o ponto de apoio de todas as instituições.

Mas, daqui até lá, quantas lutas terá ainda de sustentar contra os seus dois maiores inimigos: a incredulidade e o fanatismo, que, coisa bizarra, se dão as mãos para o abater! Eles pressentem seu futuro e sua ruína, razão por que o temem, pois já o veem plantar, sobre as ruínas do velho mundo egoísta, a bandeira que deve unir todos os povos. Na divina máxima: Fora da caridade não há salvação, leem sua própria condenação, porque é o símbolo da nova aliança fraternal proclamada pelo Cristo. Ela se lhes mostra como as palavras fatais do festim de Baltazar. E, contudo, deviam bendizer esta máxima, porque os garante contra todas as represálias da parte dos que perseguem. Mas não, uma força cega os impele a rejeitar a única coisa que os poderia salvar!

Que poderão eles contra o ascendente da opinião que os repudia? O Espiritismo sairá triunfante da luta, não o duvideis, porque, estando nas leis da natureza é, por isto mesmo, imperecível. Vede por que multidão de meios a ideia se espalha e penetra em toda parte; crede bem que esses meios não são fortuitos, mas providenciais; aquilo que, à primeira vista, pareceria dever prejudicá-lo, é o que precisamente o que ajuda a sua propagação.

Logo verá surgirem campeões altamente reconhecidos entre os homens mais considerados e mais acreditados, que o apoiarão com a autoridade de seu nome e de seu exemplo, e imporão silêncio aos seus detratores, porque não ousarão tratá-los de loucos. Esses homens o estudam no silêncio e se mostrarão quando chegar o momento propício. Até lá, convém que se mantenham afastados.

Logo também, vereis as artes aí beber, como numa fonte fecunda, e traduzir seus pensamentos e os horizontes que descobre pela pintura, a música, a poesia e a literatura. Já vos foi dito que haveria um dia a arte espírita, como houve a arte pagã e a arte cristã, e é uma grande verdade, porque os maiores gênios nele se inspirarão. Em breve vereis os seus primeiros esboços, e mais tarde ele ocupará o lugar que deve ter.

Espíritas, o futuro é vosso e de todos os homens de coração e devotamento. Não vos assusteis com os obstáculos, pois nenhum deles poderá entravar os desígnios da Providência. É um posto de honra que vós mesmos pedistes, e do qual vos deveis tornar dignos por vossa coragem, perseverança e devotamento. Ditosos os que sucumbirem nesta luta contra a força; mas a vergonha será, no mundo dos Espíritos, para os que sucumbirem pela fraqueza ou pela pusilanimidade. Aliás, as lutas são necessárias para fortificar a alma; o contato do mal faz apreciar melhor as vantagens do bem. Sem as lutas que estimulam as faculdades, o Espírito deixar-se-ia arrastar por uma indiferença funesta ao seu adiantamento. As lutas contra os elementos desenvolvem as forças físicas e a inteligência; as lutas contra o mal desenvolvem as forças morais.

Observações – 1º -- A maneira pela qual se opera a transformação é muito simples e, como se vê, é toda moral e em nada se afasta das leis da Natureza. Por que, então, os incrédulos repelem essas ideias, já que nada têm de sobrenatural? É que, segundo eles, a lei de vitalidade cessa com a morte do corpo, ao passo que para nós ela prossegue sem interrupção; eles restringem sua ação e nós a estendemos. Eis por que dizemos que os fenômenos da vida espiritual não saem das leis da Natureza. Para eles o sobrenatural começa onde acaba a apreciação pelos sentidos.

2º -- Quer os Espíritos da nova geração sejam novos Espíritos melhores, quer os antigos Espíritos melhorados, o resultado é o mesmo. Desde o instante que trazem melhores disposições, é sempre uma renovação. Os Espíritos encarnados formam, assim, duas categorias, conforme suas disposições naturais: de uma parte, os Espíritos retardatários que partem; de outra, os Espíritos progressistas que chegam. O estado dos costumes e da sociedade estará, pois, num povo, numa raça ou no mundo inteiro, na razão do das duas categorias que tiver a preponderância.

Para simplificar a questão, consideremos um povo, num grau qualquer de adiantamento, e composto de vinte milhões de almas, por exemplo. Fazendo-se a renovação dos Espíritos à medida das extinções, isoladas ou em massa, necessariamente houve um momento em que a geração dos Espíritos retardatários ultrapassava em número a dos Espíritos progressistas, que apenas contavam raros representantes sem influência, e cujos esforços para fazer predominar o bem e as ideias progressistas estava paralisados. Ora, partindo uns e chegando outros, após um dado tempo as duas forças se equilibram e sua influência se contrabalança. Mais tarde, os recém-chegados são maioria e sua influência torna-se preponderante, conquanto ainda entravada pela dos primeiros; estes, continuando a diminuir, enquanto os outros se multiplicam, acabarão por desaparecer. Chegará, então, o momento em que a influência da nova geração será exclusiva.

Assistimos a esta transformação, ao conflito que resulta da luta das ideias contrárias, que procuram implantar-se. Umas marcham com a bandeira do passado, outras com a do futuro. Se se examinar o estado atual do mundo, reconhecer-se-á que, tomada em seu conjunto, a Humanidade terrestre ainda está longe do ponto intermediário, em que as forças se contrabalançam; que os povos, considerados isoladamente, estão a uma grande distância uns dos outros, nesta escada; que alguns alcançam este ponto, mas nenhum ainda o ultrapassou. Aliás, a distância que o separa dos pontos extremos está longe de ser igual em duração, e uma vez transposto o limite, o novo caminho será percorrido com tanto mais rapidez, quanto uma imensidão de circunstâncias o virão aplainar.

Assim se realiza a transformação da Humanidade. Sem a emigração, isto é, sem a partida dos Espíritos retardatários, que não devem voltar, ou que só voltarão depois de se terem melhorado, nem por isto a Humanidade terrena ficará indefinidamente estacionária, porque os Espíritos mais atrasados por sua vez progridem; mas, teriam sido precisos séculos, talvez milhares de anos, para atingir o resultado que meio século bastará para realizar.

Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor ainda o que se passa nessa circunstância. Suponhamos um regimento, em sua grande maioria composto de homens turbulentos e indisciplinados: estes provocarão incessantes desordens, que a severidade da lei penal muitas vezes terá dificuldade em reprimir. Esses homens são os mais fortes, porque mais numerosos; sustentam-se, encorajam-se e se estimulam pelo exemplo. Os poucos bons não têm influência; seus conselhos são desprezados; são ultrajados, maltratados pelos outros e sofrem este contato. Não é a imagem da sociedade atual?

Imaginemos que tais homens sejam retirados do regimento, um a um, cem a cem, e substituídos por igual número de bons soldados, mesmo pelos que tiverem sido expulsos, mas que se tenham emendado seriamente: ao cabo de algum tempo ter-se-á sempre o mesmo regimento, mas transformado. A boa ordem nele terá sucedido a desordem. Dar-se-á o mesmo com a Humanidade regenerada.

As grandes partidas coletivas não apenas terão como objetivo ativar as saídas, mas transformar mais rapidamente o espírito da massa, desembaraçando-a das más influências, e dar maior ascendente às ideias novas.

Eis por que muitos partem, a despeito de suas imperfeições, a fim de se retemperarem numa fonte mais pura, porque estão maduros para esta transformação. Se tivessem ficado no mesmo meio e sob as mesmas influências, teriam persistido em suas opiniões e em sua maneira de ver as coisas. Basta uma estada no mundo dos Espíritos para lhes abrir os olhos, porque aí veem o que não podem ver na Terra. O incrédulo, o fanático, o absolutista poderão, assim, voltar com ideias inatas de fé, de tolerância e de liberdade. Em seu regresso, encontrarão as coisas mudadas e sofrerão o ascendente do novo meio onde nascerem. Em vez de fazer oposição às idéias novas, serão seus auxiliares.

Assim, a regeneração da Humanidade não necessita absolutamente da renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas disposições morais. Esta modificação se opera em todos os que a isto forem predispostos, quando subtraídos à influência perniciosa do mundo. Nem sempre os que voltarem serão outros Espíritos, mas, muitas vezes, os mesmos Espíritos, pensando e sentindo diversamente.

Quando essa melhora é isolada e individual, passa desapercebida e não tem influência ostensiva no mundo. Outro será o efeito, quando operada simultaneamente em grandes massas, porque, então, conforme as proporções, em uma geração as ideias de um povo ou de uma raça poderão ser modificadas profundamente.

É o que se nota quase sempre depois dos grandes abalos que dizimam as populações. Os flagelos destruidores só destroem o corpo, mas não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, em consequência, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados.

É um desses movimentos gerais que se opera neste momento, e que deve desencadear o remanejamento da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição é um sinal característico dos tempos, porque deve apressar a eclosão dos novos germes. São as folhas de outono que caem, e às quais sucederão novas folhas, cheias de vida, pois a Humanidade tem as suas estações, como os indivíduos as suas idades. As folhas mortas da Humanidade caem, levadas pela ventania, para renascer mais vivazes, sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica.

Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades sem compensação, sem resultados úteis, porquanto, segundo ele, aniquilam os seres sem retorno. Mas para o que sabe que a morte apenas destrói o envoltório, eles não têm as mesmas consequências e não lhe causam o menor pavor, porque compreende o seu objetivo e sabe também que os homens não perdem mais morrendo em conjunto do que isoladamente, uma vez que, de uma ou de outra maneira, é preciso sempre lá chegar.

Os incrédulos rirão destas coisas e as tratarão como quimeras. Mas, digam o que disserem, não escaparão à lei comum; cairão por sua vez, como os outros e, então, o que acontecerá? Dizem: nada. Mas viverão, a despeito de si mesmos, e um dia serão forçados a abrir os olhos.

  ALLAN KARDEC
Revista Espírita, outubro de 1866.