Mostrando postagens com marcador Pastor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Pastor. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de setembro de 2020

Que temos com o Cristo?

 Que temos com o Cristo?


“Ah! que temos contigo, Jesus Nazareno? vieste destruir-nos? Bem

sei quem és: o Santo de Deus.” — (Marcos, capítulo 1, versículo 24.)


Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo, no Calvário.

Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu Evangelho redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.

Semelhante circunstância deve ser lembrada porque também os Espíritos maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.

Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do corpo da criatura.

Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.

Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos. Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.

E quando Jesus se aproxima, através do Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa: “Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?”

É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.


Mensagem extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, capítulo 144, publicação de 1948.


                                                            **************



Reflexão: 

Na página acima, o Orientador Espiritual, referindo-se a versículo do evangelho faz abordagem que com precisão dá a clareza à realidade comportamental das gentes destes dias modernos. 

Lembra-nos que Jesus está presente, continua o trabalho revelador das coisas dos Céus para os homens, iniciado à margem do Tiberíades, ensinando e socorrendo os aflitos, os doentes do corpo e da alma, exemplificando o bem e marcando no tempo, com suas vibrações de amor e caridade, as pegadas que nos levarão a Deus. 

No entanto, observa a existência das inteligências infernais, que conheciam Jesus, mas O tinham como adversário, pois, perguntam-Lhe: “Vieste destruir-nos?” .  Certo é que Ele veio destruir o mal existente na intimidade dos Espíritos, com o trabalho educativo de restauração dos Seres,  oferecendo as ferramentas e ensinando a utilizá-las a seus próprios benefícios. Não resolverá por Sua vontade os males das criaturas se elas não se propuserem ao esforço do autoconhecimento e as lutas constantes no domínio e erradicação das más tendências, direcionando os pensamentos, os desejos para o bem, distanciando-se das próprias tentações. 

O Espírito Emmanuel, no trecho transcrito a seguir, nos traz a reflexão para os dias atuais, vejamos: “(...), essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos organismos do mundo.

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo; nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal, acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância sectária.). Levantando o olhar na direção do mundo, considerando o meio político, está visível a discórdia e a tirania; no comércio, nos diversos sistemas, a ambição e o egoísmo se tornaram monstro carrasco das multidões; nas religiões e nas ciências, que deveriam balizar a moral e a inteligência da humanidade, enxameiam por muitos caminhos, implícitos e explícitos, o arraigamento do orgulho, da vaidade, do dogmatismo e da intolerância abrindo chagas enormes de preconceitos, escuridão moral, empobrecimento intelectual e miséria religiosa nos seios de milhões e milhões de almas exaustas, com desequilíbrios emocionais de variadas etiologias.   

Nesse eixo reflexivo, ressaltam a depressão, as desilusões, as fantasias, os desvios comportamentais, o suicídio, as corrupções materiais e morais, a desesperança, a desestima de si mesmo… A anarquia emocional e moral dos indivíduos gera a anarquia social, pois são as anomalias da alma que comprometem a normalidade da sociedade.  

“Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos. Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais.”

No parágrafo acima, o Mentor de Chico Xavier, levanta uma questão que todos os Cristãos de Verdade deveriam prestar atenção. O grande problema é a obsessão de Espíritos perversos que atinge os indivíduos, mas também as organizações sejam quais forem. É situação gravíssima, lentamente essa força perversa vai assenhoreando dos pensamentos, criando hábitos, instalando vícios, dependências emocionais, libertinagens morais a título de liberdade…, enfraquecendo a ordem social.  Instalam-se a corrupção e os  corruptores, que repetidamente admitidos tornam-se práticas comuns, enquistando doença moral de difícil solução, sementes contaminadoras das gerações futuras.

A solução para todo o mal está à disposição, mas a hipocrisia vai se manifestar, dada a má vontade e o interesse da continuidade das loucuras do poder e do fugaz prazer de usufruir da ilusória riqueza de que se nunca satisfaz, E quando Jesus se aproxima, através do Evangelho, pessoas e organizações indagam com pressa: “Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?”  

Comparecer ao templo, recitar os versículos do Evangelho, contribuir afanosamente com recursos à agremiação religiosa, construir edificação faraônica para o Cristo ou Deus não credencia ninguém a posição espiritual de relevância, caso não exista vivência verdadeira  da mensagem de Jesus, de forma a eliminar da alma a ganância, o orgulho, o desejo de poder, a auto exaltação, o exibicionismo, a corrupção de qualquer ordem...;   resultando para o crente a bondade, o amor, a caridade, a humildade, a abnegação no bem…

Após conquista pessoal, pode-se entender: “Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?” 

Jesus deixa claro para a humanidade que seu Reino não é deste mundo, “mundo de materialidade”, próprio dos seres imperfeitos, devedores, sofredores, que carregam em si o próprio mal; no entanto, trazem também em si recursos a serem desenvolvidos, que depois dos esforços de muitos séculos e com a conquista de luz própria, se qualificam a alcançar o mundo de Jesus: de trabalho, de paz e felicidades, pois correspondem ao estado do próprio Espírito vitorioso.

No último tópico, Emmanuel, coloca alerta de muita gravidade: “É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico, vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.”  Para os que acolheram a Doutrina Espírita (O Cristianismo redivivo), é indispensável o conhecimento dos seus postulados, ter em mente o rigor analítico de Allan Kardec, “o crivo da razão” diante dos fatos novos para não se permitir enganar, não importando a sua origem.  A responsabilidade espiritual é pessoal, não é possível atribuir a terceiros, é preciso que todos tenham clareza própria e façam análise das ocorrências que surgem antes de aceitá-las, o engano é de quem se permite ser enganado. Jesus ensinou:  “Vigiai e orai…”. É preciso estar atento, pois somos responsáveis pela nossa vida espiritual. 

Esclarecer e orientar os menos experientes sim, para isso precisa redobrar cuidados, estar ciente se seus conhecimentos são sólidos, se está convicto do que ensina, pois, haverá sempre ressaibo de responsabilidade. É verdade para você o que ensina? Está em conformidade com a Doutrina Espírita?

Vou registrar adiante uma história espiritual verdadeira que exemplifica:

-- Certo dia, numa das reuniões mediúnicas que dirigimos, compareceu o Espírito de um pastor evangélico para esclarecimento. Iniciado o diálogo, nota-se que o comunicante é pessoa muito distinta e educada, conquanto com as ideias próprias de sua vivência.

-- O senhor é pastor evangélico?

-- Sim. Mas... não estou entendendo como vim parar aqui, neste lugar que não conheço e nem essas pessoas são de minhas relações sociais e nem religiosas. 

-- O senhor se lembra de ter ficado doente? 

-- Estou em tratamento…; tem algum tempo que não cuidam de mim, não me alimentam e nem me dão medicamento; não entendo…

-- Por que será? Os seus familiares não são sempre solícitos e amorosos? Já pensou que fato importante ocorreu? Estava doente, não é? 

-- Se morri, não entendo, deveria estar “em sono aguardando o dia do juízo…”; deve ser uma ilusão… um…

-- O senhor percebe que houve uma mudança significativa, não consegue falar com os seus conhecidos e nem eles te ouvem, por quê? como o senhor entende isso?

-- Não entendo?!

-- Observa que está falando comigo, mas através desta mulher, o senhor fala e ela repete para mim, assim nós vamos conversando -- ela  tem uma capacidade especial, é médium, capta seu pensamento e seus sentimentos e me transmite, para que eu o entenda --, percebe? 

-- Estou vendo, minha religião nunca falou disso!?  Então, quer me falar que estou morto!?

-- O melhor a dizer é que o senhor está vivo, no entanto, o seu equipamento carnal, que é o corpo, portanto, ele não é o senhor, aquele sim passou pelo fenômeno da morte, pois estava doente, agora o senhor se apresenta como um Espírito, é o que todos nós somos. 

-- Impressionante! Nunca nos ensinaram assim! 

-- Vê aqui no ambiente novo,  que se abriu, pessoas que o senhor conhece? São várias…

-- Estou vendo!... 

-- Tem algum conhecido?

-- Muitos. Pastores amigos, meu professor… Mas, eles estão mortos há muito tempo…

-- Vieram para demonstrar-lhe de que a morte não existe. Continuam vivendo e trabalhando...

-- Estão me convidando para ir com eles, que me explicarão muitas coisas…

 Seguiu com seus amigos espirituais e encerrou-se esse diálogo.

 Na reunião da semana seguinte, compareceu o espírito do Pastor novamente, dizendo:

-- Na semana passada estive aqui, compreendi a minha realidade, mas você me arrumou uma situação que me trouxe perturbação que está me enlouquecendo, porque vi que a morte não é como eu aprendi em minha vida, como exaustivamente ensinei ao povo da minha igreja e agora que eu sei que daquela forma não era verdade como fica a minha consciência, se ensinei o que não é verdade, como vou dar conta disso? Como vou retornar lá para dizer àquele povo que não é daquela forma que acontece...

-- Um orientador espiritual socorre, esclarecendo: “Meu irmão, não se preocupe com isto, você, quanto na tribuna do seu templo, ensinou honestamente a verdade de que tinha convicção, assim, não poderás carregar culpa. Terás, após se preparar condizentemente, aqui na espiritualidade, oportunidade de levar esses novos conhecimentos para todos aqueles que desejarem ouvir”.

Assim, elucidada a questão encerrou-se essa comunicação. 

O Pastor da comunicação ensinou a verdade, pois assim estava convicto, teve a sua consciência justificada; e, caso, estivesse ensinado sem convicção, tendo em suas mãos as orientações espirituais adequadas, mas pretendendo prevalecer com a sua opinião, em detrimento da verdade, como estaria diante da consciência?

O espírita não tem escolha, precisa estudar e estudar, vez que tem os elementos da promessa de Jesus (O Consolador), que veio lembrar ao homem tudo o tinha ensinado e ensinar o que não foi possível, considerando o próprio estado evolutivo da humanidade àquela época. Agora tem toda uma Doutrina reveladora da relação da vida espiritual no corpo e  fora dele, é o estágio de vida na Terra  que chegou na sua maior culminância, abrindo as portas da espiritualidade.

As balizas estão colocadas, o rumo acertado, agora é caminhar pela própria vontade. O atraso para se atingir a meta pertence a quem se acomoda, ou vive a questionar sem buscar resposta, ou sem querer ouvi-la. Desejar que os segredos do futuro lhe venham ao encontro é infantilidade. Sem a ferramenta da renovação interior, os esforços para dominar o orgulho e o egoísmo enclausurados na alma, impedindo o  enriquecimento do espírito com a humildade e o reconhecimento da urgência para abandonar as futilidades e quaisquer vantagens materiais que entorpecem o cumprimento dos deveres maiores para com o próprio futuro espiritual. 

Jesus aguarda decisão de quem desejar o encontro decisivo para vida plena numa realidade de consciência livre. A paz e a felicidade precisam existir no céu de cada indivíduo para que componham a plenitude coletiva que os séculos noticiaram.   

O Mestre Divino jamais destruirá alguém, mas,  sim, aguarda todos os seus filhos-irmãos para compor o seu redil de luz e amor.

Reflitamos!

                                                Dorival da Silva


domingo, 4 de fevereiro de 2018

O que é ser obediente?

O que é ser obediente?

Para o homem evangelizado, que é dado à reflexão, a obediência não é uma obrigação, mas um dever. A obediência não lhe é imposta e muitas vezes acontece no anonimato e em muitas situações de forma inobservável aos Espíritos encarnados ou desencarnados abaixo de sua frequência vibratória.

Trata-se de um estado de consciência mais lúcido, que domina os anseios, o querer, o poder.

Entre as pessoas comuns, obedecem-se às leis porque existe uma consequência vexatória ou um preço a título de penalidade a se resgatar, então se obedece por constrangimento, involuntariamente.

Quando o ser conquistou patamar evolutivo de maior expressão antes de tudo examina o fato, a circunstância, busca entender a origem, o desdobramento e a consequência, sempre buscará neutralizar o que seja negativo, dando curso no que possa resultar desfecho positivo.

Todas as regras que são colocadas para a ordem da organização social existem para coibir a desobediência existente, assim a desobediência antecede a obediência das convenções. Isto ocorre pela falta de educação espiritual, deixando prevalecer o egoísmo e o orgulho, com o desejo de se sobrepor ao outro expressando um ilusório estado de poder e satisfação de sobrepujar os limites naturais de convivência e respeito ao próximo (não importando se seja um indivíduo ou uma coletividade).  

As regras do bem-viver trazidas por Jesus, o Cristo: “Desejar ao próximo àquilo que dejamos para nós” ou “Não desejar para o próximo o que não desejamos para nós”, “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, são revelações da Lei Natural que intuitivamente todos as conhecem, no entanto, o Mestre as materializou. 

Jesus veio ao Mundo e foi obediente diante de todas as circunstâncias da vida, atendeu ao seu plano de vida na Terra, respeitou a Lei Natural, mesmo quando dos seus denominados “milagres”, acolheu a lei civil de seu tempo, conquanto a brutal injustiça que Ele próprio sofreu. 

Portanto, a obediência é uma permissão racional daquele que conquistou um estado de consciência amplo, desprovido de interesse particularista, mas em consonância com o “Amar a Deus sobre todas as coisas”.

Este estado grandioso de consciência é meta de toda a Humanidade, embora, grande parte dela ignore completamente, mas o Divino Pastor a tangerá, mesmo às dores inevitáveis, a permanecer no caminho que a levará à Luz que extinguirá a treva de cada alma.

À obediência...


                                                                  Dorival da Silva

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Novas conquistas aproximam a Ciência da Religião


 
Meus filhos! Que Jesus nos abençoe!

 
Pergunta-se, ante a grandeza dos postulados exarados no Evangelho de Jesus, se é possível vivê-los na atualidade, mantendo a pulcritude dos seus conteúdos. 

Esclarece-se que os desafios contemporâneos são muitos graves, e os comportamentos humanos variaram desde aquela época até este momento. 

Apresenta-se a grande problemática do sofrimento coletivo nos transtornos pandêmicos, que sacodem o planeta por meio das criaturas a se debaterem em aflições inenarráveis. 

Demonstra-se que a ironia e a perversão dos valores ético-morais, com a eleição do erotismo ao posto mais representativo das aspirações imediatas, constituem impedimento à vivência das palavras sublimes de Jesus. 

Cada época, no entanto, caracteriza-se pelas suas próprias dificuldades e celebriza-se pelas conquistas incomparáveis de natureza intelecto-moral. 

Não seja de surpreender que a Ciência, através de homens notáveis e mulheres extraordinárias, vem realizando a sua parte missionária, oferecendo ao ser humano melhores condições de vida, longevidade, conforto para alguns e perspectivas de melhores dias para todos. 

Do ponto de vista filosófico, recordamo-nos que no século XVII grandes filósofos e cientistas, desejando ampliar os horizontes do conhecimento e libertar a Ciência das garras totalitárias das religiões ortodoxas, optaram pela restauração do atomismo grego, abrindo o grande abismo entre Ciência e Religião. 

Nos séculos que sucederam àquele período, a Ciência pôde, enfim, penetrar nos laboratórios, entender a psique humana, interpretar vários enigmas do Universo nas macro e micropartículas, desenhando extraordinários contributos para o progresso e para a sociedade. 

Graças ao Espiritismo, na sua feição de ciência experimental, foi possível lançar a primeira ponte sobre o abismo, demonstrando que o resultado máximo da investigação científica é o encontro com a verdade relativa pela linguagem dos fatos e, ao constatar-se a imortalidade da alma, ao confirmar-se a reencarnação nos laboratórios da mediunidade, foi inevitável a aceitação de Deus como causa do Universo.

E, aberto este novo paradigma, a evolução da física quântica chega, na atualidade, a detectar o bóson como assinatura de Deus,enquanto a decodificação do genoma humano propõe a fórmula para se descobrir como Deus gerou a vida. 

E, a cada dia, novas conquistas aproximam a Ciência da Religião. Porém, a Religião baseada nos fatos, com uma filosofia otimista e uma psicoterapia libertadora da ignorância, essa geratriz dos males que afligem a criatura humana. 

Vivemos o momento histórico da grande transição, quando se abraçarão a Ciência e a Religião, conduzindo as mentes humanas a Deus e, por consequência, ao amor, ampliando os horizontes da solidariedade para que todas as vidas constituam o ideal proposto por Jesus: o rebanho único e o seu Pastor. 

Vivemos um momento decisivo para se demonstrar que é possível, sim, viver o Evangelho conforme os apóstolos de Jesus exemplificaram. 

Certamente, mudaram as circunstâncias, e as exigências do progresso são diferentes, mas os testemunhos que comovem e edificam, que fazem a verdadeira divulgação do Bem, prosseguem assinalando as vidas fiéis ao incomparável Rabi Galileu.

*   *   *

Fostes convidados a contribuir neste momento glorioso com o conhecimento que liberta e o amor que edifica. 

Não seja de estranhar que, muitas vezes, sentireis na alma o aguilhão do testemunho, disfarçado com aspectos diferenciados, mas convidando-vos à confirmação de que sois discípulos do Rabi Galileu que ainda não encontrou no mundo a aceitação que merece. 

O Espiritismo, meus filhos, é o próprio pensamento de Jesus retornando ao mundo, que o abandonou, com o fim de poder construir a Era Regeneradora para todas as criaturas. 
Sede fiéis! Sem qualquer proposta masoquista, pagai o tributo pela honra e a glória de conhecer Jesus. O holocausto hoje é silencioso, discreto e passa despercebido da multidão galhofeira, dos espetáculos circenses e dos quinze minutos tradicionais dos holofotes da ilusão. 

Assinalados pela mansidão do Cordeiro de Deus, avançai, espargindo luz e felizes pela oportunidade autorredentora, pela conquista da autoconsciência e pela alegria da certeza imortalista. 

Nestes dias, estabelecestes programas para a vivência do Evangelho dentro dos novos paradigmas da sociedade, não esquecendo nunca que o amor – do qual se origina o perdão, nasce a compaixão e estua a caridade – é a vossa condecoração, para que a imolação no Bem seja o momento culminante das vossas vidas entregues a Jesus. 

Os espíritos-espíritas, que comungam convosco e aqui estivemos, congratulam-se, todos congratulamo-nos com os ideais que abraçais e com os propósitos firmados de servir, sempre e mais, diminuindo-nos para que o Mestre cresça em vossas, em nossas, na vida de todos. 

Muita paz, meus filhos! 

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre,
  
 
Bezerra.
Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, no

encerramento da reunião ordinária do Conselho Federativo Nacional, em

Brasília, DF, na manhã de domingo, em 11 de novembro de 2012.
Em 21.1.2013.

Mensagem  extraída   do endereço: