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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Escravidão física... Escravidão moral

Entrevista
Ano 1 - N° 5 - 16 de Maio de 2007
MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
Princesa Isabel com a faixa de imperatriz e, à direita, no juramento da Constituição perante o Senado imperial
J. Raul Teixeira:
"Saímos de um contexto de escravidão física dos homens de epiderme negra, para
 vermos toda a Terra chafurdada
 na escravidão moral"
 
Há exatamente 119 anos, no dia 13 de maio de 1888, Princesa Isabel assinava a Lei Áurea: estava decretada a Abolição da Escravatura no Brasil, evento que teve contra si grandes e poderosos interesses, sobretudo dos fazendeiros de café de Minas Gerais e São Paulo e dos latifundiários do Nordeste, mas que resultou de uma nova ordem de idéias, iniciada na Europa e frutificada nas Américas.
Homens ilustres, como Nabuco, Patrocínio e Bezerra de Menezes, lutaram pela abolição, cuja importância, pouco mais de um século depois, não pode ser desprezada a pretexto
de que as dificuldades econômicas e sociais ainda persistem no país e atingem, em maior profundidade, os descendentes dos antigos escravos.
Nesta entrevista, o conhecido orador espírita professor J. Raul Teixeira, de Niterói, RJ, analisa a questão do racismo e da escravidão em nosso País, reconhecendo que a Lei Áurea, apesar dos muitos e graves problemas sociais que promoveu, constituiu o primeiro passo, a fim de que "outros passos viessem depois, mais importantes".
A seguir, a entrevista concedida por Raul Teixeira:
"Todos os movimentos de libertação
das almas têm sempre relevantes
ascendentes espirituais"
– Muitos Centros Espíritas repelem as comunicações mediúnicas dos chamados "pretos velhos", por medo de que isso os confunda com a prática umbandista. Você é favorável a essa discriminação?
Raul – Os Centros Espíritas, comprometidos com a Doutrina Espírita, não costumam nutrir preconceitos em relação a quaisquer Espíritos, em suas sessões mediúnicas, que têm por escopo, exatamente, o atendimento e o entendimento fraterno a todos os desencarnados que se comuniquem. O que não deveremos esquecer é que a reunião mediúnica, orientada pelo Espiritismo, obedece a uma "nobre e suave disciplina evangélica", iniciando-se com a maturidade e equilíbrio dos médiuns e passando pela não permissão de excessos dispensáveis. Assim, não sou favorável a discriminações, mas, sim, à lucidez espírita diante de quaisquer Entidades.
– Pesquisa divulgada pela revista Veja aponta a existência de racismo em nosso país. Existe racismo também no movimento espírita?
Raul – Considerando-se que o problema do racismo é um problema de mentalidade obtusa e de pequenez interior, não entendo que haja racismo em nosso movimento espírita, mas admito a sua existência em indivíduos que, de fato, não representam o Movimento.
– Os escravos podiam andar bem vestidos, mas andavam sem sapatos: andar calçado era, no Império, privilégio dos alforriados. Estabelecida a Abolição, a ascensão dos ex-escravos à cidadania foi freada em toda a parte. Ambos os fatos demonstram que o racismo era o elemento central da ordem sócio-econômica que conduziu a transição da escravidão ao trabalho livre. O mundo melhorou desde então? Somos menos racistas atualmente?
Raul – É perceptível que o mundo melhorou. Somos menos racistas, pelos próprios fenômenos sócio-educacionais, pela imposição da vida moderna, pelos progressos das leis que, sendo frutos dos caracteres, influem, igualmente, sobre eles.
– Recente estatística informa que 38% de todos os africanos deportados da África, em três séculos e meio de escravidão nas Américas, vieram para o Brasil. Quem eram esses Espíritos?
Raul – Informam-nos os Benfeitores da Vida Maior que esses Espíritos eram indivíduos que portavam débitos graves perante a Consciência Cósmica, carecendo, assim, de se submeterem a processos reeducacionais de profundidade. Deveriam se reajustar no árduo labor do amanho da terra e da geração do progresso, exercitando paciência e amor, resignação e fé ardente. Os abusos dos senhores escravos, embora estivessem nas faixas de possibilidades de que ocorressem, correm por conta do livre-arbítrio mal aplicado, pelo que são responsáveis.
– Qual o significado espiritual da escravatura no Brasil? Sua abolição, a última registrada no planeta, teve ascendentes espirituais relevantes?
Raul – Os africanos que para o Brasil vieram, desde o século XVI, arrancados da velha África, deveriam, em razão de velhos comprometimentos sócio-morais, contraídos por diversas partes do Velho Mundo, resgatar por meio de árduo trabalho a liberação das suas consciências, sob o amparo do Cristo. Entretanto, o livre-arbítrio dos dominadores, que poderiam ter sido rígidos instrutores, empreiteiros do progresso, fê-los tornarem-se cruéis exploradores, instigadores de revoltas indescritíveis. É todo um largo processo histórico, político, espiritual, merecendo mais acurados estudos e análises mais arejadas. Todos os movimentos de libertação das almas e dos processos planetários, significando conquistas evolutivas de realce, têm sempre relevantes ascendentes espirituais, em razão de toda uma programação dos Guias do Orbe, que, em nome de Jesus, trabalham pelo mais intenso desenvolvimento do mundo.
"A verdadeira data comemorativa das lutas
dos negros, no Brasil, deveria ser o dia 20 de
novembro, dia do Zumbi dos Palmares"
– Os negros brasileiros que se destacam nos diversos setores das artes, da literatura e da política consideram o Dia Nacional do Negro no Brasil não o dia 13 de maio, mas, sim, aquele em que morreu Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, cuja organização e funcionamento são destacados por documentos holandeses e por Humberto de Campos na obra "Brasil Coração do Mundo Pátria do Evangelho". Qual é a sua avaliação dessa escolha?
Raul – Sendo a existência do Quilombo dos Palmares, àquela época, o mais audacioso e importante esforço pela libertação, e tendo em Zumbi, que era sobrinho de Ganga Zumba e de Gana Zola, o substituto do primeiro tio à frente do Quilombo, na condição de seu último chefe, penso que a verdadeira data comemorativa das lutas dos negros, no Brasil, de fato, deveria ser o dia 20 de novembro, dia do Zumbi dos Palmares, símbolo de intrepidez nessa luta que prossegue, em outros níveis, até o presente.
– Em 18 de abril de 1857, 31 anos antes da assinatura da Lei Áurea, "O Livro dos Espíritos" já ensinava que a escravidão é contrária à natureza e um abuso da força. Para os Espíritos, o homem que se vale da escravidão é sempre culpado. Só os ignorantes, aqueles que desconhecem o Cristianismo – dizem os Espíritos – é que podem contar com fatores atenuantes diante da prática desse abuso. Estará aí, nessa exploração abusiva, injusta e cruel, a fonte dos males morais e materiais que se têm abatido com todo o vigor sobre a nação brasileira? A culpa por tantos desmandos, pelo arbítrio, pelo tratamento desumano, que caracterizaram o sistema escravista, é uma dívida do País ou apenas de alguns brasileiros que se envolveram diretamente com o tráfico e o uso de escravos?
Raul – Não podemos olvidar que múltiplos senhores e senhoras de escravos, além de tantos que tiraram proveito dessa prática espúria, acham-se reencarnados de novo sobre o solo do Brasil, a fim de quitarem, por meios diversos, os pesados ônus da lesa-fraternidade e da lesa-humanidade dos períodos escravagistas do nosso País. Tendo sido parte da legislação do País aceita pelos governos e pelo povo, em geral, é notório o comprometimento com o escravismo, que, sem dúvida, repercute hoje sobre a consciência da vida nacional, até que se hajam transformado, com amor e trabalho, as energias viciadas que ainda marcam o psiquismo do Brasil.
– Como conciliar a existência da escravidão no Brasil com o fato de este país ter sido colonizado sob a égide do Cristianismo e com o título, que Humberto de Campos (Espírito) lhe atribui, de coração do mundo e pátria do Evangelho?
Raul – O Cristianismo do Cristo muito se distingue do cristianismo dos cristãos. Assim é que tantos abusivos atos foram e são cometidos em nome do Cristianismo, sem que se especificasse tratar-se do segundo. Na alusão de Humberto de Campos encontramos a mesma gravidade da previsão de Jesus, ao afirmar que a Terra seria o mundo renovado do porvir, quando no mundo encontramos, ainda, toda sorte de loucuras, guerras e materialismo, e que, como o Brasil, espera no tempo as possibilidades de alcançar o seu destino traçado no Mais Além.
"A Lei Áurea terá promovido muitos e graves
problemas sociais, mas representou o primeiro passo, a
fim de que outros viessem depois, mais importantes"
– Qual tem sido o papel da raça negra na construção da nacionalidade?
Raul – Representa, nos alicerces culturais do Brasil, abençoada contribuição para a elaboração dos fatores étnicos das gentes brasileiras, além de ter contribuído para o espalhamento das crenças espirituais, em suas ligações com a Natureza, o que bem demarca o sentimento espiritualista do povo.
– Como é a atuação do negro no movimento espírita brasileiro?
Raul – Como a de qualquer outro indivíduo, uma vez que no Movimento Espírita não há lugar para isolamentos ou participações especiais de quaisquer raças. Somos todos espíritas e, por isso, devemos trabalhar pela própria redenção, negros, brancos, vermelhos ou amarelos.
– Discute-se ainda hoje este problema: a Lei Áurea, ao lançar no mercado um contingente enorme de criaturas desacostumadas a viver em liberdade e sem qualificação profissional, não teria a importância que as comemorações de seu centenário pretendem dar-lhe. Qual a sua opinião a respeito?
Raul – Pensando historicamente, a Lei Áurea terá promovido muitos e graves problemas sociais, em razão dos elementos apontados na sua pergunta, e outros vários. Porém, mesmo com os dramas que aturdiram a tantos ex-escravos, agora libertos, tais como o drama da desqualificação profissional da maioria, das represálias de ex-senhores que não os aceitavam mais em seus latifúndios, ainda que fosse até se arrumarem melhor, etc., entendemos que o primeiro passo estava dado, a fim de que outros passos viessem depois, mais importantes. Deveremos, assim, valer-nos dessa conquista legal, para a legitimação, ampliação e conscientização das liberdades do ser humano, a fim de que se torne útil, no cumprimento dos seus deveres de criatura realmente livre.
– Que é que falta para que os descendentes da raça negra possam ter os mesmos direitos e a mesma participação que os brancos desfrutam em nossa sociedade atual?
Raul – Creio que, enquanto estivermos dando um excessivo valor às diferenças raciais, a tendência será a perpetuação dos desregramentos emocionais vigentes, à semelhança das violências entre estouvados que torcem por times diferentes, admitindo que o seu seja sempre o melhor. Os descendentes da raça negra, devidamente conscientizados pelo lar, pela escola, de que no Brasil a legislação não sustenta qualquer tipo de racismo, e aprendendo que não deverá valorizar qualquer racismo individualista ou grupal, mas que deverá pautar sua vida na dignidade, no trabalho nobre, na participação consciente e ativa nos variados episódios e segmentos da sociedade, estará laborando para que seja respeitado como ser humano, independente da sua raça.
O entendimento e respeito às Leis de Deus, que regem a vida das criaturas da Terra, em muito clarificará entendimentos para que não nos atropelemos, gerando ou mantendo qualquer nível de preconceito. A educação cristã, o entendimento espírita, acerca da reencarnação, a firmeza de propósitos no bem, enquanto na convivência social, certamente é o de que carecemos para desmantelar as edificações extra-oficiais do racismo, do preconceito e seus sequazes.
Hoje, infelizmente, saímos de um contexto de escravidão física dos homens de epiderme negra, para vermos toda a Terra, brancos, negros e outras raças, chafurdada no mais tremendo processo de escravidão que podemos conhecer: a escravidão da alma aos vícios e desequilíbrios, o que constitui a escravidão moral. Unamo-nos, todos, de todas as raças, para conjurar esse flagelo terrível, sob a luz das lições do nosso Mestre Jesus, com a bússola que nos enseja a Doutrina Espírita.

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Coluna extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", que poderá ser acessada através do endereço:  http://www.oconsolador.com.br/5/entrevista.html

quinta-feira, 9 de abril de 2015

É suficiente crermos em Jesus para sermos salvos?, ...

– É suficiente crermos em Jesus para sermos salvos, como professam algumas religiões?  
Raul Teixeira: Esses mesmos irmãos que pregam que basta crermos em Jesus para sermos salvos não se dão conta de que estão desdizendo a Sua própria fala. Se Jesus Cristo disse: Meu pai trabalha sempre e eu trabalho também, bastaria ao rebanho dEle apenas acreditar? Essa é uma panaceia criada na Idade Média pela Igreja para agradar os nobres, que a partir disso não trabalharam mais; o trabalho era para mulheres e escravos.
Foi Jesus que nos disse que a cada um será dado conforme suas obras. Veja lá: Thiago diz que a fé sem obras está morta em si mesma e Jesus nos disse que a cada um será dado conforme suas obras e não conforme suas crenças.
É muito fácil a criatura ler no texto, memorizá-lo e repeti-lo, sem digerir intelectualmente o que leu. Fica repetindo frases prontas, palavras de ordem que não são verdades segundo o Evangelho de Cristo.
A salvação é um trabalho que realizamos dentro de nós próprios quando entendemos as leis divinas e temos a disposição de vivenciá-las. Aí estabelecemos uma sintonia com o bem, de tal ordem que nos salvamos da ignorância, nos libertamos de todo mal. Conhecereis a verdade e essa verdade vos libertará. Essa libertação é a redenção, é a salvação.
 
  José Raul Teixeira
(Revista Eletrônica: O Consolador) http://www.oconsolador.com.br
Extraído de entrevista publicada no jornal espírita Libertador, de junho/julho de 2010.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

UNIFICAÇÃO



UNIFICAÇÃO.
1) O serviço da unificação em nossas fileiras é urgente, mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.
2) Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender, e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.
3) Nós que nos empenhamos carinhosamente a todos os tipos de realização respeitável que os nossos princípios nos oferecem, não podemos esquecer o trabalho do raciocínio claro para que a vida se nos povoe de estradas menos sombrias. Comparemos a nossa Doutrina Redentora a uma cidade metropolitana, com todas as exigências de conforto e progresso, paz e ordem. Indispensável a diligência no pão e no vestuário, na moradia e na defesa de todos; entretanto, não se pode olvidar o problema da luz. A luz foi sempre uma preocupação do homem, desde a hora da furna primeira. Antes de tudo, o fogo obtido por atrito, a lareira doméstica, a tocha, os lumes vinculados às resinas, a candeia e, nos tempos modernos, a força elétrica transformada em clarão.

4) A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.
5) Nenhuma hostilidade recíproca, nenhum desapreço a quem quer que seja. Acontece, porém, que temos necessidade de preservar os fundamentos espíritas, honrá-los e sublimá-los, senão acabaremos estranhos uns aos outros, ou então cadaverizados em arregimentações que nos mutilarão os melhores anseios, convertendo-nos o movimento de libertação numa seita estanque, encarcerada em novas interpretações e teologias, que nos acomodariam nas conveniências do plano inferior e nos afastariam da Verdade.
6) Allan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.
7) Libertação da palavra divina é desentranhar o ensinamento do Cristo de todos os cárceres a que foi algemado e, na atualidade, sem querer qualquer privilégio para nós, apenas o Espiritismo retém bastante força moral para se não prender a interesses subalternos e efetuar a recuperação da luz que se derrama do verbo cristalino do Mestre, dessedentando e orientando as almas.
8) Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.
9) Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
10) Falamos em provações e sofrimentos, mas não dispomos de outros veículos para assegurar a vitória da verdade e do amor sobre a Terra. Ninguém edifica sem amor, ninguém ama sem lágrimas.
11) Somente aqui, na vida espiritual, vim aprender que a cruz de Cristo era uma estaca que Ele, o Mestre, fincava no chão para levantar o mundo novo. E para dizer-nos em todos os tempos que nada se faz de útil e bom sem sacrifícios, morreu nela. Espezinhado, batido, enterrou-a no solo, revelando-nos que esse é o nosso caminho — o caminho de quem constrói para Cima, de quem mira os continentes do Alto.
12) É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.
13) Respeito a todas as criaturas, apreço a todas as autoridades, devotamento ao bem comum e instrução do povo, em todas as direções, sobre as Verdades do espírito, imutáveis, eternas.
14) Nada que lembre castas, discriminações, evidências individuais injustificáveis, privilégios, imunidades, prioridades.
15) Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.
16) Em cada templo, o mais forte deve ser escudo para o mais fraco, o mais esclarecido a luz para o menos esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos sofram seja o maior aquele que se fizer o servidor de todos, conforme a observação do Mentor divino.
17) Sigamos para a frente, buscando a inspiração do Senhor.
Bezerra de Menezes
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier,
em reunião da Comunhão Espírita Cristã,
em 20-4-1963, em Uberaba-MG.)
(Reformador, dez./1975.)