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sábado, 4 de agosto de 2012

A corrupção começa em casa!



Nos dias que se correm a corrupção grassa nos mais variados segmentos das organizações sociais, sejam: na política, no esporte, em grande parte das governanças nacionais. É grande mácula na tessitura social.  Sendo que o tecido social somente existe porque o elemento primordial existe, o homem.  

A qualidade desse elemento essencial é o resultado de sua formação.  O homem é formado com uma personalidade – persona – a partir de seu surgimento na família, desnudo fisicamente de tudo, com um patrimônio impossível de avaliado, pois está adormecido nas profundidades espirituais, que surgirá gradativamente conforme o amadurecimento dos componentes: físico, intelectual e moral, que ensejarão sua revivência, ampliação, enriquecimento ou deformação.

Ninguém nasce com a destinação de ser corrupto, imoral, criminoso...  Os desvios comportamentais, aquilo que destoa da ética, tem por origem o exemplo e muita vez nos pequenos exemplos. Exemplo: Numa família, toca-se o telefone. A mãe atende.  Pergunta-se se o senhor dos Anzóis se encontra.  -- Deixe-me ver (e o referido senhor está à mesa, à sua vista. À vista da criança de cinco anos que também observa).  A senhora retorna ao telefone e indaga sobre do que se trata? – É sobre uma duplicata. -- Está bem, vou verificar. Abafa o bocal do telefone e relata qual é o interesse e houve do marido: -- Fala que eu não estou. -- Está bem!  Responde ao telefone: -- Ele não se encontra, ligue num outro momento... A criança está atenta. O pai brada: -- Que pagar que nada, esse sujeito é um “chato”!   Possivelmente, o fato nessa casa deve se repetir por outras vezes no transcorrer dos dias, em situações variadas, com a presença do filho. Pois, até se acha vantagem demonstrar a “esperteza”.  Essa criança, salvo exceção, tem grande possibilidade de vir a copiar o desvio de conduta ética dos pais, pois tanto a mãe como o pai exemplificam a mentira, a falta de compromisso com a educação mais elementar.

Essa criança deverá vir a ser um médico, um político, um gestor público, um operador  judicial...  Como agirá quando for detentor de poder.  Será que a multidão de leis conseguirá moldá-lo numa condição moral, lídimo de conduta, capaz de gerir os interesses sociais, sem desvirtuá-los?  Pouco provável. 

A sociedade que quiser ver bem conduzido as riquezas comuns, deverá bem conduzir a educação de seus filhos.   O antídoto contra a corrupção precisa vir antes dela, deverá estar instalado na intimidade da pessoa.  Cada um se apresenta com o que tem cultivado em si mesmo –  “... onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração” – S. Mateus, 6:21.

“Em torno de todos existe uma nuvem de testemunhas (Hebreus, XII:1); [... não temais, porque não há nada encoberto que não se deva tornar conhecido, nem oculto, que não se venha a saber.] - (S. Mateus, 10: 26); fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, ... (S. Mateus, XXII: 34 a 40); tratai todos os homens como queríeis que eles vos tratassem.  (S. Lucas, VI: 31).”

 Há dois mil anos a melhor ética está ao alcance de toda a Humanidade e teve a mais grave chancela, a crucificação de quem nada devia, apenas era o maior antídoto à corrupção; nos dias atuais não existe outro medicamento mais eficaz, o seu uso é livre, no entanto, poucos se propõem à autoaplicação de salutar terapia.  

A sociedade estertora, temos contribuição a oferecer.  Qual é o nosso quinhão?

Dorival da Silva


quinta-feira, 15 de março de 2012

Palavras


Que pensar das muitas palavras pronunciadas a cada segundo no mundo? É um exercício fantástico de músculos, de respiração, de pensamento, de propósito... 

Uma pessoa que não falasse e nem expressasse seus sentimentos de forma nenhuma, praticamente ninguém saberia da sua existência, não nos referimos à identidade civil, mas da personalidade, o ser que está habitando àquele corpo.

É através da palavra, da expressão de nossos sentimentos, da comunicação, que nos revelamos ao mundo externo, quando os outros nos conhecem, quando nos mostramos confiáveis ou não, simpáticos ou não...

Não é à toa que quando se procura um emprego profissional existe a tal  entrevista, é um meio para demonstrar a nossa personalidade, e é defrontada com o currículo apresentado antecipadamente, embora a apresentação da nossa “persona” seja muito superficial, e, ainda, que pode ser falseada, mas na maioria das vezes qualifica o perfil do candidato.

Através do processo do diálogo, da exposição das ideias conhece-se a qualidade do Espírito que está se manifestando; você, seu colega, seu patrão..., são Espíritos reencarnados que se manifestam através da fala, de e-mail e de todas as mídias. São as palavras ditas através do sistema fonador, dos escritos, dos símbolos que estabelecem a comunicação (emissão e recepção), aí há um ser pensante transmitindo uma mensagem para outro ser pensante, que nada mais são que Espíritos, não importando se no corpo físico ou fora dele.

Palavras nas suas mais diversas formas de expressão são manifestações espirituais, que representam o cabedal de conteúdo conquistado de cada um. 

Jesus lecionou: “cada um diz do que está cheio o coração...”; para ensinar que cada um se manifesta com os recursos que possui, por isso que o ignorante não se torna intelectualizado da noite para o dia e nem o culto pode retornar a mediocridade do conhecimento. O Espírito não retrograda do patamar de desenvolvimento alcançado.

Conhecendo esses detalhes pode-se aquilatar quanto vale a manifestação do indivíduo, a palavra nas suas muitas facetas.

Cuidar do que se fala é educar o Espírito, é conquistar melhor grau de evolução.