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sábado, 31 de dezembro de 2022

Ano Novo

 Ano Novo 

 

Na vida tudo é cíclico! 

O calendário se renova. 

Para alguns o ciclo se encerra, 

Para outros se inicia. 

 

O Ano Novo poderá ser novo para alguns 

Ou a permanência, no velho, para outros. 

Muitas aflições ficam no Ano que termina, 

Tantas outras fluem para o Ano Novo. 

 

O Ano Novo é ciclo que se inicia para àqueles que se renovam. 

É a mesmice para quem se rebela e prefere os ressentimentos. 

O calendário está na parede, no celular... 

O tempo real se conta nos sentimentos, nas emoções e na importância que se lhe dá. 

 

Para muitos, o Ano Novo é a mudança de calendário; 

Para outros é um novo tempo, a esperança, a concretude. 

O Ano Novo é novo ou não, conforme se vive. 

Viver um novo tempo ou se limitar a permanecer no passado é condição do estado de Espírito, lucidez ou escuridade, o que corresponde à felicidade ou a sua ausência. 

 

Embora a felicidade seja relativa na Terra, 

Viver com bom ânimo e clareza de seu destino, 

A confiança no Criador, a fé, o desejo de acertar e se renovar são sempre impulsos para um novo tempo. 

O otimismo, o pensar no bem são estímulos para construção de novo tempo na alma de cada indivíduo, assim, sempre haverá um Ano Novo... 

 

Dorival da Silva 

sábado, 17 de janeiro de 2015

O tempo agora...


O tempo agora...

O tempo que se transcorre é bom ou é ruim? Para todas as pessoas, ou...? Parecem indagações sem nexo. Conquanto a dualidade, vive-se às duas sensações.  Nem tudo é só bom, nem tudo é só ruim! Porque dentro desse caldo situacional existe um ser pensante, que altera com a sua disposição, o sentimento e a percepção.

Quem tem o entendimento de que este momento é de aprendizado ou de reajuste do que não estava bem estabelecido e vislumbra que depois tudo ficará melhor, então, se tem uma visão de futuro, o bom e o ruim são apenas estados transitórios que não permanecerão. É a consciência da mutabilidade. Nada é estático neste Mundo. O que é bom agora poderá ser visto de outra maneira em outro momento. E assim com o que é ruim. 

A maturidade modifica a valorização das coisas e dos fatos.  É observável para quem faz reflexões da própria vida. Todo indivíduo tem uma trajetória própria, perpassou por inúmeras circunstâncias boas e ruins, nas perspectivas daqueles momentos, que nas reflexões da maturidade, muitas que pareciam boas e foram defendidas com intensidade, se mostram que eram equívocos, apenas frutos da ignorância ou da vaidade. Outras que nas ocasiões que se deram eram ruins, também eram apenas uma questão do foco dos interesses, eram as percepções daquele momento, porque ignorava ou o orgulho não permitia se curvasse. 

As dissonâncias dos sentimentos são os exercícios da construção do edifício intelectual e moral, sendo o progresso um fatalismo, mostrando um rumo, sem erro, é o futuro. É o depois, o amanhã, a próxima década... Já não é o agora.  Esse agora é um instante, já não existe mais... Passou àquele, agora é outro... “Tudo passa...” Tanto as dores como as alegrias passam.  O que fica é um novo estado de alma. É bom ou é ruim, depende da escolha. Da agregação de valores. Se há uma soma harmônica é certo que há paz. Se o tumulto impera, tanto “o agora”, como “o depois” aguardarão a reflexão.

                                                                                    Dorival da Silva

domingo, 6 de novembro de 2011

ZELO PRÓPRIO


“Olhai por vós mesmos, para que não percais o vosso trabalho,
 mas antes recebais o inteiro galardão.” — (2ª Epístola à JOÃO, 8.)


A natureza física, não obstante a deficiência de suas expressões em face da grandeza espiritual da vida, fornece vasto repositório de lições, alusivas ao zelo próprio.

A fim de que o Espírito receba o sagrado ensejo de aprender na Terra, receberá um corpo equivalente a verdadeiro santuário. Os órgãos e os sentidos são as suas potências; mas, semelhante tabernáculo não se ergueria sem as dedicações maternas e, quando a criatura toma conta de si, gastará grande percentagem de tempo na limpeza, conservação e defesa do templo de carne em que se manifesta. Precisará cuidar da epiderme, da boca, dos olhos, das mãos, dos ouvidos.

Que acontecerá se algum departamento do corpo for esquecido? Excrescências e sujidades trarão veneno à vida.

Se o quadro fisiológico, passageiro e mortal, exige tudo isso, que não requer de nossa dedicação o Espírito com os seus valores eternos?

Se já recebeste alguma luz, desvela-te em não perdê-la.

Intensifica-a em ti.

Lava os teus pensamentos em esforço diário, nas fontes do Cristo; corrige os teus sentimentos, renova as aspirações colocando-as na direção de Mais Alto.

Não te cristalizes.

Movimenta-te no trabalho do zelo próprio, pois há “micróbios intangíveis” que podem atacar a alma e paralisá-la durante séculos.

Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier,
 capítulo 120 da obra: Caminho, Verdade e Vida.