Mostrando postagens com marcador emoções. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador emoções. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de julho de 2024

O tempo!

                                                             O tempo! 

"Os bons Espíritos ensinam que nós não vencemos o tempo. O tempo é um eterno agora; em qualquer situação é agora. O agora que passou, o agora que virá e o agora que estamos vivendo. ¹" 

Fazendo uma reflexão sobre esse tema, algo nos leva a perceber uma dimensão além da matéria, ou seja, no campo espiritual da vida. Desde que tomamos consciência da nossa existência, o cronômetro sempre esteve presente. Contamos os dias e anos, mas quando lembramos de fatos ocorridos a cinco ou seis décadas, voltamos instantaneamente àquelas ocorrências, sem nos preocuparmos com o calendário. As situações que ocorreram há tanto tempo ainda estão conosco, inseridas no contexto da vida infinita. Se permitirmos, revivemos as mesmas emoções de alegria, de felicidade ou de tristeza e dor. Num lapso ínfimo de tempo, viajamos em nós mesmos décadas no calendário.  

Ampliando a reflexão sobre esse tema, o tempo, lembrei-me do porquê da reencarnação. A sua necessidade em favor da criatura, que é uma Lei Natural, proporcionando o esquecimento do passado, permitindo apenas as lembranças das vivências desta existência, enquanto estamos no estado de vigília. Levando-nos a compreender que todas as vivências de existências passadas também estão em nós, nos registros perispirituais.   Quando dormimos e ficamos espiritualmente num estado de maior liberdade, podemos lembrar de fatos que não conseguimos nem imaginar existirem quando no estado de vigília.  Saindo do estado de sono e retornando às percepções comuns, não lembramos mais o que vimos quando estávamos mais livres espiritualmente. Quando os orientadores espirituais que nos assistem veem a necessidade de alguma lembrança, mesmo que fragmentária, através dos recursos magnéticos aplicados sobre nós, lembramos como se fosse um sonho.  

As situações, quase sempre, são de sofrimentos e não devemos lembrá-las quando acordados, pois atrapalhariam a condução de nossas vidas.   

Quem não traz consigo alguma limitação, algum constrangimento ou medo inexplicável nesta presente vida. E as doenças que surgem inopinadamente e às vezes irreversíveis. Ainda, os problemas emocionais e os neurológicos que são suportados durante toda a vida, sem que se conheçam suas origens.  

Com base nesses pensamentos, começamos a entender que o tempo cronológico e o tempo atemporal são diferentes. A cronologia serve ao controle das coisas materiais e o tempo reúne todas as vivências e experiências espirituais num instante único, chamado de agora.  

Espiritualmente, estamos sempre no presente; assim, podemos entender.  Os resultados de nossas ações não são materiais para o ser essencial, o espírito. Que é permanente e jamais se destruirá. Esse ser essencial (o Eu) colhe todas as emoções e vibrações, sejam boas ou não, das nossas intenções e ações.  Sempre haverá consequências. Não existe nada estanque, ocorrerá necessariamente o refazimento ao que maculou a nossa consciência; e prosseguimento nas boas resoluções. Toda desarmonia será ajustada para a nossa felicidade. Qualquer desatendimento à Lei Divina nos traz algum sofrimento. Essa Lei, que é lei de progresso, sempre nos conduzirá ao aprimoramento e ao aperfeiçoamento. Todo sofrimento é inerente ao afastamento da Lei de Deus por nossa vontade.  

Com isso, todas as ações e aquisições materiais aqui na vida de reencarnado ficam no mundo material, com o espírito, somente acompanham os efeitos e consequências intelecto-morais, que o colocará em um estado feliz ou não.  Uma das razões para estarmos reencarnados é alcançar a plenitude espiritual. Isso corresponde à chamada desmaterialização espiritual, quando não há mais necessidade da reencarnação, pois o espírito não sofre mais nenhuma influência do elemento material.  

Certamente, nesse estágio evolutivo pleno, não teremos dúvidas que tudo é um eterno presente. É sempre agora! 

                                             Dorival da Silva 

 

1. Obra: Da Verdade nada se oculta, vol. 4, 1ª ed., pág. 130, Divaldo Franco & Délcio Carvalho

Nota: As obras básicas do Espiritismo (O Livro dos Espíritos, O livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, e A Gênese) podem ser baixadas gratuitamente do sítio da Federação Espírita Brasileira (FEB), através do endereço eletrônico abaixo:  

Obras de Allan Kardec–FEB (febnet.org.br)  

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Ano Novo

 

Ano Novo 

Sempre há esperança! Logo, logo é o Ano Novo. Sempre é momento de recomeço. Embora, nem tudo foi concluído no ano que se finda. Mas, como um oásis no caminho em terra árida, sempre propõe renovação de forças, reflexão sobre o trecho percorrido, às vezes se muda de rumo. Pode-se também remodelar as emoções, reprogramar os passos, rever os objetivos.  

É importante avaliar o contexto exterior. E qual a significância para a vida. Examinar honestamente o contexto interior, como se está: feliz, mais ou menos, infeliz! Como se relaciona com o próximo? Os mais próximos, mesmo! Pai, mãe, irmãos, esposo, esposa, filhos, patrão, chefe, empregados…!? E o cão, o gato…!? E você, com você mesmo, como se trata?  

Muitos se dão muito bem diante do espelho, cuidando da aparência, que nunca está a contento, preocupando-se com a impressão dos outros, o chamado empoderamento! O poder inútil. Tão passageiro como o lampejo do vaga-lume.  

Assim, infinitos modos de pretensamente expressar alguma coisa, que muito se valoriza a título de empoderamento. 

Tantas ilusões! Ausência de reflexão. Tudo o que se externa está fadado ao desaparecimento e não tem mais valor do que aquele que se lhe atribui. 

Nesse degrau do calendário, porque se vai subir ao patamar do novo ano, chamado Ano Novo, cabe muito bem a reflexão. O que sou? Um corpo! Será? Tão exigente, envelhece, apesar dos cuidados, finito! Será que não sou algo maior, utilizando temporariamente esse equipamento trabalhoso? 

Quando essa máquina silenciar, o que pode ocorrer daqui a alguns dias, poderá passar dez anos ou cem anos, mas não há dúvida que irá aquietar em algum tempo. Certamente não sou ele. Não irei ao pó. Seria inútil. O ser inteligente, o ser sentimento, o ser consciente não poderá rumar para o nada.  

De algum lugar vim! Todas as experiências não poderão ser vãs. Algo melhor me espera. Sou algo maior que a minha roupagem carnal. Então, o que sou? 

Viajante do tempo! Ser essencial! A Vida.  

O Ano Novo é oportunidade de se postar melhor no caminho evolutivo, ainda nesta jornada. É o degrau ascendente, ou não. Sempre a escolha é particular.  

Ano Novo e novo ano para quem o desejar! A Vida agradece. 

Dorival da Silva. 

sábado, 31 de dezembro de 2022

Ano Novo

 Ano Novo 

 

Na vida tudo é cíclico! 

O calendário se renova. 

Para alguns o ciclo se encerra, 

Para outros se inicia. 

 

O Ano Novo poderá ser novo para alguns 

Ou a permanência, no velho, para outros. 

Muitas aflições ficam no Ano que termina, 

Tantas outras fluem para o Ano Novo. 

 

O Ano Novo é ciclo que se inicia para àqueles que se renovam. 

É a mesmice para quem se rebela e prefere os ressentimentos. 

O calendário está na parede, no celular... 

O tempo real se conta nos sentimentos, nas emoções e na importância que se lhe dá. 

 

Para muitos, o Ano Novo é a mudança de calendário; 

Para outros é um novo tempo, a esperança, a concretude. 

O Ano Novo é novo ou não, conforme se vive. 

Viver um novo tempo ou se limitar a permanecer no passado é condição do estado de Espírito, lucidez ou escuridade, o que corresponde à felicidade ou a sua ausência. 

 

Embora a felicidade seja relativa na Terra, 

Viver com bom ânimo e clareza de seu destino, 

A confiança no Criador, a fé, o desejo de acertar e se renovar são sempre impulsos para um novo tempo. 

O otimismo, o pensar no bem são estímulos para construção de novo tempo na alma de cada indivíduo, assim, sempre haverá um Ano Novo... 

 

Dorival da Silva