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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Análise do livro “A Vida Viaja na Luz”
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
CUIDADO DE SI
CUIDADO DE SI
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina: persevera nestas coisas; porque, fazendo Isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.” — Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 4, versículo 16.)
Em toda parte há pelotões do exército dos pessimistas, de braços cruzados, em desalento.
Não compreendem o trabalho e a confiança, a serenidade e a fé viva, e costumam adotar frases de grande efeito, condenando situações e criaturas.
As vezes, esses soldados negativos são pessoas que assumiram a responsabilidade de orientar.
Todavia, embora a importância de suas atribuições, permanecem enganados.
As dificuldades terrestres efetivamente são enormes e os seus obstáculos reclamam grande esforço das almas nobres em trânsito no planeta, mas é imprescindível não perder cada discípulo o cuidado consigo próprio. É indispensável vigiar o campo interno, valorizar as disciplinas e aceitá-las, bem como examinar as necessidades do coração. Esse procedimento conduz o espírito a horizontes mais vastos, efetuando imensa amplitude de compreensão, dentro da qual abrigamos, no íntimo, santo respeito por todos os círculos evolutivos, dilatando, assim, o patrimônio da esperança construtiva e do otimismo renovador.
Ter cuidado consigo mesmo é trabalhar na salvação própria e na redenção alheia. Esse o caminho lógico para a aquisição de valores eternos.
Circunscrever-se o aprendiz aos excessos teóricos, furtando-se às edificações do serviço, é descansar nas margens do trabalho, situando-se, pouco a pouco, no terreno ingrato da critica satânica sobre o que não foi objeto de sua atenção e de sua experiência
Obra: Caminho, Verdade e Vida, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 148
Reflexão: Todos os momentos da vida são de grande importância para cada uma de nós, seres que vivemos a experiência carnal. No entanto, o presente momento é o de maior relevância, pois nos conecta o passado e o futuro, sendo que agora podemos reflexionar o que somos e preparar um depois para alcançarmos os objetivos primaciais da missão que assumimos diante da consciência, a nossa e a consciência cósmica.
Observamos com ênfase tudo o que está ao nosso redor e, com a tecnologia da comunicação, visitamos todas as partes do Mundo, mas não deixa de ser uma percepção do que se encontra no nosso exterior. Assim, não estamos cuidando de nós, como anota São Paulo, no versículo inicial. O cuidado a que se refere é interno é a construção não material, àquela incorruptível pelo desgaste do tempo, é atemporal, porque viajará com o seu detentor pelas Eras que se perderão no infinito.
Sem a construção imperceptível aos olhos da matéria não será possível indicar o caminho para o próximo que ainda não pode perceber a transitoriedade do seu presente, tempo que escoa sem o proveito à sua causa essencial, porque ainda não acordou, tateia na escuridão, encharcado de ilusões pelas ofertas que a vida material disponibiliza, atrasando o seu acordar.
Aquele que compreendeu deve ajudar aos que querem, porque as dificuldades são enormes, como registra o Espírito Emmanuel: "As dificuldades terrestres efetivamente são enormes e os seus obstáculos reclamam grande esforço das almas nobres em trânsito no planeta, mas é imprescindível não perder cada discípulo o cuidado consigo próprio."
Devemos acolher a orientação desse Amigo da Humanidade, que deixa transcender do registro espiritual, através do medianeiro excelente, Francisco Cândido Xavier, verdades constatadas por quem gravou em si mesmo as conquistas espirituais que é compromisso de todos os seres humanos.
O cuidado próprio é: o se conhecer, o se corrigir, é o se aprimorar, é o se discernir, é o amadurecimento consciente de sua perpetuidade nos tempos, que correm na eternidade, tornando-se coautor no engrandecimento da alma humana em qualquer tempo ou estância universal.
Precisamos nos descolar do chão da vida material, que prende com as suas oferendas como o visgo que tolhe o voo do pássaro invigilante com a sua segurança, este por ignorância, o homem pelo egoísmo e o orgulho.
Precisamos nos descolar do chão da vida material, que prende com as suas oferendas como o visgo que tolhe o voo do pássaro invigilante com a sua segurança, este por ignorância, o homem pelo egoísmo e o orgulho.
Dorival da Silva
domingo, 31 de janeiro de 2016
Pode Acreditar
Pode Acreditar
* Falará
você na bondade a todo instante, mas, se não for bom, isso será inútil para a
sua felicidade.
* Sua
mão escreverá belas páginas, atendendo a inspiração superior; no entanto, se
você não estampar a beleza delas em seu espírito, não passará de estafeta sem
inteligência.
* Lerá
maravilhosos livros, com emoção e lágrimas; todavia, se não aplicar o que você
leu, será tão-somente um péssimo registrador.
*
Cultivará convicções sinceras, em matéria de fé; entretanto, se essas
convicções não servirem à sua renovação para o bem, sua mente estará resumida a
um cabide de máximas religiosas.
* Sua
capacidade de orientar disciplinará muita gente, melhorando personalidades;
contudo, se você não se disciplinar, a Lei o defrontará com o mesmo rigor com
que ela se utiliza de você para aprimorar os outros.
* Você
conhecerá perfeitamente as lições para o caminho e passará, ante os olhos
mortais do mundo, à galeria dos heróis e dos santos; mas, se não praticar os
bons ensinamentos que conhece, perante as Leis Divinas recomeçará sempre o seu
trabalho e cada vez mais dificilmente.
* Você
chamará a Jesus: Mestre e Senhor... se não quiser, porém, aprender a servir com
Ele, suas palavras soarão sem qualquer sentido.
Francisco Cândido Xavier - Agenda Cristã -
pelo Espírito André Luiz - capítulo 40
Reflexão:
Muitas vezes, na nossa vida, somos o transportador de conhecimentos, porque os
levamos em nossa memória e distribuímos para àqueles em que objetivamos, até
nos dá uma certa alegria quando um ou outro demonstra ter acolhido o que
disponibilizamos.
Ocorre
até que apliquem efetivamente esses conceitos à sua vida e se transformem. Em
se tratando de mensagem do Evangelho de Jesus, e bem compreendido, é o
esperado.
E, se
continuarmos apenas transportando conhecimentos, o que se construirá em
nós. Certamente um vazio existencial. Vez
que existe uma distância enorme entre reter conhecimentos e vivenciar o que se
sabe. Sendo o principal objetivo da vida vivenciar o que se sabe. Pois, quando
se viver o que intelectualmente apreendeu já não se lembra mais do que se sabe.
Não é mais uma carga a ser carregada, a ser defendida, ou demonstrada. O
conteúdo do intelecto tornou-se sentimento, é a realidade que vive. Por isso,
quem é sábio não sabe que o é.
Dorival da Silva
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
LEVANTEMO-NOS
LEVANTEMO-NOS
“Levantai-vos,
vamo-nos daqui.” — Jesus. (JOÃO, capítulo 14,
versículo 31.)
Antes
de retirar-se para as orações supremas no Horto, falou Jesus aos discípulos
longamente, esclarecendo o sentido profundo de sua exemplificação.
Relacionando
seus pensamentos sublimes, fez o formoso convite inserto no Evangelho de João:
— “Levantai-vos, vamo-nos daqui.”
O apelo é altamente significativo.
Ao toque
de erguer-se, o homem do mundo costuma procurar o movimento das vitórias
fáceis, atirando-se à luta sequioso de supremacia ou trocando de domicilio, na
expectativa de melhoria efêmera.
Com Jesus, entretanto, ocorreu o contrário.
Levantou-se para ser dilacerado, logo após, pelo gesto de Judas. Distanciou-se
do local em que se achava a fim de alcançar, pouco depois, a flagelação e a
morte.
Naturalmente partiu para o glorioso destino de reencontro com o Pai, mas
precisamos destacar as escalas da viagem...
Ergueu-se e saiu, em busca da
glória suprema. As estações de marcha são eminentemente educativas: —
Getsêmani, o Cárcere, o Pretório, a Via Dolorosa, o Calvário, a Cruz constituem
pontos de observação muito interessantes, mormente na atualidade, que apresenta
inúmeros cristãos aguardando a possibilidade da viagem sobre as almofadas de
luxo do menor esforço.
Página extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, psicografada
por Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel, capítulo 84.
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Reflexão: A vinda do Espírito ao Mundo material é para
facilitar o aprendizado espiritual, a educação do Espírito. Essa educação não
ocorre sem a reflexão, sem a apreensão, sem o julgamento de si mesmo, sem a
travessia das limitações, e a comprovação do que é capaz. É certo que a marcha
educativa que Jesus vivenciou para demonstrar o caminho a percorrer por todas
as almas para se livrarem do jugo da matéria foi superlativa, não é que Ele
precisasse para se salvar de alguma mazela, porque nada O prendia, por ser
Espírito perfeito, totalmente desmaterializado. Era o Mestre que apresentava a
lição na sua inteireza, fazia coar do plano infinito, que não era perceptível
para o homem de carne – possivelmente não seria até os dias atuais -, a aula
viva, num brevíssimo espaço de tempo, para ficar nos registros da Humanidade e
ecoasse por todos os tempos em todos os recantos da Terra.
É
ilusão esperar uma ascese espiritual acomodadamente, apenas aguardando que líderes
religiosos, filosóficos... venham solucionar os problemas individuais, no
campo da fé e na tão referida “salvação”. Salvação do quê? Salvação de quem?
Palavras
ditas e escritas podem dar orientação e motivação, no entanto, a caminhada é de
cada um, “Levantai-vos, vamo-nos daqui.”. Jesus convidou que levantassem e fossem para
os seus compromissos. Como Ele foi para os seus, que não eram tarefas
quaisquer. Eram exemplos vivos daquilo que o homem deveria aprender para também
encontrar a plenitude da vida. Sem sombra de dúvida, na proporcionalidade de
sua força moral, a lição não pode ser maior que a condição do aluno.
A
coloração da lição de Jesus foi intensa para que o conteúdo permanecesse no
tempo, não caísse no esquecimento, que pudesse ser recobrada a qualquer hora.
Como
referenda o Espírito Emmanuel, no texto inicialmente posto, que: “(...) mormente na atualidade, que apresenta
inúmeros cristãos aguardando a possibilidade da viagem sobre as almofadas de
luxo do menor esforço.” Visto que a
exemplificação do Mestre está presente e intensa como na sua origem, e
prestando atenção à observação inserida no início deste parágrafo, não é
difícil acolher ao convite: “Levantemo-nos”.
Dorival da silva
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