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segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Poder!?

 

Poder!? 

 

Poder! Qual poder? 

O egoísmo gera sensação de poder. 

Poder materialista sempre é satisfação do ego. 

Arquiteta-se ter mais poder. 

Mente-se! 

 

Fantasia-se poder sobre quaisquer coisas! 

Sobre irracionais! 

Sobre mentes servis, ignorantes! 

Torce-se a massa! 

 

O poder real só existe sobre si mesmo. 

Domínio da vontade. 

Superação de vício. 

Educação do Eu! 

 

Poder de verdade, só o moral! 

Conquista trabalhosa. 

A custa de esforços milenares. 

Mas, irresistível! 

 

A felicidade é poder! 

Sua força tal como a brisa. 

Envolve, encharca!  

Inebria! 

 

Deus! 

Maior poder. 

Amor, verdade e justiça. 

Tudo pode, tudo dá, todos acolhe. 

 

Poder!? 


Dorival da Silva

quinta-feira, 17 de março de 2016

BENEFÍCIOS ADVINDOS DO SOFRIMENTO

Sem nenhuma apologia ao sofrimento, é incontestável o benefício de que ele se reveste no processo da evolução da criatura humana.

Herdando os hábitos ancestrais, normalmente aqueles que defluem da preservação da existência física, é natural que haja predominância em a sua natureza, aqueles instintos agressivos, responsáveis pela sobrevivência da espécie, que constituem o ego dominador e tenaz.

Esse ego é responsável pela presunção e prepotência que se manifestam no caráter moral como mecanismos agressivos, em detrimento dos sentimentos de compreensão e de solidariedade, que deveriam viger no seu íntimo.

Certamente surgem com o despertar da consciência, quando o Espírito começa a identificar os valores éticos indispensáveis a uma existência feliz, assinalada pela compreensão dos seus direitos, mas também dos seus valiosos deveres para consigo, para com o próximo, para com a sociedade e para com Deus.

Essa conscientização opera-se mediante a sua transformação moral para melhor, a sua necessidade da comunhão dos ideais com o próximo, a sua busca da convivência fraternal, em cujo comportamento são transformados os impulsos de dominação e de morte, nos de solidariedade e de vida.

Nada obstante a compreensão de que a evolução intelectomoral é processo que resulta do incomparável amor de Deus, remanescem no cerne do ser os mecanismos defensivos e agressivos, mantendo-o, não poucas vezes, arrogante e celerado, que se compraz em afligir e malsinar os demais, preservando o comportamento primário do qual procede.

Em face do inevitável processo da reencarnação, as experiências iluminativas apresentam-se diversificadas, proporcionando ajustamentos e recomposições que facultam o crescimento interior. Nesse capítulo, tem lugar a presença do sofrimento, como resultado dos atos praticados anteriormente e que deixaram marcas infelizes pelo caminho percorrido. É a dor que dobra a cerviz dos soberbos, demonstrando-lhes a fragilidade na qual operam, e que a força de que se parecem constituir, nada mais é do que capricho do egotismo que os elege como centro da vida, portanto, credores exclusivos de tudo em detrimento dos demais.

Nessa conceituação primária, ocultam-se muitos conflitos que não foram solucionados e pressionam o homem na direção da conduta presunçosa, em razão dos medos inconscientes que lhe remanescem, ora mascarados de poder e de querer.

Insinuando-se de maneira sutil a angústia e a melancolia, a solidão e a ansiedade se lhe instalam, fragilizando-o e empurrando-o para comportamentos patológicos, quando ainda não é possuidor de sentimentos relevantes, tornando-se mais perverso e insensato...

É nesse momento que as enfermidades orgânicas ou psíquicas se instalam produzindo os sofrimentos que supunha nunca teria que experimentar, demonstrando que é constituído da mesma argamassa daqueles aos quais vilipendia e maltrata.

Desacostumado ao flagício da aflição, porque escondido nos gozos aparentes e ilusórios, cerca-se de cuidados extravagantes e superlativos, sem que tenha diminuídos os gravames como qualquer outra pessoa a quem jamais considerou.

É inexorável a presença do sofrimento na criatura terrestre, em face dos fenômenos orgânicos de que se utiliza o Espírito no trânsito material.

Suscetível à degenerescência e à diluição, a aparência forte e bela, harmônica e invejável cede lugar à deformidade e às conjunturas deformantes, mantendo encarcerado o responsável pela sua ocorrência -- o Espírito endividado!

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Reflexiona em torno das existências perversas de ditadores e chefes cruéis que desfilam na História, e vê-los-ás, caso não tenham sido apeados do poder temporal pelos seus coetâneos, vivendo enfermidades prolongadas e deploráveis, anulando-lhes toda a prepotência e fereza.

Antes temidos e detestados, nessa fase inspiram compaixão e misericórdia, quando deploram os dias do passado que transformaram em cruz terrível para os outros, não fugindo, eles próprios, aos efeitos danosos da sanha doentia em que se compraziam.

Indivíduos que, uma dia, foram símbolos da beleza e do sexo, bajulados por verdadeiras multidões, atravessando períodos sombrios de sofrimentos silenciosos, fugindo para a drogadição e o vício, a fim de não enfrentarem as inesperadas situações que sobre eles se abateram.

Mulheres e homens milionários, que jamais se detiveram a pensar que eram humanos sujeitos à mesmas condições dos pobres e dos miseráveis, que nem se quer contemplaram durante a saga dos seus triunfos de mentira, reduzidos ao abandono, esquecidos e desconsiderados pelos antigos fanáticos que seguiam em delírio, afundando no poço de depressões terríveis ou evadindo-se do corpo através do nefando suicídio...

Artistas e executivos famosos que desfilavam nos veículos da fama e da glória, inesperadamente reduzidos à condição de párias pelas quedas nas bolsas e pelos problemas das crises financeiras que, periodicamente, demonstram a debilidade das construções econômicas do mundo, padecendo insuportáveis situações de desespero e revolta que os consomem.

Tudo, na Terra, é transitório, impermanente, abençoado curso para a aprendizagem e descoberta dos tesouros existenciais.

Sem o sofrimento se prolongariam as situações invejáveis de uns, enquanto outros choram, as terríveis jactâncias de muitos com olvido pelo trabalho daqueles que os sustentam, vivendo em situações penosas... A todos o sofrimento alcança e reduz-lhes a vaidosa conduta, despertando-os para a realidade do ser que são e não da situação em que se encontram.

Martelando incessantemente a sensibilidade obnubilada, o sofrimento exerce a função de buril que trabalha o envoltório grosseiro, a fim de fazer brilhar a gema preciosa que se lhe encontra oculta no cerne, facultando-lhe a luminosidade para a qual está destinada.

Bendito, pois, o sofrimento que a todos alcança e iguala, à semelhança do túmulo que devora a roupagem material e a todos reduz à condição inicial de humanidade.


Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Obra: Atitudes Renovadas, capítulo 29

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O que faço comigo?



               
O que faço comigo?

Desafios não são adversários;são como continentes
 que nos   compete desbravar e conquistar


Iniciaremos este estudo com a citação do evangelista Mateus, 5:24: “Reconcilia-te depressa com o teu adversário”. Então perguntamos: Quem são nossos adversários? O patrão, o vizinho, o lanterneiro, a cozinheira, o dirigente... E assim vai, por uma infinidade de pessoas e circunstâncias que dia a dia ombreiam conosco ao longo do caminho e podem nos perturbar a paz. Sabemos que não temos o direito nem a possibilidade de mudarmos quem quer que seja. Estamos todos, como diz Fritjof Capra, “... na teia da vida, interagindo mutuamente, interdependentes e individuais ao mesmo tempo”. Neste bailar de acontecimentos não nos cabe imputar a ninguém os espinhos que porventura nos atingem. Os espinhos são, antes de qualquer coisa, companheiros adequados aos nossos momentos. Sabemos que nesta “Teia da Vida” estamos construindo e destituindo simultaneamente. Destituindo complexos emocionais perniciosos que, assomando do nosso inconsciente, perturbam o consciente obrigando-o, em muitos casos, a situações e comportamentos indesejados. Ao mesmo tempo estamos construindo o nosso futuro, a partir de posturas outras, ligando-nos a avanços intelecto-morais, de conformidade com o que nos aconselha Kardec quando diz: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pelo muito que faz para domar suas más inclinações”.

Ora, se não posso imputar no outro minhas agruras e se devo domar minhas más inclinações, devo, pois, reconciliar-me comigo mesmo, quem sabe, meu maior adversário. Para tal necessito conhecer-me melhor, a partir da minha constituição mental e dos arquivos que trago, que cultuo ou que incomodam. Estamos vindo de um passado gigantesco onde paulatinamente avançamos, num caminhar lento, progressivo e espetacular. Dormimos no mineral, como disse Léon Denis. A questão 540 de “O Livro dos Espíritos” cita que: “... É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo”. Virtuosamente viemos evoluindo, passando depois pelo reino vegetal, sonhando com algo que nos tornasse coesos e prontos a vivermos com consciência. Movimentamo-nos, a seguir, pelo reino animal, desde os primeiros instantes nos oceanos até a grandiosa marcha pelas montanhas, vales e reinos outros que nos capacitaram ao despertamento, quando chegamos ao homem. Imaginamos aí a gama de arquivos que construímos ao longo deste período a partir de um arquétipo primordial. 

O sentimento de culpa é sempre um colapso
da consciência

André Luiz no livro Evolução em Dois Mundos, encerrando o terceiro capítulo, nos diz, após uma análise do tempo de viagem da mônada divina pelos reinos atrás, que: “Contudo, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser, automatizado em seus impulsos, na romagem para o reino angélico, despendeu para chegar aos primórdios da época quaternária, em que a civilização elementar do sílex denuncia algum primor de técnica, nada menos de um bilhão e meio de anos”. Agora, no homem, estamos nos construindo para chegar à santidade – caminho natural. Assim sendo e com os apontamentos espíritas que nos remetem ao Evangelho de Jesus, necessitamos parar as correrias para fazer uma análise de nós próprios no tocante ao que já conseguimos de bom e ao que necessitamos realizar para que nossas vivências sejam proveitosas em termos de aprimoramento ético-moral de consequências religiosas. Ideal religião professada no íntimo de cada um de nós numa relação direta com o Pai.

Não raro encontramos nessas pesquisas pessoais os complexos das culpas e dos medos. Segundo Joanna de Ângelis, ínsito em seu livro “Conflitos Existenciais”, no capítulo seis: “A culpa é o resultado da raiva que alguém sente contra si mesmo, voltada para dentro, em forma de sensação de algo que foi feito erradamente”. Ainda a própria mentora e no mesmo livro, capítulo três, diz: “A raiva é um sentimento que se exterioriza toda vez que o ego sente-se ferido, liberando esse abominável adversário que destrói a paz no indivíduo”. Aproveitando o ensejo, citamos André Luiz que, no livro Entre a Terra e o Céu – cap. 23, anotou: “O sentimento de culpa é sempre um colapso da consciência e, através dele, sombrias forças se insinuam”.

Raiva, culpa e ego. Sabemos que o ego representa um conjunto de ideias, vontades e pensamentos que movem a pessoa e desenvolvem a sua perspectiva diante da sua própria vida. O ego provoca aceitação e admiração própria. Isto, dentro das informações correntes em vários compêndios principalmente da psicologia analítica. Joanna de Ângelis informa que o ego é o “Responsável pela diferenciação que o indivíduo é capaz de realizar entre seus próprios processos internos e a realidade”. Então, a culpa por algum comportamento infeliz vai gerar raiva e afetará sobremodo o ego, gerando reações no campo individual de relações consigo mesmo ou com outrem. Em contrapartida e, por excelência, existe a perspectiva de despertar o Self; ou seja: o Deus em si, o Eu interno. 

Errar é do homem, persistir no erro é atitude infantil

Continuando nossas análises, não fica difícil concluir que os medos gerados pela culpa e pela raiva podem nos tornar seres violentos e agressivos, tanto fisicamente quanto verbalmente, motivados por inseguranças. Inseguranças geram desproteções próprias e naqueles que estão à nossa volta. Passamos assim a viver de forma incompleta, sempre observando as reações dos outros a nosso respeito e nos defendendo, acuados, de adversários visíveis e invisíveis, pessoas ou circunstâncias. Daí assomam as personas (máscaras) nas quais nos escondemos temerosos de enfrentar os adversários criados e nem sempre reais que vão surgindo à medida que não os combatemos. É sabido que nos é cobrado segundo nossas possibilidades. Errar é do homem, persistir no erro é atitude infantil.

Enquanto estamos aprendendo, experimentando, aprimorando, o Espírito vai-se ajustando para viver dentro das Leis Naturais instituídas por Deus. Quando passamos a repetir os erros dentro das lições já aprendidas e consolidadas em nosso cognitivo, passamos a nos culpar por aquelas ações. Exemplos disso são os destemperos da sexualidade, dos vícios da ingestão de drogas alucinógenas, do álcool, do tabaco, de alimentos em demasia, falácias infelizes, julgamentos de outrem e uma infinidade de atitudes incoerentes com o homem espiritual que precisa despertar em si o Self.

Não raro passamos a ser manipulados por pessoas e situações que nos constrangem e constrangem a quem nos quer bem. Chegados a este ponto, necessitamos repensar os efeitos danosos de todo esse envolvimento psicológico infeliz que nos trazem aborrecimentos, dificultando-nos uma marcha saudável e eficaz. Daí surge a questão dos enfrentamentos.

Muito interessante quando lemos no livro: “Triunfo Pessoal” da citada mentora, capítulo cinco: “A maturidade psicológica induz o ser humano aos enfrentamentos sucessivos do seu processo de individuação”.  Segundo Jung, “A individuação é um processo através do qual o ser humano evolui de um estado infantil de identificação para um estado de maior diferenciação, o que implica uma ampliação da consciência”. Importante quando nos colocamos como observadores do nosso processo de libertação das ideias e posturas antigas, transformando-as em hélices em movimento, autoaspirando-se para melhor nos conduzir no processo da evolução. 

É bom que aprimoremos o caráter,
sublimando os sentimentos

Antes, renascíamos, crescíamos, trabalhávamos e desencarnávamos em sucessivas ocasiões, sem o conhecimento exato do que aqueles eventos nos proporcionavam. Dessa forma andávamos, ríamos, trabalhávamos em algo e exaltávamos nossas personas e nos comprazíamos com suas empedradas formações e consolidações. A individuação, contudo, ficava fora do contexto ou, quando muito, era realizada de maneira lenta nem sempre consciente. Agora, com as aberturas que “O Livro dos Espíritos” nos oferece, vamos observar que a dinâmica da vida nos exige participação consciente. Na questão 23 do referido livro, somos informados de que “O espírito é o princípio inteligente do universo”. Quando pensamos em universo, algo superior aflora em nossas mentes e logo vem a reflexão: o que é o universo, para que serve em nossas vidas? Por que os monges orientais se ligam tanto a ele? E um campo imenso de pesquisas se apresenta a nós dentro do nosso processo de crescimento pela individuação.

Para entendermos tudo isto que se nos oferece por novos desafios é bom que enfrentemos todas as nossas imperfeições morais. É bom que aprimoremos o caráter, sublimando os sentimentos. “Os enfrentamentos são campos de luta, nos quais o ser cresce e desenvolve os inestimáveis recursos adormecidos no Self, que se encontram à sua espera para oferecerem a contribuição da paz do Nirvana” – apontamentos de Joanna de Ângelis no livro “Triunfo Pessoal”. Vemos, às vezes, pessoas estáticas perante suas culpas. O medo de enfrentá-las faz com que o tempo passe e elas nunca saiam dos estados infelizes nos quais estão projetadas. Vivem iludindo-se. Vivem perambulando em torno de si mesmas, buscando ali e acolá o próximo momento satisfatório que as farão rir e se divertir das suas risadas, para logo em seguida retornarem ao estado quase, se não completo, de depressão pela imersão dos sentidos no vale escuro de cavernas mentais. Ei-las, pois, amedrontadas. Segundo Victor Hugo, no livro Párias em Redenção: “O medo é verdugo impiedoso dos que lhe caem nas mãos. Produz vibrações especiais que geram sintonia com outras faixas na mesma dimensão de onda, produzindo o intercâmbio infeliz de forças deprimentes, congestionantes”. Daí, muitas vezes a pessoa agride para se defender ou foge para não lutar. Sabemos que o Espírito não tem fim, conforme consta na questão 83 de “O Livro dos Espíritos”. Viveremos infinitamente neste cômputo de inseguranças? Seria um destronar do Projeto Divino que nos criou para vivermos com Deus, na glória eterna da Luz.

O temor não é boa companhia de jornada

Se ainda não fez, é hora de enfrentar seus adversários, que não estão lá fora e sim dentro de cada um. É hora de reconciliar-se com eles, como nos aconselha Jesus. O temor não é boa companhia de jornada. Os cuidados sim. Estes o são. Desta forma devemos nos preparar para enfrentarmos com galhardia e bom senso nossas culpas, medos e inseguranças. De acordo com Joanna de Ângelis: “Faz-se necessária uma vinculação profunda com o Self, que adquirirá maior conscientização dos relacionamentos indispensáveis com o seu núcleo na psique”. Bom pesquisarmos nossas companhias, aquelas para as quais abrimos sorridentes as portas das nossas casas ou as visitamos contentes, trocando presentes e informações, brindando em festas convulsas isto ou aquilo. A elas estamos também abrindo as portas dos nossos corações e mentes, arquivando fatos que irão gerar reações. Que bom preservarmos nossos lares!

Lembramo-nos de que conhecemos uma pessoa que dizia existir em sua cidade natal um menino que falava com Deus, na intimidade do seu quarto. Todos riam de tal afirmativa. Um dia paramos para pensar na validade daquela história. Ora, se Deus está dentro de nós, se Seu Reino é semente plantada, necessitando rega, como nos disse Jesus na Parábola do Semeador, então podemos, dentro das nossas particularidades espirituais, conversar sim com o Pai. Ele nos responderá de acordo com nossos entendimentos e, desta forma, estaremos nos vinculando ao Self que nos dirá a melhor forma de proceder para sairmos vencedores em nossas lutas, vencendo os vícios e entronizando as virtudes. Fazendo silêncios para que eles possam nos aconselhar.

O conteúdo religioso é de vital importância na psicoterapia do enfrentamento. Conhecer a Verdade para, através dela, libertar-se. Lutar contra as paixões primitivas, transformando impulsos inferiores em emoções de harmonia. Não fugir, ocultar-se dos demais ampliando a mágoa contra a sociedade e contra si próprio.” Além destas sábias orientações, Joanna de Ângelis ainda nos informa: “À medida que o ego se faz consciente dos valores ínsitos no Self torna-se factível uma programação saudável para o comportamento, trabalhando cada dificuldade, todo desafio, mediante a reconciliação com sua realidade eterna”.

Agora podemos nos perguntar: O que faço comigo? Vergasto-me ante adversários ou os transformo em continentes que devo desbravar e conquistar? É bom que nos amemos, nos respeitemos. Que nos tornemos unos com a Criação, pois somos partes integrantes de um todo de luz, portanto, somos luzes. É bom que enfrentemos com sensatez nossos limites, estendendo-os com prazer, sendo vitoriosos e, por isso, virtuosos. Nada de carregar o mundo nas costas e sim caminharmos nele de olhos fixos nos céus das nossas consciências superiores.

GUARACI LIMA SILVEIRA
glimasil@hotmail.com
Juiz de Fora, MG (Brasil)