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quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Culpa, arrependimento e reparação sob a ótica espírita - I
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quinta-feira, 17 de outubro de 2013
RETORNO AO EVANGELHO
...Eis que vos foi dito: “Amareis aqueles que vos amam e odiareis aqueles que vos odeiam. Eu porém vos digo: Amareis aqueles que vos odiarem”, para que estejais perfeitamente integrados no espírito da solidariedade.
Meus filhos, o Evangelho de Jesus tem regime de urgência na intimidade dos nossos corações.
Este é o século da tecnologia de ponta, da ciência, na sua mais elevada postura, mas haverá de ser também o século do amor. Deveremos atrair o sentimento de amor para que ele produza a sabedoria em nosso ser.
Sereis muitas vezes hostilizados pela brandura de coração; sereis discriminados pela conduta rígida no cumprimento do dever; experimentareis ironia e descaso pela fidelidade a Jesus.
Crede, é transitório o carro carnal, e quando dele nos despojarmos a consciência irá conduzir-nos ao país do remorso ou ao continente das bem-aventuranças.
Vivei de tal forma que podereis olhar aqueles que vos criam embaraços nos olhos sem abaixardes as vossas vistas.
É necessário muita coragem para esse logro.
Assevera-se que aquele indivíduo que é bom, que é humilde, é um covarde. É necessário, porém, muita coragem para ser-se bom. É indispensável muita energia para beber-se a taça da amargura, sem reprimenda, sem reclamação e transformá-la em licor que dê energia e vitalize a existência.
Não foi o acaso que vos convocou para o encontro desta hora em que a sociedade estorcega na impiedade, na loucura na sexolatria, na toxicomania.
Sede vós pacíficos e pacificadores. Produzi em vossos lares o reino dos céus, construí-o no aconchego da alma que está ao lado da vossa alma, dos filhinhos que vos foram confiados, cuja conduta será consequência da educação que lhes administrardes, em forma de paz.
...E encontrareis a razão de viver nesse sentimento do amor pulcro e penetrante que irriga a vida de alegria, que ilumina as ansiedades com paz.
Filhas e filhos da alma: não desperdiceis o tempo que urge, e ele se chama agora. Não postergueis a vossa oportunidade de autoiluminação. Jesus já veio ter conosco. Hoje espera-nos e manda à Terra os Seus embaixadores para que nos levem de volta ao Seu doce aconchego e repita suavemente: - Vinde a mim, eu vos consolarei!
Ide de retorno aos vossos lares, mansos e pacíficos, porque será assim que se dará início à era da regeneração, que vem sendo trabalhada desde o dia em que a codificação chegou à Terra, quando o lobo e o cordeiro beberão na mesma fonte; quando os rosais colocarão as suas pétalas para dentro dos lares; quando as sombras forem clareadas pelas Estrelas luminíferas que fazem parte da divina coorte.
Amai! O amor redime a criatura humana. E depois, discípulos de Jesus, o Mestre nos espera.
Muita paz!
Que o Senhor de bênçãos vos abençoe!
São os votos do servidor humílimo e paternal,
Bezerra.
Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/retorno-ao-evangelho/#ixzz2gYxxE7H4
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
A caridade material e a caridade moral
“Amemo-nos
uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda
a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem
observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem
ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa
de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões
sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres
arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos!
pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para
que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao
sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a
receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se
pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a
quem, na minha última existência, me fora dado servir! ...
Amai,
portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora,
que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um
pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos
sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo
compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar,
que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de
exercer-se.
A
caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que
menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados.
Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro
mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma
palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o
sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se
supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não
raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade,
mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é
caridade moral.
Essa
caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente
em não tratar com desprezo o vosso semelhante.
Lembrai-vos
de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre,
talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em
posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por
felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho
agora de implorar auxílio.
Lembrai-vos
de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de
repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai.” – Irmã Rosália. (Paris, 1860.)
Mensagem extraída de O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XIII, item 9.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
O Espiritismo responde
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Influência Espiritual, Obsessão Simples, Fascinação, Subjugação e Possessão
O admirável orador e
estudioso espírita Doutor Alberto Almeida faz uma importante diferenciação
entre a influência espiritual e a obsessão simples propriamente dita.
Segundo
Doutor Alberto Almeida, a influência espiritual é o contato fluídico negativo
ou a presença espiritual de entidade sofredora, perturbada e perturbadora, que
ocorre com frequência em nosso dia-a-dia em contatos sociais e tarefas diárias.
Tal influência básica costuma durar, por exemplo, 5, 6, ou 12 horas. É causada,
por exemplo, por um encontro inesperado com um amigo que sofre algumas
influências espirituais negativas e não está muito bem espiritualmente ou pela
visita a uma banca de jornal que não está com uma psicosfera elevada. É
possível, inclusive, sentir o impacto físico destas influências, através, por
exemplo, de dores de cabeça e bocejos, entre outros sintomas, se tivermos um
mínimo de sensibilidade mediúnica.
Desta
forma, a influência mediúnica básica tende a ser mais facilmente controlada por
todos aqueles que cultivam a oração, a leitura evangélica diária, o evangelho
no lar, a frequência à casa espírita (ou a uma casa de oração que apresenta uma
mensagem de significativo valor espiritual), etc. Os centros espíritas têm
barreiras vibratórias, que são mais ou menos intensas e rigorosas em seu
processo seletivo de Espíritos ingressantes, dependendo da qualidade espiritual
e do mérito do trabalho espírita do grupo ali reunido. Assim, Espíritos que
estão “acompanhando” companheiros que chegam para uma reunião pública no centro
espírita, por exemplo, podem ser afastados, frequentemente, logo na chegada
destes irmãos ao centro. E se, por qualquer motivo, for permitido que ele entre
na casa para acompanhar a reunião, provavelmente será orientado e a influência
será eliminada.
O caso
da obsessão simples é mais complexo, pois seja pelos vícios em comum, pelo
desejo de vingança ou pela afinidade vibratória, associados sempre a um vazio
existencial e/ou monoideia, o Espírito já gerou um acoplamento
perispírito-a-perispírito de alta intensidade de aderência fluídica,
tornando-se difícil, portanto, de ser erradicado. Essa simbiose espiritual mais
profundamente instalada, usualmente, requer um tratamento espiritual assíduo e
bem mais longo do que uma, duas ou três reuniões, as quais, em alguns casos,
são suficientes para a eliminação da influência espiritual básica. Na obsessão
simples, muitas vezes faz-se necessário uma série de medidas, tais como o
reconhecimento do problema, uma mudança consistente de atitudes morais, esforço
diário no evangelho no lar, transformação moral de toda a família, entre
outros.
A
fascinação é quando o obsediado não se reconhece como tal. Acredita-se
iluminado. Crê que suas ideias estão sempre corretas. Muitas vezes pensa que só
ele está certo e que todos os outros estão completamente errados em variados
assuntos. Está, usualmente, associada ao orgulho e/ou à vaidade de variadas
nuances, com especial destaque para a vaidade intelectual, muitas vezes
envolvendo a área religiosa. De fato, frequentemente, a fascinado admite que
somente Espíritos de escol o influenciem. É um caso muito complicado para ser
tratado, pois todos aqueles que tentam “abrir” os olhos do fascinado são
considerados por este como pessoas ignorantes ou como os verdadeiros
obsediados. Foi considerada por Allan Kardec como sendo mais difícil de ser
tratada do que as mais graves subjugações, pois o fato de se reconhecer doente
e necessitado de ajuda espiritual é fundamental para a resolução do problema.
No caso do fascinado, ele se considera um gênio (portanto, muito mais
inteligente do que os outros) e/ou grande missionário e/ou verdadeiro mentor
espiritual encarnado. Não é trivial, portanto, identificar seus pontos
negativos para tentar melhorá-los já que, para o fascinado, esses aspectos
negativos não existem.
Os
casos de subjugação constituem casos muito graves de obsessão, os quais
frequentemente geram consequências físicas facilmente identificáveis. O domínio
do Espírito obsessor sobre os pensamentos, sentimentos, falas e ações do
obsediado é explícito e mesmo quem não tem conhecimento doutrinário pode
admitir a hipótese de causa espiritual em função da extravagância dos
fenômenos. Tais casos podem gerar a chamada “transfiguração”, ou seja,
uma mudança da expressão facial do encarnado (obsediado), tamanha é a
intensidade do acoplamento perispírito-a-perispírito. O tratamento destes casos
normalmente é muito lento e gradual exigindo grande paciência do enfermo, da
família e dos trabalhadores da casa espírita.
Possessão
foi uma palavra que Allan Kardec rejeitou no início da Codificação. Essa
rejeição tinha dois motivos principais. O primeiro é que tal termo estava muito
associado às crenças de possessão demoníaca e como o Espiritismo não aceita a
existência do chamado “Demônio”, poderia ser um conceito muito deturpado e
negativo, do ponto de vista didático, em relação ao objetivo de divulgação dos
verdadeiros postulados doutrinários. O segundo é que Kardec considerava que
nunca um Espírito poderia “possuir” totalmente o corpo de outra pessoa, por
mais que a influenciasse intensamente. Desta forma, o termo novamente sugeria
um significado diferente do que acontecia realmente. Entretanto, já nos últimos
livros da Codificação, Kardec percebe que existiam alguns casos de subjugação
tão graves, tão intensos, nos quais o Espírito encarnado (o “dono” do corpo)
era quase que completamente deslocado do corpo (desdobramento parcial da
consciência), que ficava sob um domínio de grandes proporções do(s)
obsessor(es). Este tipo de obsessão impressionou de tal maneira o Codificador
e, de certa forma, mostrou-se tão mais grave do que as subjugações (que já são
muito graves!), que Allan Kardec passa a utilizar o termo para os casos mais
intensos de subjugação, nos quais as consequências espirituais, perispirituais
e físicas são extremamente nocivas para o obsediado. É claro que o tratamento
destes enfermos é tarefa altamente complexa, requisitando grupos amadurecidos
doutrinária e espiritualmente para que os mesmos consigam conduzir a bom termo
tratamentos frequentemente de longo e longuíssimo prazo.
Leonardo Marmo
Moreira
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Músicas nas Instituições Espíritas
Pergunta: O que você tem a dizer, à luz da fidelidade espírita, sobre o fato de músicas do contexto doutrinário católico e outros serem trazidas para o meio espírita?
Resposta: Eu tenho encontrado, nos últimos tempos, essa preocupação e me alegra, porque antes a gente engolia tudo sem nenhum questionamento. Felizmente, já existem pessoas questionando!...
Sempre que possível, mantenhamos as bases da nossa Doutrina.
Não há necessidade de adotarmos evocações de outras crenças para o Espiritismo. Há músicas que foram criadas no catolicismo, mas a mensagem é universal. Nenhum problema! Há músicas que são cantadas e foram criadas no ambiente protestante que igualmente são universais. Não têm nenhuma ideia catequética, doutrinária, mas há outras que têm! Trazem mensagens que não são da Doutrina Espírita. Portanto, sempre que possível incentivemos aos espíritas, principalmente aos jovens que componham as músicas, que façam as letras...
Estimulemos os torneios de jovens. Por exemplo: vamos estudar a reencarnação em nosso seminário com a juventude; e, numa segunda parte, abrimos uma atividade lúdica, ou seja: um grupo para fazer poesia sobre a reencarnação, outro para compor música temática sobre a reencarnação, outros vão criar peças teatrais com textos, esquetes, sobre reencarnação, para nós podermos mobilizar o poder criativo dos nossos jovens, das nossas crianças, dos nossos adultos. E aí aquele grupo que fez a letra se junta com a turma que fez a música, tenta encaixar... E no final da atividade nós vamos ter surpresas agradabilíssimas! Muita coisa boa sai daí... Nossos jovens cantarão a música e a letra que eles próprios produziram.
Há algum tempo, eu tive ensejo de ter contato espiritual com o Espírito Sebastião Lasneau, que desencarnou em 1969. Ele era de Barra do Piraí, no sul do Estado do Rio de Janeiro. Era um poeta de mão cheia! Repentista... Mas o Lasneau gostava muito de fazer paródias: ele pegava uma música conhecida e colocava uma letra evangélica numa composição dele.
Nesse contato espiritual, nos disse o Benfeitor quanto tempo perdeu, quando podia ter incentivado a outros espíritas de sua época a compor e a fazer letras... Mas ele não teve essa habilidade. Achava bonita determinada música, colocava letra evangélica...
Só que quando cantamos uma paródia, a tendência é ficarmos nos lembrando da letra original.
Sebastião Lasneau tem uma paródia muito conhecida que ele fez com a música Recuerdos del Ypacarai: Contam que Jesus, certo dia, andou junto ao lago azul de Genesaré... Eu canto isso, desde o meu tempo de mocidade, mas estou no Paraguai! Eu estou vendo o lago azul de Ypacarai... Não tem jeito! As pessoas estão cantando uma coisa bonita, mas o inconsciente está buscando a letra original. Até porque, muitas vezes, a palavraespírita não dá a rima musical devida, e a original dava, então a gente muda para a original. Quer dizer: esse tipo de coisa deve-se evitar.
As músicas de hoje são muito sensuais.Coloca-se uma letra evangélica, mas a original nos remete a outras propostas... E estaremos derramando, no ambiente espírita, essa outra proposta...
Noutra cidade , o povo cantou, também num evento, uma música que era o plágio de um jingle da cerveja Brahma e, no final, todo mundo cantando de mão para trás, segurando uma mão recortada em cartolina. Levei um susto quando todo mundo botou a mão recortada em cartolina para a frente, onde se lia a frase:Porque Jesus é o número 1! Era o jingleda Brahma!
De modo que vejo sempre com muita preocupação o que as pessoas, os espíritas, trabalham para criar. Quando se vê e ouve letra e música de João Cabete, (eu conheci Cabete encarnado) era ele que escrevia as letras que compunham as músicas lindíssimas, com motivação espiritual e maduras.
Há certas letras cantadas no meio espírita (criadas por espíritas) que são chatas, feias, melosas e mentirosas! Ora, vamos fazer uma letra que nos impulsione, que nos anime, que nos dê essa energia de viver o Bem, de viver a esperança...
A minha turma fala em amor o tempo todo: amor, amor, amor...amor... amor...AMOR! Igualzinho a Roberto Carlos!Mas, e a contextualização desse amor? Está baseado em quê?
Vamos fazer uma letra que se goste de cantar, pela sua coerência, pela sua beleza! Daí, vamos ter cuidado com músicas que venham de outros credos e que carreguem a marca desse credo.
Como o povo está cantando hoje nos Centros Espíritas!
Músicas populares, dos compositores populares, vai-se podando o que vai chegando em termos de novidade musical.
A turma está cantando as músicas de Djavan no Centro! Ah! Porque ele fala de Natureza! Cantam músicas de Roberto Carlos que até nas missas já cantaram. Roberto Carlos tem lá sua parte religiosa, então vou pôr Jesus Cristo e Nossa Senhora...
Nossa Senhora, então, cantam numa procissão que vejo da minha janela... Mas, nós não temos que copiar aquilo que não precisamos copiar. Se pudermos fazer, vamos fazer! E se tivermos que cantar alguma composição que não seja do nosso meio, que seja uma composição espiritualmente neutra, que não traga proposta doutrinária de outros contextos, para que os espíritas cantem. Da mesma forma, nenhum católico ou protestante cantará nossas canções espíritas sobre a reencarnação, sobre isso, sobre aquilo do contexto espírita porque elas têm conteúdo doutrinário na sua proposta.
Então, é muito importante que tenhamos esse cuidado...
Não há nada contra as músicas, mas temos que tomar cuidado com a nossa proposta, visto que estamos trabalhando para enfatizar as ideias espíritas.
Vamos fazer isso e respeitar a todos os outros que não sejam espíritas, mas que estão na faixa do Bem; cada um trabalhando com a sua ferramenta...
Extraído de Pinga Fogo, realizado com
Raul Teixeira, na cidade de Santo Antonio
da Glória, Minas Gerais, no ano de 2004.
Raul Teixeira, na cidade de Santo Antonio
da Glória, Minas Gerais, no ano de 2004.
Mensagem extraída do endereço: http://www.raulteixeira.com.br/noticias.php?not=323
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Médiuns Sensacionalistas
A frase de João Batista: "É necessário que Ele cresça, e que eu diminua", tem atualidade no comportamento dos médiuns de todas as épocas, especialmente em nossos dias tumultuados.
À semelhança do preparador das veredas, o médium deve diminuir, na razão direta em que o serviço cresça, controlando o personalismo, a fim de que os objetivos a que se entrega assumam o lugar que lhes cabe.
A mediunidade é faculdade neutra, a que os valores morais do seu possuidor oferecem qualificação.
Posta a serviço do sensacionalismo entorpece os centros de registro e decompõe-se. Igualmente, em razão do uso desgovernado a que vai submetida, passa ao comando de Entidades, perversas e frívolas, que se comprazem em comprometer o invigilante, levando-o a estados de desequilíbrio como de ridículo, por fim, ao largo do tempo, empurrando o médium para lamentáveis obsessões.
Entre os gravames que a mediunidade enfrenta, a vaidade e o personalismo do homem adquirem posição de relevo, desviando-o do rumo traçado, conduzindo-o ao sensacionalismo inquietante e consumidor.
Neste caso, o recolhimento, a serenidade e o equilíbrio que devem caracterizar o comportamento psíquico do médium cedem lugar à inquietação, à ansiedade, aos movimentos irregulares das atrações externas, passando a sofrer de irritação, devaneios, e à crença de que repentinamente se tornou pessoal especial, irrepreensível e irreprochável, não tendo ouvidos para a sensatez nem discernimento para a equidade.
Torna-se absorvido pelos pensamentos de vanglória, e, disputado pelos irresponsáveis que lhe incensam o orgulho, levam-no à lenta alucinação, que o atira ao abismo da loucura.
A faculdade mediúnica é transitória como outra qualquer, devendo ser preservada mediante o esforço moral de seu possuidor, assim tornando-se simpático aos Bons Espíritos que o inspiram à humildade, à renuncia, à abnegação.
Quando ao personalismo sensacionalista domina o psiquismo do homem, naturalmente que o aturde, tornando-se mais grave nos sensores mediúnicos cuja constituição delicada se desarticula ao impacto dos choques vibratórios dos indivíduos desajustados e das massas esfaimadas, insaciadas, sempre à cata de novidades e variações, sem assumirem compromissos dignificantes.
S. João Bosco, portador de excelentes faculdades mediúnicas, resguardava-as da curiosidade popular, utilizando-as com discrição nas finalidades superiores.
Santa Brigida, da Suécia, que possuía variadas expressões mediúnicas, mantinha o pudor da humildade, ao narrar os fenômenos de que se fazia objeto.
José de Anchieta, médium admirável e curador eficiente, agia com equilíbrio cristão, buscando sempre transferir para Jesus os resultados das suas ações positivas.
S. Pedro de Alcântara, virtuoso médium possuidor de vários "dons", ocultava-os, a fim de servir, apagado, enquanto o Senhor, por seu intermédio, se engrandecia.
Santa Clara de Montefalco procurava não despertar curiosidade para os fenômenos mediúnicos de que era instrumento, atribuindo-os todos à graça divina de que se reconhecia sem merecimento.
Os médiuns que cooperaram na Codificação do Espiritismo, sensatamente anularam-se, a fim de que a Doutrina fixasse nas almas e vidas as bases da verdade e do amor como formas para a aquisição dos valores espirituais libertadores.
Todo sensacionalismo altera a face do fato e adultera-lhe o conteúdo.
Quando este se expressa no fenômeno mediúnico corrompe-o, descaracteriza-o e põe-no a serviço da frivolidade.
Todos quantos se permitiram, na mediunidade, o engano do sensacionalismo, não obstante as justificações sob as quais se resguardam, desceram as rampas do fracasso, enganados e enganando aqueles que se deixaram fascinar pelos seus espetáculos, nos quais, o ridículo passou a figurar.
O tempo, este lutador incessante, encarrega-se de aferir os valores e demonstrar que a "árvore" que o Pai não plantou "termina" por ser arrancada.
Quando tais aficionados da mediunidade bulhenta se derem conta do erro, caso isto venha acontecer, na Terra, possivelmente, o caminho de retorno à sensatez estará muito longo e o sacrifício para percorrê-lo os desencorajará.
Diante do sensacionalismo mediúnico, recordemo-nos de Jesus, que após os admiráveis fenômenos de socorro às massas jamais aceitava o aplauso, as homenagens e gratulações dos beneficiários, recolhendo-se à solidão para, no silêncio, orar, louvando e agradecendo ao Pai, a Eterna Fonte geradora do Bem.
Vianna de Carvalho
Mensagem psicografada por Divaldo P. Franco em 1989, transcrita em o Reformador.
Esta mensagem pode ser lida o site: http://www.mediunato.com.br/
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