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quinta-feira, 25 de junho de 2015
Desobsessão! Como fazer?
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Boas maneiras
Boas maneiras
“E assenta-te no último lugar.” – Jesus. (Lucas, 14:10.)
O Mestre, nesta passagem, proporciona inolvidável ensinamento
de boas maneiras.
Certo, a sentença revela conteúdo altamente simbólico,
relativamente ao banquete paternal da Bondade Divina; todavia, convém
deslocarmos o conceito a fim de aplicá-lo igualmente ao mecanismo da vida
comum.
A recomendação do Salvador presta-se a todas as situações em
que nos vejamos convocados a examinar algo de novo, junto aos semelhantes.
Alguém que penetre uma casa ou participe de uma reunião pela primeira vez,
timbrando demonstrar que tudo sabe ou que é superior ao ambiente em que se
encontra, torna-se intolerável aos circunstantes.
Ainda que se trate de agrupamento enganado em suas
finalidades ou intenções, não é razoável que o homem esclarecido, aí
ingressando pela vez primeira, se faça doutrinador austero e exigente,
porquanto, para a tarefa de retificar ou reconduzir almas, é indispensável que
o trabalhador fiel ao bem inicie o esforço, indo ao encontro dos corações pelos
laços da fraternidade legítima. Somente assim, conseguirá alijar a imperfeição
eficazmente, eliminando uma parcela de sombra, cada dia, através do serviço
constante.
Sabemos que Jesus foi o grande reformador do mundo,
entretanto, corrigindo e amando, asseverava que viera ao caminho dos homens
para cumprir a Lei.
Não assaltes os lugares de evidência por onde passares. E,
quando te detiveres com os nossos irmãos em alguma parte, não os ofusques com a
exposição do quanto já tenhas conquistado nos domínios do amor e da sabedoria.
Se te encontras decidido a cooperar pelo bem dos outros, apaga-te, de algum
modo, a fim de que o próximo te possa compreender. Impondo normas ou exibindo
poder, nada conseguirás senão estabelecer mais fortes perturbações.
Extraída da obra: Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, capítulo 43.
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Extraída da obra: Pão Nosso, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, capítulo 43.
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Reflexão
Trazendo o tema, que é universal, para o estado de vivência do cotidiano, não é difícil constatar a distância que vai entre o que se vive e o entendimento proposto como o ideal do Espírito. A questão é de autoconhecimento. O que corresponde a olhar para si mesmo, não através do espelho, da fotografia, do filme; mas, numa interiorização na busca dos valores reais de nós mesmos, nem sempre satisfatórios.
Somos o oleiro desse barro divino, cabe a cada um a obra realizada ou a realizar. A qualidade e a beleza dependem da experiência e do esforço de aprimoramento individual. A interiorização dessa busca ninguém poderá fazer por outrem. O que se exterioriza tem suas raízes na profundidade no "ser". Embora o egoísmo e o orgulho e suas ramificações deem coloração modificada propositalmente para a máscara que se quer mostrar. Para encantar ou enganar, iludindo-se, iludindo.
Grande parte deseja a evidência, o reconhecimento. Quer o primeiro lugar. E imediatamente. Total ausência de autoanálise. Esse querer sem merecer é a ausência de valores cultivados. É desejar algo sem estrutura emocional amadurecida. É ignorar que evidência corresponde muita responsabilidade, angústias, preocupações e tem consequências. Não importa o segmento da vida e em qualquer época.
É melhor assumir os últimos assentos; caso se tenha mérito as circunstâncias o colocarão na posição justa diante da vida, não importando onde esteja, sem ferir a harmonia emocional.
A vida é regida por Leis Naturais que se faz evidenciar a solicitude Divina para com a criatura, é perfeita, não falha. Somente não é governada pelo imediatismo, nem pelo faz de conta dos interesses mesquinhos. Somente a efetividade da conquista sobre si mesmo, somente a verdade é capaz de sensibilizar o reconhecimento dessa Lei.
Reflexão com base no texto acima: Boas Maneiras.
Dorival da Silva
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Escravidão física... Escravidão moral
Entrevista |
Ano 1 - N° 5 - 16 de Maio de 2007 |
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quinta-feira, 7 de maio de 2015
Nem todos os que dizem: “Senhor! Senhor!”
Nem
todos os que dizem: “Senhor! Senhor!” — entrarão no Reino dos Céus
Aquele, pois, que ouve estas minhas
palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que construiu sobre a
rocha a sua casa. Quando caiu a chuva, os rios transbordaram, sopraram os
ventos sobre a casa; ela não ruiu, por estar edificada na rocha. Mas aquele que
ouve estas minhas palavras e não as pratica, se assemelha a um homem insensato
que construiu sua casa na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os
ventos sopraram e a vieram açoitar, ela foi derribada; grande foi a sua ruína.
-- Jesus (Mateus, 7:24 a 27; Lucas, 6:46 a
49.)
Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XVIII, item 7
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Reflexão
O Grande Pedagogo, Jesus, utilizava
das figuras e ideias comuns da vida cotidiana para que houvesse acolhimento pelas
pessoas comuns do povo e fosse base de assentamento de verdades que
transformariam a humanidade no transcurso dos tempos.
A casa sobre a rocha, tratava-se de
figura forte e levava as pessoas uma verdade fácil de se constatar pela
observação e a experiência normal da vida. Uma lógica irrefutável.
Com o andar dos séculos, com a
ampliação do entendimento trazida pela Doutrina Espírita, fácil é perceber que
Jesus falava da alma humana, do ser essencial. Toda a sua atenção é voltada
para o foco de maior importância no Universo, o Espírito. Todo ser pensante é
um Espírito. O máximo da criação Divina. O aprimoramento consciente desse foco essência
era e continua sendo o objetivo de todos os Seus esforços.
A figura da casa sobre a pedra ou areia
mostra a questão das escolhas, da lucidez ou insensatez, da criatura que
transita pela vida. A forma de construção
corresponde à condição espiritual de que se porta, sendo o Espírito livre para
suas decisões. A lição é orientação límpida para quem quer ver. Faça-se como
quiser, mas as ocorrências da vida apresentarão e demonstrarão a qualidade das
deliberações. Não faltarão as tempestades e ventos na vida de cada um, se a sua
casa estiver bem edificada com bases sólidas na grandeza moral, no exercício da
caridade, na tolerância, na paciência e demais virtudes, aquelas provarão a
firmeza da construção e passarão, deixando a “bonança”.
Caso a mansão tenha sido edificada
na areia: da insensatez, da imoralidade de toda ordem, da fé vacilante e do egoísmo
e orgulho acerbos, os ventos também soprarão e as águas dos tempos novos sobre
ela abaterão e sobrará ruína. Ruína é a alma esfacelada pelo sofrimento por ter
perdido todas as oportunidades que estiveram ao seu alcance. Não terá do que
reclamar, a não ser de si mesma.
Jesus, o Grande Mestre, jamais
desiste do aluno renitente no mal, surdo aos conselhos, no entanto não deixará
de permitir os Anjos da dor, que oferecerão o medicamento adequado para os
cegos que não querem ver a verdade tão claramente apresentada.
A paz interior, o reino dos céus,
é conquista individual.
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