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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

EVOCAÇÕES GRATULATÓRIAS

EVOCAÇÕES GRATULATÓRIAS


Queridas irmãs, queridos irmãos,


                   Suplico a Jesus as Suas bênçãos para todos nós.

                   Muito difícil descrever emoções, especialmente aquelas que nos dominam após o despertamento além do vaso carnal, ao constatarmos a imortalidade em triunfo.

                   Coroamento da crença enraizada na mente e no coração, o reencontro com os seres queridos que nos precederam na formosa viagem de retorno ao Grande Lar, é de indefinível descrição.

                   Tudo quanto imaginávamos antes do processo desencarnatório é insignificante ante a grandeza da vida triunfante.

                   Poderíamos comparar o despertar no Além-túmulo como o sair de modesta aldeia tribal e despertar numa região ditosa onde uma megalópole feita de luz, cor e som viceja a contemplação de Deus.

                   De imediato exulta o coração e a mente desencadeia lembranças, impondo-nos lamentar não havermos feito o máximo que nos credenciaria a fruir da plenitude do que encontramos.

                   Vale, portanto, todo o empenho na construção do Bem interior, na pacificação dos sentimentos, porque cada qual desperta do letargo corporal com os títulos de enobrecimento ou de queda que foram acumulados durante a trajetória material.

                   Reconheço o pouco que pude armazenar. Assim mesmo agradeço a Deus por haver travado contato com o Espiritismo que me facultou melhor adaptação ao plano perene da vida, mantendo o coração pacificado e vivo de esperança e a mente devotada ao Bem, cantando hinos intérminos de gratidão.

                   Anoto muitas saudades das horas de trabalho e de consciência, dos sonhos que cultivamos juntos pensando no Senhor da Vida e nos filhos do Seu calvário que Ele nos legou.
                   Estremeço ante os pequenos delitos que poderia ter evitado e não o fiz, mas, exulto de contentamento pelas renúncias, insignificantes é certo, mas significativas para entesourar a paz no coração.


                   Volto, mais uma vez, para abraçar os irmãos na fé renovada e pedir que não se permitam sofrimentos desnecessários, filhos da ingratidão, do desequilíbrio, da loucura dos corações ainda em aturdimento emocional.

                   Continuemos lutando juntos nesse intercâmbio extraordinário em que os nossos pensamentos fundem-se no ideal de servir e de amar Jesus.

                   Nossa Casa pode ser comparada a um farol aceso na penedia à orla do mar tempestuoso, facultando aos navegadores evitar os choques com os arrecifes ou com os imensos depósitos de areia impeditivos no transporte para atingir o porto de segurança.

                   Também é o abrigo seguro onde nós, os sofredores do Além, encontramos repouso, esperança e orientação para a conquista dos lauréis da Misericórdia Divina.

                   Que o mal dominador na convivência social, ainda remanescente da inferioridade do nosso planeta, não nos constitua impedimento para o avanço ou nos desoriente no rumo que abraçamos.

                   Comovido, agradeço as evocações carinhosas com que me envolvem a memória e peço perdão por alguma decepção que haja causado, embora não intencional.

                   Sustentemo-nos uns aos outros, nesta formosa travessia do processo evolutivo, e o Senhor, que nos aguarda paciente e misericordioso, completará aquilo que não nos seja possível conseguir.

                   Queridas irmãs, queridos irmãos, cantemos juntos o hino da imortalidade, agradecendo a honra imerecida de nos encontrarmos na luta redentora, embora a condição de trabalhadores da última hora.

                   Com especial carinho e imensa gratidão, o abraço afetuoso do amigo, do irmão e do servidor,

                                                                  Nilson

Página psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 1º de outubro de 2014, na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA.


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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Meditação

Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me -: “Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas!”
Quando se te extinguir o ânimo para arrastares as vicissitudes da vida e te achares na eminência de desfalecer, chama-me -: Eu sou a Força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobrepor-te as adversidades do mundo!
Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me -: “Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis!”
Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim -: “Eu sou a Sinceridade, que sabe corresponder a franqueza de suas atitudes e excelsitudes de teus ideais!
Quando um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por Mim -: “Eu sou a Esperança, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!”
Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a Mim -: “Eu sou a Crença, que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade!”
Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença: acerca-te de Mim -: “Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!”
Quando inclemente te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim -: “Eu sou o Refúgio em cujo seio encontrará guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito!”
Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por Mim -: “Eu sou o Bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!”
Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por Mim -: “Eu sou a Alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo inferior!”
Quando a impiedade recusar-se a revelar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me -: “Eu sou o Perdão, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito!”
Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do teu semelhante, aproxima-te de Mim -: “Eu sou a Renúncia, que te ensina a olvidar ingratidão dos homens e a esquecer da incompreensão do mundo!”
E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, a flor que desabrocha e a estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Chamo-me Amor, o remédio para todos os males que te atormentam o Espírito!
Eu sou Jesus!
Prof. Rubens Romanelli, e consta do livro "O Primado do Espírito"
Mensagem extraída do endereço:

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Doutrina Espírita



Doutrina Espírita

 

Toda crença é respeitável.

No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade.

Toda religião é sublime.

No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia.

Toda religião é santa nas intenções.

No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor.

Toda religião auxilia.

No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada.

Toda religião é conforto na morte.

No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro.

Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes.

No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever.

Toda religião exorciza os Espíritos infelizes. No entanto, só a Doutrina Espírita se dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução.

Toda religião educa sempre.

No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face.

Toda religião fala de penas e recompensas.

No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.

Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã.

No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho. 
Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.

Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.

«Espírita» deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda.

«Espírita» deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências.

«Espírita» deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo.

«Espírita» deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.

Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.

Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas. 


Do cap. 80 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", no endereço:
http://www.oconsolador.com.br/ano6/293/emmanuel.html

sábado, 22 de dezembro de 2012

O mundo e a crença




“O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos.” – (Marcos, 15:32.)


Por isso que são muito raros os homens habilitados à verdadeira compreensão da crença pura em seus valores essenciais, encontramos os que injuriaram o Cristo para confirmá-lo.

A mentalidade milagreira sempre nadou na superfície dos sentidos, sem atingir a zona do espírito eterno, e, se não alcança os fins menos dignos aos quais se dirige, descamba para os desafios mordazes.

E, no caso do Mestre, as observações não partem somente do populacho. Assevera Marcos que os principais dos sacerdotes com os escribas partilhavam dos movimentos insultuosos, como a dizer que intelectualismo não traduz elevação espiritual.

Os manifestantes conservavam-se surdos para a Boa Nova do Reino, cegos para a contemplação dos benefícios recebidos, insensíveis ao toque do amor que Jesus endereçara aos corações.

Pretendiam apenas um espetáculo.

Descesse o Cristo da Cruz, num passe de mágica, e todos os problemas de crença inferior estariam resolvidos.

O divino interpelado, contudo, não lhes deu outra resposta, além do silêncio, dando-lhes a entender a magnitude de seu gesto inacessível ao propósito infantil dos inquiridores.

Se és discípulo sincero do Evangelho, não te esqueças de que, ainda hoje, a situação não é muito diversa.

Trabalha, ponderadamente, no serviço da fé.

Une-te ao Senhor, dá quanto puderes em nome dEle e prossegue servindo na extensão do bem, convicto de que o vasto mundo inferior apenas te pedirá maliciosamente distrações e sinais.

Mensagem extraída do livro “Pão Nosso”, do espírito Emmanuel, psicografia de
 Francisco Cândido Xavier, capítulo 131.