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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Aproveitemos (1) – Meditação (2)


Aproveitemos (1) – Meditação (2)

        Abaixo transcrevo duas mensagens de autores espirituais distintos que nos dão asas a profundas buscas de sentidos para a melhor qualidade de nossa existência presente; lançando lastro, com isto, para a vida que se ampliará, aberta a comporta do tempo restituindo a liberdade do Espírito, no encerramento da jornada carnal.

        Não farei análise de nenhuma delas, deixarei aos leitores a busca própria dos recursos interiores de compreensão profunda, a partir dos enunciados dos Orientadores Espirituais.

        As sementes virtuosas precisam encontrar terras intelectuais e emocionais que as queiram cultivar, para que as flores embelezem a alma e adociquem os frutos.

        Boa leitura!
                         Dorival da Silva
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APROVEITEMOS

“E destas coisas sois vós testemunhas.” — (LUCAS, capítulo 24, versículo 48.)

        Jesus sempre aproveitou o mínimo para produzir o máximo.
        Com três anos de apostolado acendeu luzes para milênios.
        Congregando pequena assembleia de doze companheiros, renovou o mundo.
        Com uma pregação na montanha inspirou milhões de almas para a vida eterna.
        Converte a esmola de uma viúva em lição imperecível de solidariedade.
        Corrigindo alguns espíritos perturbados, transforma o sistema judiciário da Terra, erigindo o “amai-vos uns aos outros” para a felicidade humana.
        De cinco pães e dois peixes, retira o alimento para milhares de famintos.
        Da ação de um Zaqueu bem-intencionado, traça programa edificante para os mordomos da fortuna material.
        Da atitude de um fariseu orgulhoso, extrai a verdade que confunde os crentes menos sinceros.
        Curando alguns doentes, institui a medicina espiritual para todos os centros da Terra.
        Faz dum grão de mostarda maravilhoso símbolo do Reino de Deus.
        De uma dracma perdida, forma ensinamento inesquecível sobre o amor espiritual.
        De uma cruz grosseira, grava a maior lição de Divindade na História.
        De tudo isso somos testemunhas em nossa condição de beneficiários. Em razão de nosso conhecimento, convém ouvirmos a própria consciência. Que fazemos das bagatelas de nosso caminho? Estaremos aproveitando nossas oportunidades para fazer algo de bom?

(Mensagem extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, capítulo 161, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, publica em 1948)

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Meditação

        Reserva-te alguns minutos para a meditação, antes de tomares atitudes de assumires compromissos. 

        Os melhores conselhos que recebas são guias e não soluções. 

        Os teus problemas pertencem-te e a ti cabe solucioná-los.

        Transferir responsabilidades para os outros é fugir ao dever. 

        Como não é justo que te acredites responsável por tudo, também não é correto que culpes os outros por todas as ocorrências infelizes que te alcancem. 

        Renovação moral é compromisso para já, e não para oportunamente. 

        Cada vez que postergas a ação dignificadora em favor de ti mesmo, as circunstâncias se tornam mais complexas e difíceis.

*

        Em ti próprio estão as respostas para as interrogações que bailam em tua mente. 

        Aclimata-te ao silêncio interior e ouvirás com clareza as diretrizes para equacioná-las.

        No dia a dia aprenderás a te encontrares, se o intentares sempre.

        Um dia é valioso período de tempo, cheio de incidentes para serem resolvidos e rico de oportunidades, para elevação pessoal. 

        Ganha cada momento, fazendo uma após a outra cada tarefa, e terminarás a jornada em praz. 

        Reflexiona, portanto, antes de agires, para que, arrependido, não venhas a meditar só depois. 

(Mensagem extraída da obra: Episódios Diários, capítulo 31, pelos Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 1985)

terça-feira, 26 de maio de 2020

A Beleza


A Beleza 

Desde os primórdios da existência, o homem sempre buscou expressar a beleza nas suas muitas formas de manifestação. Foram as pinturas primitivas da face e do corpo, os arranjos com roupas coloridas, acessórios diversos de ossos, penas e outros objetos retirados da natureza, adereços de mão, cabeça e pés, que enfeitavam a personalidade e davam a sua importância. 

Adveio, com a evolução cultural e dos costumes, a pedraria e os metais, o que ensejou a especialização de ourives e posteriormente a industrialização dos artefatos de enfeites pessoais e ambientais de múltiplos materiais, com formas e finalidades muito variadas, para atender gostos e intenções, desde os mais comedidos até os escândalos espetaculares. 

Há algumas décadas, a indústria diversificou os produtos de beleza, particularizando o uso, atendendo às particularidades do corpo, cabelo, rosto, braços e mãos, pernas e pés, com uma miscelânea de aplicações e propósitos de melhor embelezamento e de apresentação. 

Embora o reconhecimento da utilidade de toda a panaceia embelezadora do ser humano, da higiene, tudo para melhor figuração pessoal, sem se descurar das vantagens econômicas, há excessos e muitas fantasias, entorpecendo a percepção da beleza interior que se precisaria buscar, primacialmente.

A vida é lição ao alcance de todos os indivíduos, demonstra que o viço da forma física é notável na infância, na juventude, ainda numa parte da fase adulta, depois o curso natural é a decadência interna e externa do organismo. Chega um momento em que as forças exânimes se extinguem e a máquina carnal imobiliza-se, o seu condutor não tem alternativa, precisa abandoná-la.  Se a preocupação foi sempre se apresentar bem na sua indumentária, agora que ela não mais o acompanha, qual a apresentação?

Pela falta de conhecimento sobre a vida espiritual, uma parcela pequena da Humanidade entende que a preocupação maior deveria ser com a beleza da alma, embora o cuidado e o comedido aformoseamento do corpo demonstrar prerrogativas evolutivas, no entanto, se dá muita ênfase para o que perecerá em detrimento daquilo que é perene, sendo as qualidades intelectuais e morais que a luzirá. 

O embelezamento da alma precisa fazer parte dos movimentos da vida, em todos os instantes, pois, nas decisões diante de cada fato, precisa-se  lembrar que os resultados trarão consequências, não somente no campo das percepções habituais. Vai além, o registro favorável, ou não, permanecerá na alma, vez que  é ela que decide e realiza, utilizando-se do seu corpo no estado de vigília, no entanto, tem-se a impressão de que passado o caso nada mais existe.

Toda ação tem resultado, mesmo que permaneça no anonimato.  Não se pode esquecer de que é um Espírito, momentaneamente reencarnado, que vive o estágio material e espiritual ao mesmo tempo, embora tenha consciência, por ora, do primeiro. O Apóstolo dos Gentios informa aos Hebreus (12-1): “Estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas”

Os movimentos da vida que proporcionam desavença, acarretando mágoa, rancor, ódio, ou quaisquer prejuízos a quem quer que seja, enfeia a alma do responsável; os atendimentos aos desejos desnecessários, ou mesmo dos necessários, mas com excessos, abuso ou má-intenção, maculam a consciência, com desdobramentos lamentáveis que pedem reparação. 

O estudo e a meditação constante do Evangelho de Jesus, que retira das letras o essencial conteúdo para a modificação da vida, leva em conta o refazer-se consciente através das verdades acolhidas sem imposição, mas com o adentrar voluntário e sutil no terreno para além dos limites dos sentidos ordinários. Assim, avançando pelo mundo imaterial,  alcançável, por agora, nas asas do pensamento que levam a sensibilidade a acolher as claridades que farão o embelezamento do Espírito.

Deixando-se o indumento corporal, o seu morador será liberado para retornar ao mundo de onde veio, se apresentando com as qualidades intelectuais e as virtudes que conquistou, a beleza; ou, caso contrário, a fealdade; ambas poderão destoar consideravelmente da máscara que se habituara às ilusões alimentadas na Terra, que lá ficara.

A beleza da Alma é construção de todos os momentos da vida. 

                                 Dorival da Silva.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Meditação

Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-me -: “Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas!”
Quando se te extinguir o ânimo para arrastares as vicissitudes da vida e te achares na eminência de desfalecer, chama-me -: Eu sou a Força capaz de remover-te as pedras do caminho e sobrepor-te as adversidades do mundo!
Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me -: “Eu sou a Paciência que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis!”
Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim -: “Eu sou a Sinceridade, que sabe corresponder a franqueza de suas atitudes e excelsitudes de teus ideais!
Quando um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela por Mim -: “Eu sou a Esperança, que te robustece a fé e te acalenta os sonhos!”
Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a Mim -: “Eu sou a Crença, que te inunda de luz e entendimento e te habilita para a conquista da felicidade!”
Quando te julgares incompreendido dos que te circundam e vires que em torno há indiferença: acerca-te de Mim -: “Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos!”
Quando inclemente te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim -: “Eu sou o Refúgio em cujo seio encontrará guarida para teu corpo e tranquilidade para teu espírito!”
Quando te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos, grita por Mim -: “Eu sou o Bálsamo que cicatriza as chagas e te minora os padecimentos!”
Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por Mim -: “Eu sou a Alegria que insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos do teu mundo inferior!”
Quando a impiedade recusar-se a revelar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me -: “Eu sou o Perdão, que te levanta o ânimo e promove a reabilitação do teu espírito!”
Quando já não provares a sublimidade de uma afeição terna e sincera e te desiludires do sentimento do teu semelhante, aproxima-te de Mim -: “Eu sou a Renúncia, que te ensina a olvidar ingratidão dos homens e a esquecer da incompreensão do mundo!”
E quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, a flor que desabrocha e a estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda. Chamo-me Amor, o remédio para todos os males que te atormentam o Espírito!
Eu sou Jesus!
Prof. Rubens Romanelli, e consta do livro "O Primado do Espírito"
Mensagem extraída do endereço: