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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Criança. O que define uma criança?


Criança. O que define uma criança?

       Como comumente se pensa, a criança é a construção da família, a perpetuação da espécie, algo muito esperado, uma novidade…

       Ter um filho é uma necessidade orgânica e emocional, portanto, é uma parte natural da raça humana. É muito desejado pela maioria dos casais que se unem no amor e na responsabilidade pela vida. Eles se esforçam para criar um homem ou uma mulher capaz de influenciar positivamente o meio social em que estão inseridos com seus valores intelectuais e morais. 

       Por outro lado, há crianças que surgem da irresponsabilidade, que não foram desejadas, que são o resultado de atos inconsequentes, mas ainda assim, elas chegam ao mundo. Por quê?

       Nem todas as crianças que nasceram em um ambiente amoroso, apesar de todos os esforços e da educação proporcionada, se tornam indivíduos moralmente retos, que possam inspirar confiança naqueles que convivem com eles. Isso acontece em detrimento de irmãos que tiveram as mesmas oportunidades e seguem um caminho comportamental regular. 

       A Criança que nasceu de encontro fortuito de seus pais, muitas vezes criada na pobreza e até mesmo por terceiros, em situação extremamente pobre, superando todo tipo de carência, nem sempre se desviará e se perderá na vida, tornando-se um adulto responsável e produtivo. Por que será isso?

       Concebida com amor ou de forma inconsequente, a criança surge para a vida, muitas vezes com problemas difíceis de resolver ou mesmo irreversíveis. Doenças congênitas, como o câncer de várias etiologias, deformações e degenerações neurológicas e psicológicas que requerem tratamento de longo prazo e sem solução definitiva, exceto casos excepcionais. Por que isso acontece?

       Mesmo os casais metódicos, que planejam ter filhos e fazem pré-natal, não apresentam nenhuma evidência que indique qualquer possibilidade de complicações durante a gravidez. No entanto, um fato inesperado pode surgir no desenvolvimento de um dos nascituros, que pode não ser percebido até algum tempo após o nascimento, ou mesmo durante a infância ou adolescência. Por que isso acontece?

       A Ciência, por meio dos profissionais de saúde, com algumas exceções, mas em uma proporção considerável, dada a prevalência do materialismo, sugere a interrupção da gravidez quando é notada alguma malformação fetal que não possa ser corrigida por intervenção intrauterina. No entanto, do ponto de vista espiritual, isso é considerado um grande erro, que compromete os pais, os intervenientes e os influenciadores que colaboram para tal ação. Por quê?

       E quais são as razões para isso?

       Antes de mais nada, precisamos definir o que é uma criança. É um ser que surge no mundo com a contribuição genética dos pais, que se unem para gerar uma estrutura física que nasce após nove meses de gestação. É um Espírito. O Espírito existia antes da concepção, tem experiências milenares, muitos acertos e muitos erros guardados na memória espiritual. Ele precisa de ajuda para se preparar adequadamente para assumir as responsabilidades da vida quando chegar à fase adulta nesta existência. Em alguns casos, o recém-chegado pode superar os Espíritos dos pais em sabedoria, porque espiritualmente é mais velho que eles. Isso significa que o renascido já viveu muitas vezes, assim como seus pais, e provavelmente conviveu de perto com eles, como parentes, amigos, inimigos... em inúmeras ocasiões. No entanto, não se pode descartar a possibilidade de ser totalmente desconhecido para eles.

       Lembramos que pais, avós e todas as gerações anteriores surgiram no mundo como crianças. Cada indivíduo possui sua particularidade exclusiva, demonstrada desde os primeiros movimentos no berço, seja com generosidade ou agressividade. A personalidade autêntica de cada um se revelará quando a organização física estiver mais desenvolvida e os recursos cerebrais permitirem uma expressão espiritual plena.

       Ressaltamos que todas as informações registradas nesta página são baseadas na Doutrina Espírita e as obras complementares. Optamos por não fazer referências detalhadas para que a leitura não se torne pesada, mas garantimos que nada aqui está sem fundamentação espiritual. 

       “Que seria de nós, se fôssemos obrigados a viver sob o tropel das pungentes recordações de antigos e medonhos erros?¹”. Por essa razão, renascemos como crianças, mantendo o passado resguardado no inconsciente e proporcionando a cada indivíduo a oportunidade de recomeçar. 

       Apesar do esquecimento das experiências das vidas passadas, manifestamos com os valores que possuímos. Estes estão armazenados e fluem diante das circunstâncias e desafios da existência atual, juntamente com as afinidades e familiaridades existentes no próprio espírito. Não é difícil verificar isso, observando-se as tendências das crianças desde muito pequenas. Algumas são dóceis e calmas, outras agressivas e irritadiças. Algumas têm facilidade com as ciências exatas ou com as humanas, outras com os esportes… As tendências refletem as vivências de vidas passadas.

       Desde os primeiros dias de vida, os pais podem ajudar o Espírito a corrigir ou diminuir a intensidade de suas tendências negativas. Eles podem auxiliar na reeducação de hábitos de outros tempos, como a tendência à violência, à viciação, à maldade, ao sensualismo… A postura positiva dos pais é de extrema importância para o espírito que busca se aprimorar, conquistando experiências nobres e modificando aquelas que perturbaram sua consciência espiritual antes de reingressar no novo corpo. 

        Há alguns anos, assistido a um filme sobre a vida de uma personalidade artística que teve muitos altos e baixos em sua vida, considerando as facilidades sociais oferecidas pela cidade em que vivia e também familiares que lhe permitiram isso, vindo a desencarnar muito cedo.  Fiquei pensativo sobre as condições daquele Espírito, que, com suas capacidades intelectuais e os meios de vida abundantes demonstrados, não encontrou condições favoráveis à sua presente reencarnação, tanto que morreu por seus excessos. Passados alguns dias, o Espírito do artista manifestou-se voluntariamente em nossa reunião mediúnica. Quando o identifiquei, travamos um diálogo, em certo ponto, lhe disse: agora que está ciente de que os excessos vividos e a liberdade desenfreada não foram favoráveis à melhor condução de sua vida no corpo, certamente procurará, quando for oportuno, o renascimento em uma família onde tenha pais enérgicos e lhe deem limites. Ele humildemente me respondeu que reconhecia a sua condição e que sabia que tinha perdido o direito de ter uma família. Na sua próxima jornada, iria nascer em uma condição paupérrima e seria abandonado, sendo criado em alguma instituição de acolhimento, em uma vida contida e mais favorável ao aprimoramento espiritual (diálogo nesse sentido, mas com outras palavras). 

       Essa lembrança corrobora o que as sérias obras mediúnicas comprovam, através de inúmeras narrações de experiências na vida de reencarnado e, posteriormente, no mundo dos espíritos, ou vice-versa. Elas mostram os modos de vida e suas consequências, que não são ficções, são realidades vividas. Se existe algum vislumbre de felicidade, também existem tempestades de lágrimas, que poderiam ser evitadas se a educação fosse adequada para o desenvolvimento da alma, e não apenas para atender às convenções do mundo material e às efêmeras conveniências do meio social contemporâneo.

       Sobre aleijões, síndromes mentais, demência, cegueira, surdez, mudez e outras deformações presentes nos nascimentos, são resultados do estado de consciência do Espírito, consequências de suas atitudes contra terceiros ou contra si mesmo.  Crimes hediondos, traição, vingança, ódio alimentado por muito tempo, suicídio… têm terríveis desdobramentos espirituais. Eles maculam a consciência, ou seja, ferem a Lei Universal, a Lei de Deus. Portanto, é necessário expiar o mal que perturba o espírito, e a passagem por um corpo desequilibrado é o melhor remédio para libertar a alma do sofrimento. No entanto, é preciso sofrer com resignação e extrair o melhor aprendizado do sofrimento; a revolta, a mágoa, o ressentimento agrava a aflição e não produz efeito favorável para o sofredor.

  Pode-se perguntar: o que os pais têm a ver com isto? É difícil dizer, mas não podemos fugir à verdade: nós, os pais, estamos comprometidos com a situação que se apresenta em nosso lar, porque participamos do fato, influenciamos atitudes ignóbeis ou fomos omissos diante do mal que poderíamos ter evitado. Sempre seremos herdeiros de nós mesmos. Trazemos para a reencarnação o nosso patrimônio que há milênios estamos construindo, temos o bem e o mal que realizamos. O bem não exige justificativa, o mal impõe correção, em qualquer época, porque a vida do Espírito é infinita.  Existem exceções, casais ou mães que assumem situações complexas por amor ao próximo, porque são altruístas.  

 

       Todos nós fomos crianças inúmeras vezes e teremos inúmeras oportunidades de ser crianças novamente. Vamos educar bem os filhos de hoje, pois podemos vir a ser filhos dos filhos deles e receberemos o reflexo da educação que lhes demos.  

 

       A criança traz em seus registros espirituais uma grande história de verdades, na qual a história de cada um dos pais se entrelaça, embora cada um saiba o que lhe pertence, espiritualmente falando. 

 

       Criança! Quem a conhece? 

      

                                 Dorival da Silva.

 1.                           1.   Obra: Diálogo com as sombras, escritor: Hermínio C. Miranda, pág. 253, 13.ª edição.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Encontro em Hollywood


Encontro em Hollywood

Caminhávamos, alguns amigos, admirando a paisagem do Wilshire Boulevard,  em Hollywood, quando fizemos parada, ante a serenidade do Memoriam Park Cemetery, entre o nosso caminho e os jardins de Glendon Avenue.
A formosa mansão dos mortos mostrava grande movimentação de Espíritos libertos da experiência física, e entramos. 

Tudo, no interior, tranquilidade e alegria. 

Os túmulos simples pareciam monumentos erguidos à paz, induzindo à oração. Entre as árvores que a primavera pintara de verde novo, numerosas entidades iam e vinham, muitas delas escoradas umas nas outras, à feição de convalescentes, sustentadas por enfermeiros em pátio de hospital agradável e extenso. 

Numa esquina que se alteava com o terreno, duas laranjeiras ornamentais guardavam o acesso para o interior da pequena construção que hospeda as cinzas de muitas personalidades que demandaram o Além, sob o apreço do mundo. A um canto, li a inscrição: “Marilyn Monroe – 1926-1962”.  Surpreendido, perguntei a Clinton, um dos amigos que nos acompanhavam:

-- Estão aqui os restos de Marilyn, a estrela do cinema, cuja história chegou até mesmo ao conhecimento de nós outros, os desencarnados de longo tempo no Mundo Espiritual? 

-- Sim – respondeu ele, e acentuou com expressão significativa: -- não se detenha, porém, a tatear-lhe  a legenda mortuária... Ela está viva e você pode encontrá-la, aqui e agora...

-- Como?

O amigo indicou frondoso olmo chinês, cuja galharia compõe esmeraldino refúgio no largo recinto, e falou:

-- Ei-la que descansa, decerto em visita de reconforto e reminiscência...

A poucos passos de nós, uma jovem desencarnada, mas ainda evidentemente enferma, repousava a cabeleira loura no colo de simpática senhora que a tutelava. Marilyn Monroe, pois era ela, exibia a face desfigurada e os olhos tristes. Informados de que nos seria lícito abordá-la, para alguns momentos de conversa, aproximando-nos, respeitosos. 

Clinton fez a apresentação e aduzi:

-- Sou um amigo do Brasil que deseja ouvi-la.

-- Um brasileiro a procurar-me, depois da morte? 

-- Sim, e porque não? – acrescentei – a sua experiência pessoal interessa a milhões de pessoas no mundo inteiro...

E o diálogo prosseguiu:

-- Uma experiência fracassada...

-- Uma lição talvez.

-- Em que lhe poderia ser útil?

-- A sua vida influenciou muitas vidas e estimaríamos receber ainda que fosse um pequeno recado de sua parte para aqueles que lhe admiraram os filmes e que lhe recordam no mundo a presença marcante...

-- Quem gostaria de acolher um grito de dor?

-- A dor instrui...

-- Fui mulher como tantas outras e não tive tempo e nem disposição para cogitar de filosofia. 

-- Mas fale mesmo assim...

-- Bem, diga então às mulheres que não se iludam a respeito de beleza e fortuna, emancipação e sucesso... Isso dá popularidade e a popularidade é um trapézio no qual raras criaturas conseguem dar espetáculos de grandeza moral, incessantemente, no circo do cotidiano. 

-- Admite, desse modo, que a mulher deve permanecer no lar, de maneira exclusiva? 

-- Não tanto. O lar é uma instituição que pertence à responsabilidade tanto da mulher quanto do homem. Quero dizer que a mulher lutou durante séculos para obter a liberdade...  Agora que a possui nas nações progressistas, é necessário aprender a controlá-la. A liberdade é um bem que reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à inteligência...

Pensei alguns momentos na fama daquela jovem que se apresentara à Terra inteira, dali mesmo, em Hollywood, e ajuntei:

-- Miss Monroe, quando se refere à liberdade da mulher, você quer mencionar a liberdade do sexo?

-- Especialmente. 

-- Porquê?

-- Concorrendo sem qualquer obstáculo ao trabalho do homem, a mulher, de modo geral, se juga com direito a qualquer tipo de experiência e, com isso, na maioria das vezes compromete as bases da vida. Agora que regressei à Espiritualidade, compreendo que a reencarnação é uma escola com muita dificuldade de funcionar par o bem, toda vez que a mulher foge à obrigação de amar, nos filhos, a edificação moral a que é chamada.

-- Deseja dizer que o sexo...

-- Pode ser comparado à porta da vida terrestre, canal de renascimento e renovação, capaz de ser guiado para a luz ou para as trevas, conforme o rumo que se lhe dê. 

-- Ser-lhe-ia possível clarear um pouco mais este assunto? 

-- Não tenho expressões para falar sobre isso com o esclarecimento necessário; no entanto, proponho-me a afirmar que o sexo é uma espécie de caminho sublime para a manifestação do amor criativo, no campo das formas físicas e na esfera das obras espirituais, e, se não for respeitado por uma sensata administração dos valores de que se constitui, vem a ser naturalmente tumultuado pelas inteligências animalizadas que ainda se encontram nos níveis mais baixos da evolução. 

-- Miss Monroe – considerei, encantado, em lhe ouvindo os conceitos --, devo asseverar-lhe, não sem profunda estima por sua pessoa, que o suicídio não lhe alterou a lucidez.

-- A tese do suicídio não é verdadeira como foi comentada – acentuou ela sorrindo. – Os vivos falam acerca dos mortos o que lhes vem à cabeça, sem que os mortos lhes possam dar a resposta devida, ignorando que eles mesmos, os vivos, se encontrarão, mais tarde, diante desse mesmo problema... A desencarnação me alcançou através de tremendo processo obsessivo. Em verdade, na época, me achava sob profunda depressão. Desde menina, sofri altos e baixos, em matéria de sentimento, por não saber governar a minha liberdade... Depois de noites horríveis, nas quais me sentia desvairar, por falta de orientação e de fé, ingeri, quase semi-inconsciente, os elementos mortíferos que me expulsaram do corpo, na suposição de que tomava uma simples dose  de pílulas mensageiras do sono...

-- Conseguiu dormir na grande transição?

-- De modo algum. Quando minha governanta bateu à porta do quarto, inquieta ao ver a luz acesa, acordei às súbitas da sonolência a que me confiara, sentindo-me duas pessoas a um só tempo... Gritei apavorada, sem saber, de imediato, identificar-me, porque lograva mover-me e falar, ao lado daquela outra forma, a vestimenta carnal que eu largara...  Infelizmente para mim, o aposento abrigava alguns malfeitores desencarnados que, mais tarde, vim a saber, me dilapidavam as energias. Acompanhei, com indescritível angústia, o que se seguiu com o meu corpo inerme; entretanto, isso faz parte de um capítulo do meu sofrimento que lhe peço permissão para não relembrar...

-- Ser-lhe-á possível explicar-nos porque terá experimentado essa agudeza de percepção, justamente no instante em que a morte, de modo comum, traz anestesia e repouso?

-- Efetivamente, não tive a intenção de fugir da existência, mas, no fundo, estava incursa no suicídio indireto. Malbaratara minhas forças, em nome da arte, entregando-me a excessos que me arrasaram as oportunidades de elevação... Ultimamente, fui informada por amigos daqui de que não me foi possível descansar, após a desencarnação, enquanto não me desvencilhei da influência perniciosa de Espíritos vampirizadores a cujos propósitos eu aderira, por falta de discernimento quanto à leis que regem o equilíbrio da alma. 

-- Compreendo que dispõe agora de valiosos conhecimentos, em torno da obsessão...

-- Sim, creio hoje que a obsessão, entre as criaturas humanas, é um flagelo muito pior que o câncer. Peçamos a Deus que a ciência no mundo se decida a estudar-lhe os problemas e resolvê-los...

A entrevistada mostrava sinais de fadiga e, pelos olhos da enfermeira que lhe guardava a cabeça no regaço amigo, percebi que não me cabia avançar.

-- Mis Monroe – concluí --, foi um prazer para mim este encontro em Hollywood. Podemos, acaso, saber quais são, na atualidade, os seus planos para o futuro?

Ela emitiu novo sorriso, em que se misturavam a tristeza e a esperança, manteve silêncio por alguns instantes e afirmou:

--Na condição de doente, primeiro, quero melhorar-me... Em seguida, como aluna no educandário da vida, preciso repetir as lições e provas em que fali...  Por agora, não devo e nem posso ter outro objetivo que não seja reencarnar, lutar, sofrer e reaprender...

Pronunciei algumas frases curtas de agradecimento e despedida e ela agitou a pequenina mão num gesto de adeus. Logo após, alinhavei estas notas, à guisa de reportagem, a fim de pensar nas bênçãos do Espiritismo Evangélico e na necessidade da sua divulgação.

Escrito extraído da obra:  Estante da Vida, pelo Espírito Irmão X,  psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 1, publicada em 1969.
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NOTA:


  Iniciando a leitura da obra referida, deparei de início com essa “reportagem do além” com entrevista de personagem de grande influência na arte cinematográfica do século XX, pelo Espírito Irmão X, que foi jornalista no Brasil, que apresenta muitos pontos para análise na atualidade da nossa sociedade, o que faremos apenas referência, deixando a reflexão a critério dos leitores.


1. Relato pelo próprio Espírito de como realmente se deu a sua morte na última existência na Terra.


2. Os cuidados que o Espírito recebe para o seu restabelecimento e a consciência de seu retorno nas lides onde faliu.


3. A consciência de que o seu comportamento e os excessos na vida lhe trouxeram desequilíbrio que a levaram à morte.


4. Dá clareza à questão da liberdade da mulher, apontando: “A liberdade é um bem que reclama senso de administração, como acontece ao poder, ao dinheiro, à inteligência...”


5. Avalia a questão da morte, de que nem tudo o que se diz ou se conclui sobre certas ocorrências, embora as aparências, são verdadeiras. 


Outros pontos poderiam ser levantados, mas ficaremos com esses que anotamos.


                                       Dorival da Silva