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quinta-feira, 22 de maio de 2014
Jesus Cristo, mito ou realidade?
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domingo, 18 de maio de 2014
Um minuto com Chico Xavier
Um minuto com Chico Xavier | |
Ano
8 -
N°
362
- 11
de
Maio
de
2014
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sexta-feira, 9 de maio de 2014
Manifestações de familiares (Chico Xavier)
Manifestações de familiares
(Chico Xavier)
As nossas tarefas da noite foram
precedidas de solicitações e alegações de vários amigos visitantes que
desejavam obter mensagens de familiares queridos, recentemente desencarnados – diversas
famílias a pedirem manifestações de ordem particular.
Feita a oração de início, O
Livro dos Espíritos nos
deu para estudo a questão 155, que suscitou em nosso agrupamento muitos
comentários sobre o fenômeno da desencarnação e sobre as dificuldades naturais
do intercâmbio entre os Espíritos recém desenfaixados do campo físico e os
irmãos que ficaram em nosso plano de ação.
Ao termino das tarefas doutrinarias,
Emmanuel ofereceu a nossa reflexão a página “Ante o mais Além”.
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Ante o mais Além
(Emmanuel)
Anseias pela manifestação dos entes
amados que te antecederam na grande viagem da desencarnação.
Pondera, entretanto, relativamente a
presença deles no plano físico, onde te encontras ainda, e remonta os cuidados
que te recebiam nos instantes de luta e sofrimento: medicação para a enfermidade
e entendimento nas horas de crise.
Aqueles que se afiguram mortos estão
vivos. E todos os teus pensamentos, com respeito a eles, alcançam-lhes o
espírito com endereço exato.
* * *
Imagina uma pessoa em desequilíbrio
emocional que gritasse em lágrimas ao telefone, rogando consolo e coragem ao
ente amado na outra ponta do fio, hospitalizado para tratamento de reajuste, a
exigir bastas vezes socorro mais intensivo.
Decerto que os responsáveis pelo
doente, de um lado, e pelo outro, o enfermo, a distância, tudo fariam para
adiar o encontro solicitado, considerando que aflição mais aflição somariam apenas
desespero maior.
* * *
Diante dos seres queridos
domiciliados no Mais Além, reflete, acima de tudo, na infinita bondade de Deus,
que nos empresta as afeições uns dos outros por tempo determinado, a fim de
aprendermos, através de comunhões e separações temporárias, a entesourar o amor
indestrutível que nos reunirá, um dia, na felicidade sem adeus.
E enquanto perdure a distância, do
ponto de vista físico, cultiva a saudade nas leiras do serviço ao próximo, qual
se estivesses amparando e auxiliando a eles mesmos, tanto quanto efetuando em
lugar deles tudo quanto desejariam fazer. Assim construirás, gradativamente, a
ponte de intercambio pela qual virão ter espontaneamente contigo, de modo a
compreenderes que berço e túmulo, existência e morte, são caminhos da evolução
para a vida imortal.
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Telefone mediúnico
(J. Herculano Pires)
Uns não acreditam nas comunicações
dos Espíritos, outros acreditam demais e querem obtê-las com a facilidade de
uma ligação telefônica. Nem tanto ao céu, nem tanto a terra! Se as comunicações
entre as criaturas terrenas nem sempre são fáceis, que dizer das que se
processam entre os espíritos e os homens?
Muita gente procura o médium como se
ele fosse uma espécie de cabina telefônica. Mas nem sempre o circuito está
livre e muitas vezes o espírito chamado não pode atender.
Não há dúvida que estamos na época
profetizada por Joel, em que as manifestações se intensificam por toda parte.
Nem todos os Espíritos, porém, estão em condições de comunicar-se com facilidade.
Além disso, a manifestação solicitada pode ser inconveniente no momento, tanto
para o espírito quanto para o encarnado.
A morte é um fenômeno psicobiológico
que ocorre de várias maneiras de acordo com as condições ideoemotivas de cada caso,
envolvendo o que parte e os que ficam. A questão 155 de O
Livro dos Espíritos explica
de maneira clara a complexidade do processo de desencarnação. Alguns espíritos
se libertam rapidamente do corpo, outros demoram a fazê-lo e isso retarda a sua
possibilidade de comunicar-se.
Devemos lembrar ainda que os espíritos
são criaturas livres e conscientes. Não estão ao sabor dos nossos caprichos e
nenhum médium ou diretor de sessões tem o poder de fazê-los atender aos nossos
chamados. Quando querem manifestar-se, eles o fazem espontaneamente, e não raro
de maneira inesperada. Enganam-se os que pensam que podem dominá-los. Já
ensinava Jesus, como vemos nos Evangelhos: o espírito sopra onde quer e ninguém
sabe de onde vem nem para onde vai.
É natural que os familiares aflitos
procurem obter a comunicação de um ente querido. Mas convém que se lembrem da
necessidade de respeitar as leis que regem as condições do Espírito na vida e
na morte. O intercâmbio mediúnico é um ato de amor que só deve realizar-se
quando conveniente para os dois lados. O Espiritismo nos ensina a respeitar a
morte como respeitamos a vida, confiando nos desígnios de Deus. Só a misericórdia
divina pode regular o diálogo entre os vivos da Terra e os vivos do Além. Façamos
nossas preces em favor dos que partiram e esperemos em Deus a graça do
reencontro que só Ele nos pode conceder.
Muitos religiosos condenam as comunicações
mediúnicas, alegando que elas violam o mistério da morte e perturbam o repouso
dos mortos. Esquecem-se de que os próprios Espíritos de pessoas falecidas
procuram comunicar-se com os vivos. Foi dessa procura de comunicação dos
mortos, tão insistente no mundo inteiro, que se iniciaram de maneira natural as
relações mediúnicas entre o mundo visível e o invisível. O conceito errôneo da
morte, como aniquilamento ou transformação total da criatura humana, gera e
sustenta essas formas de superstição. O Espiritismo, revivendo os fundamentos
esquecidos do Cristianismo puro, mostra-nos que a comunicação mediúnica é lei
da vida a nos libertar de erros e temores supersticiosos do passado.
O conteúdo acima foi
extraído do livro Diálogo dos Vivos, capítulo 2.
Incluímos integralmente as questões 155 e 155-a de O
Livro dos Espíritos, em virtude da referência feita no início do estudo do tema
em análise.
155.
Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos
os laços que a retinham, ela se desprende.”
155-a - A separação se
dá instantaneamente por brusca transição? Haverá
alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
“Não;
a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se
restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de
sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes
laços se desatam, não se quebram.”
Complementação
de Allan Kardec, como segue:
Durante a vida, o Espírito se acha
preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a
destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se
separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no
instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente;
que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável
conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento
da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja
vida foi toda material e sensual,
o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e
até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a
possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito,
afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida,
o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais
o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja
separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos
pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo,
de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos
estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da
morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma
e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o
Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional
e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se
com alguns, suicidas.
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quinta-feira, 1 de maio de 2014
Aborto delituoso
358.
Constitui crime a provocação do aborto, em
qualquer período da gestação?
“Há
crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja,
cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento,
por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de
instrumento o corpo que se estava formando.”
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Por ser o tema “aborto” recorrente, buscamos a mensagem
do Espírito Emmanuel, que através da psicografia de Francisco Cândido Xavier,
analisa o assunto tratado na questão 358 de O Livro dos Espíritos, de Allan
Kardec, conforme transcrevemos acima. A página em referência consta da obra: Religião
dos Espíritos, no capítulo 2. Vejamos abaixo o esclarecimento feito há 55 anos,
que atende perfeitamente as ocorrências dos dias atuais, porque a Lei de Deus
não se alterou. Era crime, continua crime.
Aborto delituoso
Reunião pública de 9/1/59
Questão nº 358
Questão nº 358
Comovemo-nos, habitualmente, diante das grandes
tragédias que agitam a opinião.
Homicídios que convulsionam a imprensa e mobilizam
largas equipes policiais...
Furtos espetaculares que inspiram vastas medidas de
vigilância...
Assassínios, conflitos, ludíbrios e assaltos de todo
jaez criam a guerra de nervos, em toda parte; e, para coibir semelhantes
fecundações de ignorância e delinquência, erguem-se cárceres e fundem-se
algemas, organiza-se o trabalho forçado e em algumas nações a própria lapidação
de infelizes é praticada na rua, sem qualquer laivo de compaixão.
Todavia, um crime existe mais doloroso, pela volúpia de
crueldade com que é praticado, no silêncio do santuário doméstico ou no regaço
da Natureza...
Crime estarrecedor, porque a vítima não tem voz para
suplicar piedade e nem braços robustos com que se confie aos movimentos da
reação.
Referimo-nos ao aborto delituoso, em que pais
inconscientes determinam a morte dos próprios filhos, asfixiando-lhes a existência,
antes que possam sorrir para a bênção da luz.
Homens da Terra, e sobretudo vós, corações maternos
chamados à exaltação do amor e da vida, abstende-vos de semelhante ação que vos
desequilibra a alma e entenebrece o caminho!
Fugi do satânico propósito de sufocar os rebentos do
próprio seio, porque os anjos tenros que rechaçais são mensageiros da
Providência, assomantes no lar em vosso próprio socorro, e, se não há
legislação humana que vos assinale a torpitude do infanticídio, nos recintos
familiares ou na sombra da noite, os olhos divinos de Nosso Pai vos contemplam
do Céu, chamando-vos, em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se vos
expurgue da consciência a falta indesculpável que perpetrastes.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Evolução do Cristianismo
A história da evolução do Cristianismo é
a saga do processo redentor da criatura humana.
A Constantino, imperador do Oriente,
deve-se o ato gentil da liberação da prática da doutrina de Jesus em todo o
império, eliminando qualquer tipo de perseguição ou limite.
Não havendo ele próprio conseguido
lograr a convicção profunda dos conteúdos do Evangelho, tornou-se responsável
pelos desmandos que surgiram, pelas interpelações e interpretações errôneas,
bem como pela adoção de alguns cultos pagãos introduzidos na mensagem singela e
pulcra do Homem de Nazaré.
Adorador de Mitra, o Deus-Sol do
Zoroastrismo, mas também com outras interpretações, contribuiu grandemente para
a idolatria, permitiu que os adeptos do Cristianismo em formulação, acautelados
pela fortuna e outros bens materiais, perseguissem os antigos politeístas,
transformassem os seus templos em catedrais faustosas.
Demolindo as antigas construções,
mandavam erguer sobre elas, com nova indumentária arquitetônica, os santuários,
nos quais os adeptos de Jesus deveriam reunir-se, com o olvido das pregações
diante do altar sublime da natureza: nas praias, nas estradas, nas montanhas de
Israel...
Logo contribuíram para que o imperador
se transformasse no responsável pelo voto de Minerva, nos concílios, reuniões e
discussões que se multiplicavam em abundância, em atendimento às paixões dos
líderes denominados bispos, presunçosos uns, ignorantes outros, que se acusavam
reciprocamente de heresias, em adulteração desrespeitosa aos ensinos de Jesus.
Constantino também se tornou responsável
pela substituição dos mártires, tornados santos nos altares de ouro e de
mármore dos antigos templos, em lugar dos ídolos pagãos.
Sua genitora, Helena, em viagem à terra santa, tornou-se responsável pela
identificação da cruz em que morreu o Mestre, dos lugares em que Ele e os Seus
apóstolos viveram, mandando erguer catedrais majestosas, iniciando o culto a
relíquias, às quais atribuía poderes miraculosos e curativos, criando, pela
rica imaginação, identificações, algumas delas muito longe da legitimidade...
Ainda no século IV, o papa Dâmaso
convidou São Jerônimo para selecionar os textos considerados verdadeiros,
canônicos, a cujo mister o patrístico aplicou vinte e cinco anos na gruta de
Belém, comparando-os cuidadosamente com outros conceitos bíblicos, o que
resultou na elaboração da Vulgata Latina.
A essa coletânea deu-se o nome de
estudos canônicos, legítimos, reconhecidos como verdadeiros pela Igreja de
então.
As demais anotações, mais tarde
introduzidas por outros estudiosos em O
Novo Testamento, os deuterocanônicos, vêm sendo avaliadas através dos
séculos, nos sucessivos concílios que trouxeram mais danos que esclarecimentos
em torno da palavra do Senhor.
Nesse mesmo século IV, disputavam entre si
as autoridades imperiais e eclesiásticas, enquanto o bispo de Roma, Dâmaso,
permitia-se o luxo e a extravagância que o cargo lhe concedia, semelhando-se
aos grandes generais e governantes das imensas metrópoles, muitíssimo distante
do Rabi galileu...
Roma exigia ser a capital cristã do
mundo, sob a justificativa de que os apóstolos do mestre, Pedro e, a seguir,
Paulo, elegeram-na para o holocausto das próprias vidas, e as missas, que então
eram celebradas, sofreram a introdução dos cultos do Oriente, transformando o
hábito singelo de orar em complicadas fórmulas, ora em grego, depois em latim,
que as massas não podiam entender.
Posteriormente, surgiram os grandes
dissídios, tais como os ortodoxos gregos, russos, que realizavam os seus cultos
dentro das tradições dos respectivos países, os coptas e outros mais
complicados...
Milão, que se tornara tão importante
quanto Roma, tinha em Ambrósio o seu líder máximo, que, apaixonado, desviara-se
completamente, logo depois do culto ao Senhor para o das imagens e para a venda
de tudo quanto representasse a herança dos abençoados mártires, dando
prosseguimento às alucinações da genitora de Constantino, que se atribuía o
privilégio de haver encontrado, como já referido, a cruz em que Jesus morrera,
com as palavras que lhe foram colocadas ironicamente pelos romanos, em refinada
zombaria ao Sinédrio.
Logo depois, a mesma Helena atreveu-se a
transformar alguns dos seus cravos em objeto de extravagância na coroa do
filho, atribuindo-lhe proteção divina, o que dava lugar a superstições e
desmandos acompanhados de falsificações e injúrias.
Cristãos, nessa época, passaram a matar
pagãos, e quando Teodósio, mais tarde imperador de Roma, apresentou-se como cristão
e desejou aplicar punições àqueles que cometeram hediondos crimes, Ambrósio exigiu-lhe
retratação pública e humilhante para conceder-lhe o perdão.
A doutrina do amor e da compaixão, da
misericórdia e da bondade estava crucificada!
Esse mesmo Ambrósio, que conseguira
converter Agostinho de Hipona, em Milão, preocupava-se mais com detalhes e
insignificâncias, considerando a virgindade feminina e masculina, como
fundamental, como a conduta pulcra e sublime para a entrega a Deus, não havendo
qualquer preocupação com o tormento mental e emocional dos clérigos e
sacerdotes, assim como das viúvas, das jovens e dos rapazes que se dedicavam ao
Senhor, e, para bem consagrar o novo impositivo que se tornaria dogma da
religião nascente, introduziu o uso de indumentárias brancas e reluzentes, que
significavam pureza, mesmo que o mundo interior fosse o sepulcro onde o cadáver
das ansiedades pessoais descompunha-se.
Jerônimo, por sua vez, deixou-se também
arrebatar pela loucura do mesmo século e tornou-se terrível adversário da
palavra de Jesus, ao adulterá-la, fazendo-o com intercalações nefastas,
intromissões que não se justificam, e mistura dos conceitos pagãos com os
cristãos para o logro da dominação imperial.
O avanço do poder temporal deságua nas
Cruzadas de rudes e perversas memórias, com os desastres e mortes de centenas
de milhares de vidas de ambos os lados, cristãos e mulçumanos durante alguns
séculos de horror, para a defesa da sepultura vazia que Ele deixara em
Jerusalém...
Até o século XVI o tormento medieval,
estabelecido pelos denominados Pais da Igreja (Patrística), corrompeu, desvitalizou
e transformou a revolução sublime do Evangelho em cruz e fogueira, em morte e
degradação, em poder temporal e mentira...
Novos tempos surgiram, porém, com
Martinho Lutero e outros que não se submeteram às injunções poderosas do culto
pagão.
A Reforma abriu espaços no estreito
cubículo mental no qual foi encarcerada a doutrina do Mestre e ventos novos
sopraram para retirar o mofo acumulado e derrubar algumas muralhas segregacionistas...
Logo depois, no entanto, surgiram as
divisões e as controvérsias entre os discípulos de Lutero, ante a sua própria
defecção, e apareceram as mais variadas denominações cada uma delas, como a
verdadeira.
Nesse ínterim, quando a esperança não
mais brilhava nas almas aflitas, chegou à humanidade o Consolador, e os imortais
conclamaram os novos discípulos do Evangelho a voltarem às praias formosas do
Genesaré, à natureza encantadora, aos abençoados fenômenos da compaixão e da
misericórdia em que Jesus permanece como a figura máxima de humildade e
sacrifício pessoal.
Investidas terríveis das hordas do mal
novamente dão-se amiúde para prejudicar a reabilitação da criatura humana e a
renovação da sociedade como um todo.
Começam a surgiu os primeiros
disparates, os desrespeitos e impositivos egotistas de alguns profitentes, que
elaboram e apresentam necessidades falsas para adaptações do pensamento
espírita às paixões em predomínio, e surgem correntes de dissídio, as acusações
recíprocas de lideranças, de médiuns, de Instituições, iguais ao mesmo fenômeno
do passado que se repete...
*
Espíritas-cristãos, tende cuidado!
O mundo, o século são sedutores,
fascinantes. As suas falácias sutis e declaradas são perversas, enganosas.
Tende tento! Não sois diferentes
daqueles homens e mulheres que, num momento, se dedicavam a Jesus e, logo
depois, corrompiam a Sua palavra.
Assumistes o compromisso, antes do
berço, de restaurardes a paz íntima perdida, as lições sublimes que vós mesmos
deturpastes no passado, quando contribuístes em favor do naufrágio da fé pura e
racional...
O Centro Espírita merece respeito,
fidelidade ao compromisso nele estabelecido: iluminar consciências e consolar
sentimentos.
Obreiros invisíveis laboram
incessantemente em vosso benefício. Como vedes somente o exterior, não tendes a
dimensão do que se passa nele além das vibrações materiais.
Considerai-o, oferecei a esse núcleo de
oração, a essa oficina que é um educandário, um templo, um hospital
transcendental, o respeito e a dedicação indispensáveis que são exigidos para o
fiel cumprimento das responsabilidades abraçadas.
A modesta estrebaria onde Jesus nasceu,
a vergonhosa cruz em que Ele foi levado a holocausto, ou a radiosa manhã da
ressurreição, devem, permanecer vivas em nossa memória, a fim de serem
preservadas a Sua vida e o Seu amor pela humanidade.
Sois as mãos, a voz, o sentimento dEle
no mundo moderno.
Vivei por definitivo conforme Ele o fez
e ensinou a fazer, mantende cuidado com
as ilusões tão rápidas como luminosas bolhas de sabão que explodem ao
contato do ar ou de encontro a qualquer objeto perfurante.
O Consolador triunfará, porque é o
próprio Jesus de volta ao mundo para iluminá-lo e conduzi-lo no rumo da sua
próxima regeneração.
Vianna
de Carvalho.
Psicofonia
de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 20 de janeiro de 2014, no
Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, BA.
Em
17.4.2014.
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