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sábado, 28 de janeiro de 2017
A desencarnação de Allan Kardec
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Cuidados
Cuidados
“Não vos
inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã, cuidará de si
mesmo”. - Jesus. (Mateus, 6:34.)
Os preguiçosos de
todos os tempos nunca perderam o ensejo de interpretar falsamente as
afirmativas evangélicas.
A recomendação de
Jesus, referente à inquietude, é daquelas que mais se prestaram aos argumentos
dos discutidores ociosos.
Depois de
reportar-se o Cristo aos lírios do campo, não foram poucos os que reconheceram
a si mesmos na condição de flores, quando não passam, ainda, de plantas
espinhosas.
Decididamente, o
lírio não fia, nem tece, consoante o ensinamento do Senhor, mas cumpre a
vontade de Deus. Não solicita a admiração alheia, floresce no jardim ou na
terra inculta, dá seu perfume ao vento que passa, enfeita a alegria ou conforta
a tristeza, é útil à doença e à saúde, não se revolta quando fenece o brilho
que lhe é próprio ou quando mãos egoístas o separam do berço em que nasceu.
Aceitaria o homem
inerte o padrão do lírio, em relação à existência na comunidade?
Recomendou Jesus
não guarde a alma qualquer ânsia nociva, relativamente à comida, ao vestuário
ou às questões acessórias do campo material; asseverou que o dia, constituindo
a resultante de leis gerais do Universo, atenderia a si próprio.
Para o discípulo
fiel, agasalhar-se e alimentar-se são verbos de fácil conjugação e o dia
representa oportunidade sublime de colaboração na obra do bem. Mas basear-se
nessas realidades simples para afirmar que o homem deva marchar, sem cuidado
consigo, seria menoscabar o esforço do Cristo, convertendo-lhe a plataforma
salvadora em campanha de irresponsabilidade.
O homem não pode
nutrir a pretensão de retificar o mundo ou os seus semelhantes de um dia para
outro, atormentando-se em aflições descabidas, mas deve ter cuidado de si,
melhorando-se, educando-se e iluminando-se, sempre mais.
Realmente, a ave
canta, feliz, mas edifica a própria casa.
A flor adorna-se,
tranquila; entretanto, obedece aos desígnios do Eterno.
O homem deve viver
confiante, sempre atento, todavia, em engrandecer-se na sabedoria e no amor
para a obra divina da perfeição.
Mensagem extraída da
obra: Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido
Xavier, capítulo 152. Obra publicada em 1951.
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Reflexão: Desde a antiguidade, a partir de Sócrates, depois Jesus, e modernamente o advento da Doutrina Espírita, o homem percebia a verdade possível nas tradições, depois nos Evangelhos do Mestre Galileu, agora nos chega a orientação da Espiritualidade Superior para o encaminhamento à melhoria dos povos destes tempos.
Os tempos modernos apresentam conforto e facilidades materiais, conquanto desconfortos e dificuldades morais e espirituais. Porquê? Há confusão no entendimento da vida, ainda não se compreende a existência da reencarnação, quer dizer, estar novamente investido de um corpo de carne para se viver uma nova experiência no Mundo material.
Esse entendimento facilita a compreensão de que se vive vida material, num corpo de carne, ao mesmo tempo se vive uma vida espiritual, sendo que uma interfere na outra, considerando que sempre é a vida do Espírito que permanece quando o corpo perde sua vitalidade por infinitas circunstâncias e morre.
O conforto e as facilidades permitidas pelas tecnologias são motivações para a geração pelo ser humano de uma ilusão de estar bem, porque suas necessidades materiais estão bem atendidas, apresentando um estado de felicidade ilusório. Produzindo necessidades acessórias e desnecessárias, muitas vezes fantasiosas, perdendo-se tempo e energia preciosos para a economia da vida.
O trânsito do espírito humano pela experiência da reencarnação é algo extraordinário para a evolução do Espírito, se souber aproveitar o tempo que a vida do corpo permite.
A realidade é que todos os momentos da vida na Terra precisam ser entendidos como uma produção de melhoria da condição espiritual, o que, possivelmente, não se obterá no usufruto permanente de confortos materiais, mesmo que conquistados pelos meios lícitos. É justo que se utilize dos confortos conquistados, mas que não seja isto o objetivo principal da vida, pois, assim, causa um amolentamento da vontade para superar os obstáculos que são imprescindíveis ao melhoramento da vida espiritual.
É bom que façamos reflexões sobre a vida que levamos, se estamos alimentando ilusão, se estamos nos apresentando com valores que ainda não conquistamos, isto é fingimento, é ilusão, desaparecerá no primeiro teste de veracidade, restando a frustração.
A morte do corpo, o deixar a carne, a desencarnação, não livrará ninguém da verdade, porque descortinará a consciência, mostrando a verdadeira posição do indivíduo diante da vida.
Como aponta a mensagem inicial: "Depois de reportar-se o Cristo aos lírios do campo, não foram poucos os que reconheceram a si mesmos na condição de flores, quando não passam, ainda, de plantas espinhosas".
É hora de despertar!
Dorival da Silva
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Manifestações de familiares (Chico Xavier)
Manifestações de familiares
(Chico Xavier)
As nossas tarefas da noite foram
precedidas de solicitações e alegações de vários amigos visitantes que
desejavam obter mensagens de familiares queridos, recentemente desencarnados – diversas
famílias a pedirem manifestações de ordem particular.
Feita a oração de início, O
Livro dos Espíritos nos
deu para estudo a questão 155, que suscitou em nosso agrupamento muitos
comentários sobre o fenômeno da desencarnação e sobre as dificuldades naturais
do intercâmbio entre os Espíritos recém desenfaixados do campo físico e os
irmãos que ficaram em nosso plano de ação.
Ao termino das tarefas doutrinarias,
Emmanuel ofereceu a nossa reflexão a página “Ante o mais Além”.
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Ante o mais Além
(Emmanuel)
Anseias pela manifestação dos entes
amados que te antecederam na grande viagem da desencarnação.
Pondera, entretanto, relativamente a
presença deles no plano físico, onde te encontras ainda, e remonta os cuidados
que te recebiam nos instantes de luta e sofrimento: medicação para a enfermidade
e entendimento nas horas de crise.
Aqueles que se afiguram mortos estão
vivos. E todos os teus pensamentos, com respeito a eles, alcançam-lhes o
espírito com endereço exato.
* * *
Imagina uma pessoa em desequilíbrio
emocional que gritasse em lágrimas ao telefone, rogando consolo e coragem ao
ente amado na outra ponta do fio, hospitalizado para tratamento de reajuste, a
exigir bastas vezes socorro mais intensivo.
Decerto que os responsáveis pelo
doente, de um lado, e pelo outro, o enfermo, a distância, tudo fariam para
adiar o encontro solicitado, considerando que aflição mais aflição somariam apenas
desespero maior.
* * *
Diante dos seres queridos
domiciliados no Mais Além, reflete, acima de tudo, na infinita bondade de Deus,
que nos empresta as afeições uns dos outros por tempo determinado, a fim de
aprendermos, através de comunhões e separações temporárias, a entesourar o amor
indestrutível que nos reunirá, um dia, na felicidade sem adeus.
E enquanto perdure a distância, do
ponto de vista físico, cultiva a saudade nas leiras do serviço ao próximo, qual
se estivesses amparando e auxiliando a eles mesmos, tanto quanto efetuando em
lugar deles tudo quanto desejariam fazer. Assim construirás, gradativamente, a
ponte de intercambio pela qual virão ter espontaneamente contigo, de modo a
compreenderes que berço e túmulo, existência e morte, são caminhos da evolução
para a vida imortal.
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Telefone mediúnico
(J. Herculano Pires)
Uns não acreditam nas comunicações
dos Espíritos, outros acreditam demais e querem obtê-las com a facilidade de
uma ligação telefônica. Nem tanto ao céu, nem tanto a terra! Se as comunicações
entre as criaturas terrenas nem sempre são fáceis, que dizer das que se
processam entre os espíritos e os homens?
Muita gente procura o médium como se
ele fosse uma espécie de cabina telefônica. Mas nem sempre o circuito está
livre e muitas vezes o espírito chamado não pode atender.
Não há dúvida que estamos na época
profetizada por Joel, em que as manifestações se intensificam por toda parte.
Nem todos os Espíritos, porém, estão em condições de comunicar-se com facilidade.
Além disso, a manifestação solicitada pode ser inconveniente no momento, tanto
para o espírito quanto para o encarnado.
A morte é um fenômeno psicobiológico
que ocorre de várias maneiras de acordo com as condições ideoemotivas de cada caso,
envolvendo o que parte e os que ficam. A questão 155 de O
Livro dos Espíritos explica
de maneira clara a complexidade do processo de desencarnação. Alguns espíritos
se libertam rapidamente do corpo, outros demoram a fazê-lo e isso retarda a sua
possibilidade de comunicar-se.
Devemos lembrar ainda que os espíritos
são criaturas livres e conscientes. Não estão ao sabor dos nossos caprichos e
nenhum médium ou diretor de sessões tem o poder de fazê-los atender aos nossos
chamados. Quando querem manifestar-se, eles o fazem espontaneamente, e não raro
de maneira inesperada. Enganam-se os que pensam que podem dominá-los. Já
ensinava Jesus, como vemos nos Evangelhos: o espírito sopra onde quer e ninguém
sabe de onde vem nem para onde vai.
É natural que os familiares aflitos
procurem obter a comunicação de um ente querido. Mas convém que se lembrem da
necessidade de respeitar as leis que regem as condições do Espírito na vida e
na morte. O intercâmbio mediúnico é um ato de amor que só deve realizar-se
quando conveniente para os dois lados. O Espiritismo nos ensina a respeitar a
morte como respeitamos a vida, confiando nos desígnios de Deus. Só a misericórdia
divina pode regular o diálogo entre os vivos da Terra e os vivos do Além. Façamos
nossas preces em favor dos que partiram e esperemos em Deus a graça do
reencontro que só Ele nos pode conceder.
Muitos religiosos condenam as comunicações
mediúnicas, alegando que elas violam o mistério da morte e perturbam o repouso
dos mortos. Esquecem-se de que os próprios Espíritos de pessoas falecidas
procuram comunicar-se com os vivos. Foi dessa procura de comunicação dos
mortos, tão insistente no mundo inteiro, que se iniciaram de maneira natural as
relações mediúnicas entre o mundo visível e o invisível. O conceito errôneo da
morte, como aniquilamento ou transformação total da criatura humana, gera e
sustenta essas formas de superstição. O Espiritismo, revivendo os fundamentos
esquecidos do Cristianismo puro, mostra-nos que a comunicação mediúnica é lei
da vida a nos libertar de erros e temores supersticiosos do passado.
O conteúdo acima foi
extraído do livro Diálogo dos Vivos, capítulo 2.
Incluímos integralmente as questões 155 e 155-a de O
Livro dos Espíritos, em virtude da referência feita no início do estudo do tema
em análise.
155.
Como se opera a separação da alma e do corpo?
“Rotos
os laços que a retinham, ela se desprende.”
155-a - A separação se
dá instantaneamente por brusca transição? Haverá
alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?
“Não;
a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se
restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de
sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes
laços se desatam, não se quebram.”
Complementação
de Allan Kardec, como segue:
Durante a vida, o Espírito se acha
preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a
destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se
separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no
instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente;
que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável
conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento
da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja
vida foi toda material e sensual,
o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e
até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a
possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito,
afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida,
o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais
o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja
separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos
pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo,
de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos
estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da
morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma
e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o
Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional
e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se
com alguns, suicidas.
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Glória da Imortalidade
Glória da Imortalidade
Medita a respeito da transitoriedade do carro orgânico, das suas contínuas transformações, do seu desgaste, à medida que nele te movimentas e serás induzido a pensar no que irá ocorrer após o fenômeno biológico da sua morte ou desestruturação molecular.
Vives em um mundo onde ocorrem contínuas alterações das formas e dos conteúdos, que se modificam incessantemente, as mais grosseiras dando lugar a outras mais sutis, num continuum sem fim. Ao verdor exuberante do início sucedem-se as fases em que as alterações se apresentam inevitáveis, seguindo no rumo da consumpção do aspecto externo para dar lugar a outras vibrantes expressões. Por mais se arrastem as horas de sofrimento, sucedem-se os dias de ufanismo e de alegria, outros de reflexão e de pausa, obedecendo à lei inexorável das transformações a que tudo se submete. Assim é a vida física: enganosa na aparência, rápida nas alterações profundas. Desse modo, um instante chega para tudo e todos em que o fluxo vital se interrompe e o casulo orgânico se desconecta, vitimado pelo fenômeno da morte, igualmente parte da Vida. Nascer, viver, morrer são termos da mesma equação biológica e prosseguir vivendo é a fatalidade da Criação. Por mais se recalcitrem ou se ignorem as incessantes alterações biológicas, elas prosseguem ocorrendo automaticamente, porquanto a vida é parceira da morte e esta é pórtico de entrada na Vida. A trajetória existencial não poderia ser de outra forma, tendo-se em vista a indestrutibilidade do ser, que necessita experienciar diversas aprendizagens até alcançar o objetivo para o qual foi gerado - a glória da Imortalidade! Lamentavelmente foram criados tabus e superstições em tomo da sua realidade extracorpórea, tombando-se em fantasias injustificáveis, em vãs tentativas de negar-se a sobrevivência ou envolvê-la em mistérios absurdos. Fosse analisada com a mesma naturalidade com que se consideram os fenômenos orgânicos, e mais fácil seria a aceitação da morte, não como fim, mas como etapa de transferência de uma para outra expressão de comportamento. Mais apegadas às sensações do que às emoções, as criaturas humanas desejariam que o carro material não cessasse o seu curso, sem dar-se conta da perversidade de tal conduta. Como seriam insuportáveis as dores e os processos degenerativos que tomam conta da matéria, não fossem interrompidos pela morte libertadora! Quanto desesperadores se apresentariam as aflições morais e os desencantos emocionais, caso não houvesse o abrandamento da angústia mediante o processo da desencarnação! A morte, desse modo, ao invés de ser a destruidora da alegria e do afeto, é o anjo amigo que interrompe os fenômenos circunstanciais e transfere o ser para a realidade onde tudo tem solução, onde a vida tem início e prossegue. Assim sendo, passa a considerar a morte, antes detestável, como sendo a tecelã da felicidade, que contribui para o ajustamento das ocorrências no contexto da Imortalidade. Não houvesse a morte, impossível seria a ressurreição. À noite, pois, da saudade, apresenta-se o dia do reencontro feliz.
* * *
Sem qualquer dúvida, o corpo de que te utilizas irá morrer. Não és a indumentária que se corrompe, mas o Espírito que comanda a argamassa celular.Da mesma maneira como surgiste no mundo físico, dele te apartarás, pelo impositivo da transformação carnal. Antes de embarcares no veículo orgânico vivias independente dele e assim prosseguirás depois da sua consumpção molecular. A vida é mais poderosa do que a morte, superando-a de forma eloquente e ditosa. Ciente dessa realidade, vive de tal maneira que, em chegando o momento de abandonares o corpo, possas fazê-lo com tranquilidade e alegria, sem apegos ou lamentações, destituído de saudades ou de ressentimentos. O indivíduo são as suas aquisições morais ao largo do processo orgânico. Sucedendo-se, uma etapa a outra, em cada fase adquire experiências que o enriquecem, facultando-lhe novas conquistas que incorpora em forma de bênção. Mesmo as dores e os desconfortos morais constituem preciosos contributos que o auxiliam na seleção de valores para a sua própria felicidade. Não fossem essas ocorrências e os significados da paz, da alegria de viver, da plenitude, ficariam destituídos de sentido, em fase do desconhecimento da aflição, das perdas, das angústias, das dores em geral... Enquanto estejas reencarnado, trabalha com afinco as tuas aspirações e amplia-lhes o campo, selecionando aquelas que são de significado profundo e duradouro em relação às outras superficiais e sem sentido iluminativo. Avança, desalgemando-te do passado, mas sem ansiedade pelo futuro, permitindo que cada ocorrência tenha lugar na circunstância e no momento próprios. A precipitação roubar-te-á o prazer de cada conquista e a insegurança tomar-te-á a alegria de cada abençoada emoção. Assim, utiliza-te de todo instante para melhorar-te, aprimorando os teus sentimentos e desenvolvendo a capacidade de entendimento e de realização intelecto-moral, que te concederão a palma da vitória sobre os vícios e as paixões perniciosas. Não postergues o bem que possas fazer nem os deveres que aguardam realização, porquanto poderás ser surpreendido pelo fenômeno da desencarnação, deixando, na retaguarda, atividades interrompidas que irão perturbar-te. O teu dia ideal é hoje, enquanto luz a oportunidade de crescimento interior. Vive-o intensamente, e verificarás que o seu curso nunca se interrompe, continuando atual e vibrante. Com essa atitude enfrentarás a morte inevitável com plena consciência da sobrevivência e rico de alegria por haver-te preparado para a viagem de retomo ao Grande Lar.
* * *
Se, por acaso, estás ferido pela saudade que decorre da ausência física de alguém amado, que a morte arrebatou, enxuga o pranto do coração e sorri feliz ante a expectativa do reencontro que ocorrerá, após a tua viagem de volta. Em sua homenagem, ama e serve, evocando-o com a ternura e o reconhecimento pelos instantes felizes que ao seu lado viveste. Não lamentes a perda, porque, vivo, onde se encontre tem conhecimento daquilo que ocorre contigo e poderá visitar-te, comungar das tuas emoções, dialogar pelo pensamento e reencontrar-te na esfera dos sonhos, nos teus momentos de parcial desprendimento pelo repouso físico. Honra-lhe a memória através de ações dignificantes em seu louvor e por meio de vibrações de afeto que lhe dirigirás. A morte não possui o poder de romper as afeições nem os ódios. Desse modo, não guardes mágoas, não te tornes inimigo de ninguém, mesmo que haja quem se te faça adversário. Vibra, portanto, no amor, e o amor vibrará contigo em harmonia cósmica, na glória da Imortalidade.
Joanna de Ângelis.
Psicografia do médium Divaldo Pereira Franco, na manhã de 06 de agosto de 2005, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Em 03.01.2011
Mensagem extraída do endereço:
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