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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Fim do Mundo, quem se preocupa com isto?!



Fim do Mundo, quem se preocupa com isto?!

Certamente todos que estão atentos com a vida se preocupam com o tal fim do mundo. Diante de fatos que se apresentam nos noticiários sobre mandatários que atacam outros mandatários em escala mundial, terrores que destroem vidas em nome de divindade, armas mortíferas existentes em todas as partes armando mãos que matam e desestruturam a sociedade de diversos países. Os elementos poluidores da atmosfera que se faz irrespirável, da água que mesmo tratada se toma com desconfiança, dos alimentos que estão contaminados com defensivos e outros recursos para a “melhoria da produção”, do consumo desenfreado de tudo. 

E o que pensar dos comportamentos esdrúxulos da sociedade, a título de liberdade, faz-se o que quer ou acha-se no direito de fazer o que pensa que pode, pois ninguém o impede, é a hipocrisia!  Aceita-se a libertinagem como se liberdade fosse.  

Estamos num país continental chamado Brasil, que também se chamou Terra de Santa Cruz, considerado o maior País Cristão.  No entanto, os fatos mostram uma “terra arrasada”, embora a riqueza do país, a beleza de suas paisagens, há dores em muitas partes, são as escolas e alunos sofridos, são as filas nos hospitais, corredores que servem de estacionamento de macas e cadeiras de roda apoiando gementes e acompanhantes aflitos pela demora do atendimento ou do não-atendimento; médicos, enfermeiros, professores e pais atormentados pelo desejo de atender as necessidades básicas da vida.  Levando o olhar para o outro lado vê-se cadeias e penitenciárias abarrotadas, se são criminosos, de diversos níveis, são seres humanos, mas são tratados desumanamente, se precisam de educação para reinserir-se na sociedade, oferece-se a escola da criminalidade mais soez, que se reproduzirá indefinidamente, perturbando a vida social que se equilibra na possibilidade de normalidade; é a sociedade carcomida. 

Por outro lado, a estatística publicada a alguns dias informa que a cada cinco crianças que nascem um é filho de adolescente e há relato de que mais de cinquenta por cento dos brasileiros sabe de pelo menos uma mulher que provocou aborto.  Então vejamos, o tamanho do problema existente somente neste País. 

E o fim do Mundo? Possivelmente haverá convulsões telúricas, porque de tempos em tempos elas ocorrem para acomodar as alterações provocadas pelo tempo, pelas extrações minerais e vegetais e as do uso. Esses termos, fim dos tempos, fim do Mundo, não se trata propriamente do término físico das coisas, mas, sim, a chegada de uma Nova Era, que corresponde a uma nova realidade espiritual do Planeta. Fim do Mundo moral desgastado, impróprio para a continuidade do aprimoramento dos que se elegeram para a sua permanência. Como o Espírito Humano muda de categoria evolutiva o ambiente de vivência também acompanha se melhorando de forma condizente com seus habitantes, pois estes que influenciam. 

Parece um contrassenso, mas é questão de entendimento, nada na Natureza, no aspecto amplo do desenvolvimento, acontece abruptamente, nem no campo material e nem no campo moral.  A Lei Natural dá oportunidades inúmeras para que os Espíritos ligados à Terra se ajustem à normalidade e se harmonizem com a Lei da Vida; quando isto não é mais possível, dada a rebeldia e a recrudescência no mal, são transladados para outro Mundo em início civilizatório, lá encarnando, como oportunidade de aprendizado e cooperação com a Lei Divina, que rege todos os Mundos.  Assim, gradativamente, o Planeta Terra vai se aliviando daqueles que não se esforçam pela mudança para melhor e, ao mesmo tempo, vai recebendo o nascimento de outros espíritos melhores, que aguardam no Mundo Espiritual ou que vêm de outros Orbes planetários melhorados. 

Considerando essa condição evolutiva e como aponta Allan Kardec, quando no Mundo a massa de Espíritos melhores (aqui entendo de toda a Humanidade vinculada ao Planeta – que são os encarnados e os desencarnados, em conta que todos influenciam na qualidade de vida da Terra) superar os que preferem a permanência no mal e com a ausência dos que tenham esgotado as suas possibilidades de permanecer nesse Planeta, em conta a incompatibilidade vibratória, então se perceberá a renovação da Vida Planetária. É a Nova Era, o Mundo regenerado, e o fim do Mundo de imoralidade e maldade.

                                                         Dorival da Silva

quinta-feira, 16 de março de 2017

Microcefalia não é pena de morte

Microcefalia não é pena de morte


            Os que defendem a legalização do aborto encontraram na associação do aumento da microcefalia com o surto de zika uma oportunidade para retomar a discussão da liberação do procedimento no Brasil. Querem transformar o diagnóstico de microcefalia em atestado de morte para todas as crianças das mães que contraíram o vírus e que optarem pela interrupção da gravidez, mesmo com possibilidades de nascerem sem sequelas neurológicas graves.


               Com o avanço da medicina fetal e da genética médica, hoje é possível a detecção, ainda no útero, de várias anomalias fetais. Querer considerar apenas as crianças saudáveis com direito à vida é retomar a prática da eugenia feita na Grécia antiga e pelo nazismo, abrindo um precedente para a liberação do aborto em outros casos de microcefalia.


               Não se pode falar na opção de abortamento, pois não se trata de patologia letal que inviabilize a vida extrauterina. A discussão do aborto em casos de microcefalia retrata bem o momento pós-moderno em que vivemos.


               Para a maioria dos autores, a pós-modernidade é marcada como a época das incertezas, das fragmentações, do narcisismo, da troca de valores, do vazio, do niilismo, da deserção, do imediatismo, da efemeridade, do hedonismo, da substituição da ética pela estética, da apatia, do consumo de sensações e do fim dos grandes discursos.


               Na sociedade pós-moderna, predomina a permi
ssividade que justifica que tudo é bom desde que eu me sinta bem. É um relativismo no qual não há nada absoluto, nada totalmente bom ou mau, onde as verdades são oscilantes.


               Vive-se numa época de grande competitividade e de pouca solidariedade. Em nome dessa nova ideologia, os indivíduos se permitem agir passando por cima de valores fundamentais.


               A coisificação da vida e o predomínio dos interesses pessoais em detrimento do coletivo são bem característicos dessa fase em que vivemos.


               Entretanto, aprendemos com a genética que a diversidade é a nossa maior riqueza coletiva. E o feto anômalo, mesmo o portador de grave deficiência, como é o caso da microcefalia, faz parte dessa diversidade. Deve ser, portanto, preservado e respeitado.


               Necessário se faz proteger também a gestante, dando-lhe apoio em sua gravidez e proporcionando tratamento ao seu futuro filho.


               O aborto provocado é um procedimento traumático, com repercussões gravíssimas para a saúde mental da mulher, que geralmente aparecem tardiamente. Produz um luto incluso, devido à negação da ocorrência de uma morte real, mas esse aspecto é totalmente desconsiderado.


               As mulheres sofrem uma perda, e suas necessidades emocionais são relegadas ou escondidas. Esse processo vai gerar profundas marcas e favorecer o surgimento da síndrome pós-aborto.

               A evolução de uma sociedade é medida pela sua capacidade de amparar os mais frágeis. A sociedade que apela para o aborto se declara falida em suas bases educacionais, porque dá guarida à violência no que ela tem de pior, que é a pena de morte para inocentes. Compromete, portanto, o seu projeto mais sagrado, que é o da construção da paz.


Gilson Luís Roberto é presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil.

Mensagem extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", que poderá ser acessada no endereço:
 http://www.oconsolador.com.br/ano9/454/cartas.html

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Diante do tempo

                             
                                                                              
Contempla o mundo ao qual voltaste, através da reencarnação, para resgatar o passado e construir o futuro.

Sol que brilha, nuvem que passa, vento que ondula, terra expectante, árvore erguida, fonte que corre, fruto que alimenta e flor que perfuma utilizam a riqueza das horas para servir.

Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor.

*

Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores: no entanto, as esperanças renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.

Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho; todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas.

Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando níveis mais altos.

Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto, recuperá-los-ás tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera da própria alma.

Perdeste afetos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles, um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz.

Perdeste dons preciosos, na enfermidade que te flagela, mas o próprio corpo físico é santuário que se refaz.

*

Observa, contudo, o que fazes do tempo e vale-te dele para instalar bondade e compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas passar vazio e inútil é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.

                                                                                      Reunião pública de 15-12-61
                                                                                             
                                                                 Emmauel - psicografia de Francisco Cândido Xavier. 

Nota do autor (fragmento): "(...) todos os comentários deste livro foram psicografados nas reuniões públicas das noites de segundas e sextas-feiras, da Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba."
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Mensagem extraída da obra: Justiça Divina, capítulo 82.
(Estudos e dissertações em torno da obra
“O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec)


domingo, 29 de janeiro de 2012

Migalhas


        A pessoa humana precisa dos recursos emocionais de afeto, de amor e compreensão.

        Desde o nascimento é isso que aguarda, quase sempre, quando se é adulto esquece-se de retribuir e continua exigindo as forças emocionais dos que lhe cercam.

        Carregamos muitas falhas na nossa composição educacional, desde o berço, porque não percebemos, na infância, manifestações sadias de afeto às pessoas. Em muitas oportunidades percebem-se críticas, apontamentos das fraquezas alheiras, revelação de defeitos...

        Existe o preconceito em reconhecer os méritos dos outros e exigimos o destaque dos nossos, mesmo sendo ínfimos, que somente nós os sabemos.

        No mecanismo do relacionamento humano não há como receber se não damos; não é possível dar alguma coisa a alguém que não possuímos.

        Sempre temos migalhas emocionais, são com elas que precisamos começar a doação, com humildade, sem alarde e consciente da pequenez.

        "Todo grande incêndio inicia-se pela faísca", com o sentimento não é diferente.

        Jesus informa que “veio trazer fogo e espera que toda a Terra se incendeie”.  É a consciência de quem realiza o bem, é a caridade que se estabelece nos corações, é o amor em ação. O que começa nas migalhas que cada pessoa pode doar ao próximo, ao serviço social, ao socorro aos desvalidos, contagia a massa e transforma a sociedade em ambiente de paz. Todos precisam; assim, todos estarão atendidos.

        Na maior parte das vezes a migalha precisa cair é dentro de casa mesmo, com os nossos mais próximos. Se não amamos os nossos amores: pai, mãe, cônjuge, filhos..., como amar os que estão fora de nossos lares.

        O cultivo da chama que Jesus noticia é diário, com estudo, meditação e prática; pode até mesmo nos causar incômodo, mas toda caridade causa algum, porque requer paciência, reconhecimento das dificuldades dos outros, suas limitações.

        As migalhas emocionais cultivadas são cumulativas e multiplicadoras ao mesmo tempo. Aqueles que auxiliam crescem e se enriquecem moralmente e materialmente amplia a sua atuação, porque o bem gera o bem, àquele que foi beneficiado espontaneamente repassa a sua migalha, porque também quer ser feliz.

        Para que o mundo se incendeie é preciso que muitas migalhas se multipliquem e se iluminem para que a luz se faça em toda parte. E como a migalha está no coração de cada um é seu possuidor que brilha. Sem a vontade e a ação não há distribuição e melhoramento.

        Não se aguarda dos indivíduos feitos mirabolantes, mas que a sua riqueza seja espargida conscientemente.

        “O amor é a única riqueza que quanto mais se divide mais se multiplica”, assim o incêndio do amor vai tomar o Planeta, porque esses efeitos são contagiantes.

        Não existe quem não deseje o amor e tudo o que deriva dele. Não se trata aqui do amor material, carnal, sexual. Trata-se do sentimento que não se perde, não se desgasta, que deixa marca inigualável, a mesma de Jesus, a paz.

        Sejamos o combustível desse incêndio..., que significa estágio bastante elevado, porque entendemos e sabemos amar. 

Dorival da Silva