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quinta-feira, 15 de outubro de 2015
A Nova Literatura Mediúnica
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Ante os tempos novos
Ante os tempos
novos
Enquanto a história relaciona a intervenção de fadas, referindo-se
aos gênios tutelares, aos palácios ocultos e às maravilhas da floresta
desconhecida, as crianças escutam atentas, estampando alegria e interesse no
semblante feliz. Todavia, quando o narrador modifica a palavra, fixando-a nas
realidades educativas, retrai-se à mente infantil, contrafeita, cansada... Não
compreende a promessa da vida futura, com os seus trabalhos e responsabilidades.
Os corações, ainda tenros, amam o sonho, aguardam heroísmo fácil,
estimam o menor esforço, não entendem, de pronto, o labor divino da perfeição
eterna e, por isso, afastam-se do ensinamento real, admirados, espantadiços. A
vida, porém, espera-os com as suas leis imutáveis e revela-lhes a verdade,
gradativamente, sem ruídos espetaculares, com serenidade de mãe.
As páginas de André Luiz recordam essa imagem.
Enquanto os Espíritos Sábios e Benevolentes trazem a visão celeste,
alargando o campo das esperanças humanas, todos os companheiros encarnados nos
ouvem, extáticos, venturosos. É a consolação sublime, o conforto desejado.
Congregam-se os corações para receber as mensagens do céu. Mas, se os
emissários do plano superior revelam alguns ângulos da vida espiritual, falando-lhes
do trabalho, do esforço próprio, da responsabilidade pessoal, da luta
edificante, do estudo necessário, do autoaperfeiçoamento, não ocultam a
desagradável impressão.
Contrariamente às suposições da primeira hora, não
enxergam o céu das facilidades, nem a região dos favores, não divisam
acontecimentos milagrosos nem observam a beatitude repousante. Ao invés do
paraíso próximo, sente-se nas vizinhanças de uma oficina incansável, onde o
trabalhador não se elevará pela mão beijada do protecionismo e sim à custa de
si mesmo, para que deva à própria consciência a vitória ou a derrota.
Percebem
a lei imperecível que estabelece o controle da vida, em nome do Eterno, sem
falsos julgamentos. Compreendem que as praias de beleza divina e os palácios
encantados da paz aguardam o Espírito noutros continentes vibratórios do
Universo, reconhecendo, no entanto, que lhes compete suar e lutar, esforçar-se
e aprimorar-se por alcançá-los, bracejando no imenso mar das experiências.
A maioria espanta-se e tenta o recuo. Pretende um céu fácil, depois
da morte do corpo, que seja conquistado por meras afirmativas doutrinais.
Ninguém, contudo, perturbará a lei divina; a verdade vencerá sempre e a vida
eterna continuará ensinando, devagarzinho, com paciência maternal.
Ao Espiritismo cristão cabe, atualmente, no mundo, grandiosa e
sublime tarefa.
Não basta definir-lhe as características veneráveis de Consolador da
Humanidade, são preciso também lhe revelar a feição de movimento libertador de
consciências e corações.
A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da
evolução e do aperfeiçoamento. Ao seu influxo, ninguém deve esperar soluções
finais e definitivas, quando sabemos que cem anos de atividade no mundo
representa uma fração relativamente curta de tempo para qualquer edificação na
vida eterna.
Infinito campo de serviço aguarda a dedicação dos trabalhadores da
verdade e do bem. Problemas gigantescos desafiam os Espíritos valorosos,
encarnados na época presente, com a gloriosa missão de preparar a nova era,
contribuindo na restauração da fé viva e na extensão do entendimento humano.
Urge socorrer a Religião, sepultada nos arquivos teológicos dos templos de
pedra, e amparar a Ciência, transformada em gênio satânico da destruição.
A espiritualidade vitoriosa percorre o mundo, regenerando-lhe as
fontes morais, despertando a criatura no quadro realista de suas aquisições. Há
chamamentos novos para o homem descrente, do século 20, indicando-lhe
horizontes mais vastos, a demonstrar-lhe que o Espírito vive acima das civilizações que a guerra transforma
ou consome na sua voracidade de dragão multimilenário.
Ante os tempos novos e considerando o esforço grandioso da renovação,
requisita-se o concurso de todos os servidores fiéis da verdade e do bem para
que, antes de tudo, vivam a nova fé, melhorando-se e elevando-se cada um, a
caminho do mundo melhor, a fim de que a edificação do Cristo prevaleça sobre as meras palavras
das ideologias brilhantes.
Na consecução da tarefa superior, congregam-se encarnados e desencarnados
de boa vontade, construindo a ponte de luz, através da qual a Humanidade transporá o abismo da ignorância e da morte.
É por este motivo, leitor amigo, que André Luiz vem, uma vez mais,
ao teu encontro, para dizer-te algo do serviço divino dos “Missionários da Luz”,
esclarecendo, ainda, que o homem é um Espírito Eterno habitando temporariamente
o templo vivo da carne terrestre, que o perispírito não é um corpo de vaga
neblina e sim organização viva a que se amoldam às células materiais; que a
alma, em qualquer parte, recebe segundo as suas criações individuais; que os
laços do amor e do ódio nos acompanham em qualquer círculo da vida; que outras
atividades são desempenhadas pela consciência encarnada, além da luta vulgar de
cada dia; que a reencarnação é orientada por sublimes ascendentes espirituais e
que, além do sepulcro, a alma continua lutando e aprendendo, aperfeiçoando-se e
servindo aos desígnios do Senhor, crescendo sempre para a glória imortal a que
o Pai nos destinou.
Se a leitura te assombra, se as afirmativas do Mensageiro te parecem
revolucionárias, recorre à oração e agradece ao Senhor o aprendizado,
pedindo-lhe te esclareça e ilumine, para que a ilusão não te retenha em suas
malhas. Lembra-te de que a revelação da verdade é progressiva e, rogando o
socorro divino para o teu coração, atende aos sagrados deveres que a Terra te
designou para cada dia, consciente de que a morte do corpo não te conduzirá à estagnação
e sim a novos campos de aperfeiçoamento e trabalho, de renovação e luta
bendita, onde viverás muito mais, e mais intensamente.
EMMANUEL
Pedro
Leopoldo, 13 de maio de 1945.
Francisco Cândido Xavier - Missionários da Luz -
pelo Espírito André Luiz
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
O CRISTÃO E O MUNDO
O CRISTÃO E O MUNDO
“Primeiro a erva, depois a espiga e, por último, o grão cheio na espiga.”
— Jesus. (MARCOS, capítulo 4, versículo 28.)
Ninguém julgue fácil a aquisição de um título referente à elevação espiritual. O Mestre recorreu sabiamente aos símbolos vivos da Natureza, favorecendo-nos a compreensão.
A erva está longe da espiga, como a espiga permanece distanciada dos grãos maduros.
Nesse capítulo, o mais forte adversário da alma que deseja seguir o Salvador, é o próprio mundo.
Quando o homem comum descansa nas vulgaridades e inutilidades da existência terrestre, ninguém lhe examina os passos. Suas atitudes não interessam a quem quer que seja. Todavia, em lhe surgindo no coração a erva tenra da fé retificadora, sua vida passa a constituir objeto de curiosidade para a multidão. Milhares de olhos, que o não viram quando desviado na ignorância e na indiferença, seguem-lhe, agora, os gestos mínimos com acentuada vigilância. O pobre aspirante ao título de discípulo do Senhor ainda não passa de folhagem promissora e já lhe reclamam espigas das obras celestes; conserva-se ainda longe da primeira penugem das asas espirituais e já se lhe exigem vôos supremos sobre as misérias humanas.
Muitos aprendizes desanimam e voltam para o lodo, onde os companheiros não os vejam.
Esquece-se o mundo de que essas almas ansiosas ainda se acham nas primeiras esperanças e, por isso mesmo, em disputas mais ásperas por rebentar o casulo das paixões inferiores na aspiração de subir; dentro da velha ignorância, que lhe é característica, a multidão só entende o homem na animalidade em que se compraz ou, então, se o companheiro pretende elevar-se, lhe exige, de pronto, credenciais positivas do céu, olvidando que ninguém pode trair o tempo ou enganar o espírito de sequência da Natureza. Resta ao cristão cultivar seus propósitos sublimes e ouvir o Mestre: Primeiro a erva, depois a espiga e, por último, o grão cheio na espiga.
Extraída da obra: Caminho, Verdade e Vida, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 102.
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Reflexão: O homem deseja que tudo aconteça imediatamente em atendimento às suas expectativas e ansiedades, sem avaliar a necessidade primordial para a sua vida de Espírito, numa fase transitória de experiência, provação, resgate.
O Cristianismo redivivo, o Espiritismo, traz, através de seus orientadores espirituais, a ampliação do entendimento das mensagens de Jesus, proporcionando condições para a saída do entendimento da forma literal dos versículos evangélicos para a condição ampliada pela reflexão. Refletir sobre um tema com a liberdade de alma, sem nenhuma influência de preconceitos, vaidades e presunções favorece a comunhão com outros pensamentos de mesma qualidade, nos campos siderais, favorecendo o melhoramento de nossas concepções.
Jesus semeou as verdades divinas no terreno que dispunha, na condição em que pudessem elas perpetuar perante as eras, ficando na condição de fulcro para serem desenvolvidas de acordo com a possibilidade dos Espíritos que se evoluem no contato constante mesmo da literalidade do Evangelho de Jesus. A mensagem evangélica tem tudo o que o homem precisa para ser feliz, é a direção, e tudo o mais que se apresenta na ciência e na tecnologia é meio de compreender o essencial, se utilizada a reflexão. O que é material se analisa materialmente. No entanto, Jesus não falava das questões materiais, tratava da alma, porque tratava da essência, da vida. O objetivo é o salvamento do homem, a retirada da ignorância, esta que encobre o que é primacial, a vida espiritual plena. A vida espiritual não é possível de ser analisada pelo reencarnado se não com o pensamento, a ferramenta da reflexão.
Por isso, podemos considerar plenamente a sequência evolutiva enunciada por Jesus: “Primeiro a erva, depois a espiga e, por último, o grão cheio na espiga.”
Dorival da Silva
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Educação da mediunidade
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Jesus, Mestre dos mestres e médico das almas
Crônicas e Artigos |
Ano
9 -
N°
415
- 24
de Maio
de
2015
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ALTAMIRANDO
CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br São Paulo, SP (Brasil) |
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Jesus, Mestre dos mestres
e médico das almas
Podemos destacar dois grandes momentos da vida de Jesus: o de Jesus como o Mestre dos mestres e o de Jesus como o médico das almas.
Como o Mestre dos
mestres, podemos
destacar dois momentos:
o ensino por parábolas e
as ocasiões em que Jesus
ensinou o homem a
pensar.
Jesus empregou
magistralmente o
ensinamento por
parábolas, pequenas
histórias que serviam
para tornar acessível,
ao povo, os ensinamentos
doutrinários. E para
facilitar mais a
compreensão das coisas
espirituais, ele
servia-se de comparações
com o que ocorre na vida
comum e nos interesses
rotineiros do homem.
As ocasiões em que Jesus
ensinou o homem a pensar
foram as vezes em que,
ao ser perguntado sobre
algum assunto, ele
respondia sempre com uma
outra pergunta, para,
assim, ensinar o homem a
entender, de maneira
lógica, o
assunto que era
focalizado.
Podemos dar alguns
exemplos:
Quando um doutor da lei,
para o tentar, disse:
“Mestre, o que preciso fazer
para herdar a vida
eterna?”, Jesus lhe
perguntou: “Que
está escrito na lei? Que
é o que lês nela?” O
doutor da lei disse:
“Amarás o Senhor Deus de
todo o coração,
de toda a tua
alma, com todas as tuas
forças e de todo o teu
espírito, e a teu
próximo como a ti
mesmo”. Disse-lhe
Jesus: “Respondeste
muito bem; faze isto e
viverás.” Mas o homem,
querendo parecer que era
um justo, disse: “Quem é
o meu próximo?” Então
Jesus contou a Parábola
do Bom Samaritano
(Lucas, 10:25
a 37), que fala sobre o
samaritano que descia de
Jerusalém para Jericó e,
vítima de salteadores,
foi ferido; algum tempo
depois, um sacerdote e
um levita passaram,
indiferentes; logo a
seguir veio um
samaritano, que assistiu
o homem. Jesus, então,
perguntou: “Qual desses
três te parece ter sido
o próximo daquele que
caíra em poder dos
ladrões?” O doutor da
lei respondeu: “Aquele
que usou de misericórdia
para com ele”. Disse-lhe
Jesus: “Então, vai e
faze o mesmo”.
Também para tentá-lo, os
fariseus mandaram os
seus discípulos, em
companhia dos herodianos,
lhe perguntar: “É-nos
permitido pagar ou
deixar de pagar tributo
a César?” Jesus
pediu-lhes uma moeda, e
perguntou: “De quem são
a imagem e a inscrição
nesta moeda?” “De
César”, responderam
eles. Então, Jesus lhes
observou: “Dai, pois, a
César o que é de César e
a Deus o que é de Deus”.
Ao ensinar o homem a
pensar, Jesus lançou as
bases para a fé
raciocinada, que foi (e
é) valorizada pelo
Espiritismo. Ou
seja, não acreditar apenas
cegamente, ou porque
alguém impôs que se deve
acreditar nisto ou
naquilo, ou desta ou
daquela maneira – essa é
a fé cega, que muitas
vezes conduz ao
fanatismo, pois baseando-se,
muitas vezes, no erro,
cedo ou tarde desmorona.
Somente a fé
raciocinada, que se
baseia na verdade, nada
tem a temer do
progresso. Como diz o
Espiritismo: fé
raciocinada é a que pode
enfrentar a razão, face
a face, em todas as
épocas da Humanidade.
Por fim, Jesus é o
médico das almas,
porque, como
ele disse, não são os
que gozam de saúde que
precisam de médico. Ora,
todos nós somos doentes
da alma; logo, se tivermos fé,
todos seremos curados
por ele. É também neste
sentido que Jesus se
acercava,
principalmente, dos
pobres e dos deserdados,
pois são os mais
necessitados de
consolações, e não dos
orgulhosos, que julgam
possuir toda a luz e de
nada precisar.
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Página extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", que poderá ser acessada no endereço: http://www.oconsolador.com.br/ano9/415/altamirando_carneiro.html
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quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Parábolas
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quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Mudança de temperamento na adolescência
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