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quinta-feira, 12 de março de 2015
O perispírito e o duplo etérico
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Waldo Vieira
sexta-feira, 6 de março de 2015
DIVALDO PEREIRA FRANCO NO FANTÁSTICO
TEXTO DO CONFRADE ISMAEL BATISTA – Guaxupé/MG
Depois da significativa reportagem exibida pelo programa Fantástico da Rede Globo, envolvendo o nosso querido companheiro espírita Divaldo Pereira Franco e sua notável obra social, a Mansão do Caminho, em Pau da Lima - Salvador - BA, para minha surpresa, vi inúmeros comentários na internet de espíritas se manifestando insatisfeitos pelas colocações do repórter responsável pela matéria, por exemplo, quando tratou o médium/orador como pop star e de possível substituto de Chico Xavier.
Ora é muito natural que um jornalista leigo em espiritismo utilize a linguagem materializada de sua emissora ou outro órgão de imprensa que ele representa. Que mal tem isso? O importante é a grandeza da linguagem espiritual com que o entrevistado responde essas questões, e Divaldo não deixou por menos, foi sóbrio e doutrinariamente correto em todas as suas respostas.
Sobre a questão de vê-lo na figura de um “pop star”, foi, com certeza, o resultado que o repórter tirou depois de acompanhar uma palestra, ao vivo, do seu entrevistado em auditório super lotado como sempre acontece. Ele, em observando o tratamento que nós espíritas damos ao Divaldo, principalmente depois do seu trabalho realizado, querendo autógrafos, tirar fotos, falar com ele de qualquer jeito e aí é aquele empurra-empurra como fazem com qualquer outra celebridade no mundo. Para o repórter, ele não teve dúvidas, estava diante de uma celebridade espírita.
Mal sabe ele que isso acontece com frequência com outros tantos palestrantes famosos que temos no movimento espírita. Os oradores vibram com isso? Com certeza não, mas são tratados dessa forma, vai se fazer o quê? São humanos. Qualquer pessoa de fora vendo isso, a conclusão de que se está diante de uma estrela, vem naturalmente.
Em relação a ser o substituto de Chico Xavier, Divaldo foi muito preciso em sua colocação. Cada um de nós temos a nossa parte a fazer. Ninguém substitui ninguém. Somos seres únicos.
Fizeram muitas vezes esta pergunta ao próprio Chico: Quem será o seu substituto? Ele sempre respondia com essas palavras: morre um capim e nasce outro.
Temos de ver o lado positivo de toda e qualquer abertura que a mídia de alto alcance popular oferece para divulgar a nossa doutrina e sua obra prática. Só do programa ter mostrado uma das maiores obras sociais mantida no movimento espírita brasileiro, a Mansão do Caminho, atendendo mais de três mil pessoas por dia, principalmente na área educacional, já valeu.
Outro lado positivo, foi que a reportagem mostrou para milhões de pessoas, como acontece uma verdadeira sessão mediúnica espírita, desmistificando, assim, que para o contato com os espíritos não precisa de nada além do recolhimento íntimo e prece. Isso, ao meu ver, foi fantástico, pois que a maioria dos leigos acha que para receber os espíritos, os médiuns precisam beber, fumar charutos, cair no chão e fazer outras coisas mais. No espiritismo nada disso acontece e é necessário. O contato mediúnico acontece na mais completa simplicidade e harmonia. Também já valeu a reportagem por esse fato.
Queridos confrades, aprendamos logo a ver a luz que há por trás de tudo. Assim nossos corações terão muito mais a agradecer do que a reclamar. Nossa doutrina é muito nova, vivemos num país de muitas crenças, é natural que nem todos tenham a dimensão correta do que ela representa para a humanidade e como ela nos convida a viver e conviver.
Nós espíritas, sabiamente, temos que aproveitar essas deixas para continuarmos divulgando a proposta do Consolador Prometido por Jesus a toda gente. Esclarecendo, tirando dúvidas, consolando, mas sem pressa e sem cobranças. Exaltemos sempre o Bem, pois o mal não merece ser exaltado em nenhum momento e em hipótese alguma.
Obrigado Fantástico, Rede Globo! Que outros programas e emissoras, também, possam contribuir com a divulgação da nossa querida doutrina.
Seremos sempre gratos.
Texto repassado pela confreira: Malena (malena@mymalena.com.br).
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Os obreiros do Senhor
Os obreiros do Senhor
Aproxima-se o tempo em que se cumprirão
as coisas anunciadas para a transformação da Humanidade. Ditosos serão os que
houverem trabalhado no campo do Senhor, com desinteresse e sem outro móvel,
senão a caridade! Seus dias de trabalho serão pagos pelo cêntuplo do que
tiverem esperado. Ditosos os que hajam dito a seus irmãos: “Trabalhemos juntos e
unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a
obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons
servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas
discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas ai daqueles que,
por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a
tempestade virá e eles serão levados no turbilhão! Clamarão: “Graça! graça!” O
Senhor, porém, lhes dirá: “Como implorais graças, vós que não tivestes piedade
dos vossos irmãos e que vos negastes a estender-lhes as mãos, que esmagastes o
fraco, em vez de o amparardes? Como suplicais graças, vós que buscastes a vossa
recompensa nos gozos da Terra e na satisfação do vosso orgulho? Já recebestes a
vossa recompensa, tal qual a quisestes. Nada mais vos cabe pedir; as
recompensas celestes são para os que não tenham buscado as recompensas da
Terra.”
Deus procede,
neste momento, ao censo dos seus servidores fiéis e já marcou com o dedo
aqueles cujo devotamento é apenas aparente, a fim de que não usurpem o salário
dos servidores animosos, pois aos que não recuarem diante de suas tarefas é que
Ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo
Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: “Os primeiros serão os últimos e os
últimos serão os primeiros no Reino dos Céus.”
– O Espírito de Verdade. (Paris, 1862.)
Capítulo
XX de O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 5, Allan Kardec.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Fora da caridade não há salvação
Fora da caridade não há salvação
Meus filhos, na máxima: Fora da
caridade não há salvação estão encerrados os destinos dos homens, na Terra
e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no
céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa
divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da
vida, o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na
fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem
Jesus dirá: “Passai à direita, benditos de meu Pai.” Reconhecê-los-eis pelo
perfume de caridade que espalham em torno de si. Nada exprime com mais exatidão
o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa
máxima de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem,
do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo.
Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus
amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as consequências, a
descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas
ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará
que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude
negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister
sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais
das vezes a inércia e a despreocupação.
Meus
amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do
Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que,
ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos.
Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos
a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma
coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem
embargo da seita a que pertençam.
– Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.)
Capítulo XV de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Instrução
dos Espíritos, item 10, Allan Kardec.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Lógica da Providência
Lógica da Providência
“Depois que fostes iluminados, suportastes grande
combate de aflições.” – Paulo. (Hebreus, 10:32.)
Os cultivadores da fé sincera costumam ser indicados, no
mundo, à conta de grandes sofredores.
Há mesmo quem afirme afastar-se deliberadamente dos círculos
religiosos, temendo o contágio de padecimentos espirituais.
Os ímpios, os ignorantes e os fúteis exibem-se, espetacularmente,
na vida comum, através de traços bizarros da fantasia exterior; todavia, quando
se abeiram das verdades celestes, antes de adquirirem acesso às alegrias
permanentes da espiritualidade superior, atravessam grandes túneis de tristeza,
abatimento e taciturnidade. O fenômeno, entretanto, é natural, porquanto haverá
sempre ponderação após a loucura e remorso depois do desregramento.
O problema, contudo, abrange mais vasto círculo de esclarecimentos.
A misericórdia que se manifesta na Justiça de Deus transcende
à compreensão humana.
O Pai confere aos filhos ignorantes e transviados o direito
às experiências mais fortes somente depois de serem iluminados. Só após
aprenderem a ver com o espírito eterno é que a vida lhes oferece valores
diferentes. Nascer-lhes-á nos corações, daí em diante, a força indispensável ao
triunfo no grande combate das aflições.
Os frívolos e oportunistas, não obstante as aparências, são
habitualmente almas frágeis, quais galhos secos que se quebram ao primeiro
golpe da ventania. Os espíritos nobres, que suportam as tormentas do caminho
terrestre, sabem disto.
Só a luz espiritual garante o êxito nas provações.
Ninguém concede a responsabilidade de um barco, cheio de
preocupações e perigos, a simples crianças.
Emmanuel
Extraída da obra: Pão Nosso, psicografada por Francisco Cândido Xavier.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Terrorismo de natureza mediúnica
Sutilmente
vai-se popularizando uma forma lamentável de revelação mediúnica,
valorizando as questões perturbadoras que devem receber tratamento
especial, ao invés de divulgação popularesca de caráter apocalíptico.
Existe um atavismo no comportamento humano em torno do Deus temor que
Jesus desmistificou, demonstrando que o Pai é todo Amor, e que o
Espiritismo confirma através das suas excelentes propostas filosóficas e
ético-morais, o qual deve ser examinado com imparcialidade.
Doutrina
fundamentada em fatos, estudada pela razão e lógica, não admite em suas
formulações esclarecedoras quaisquer tipos de superstições, que lhe
tisnariam a limpidez dos conteúdos relevantes, muito menos ameaças que a
imponham pelo temor, como é habitual em outros segmentos religiosos.
Durante
alguns milênios o medo fez parte da divulgação do Bem, impondo
vinganças celestes e desgraças a todos aqueles que discrepassem dos seus
postulados, castrando a liberdade de pensamento e submetendo ao tacão
da ignorância e do primitivismo cultural as mentes mais lúcidas e
avançadas...
O Espiritismo é ciência que investiga e somente considera aquilo que pode ser confirmado em laboratório, que tenha caráter de revelação universal, portanto,
sempre livre para a aceitação ou não por aqueles que buscam
conhecer-lhe os ensinamentos. Igualmente é filosofia que esclarece e
jamais apavora, explicando, através da Lei de Causa e Efeito, quem
somos, de onde viemos, para onde vamos, porque sofremos, quais são as
razões das penas e das amarguras humanas... De igual maneira, a sua
ética-moral é totalmente fundamentada nos ensinamentos de Jesus,
conforme Ele os enunciou e os viveu, proporcionando a religiosidade que
integra a criatura na ternura do seu Criador, sendo de simples e fácil
formulação.
Jamais
se utiliza das tradições míticas greco-romanas, quais das Parcas,
sempre tecendo tragédias para os seres humanos, ou de outras quaisquer
remanescentes das religiões ortodoxas decadentes, algumas das quais hoje
estão reformuladas na apresentação, mantendo, porém, os mesmos
conteúdos ameaçadores.
De
maneira sistemática e contínua, vêm-se tornando comuns algumas
pseudorrevelações alarmantes, substituindo as figuras mitológicas de
Satanás, do Diabo, do Inferno, do Purgatório, por Dragões, Organizações
demoníacas, regiões punitivas atemorizantes, em detrimento do amor e da
misericórdia de Deus que vigem em toda parte.
Certamente
existem personificações do Mal além das fronteiras físicas, que se
comprazem em afligir as criaturas descuidadas, assim como lugares de
purificação depois das fronteiras de cinza do corpo somático, todos, no
entanto, transitórios, como ensaios para a aprendizagem do Bem e sua
fixação nos painéis da mente e do comportamento.
O
Espiritismo ressuscita a esperança e amplia os horizontes do
conhecimento exatamente para facultar ao ser humano o entendimento
a respeito da vida e de como comportar-se dignamente ante as situações
dolorosas.
As
suas revelações objetivam esclarecer as mentes, retirando a névoa da
ignorância que ainda permanece impedindo o discernimento de muitas
pessoas em torno dos objetivos essenciais da existência carnal.
Da
mesma forma como não se deve enganar os candidatos ao estudo espírita, a
respeito das regiões celestes que os aguardam, desbordando em fantasias
infantis, não é correto derrapar nas ameaças em torno de fetiches,
magias e soluções miraculosas para os problemas humanos, recorrendo-se
ao animismo africanista, de diversos povos e às suas superstições. No
passado, em pleno período medieval, as crenças em torno dos fenômenos
mediúnicos revestiam-se de místicas e de cerimônias cabalísticas,
propondo a libertação dos incautos e perversos das situações perniciosas
em que transitavam.
O
Espiritismo, iluminando as trevas que permanecem dominando incontáveis
mentes, desvela o futuro que a todos aguarda, rico de bênçãos e de
oportunidades de crescimento intelecto-moral, oferecendo os instrumentos
hábeis para o êxito em todos os cometimentos.
A
sua psicologia é fértil de lições libertadoras dos conflitos que
remanescem das existências passadas, de terapêuticas especiais para o
enfrentamento com os adversários espirituais que procedem do ontem
perturbador, de recursos simples e de fácil aplicação.
A
simples mudança mental pra melhor proporciona ao indivíduo a conquista
do equilíbrio perdido, facultando-lhe a adoção de comportamentos
saudáveis que se encontram exarados em O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, verdadeiro tratado de eficiente psicoterapia ao alcance
de todos que se interessem pela conquista da saúde integral e da alegria
de viver.
Após a façanha de haver matado a morte,
o conhecimento do Espiritismo faculta a perfeita integração da criatura
com a sociedade, vivendo de maneira harmônica em todo momento, onde
quer que se encontre, liberada de receios injustificáveis e sintonizada
com as bênçãos que defluem da misericórdia divina.
A
mediunidade, desse modo, a serviço de Jesus, é veículo de luz, de
seriedade, dignificando o seu instrumento e enriquecendo de esperança e
de felicidade todos aqueles que se lhe acercam.
Jamais
a mediunidade séria estará a serviço dos Espíritos zombeteiros,
levianos, críticos, contumazes de tudo e de todos que não anuem com as
suas informações vulgares, devendo tornar-se instrumento de conforto
moral e de instrução grave, trabalhando a construção de mulheres e de
homens sérios que se fascinem com o Espiritismo e tornem as suas
existências úteis e enobrecidas.
Esses
Espíritos burlões e pseudossábios devem ser esclarecidos e orientados à
mudança de comportamento, depois de demonstrado que não lhes
obedecemos, nem lhes aceitamos as sugestões doentias, mentirosas e
apavorantes com as histórias infantis sobre as catástrofes que sempre
existiram, com as informações sobre o fim do mundo, com as tramas intérminas a que se entregam para seduzir e conduzir os ingênuos que se lhes submetem facilmente...
O
conhecimento real do Espiritismo é o antídoto para essa onda de
revelações atemorizantes, que se espalha como um bafio pestilencial,
tentando mesclar-se aos paradigmas espíritas que demonstraram desde o
seu surgimento a legitimidade de que são portadores, confirmando o Consolador que Jesus prometeu aos seus discípulos e se materializou na incomparável Doutrina.
Ante
informações mediúnicas desastrosas ou sublimes, um método eficaz existe
para a avaliação correta em torno da sua legitimidade, que é a universalidade do ensino, conforme estabeleceu o preclaro Codificador.
Desse
modo, utilizando-se da caridade como guia, da oração como instrumento
de iluminação e do conhecimento como recurso de libertação, os adeptos
sinceros do Espiritismo não se devem deixar influenciar pelo moderno
terrorismo de natureza mediúnica, encarregado de amedrontar, quando o
objetivo máximo da Doutrina é libertar os seus adeptos, a fim de os
tornar felizes.
Vianna de Carvalho
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no
dia 7 de dezembro de 2009, durante o XVII Congresso Espírita
Nacional, em Calpe, Espanha.
Em 09.04.2012.
sábado, 17 de janeiro de 2015
O tempo agora...
O tempo agora...
O
tempo que se transcorre é bom ou é ruim? Para todas as pessoas, ou...? Parecem indagações
sem nexo. Conquanto a dualidade, vive-se às duas sensações. Nem tudo é só bom, nem tudo é só ruim! Porque
dentro desse caldo situacional existe um ser pensante, que altera com a sua disposição, o sentimento e a percepção.
Quem
tem o entendimento de que este momento é de aprendizado ou de reajuste do que
não estava bem estabelecido e vislumbra que depois tudo ficará melhor, então,
se tem uma visão de futuro, o bom e o ruim são apenas estados transitórios que
não permanecerão. É a consciência da mutabilidade. Nada é estático neste Mundo.
O que é bom agora poderá ser visto de outra maneira em outro momento. E assim
com o que é ruim.
A maturidade
modifica a valorização das coisas e dos fatos. É observável para quem faz reflexões da
própria vida. Todo indivíduo tem uma trajetória própria, perpassou por inúmeras
circunstâncias boas e ruins, nas perspectivas daqueles momentos, que nas
reflexões da maturidade, muitas que pareciam boas e foram defendidas com
intensidade, se mostram que eram equívocos, apenas frutos da ignorância ou da
vaidade. Outras que nas ocasiões que se deram eram ruins, também eram apenas
uma questão do foco dos interesses, eram as percepções daquele momento, porque
ignorava ou o orgulho não permitia se curvasse.
As
dissonâncias dos sentimentos são os exercícios da construção do edifício
intelectual e moral, sendo o progresso um fatalismo, mostrando um rumo, sem
erro, é o futuro. É o depois, o amanhã, a próxima década... Já não é o
agora. Esse agora é um instante, já não
existe mais... Passou àquele, agora é outro... “Tudo passa...” Tanto as dores como as alegrias passam. O que fica é um novo estado de alma. É bom ou
é ruim, depende da escolha. Da agregação de valores. Se há uma soma harmônica é
certo que há paz. Se o tumulto impera, tanto “o agora”, como “o depois” aguardarão
a reflexão.
Dorival da Silva
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