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Blog: espiritismoatualidade.blogspot.com.br - Este blog tem a finalidade de publicar exclusivamente assuntos espíritas ou relacionados com o espiritismo. Sua plataforma são as obras básicas da Doutrina Espírita e demais obras complementares espíritas.
quinta-feira, 21 de julho de 2016
A glossolalia e a xenoglossia...
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Responsabilidade espiritual
Responsabilidade
espiritual
Toda e qualquer atividade que se assume converte-se num dever
que exige responsabilidade.
A
existência física é portadora de múltiplos programas educativos que contribuem
para o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito.
A
reencarnação, por isso mesmo, é sublime oportunidade para reparação de erros,
correção de irregularidades, reabilitação moral. De acordo com a gravidade de
cada ocorrência, há uma pauta específica de reequilíbrio lúcido, disciplinador
e próprio para a felicidade.
Nesse
capítulo, as dores e problemas de vária ordem constituem o processo terapêutico
para a cura real, portanto, na origem do mal praticado. No entanto, a
finalidade dos renascimentos não tem caráter punitivo, o que significaria um
castigo à ignorância, pela qual se atravessa na sucessão dos acontecimentos.
A
aflição defluente do sofrimento é o desconforto que se experimenta, chamando a
atenção à ordem, à disciplina, ao dever.
Tudo
evolve.
O
ser humano, superando as fases iniciais das necessidades básicas, alcança os
patamares da inteligência, da emoção, do discernimento.
Nesse
período, todas as ações fazem parte do processo de futura iluminação, dando
lugar às experiências da solidariedade, do amor e da lídima fraternidade. Em
consequência, os atos produzem ressonância de onda equivalente, que promovem os
valores inatos ou que perturbam as aspirações de plenitude.
Surgem
as provas, os testemunhos, os necessários corretivos aos erros e as expiações,
com caráter severo e restritivo à movimentação.
Como
a lei de amor é soberana, predomina no universo, favorece a conquista da paz,
mediante a resignação durante a difícil aprendizagem evolutiva.
Utilizando-se
das suas diretrizes afetuosas, reabilita o infrator, burila-lhe as
imperfeições, emula-o ao avanço espiritual, sublima os instintos primários,
enquanto aumentam as aspirações de paz e de bem-estar.
Alteram-se
os focos existenciais, nos quais o primitivismo cede lugar ao aperfeiçoamento
moral.
Servir,
pois, é a meta da existência humana, desde o momento em que se lhe detecta a
finalidade imortalista.
Engajando-se
no objetivo de viver-se com alegria e bem-estar, mesmo por ocasião das
situações menos joviais, deve ser o comportamento ético de todo aquele que
encontrou Jesus, o exemplo máximo de perfeição na Terra.
Esse
despertar da divina essência interna constitui razão básica para a existência
feliz, aumentando a responsabilidade do candidato à plenitude.
Não
são impostos sacrifícios ou holocaustos, que podem ocorrer por necessidades
especiais.
O
cumprimento reto dos deveres de cidadania, de família, de consciência,
contribui para a aquisição da responsabilidade espiritual.
*
Fascinado
pela possibilidade de um mundo melhor e por uma sociedade justa e próspera,
encontras, no Espiritismo, campo vasto a joeirar, a fim de prepará-lo para
ensementar o amor.
Assumes
compromissos com entusiasmo; dedica-te, por algum tempo e, depois, experimentas
tédio ou desencanto.
Por
que será? - interrogas.
Por
falta de motivação, de afeto. Necessário se torna que te mantenhas
entusiasmado, em tudo quanto fazes. Coloca um toque de alegria nas tuas
atividades e reflexiona no significado das tuas ações.
Não
permitas que o automatismo te conduza ao trabalho, que te induzirá à inércia ou
à indiferença, pelo que realizas.
O
teu próximo precisa de ti, reencarnado ou não. Ele conta contigo, com a tua
solidariedade, a tua assistência fraternal.
Ama-o,
conscientemente, o que fará um grande bem.
Atividades
espirituais multiplicam-se à espera de dedicação.
Reuniões
mediúnicas sérias exigem participantes conscientes e responsáveis, para a sua
execução.
Atendimento
fraterno abre as portas do sentimento alheio à iluminação e à libertação de
consciências.
A
terapia dos passes aguarda comportamentos nobres e compadecidos, para o socorro
oportuno à aflição.
Divulgação
doutrinária é indispensável, dentro de padrões especiais, para esclarecer e
tocar os ouvintes que precisam encontrar o roteiro, para a existência ativa e
saudável.
Todos
eles e outros mais serviços espirituais aguardam responsabilidade, consciência
de dever.
O
passe evoca Jesus, atendendo as multidões e curando-as.
Se
eleges a aplicação da bioenergia, torna-te digno de exercê-la, não apenas com a
conduta moral e mental saudável, mas também, com o sentimento de dever bem
desenvolvido.
Não
atues, esporadicamente, como alguém descomprometido com a caridade fraternal. .
Quando
te candidataste, Espíritos guias interessaram-se em ajudar-te. Se perseveras
com responsabilidade, eles ampliam os teus recursos terapêuticos e utilizam-se,
com amor e ternura. Se não cumpres o programa estabelecido, afastas-te do seu
auxílio e ficas à mercê de outros, frívolos e levianos...
O
passe é veículo das energias do Céu, para apaziguar as dores terrestres.
Não
te esqueças.
*
Quando
Jesus enviou os Setenta da Galileia,
para que lhe preparassem o caminho concedeu-lhes a faculdade de curar, de
afastar os Espíritos perversos e de enfrentar as dificuldades sob a Sua
proteção.
E,
assim, aconteceu.
Hoje,
Ele te chama, para que prossigas auxiliando o teu próximo, e confia em ti;
faculta-te o valioso recurso do passe.
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na sessão
mediúnica de 28 de dezembro de 2015, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em
Salvador-BA.
Em 11.7.2016.
quinta-feira, 7 de julho de 2016
“lei de causa e efeito” e “lei de ação e reação”
Uma leitora de Curitiba pergunta-nos se as expressões “lei de causa e efeito” e “lei de ação e reação” são, na conceituação espírita, equivalentes.
A resposta é sim. Trata-se de expressões que têm o mesmo significado e sintetizam como funciona, em verdade, a justiça divina.
Emmanuel revela em seus textos clara preferência pela primeira – “lei de causa e efeito” –, o que é fácil verificar compulsando sua vasta obra.
J. Herculano Pires, um dos autores espíritas mais aclamados, prefere a expressão “lei de ação e reação”, com o mesmo sentido da primeira. Curiosamente, no cap. 20 do livro Na Era do Espírito, Herculano utiliza ambas as expressões numa mesma frase. Ei-la: “(...) como vemos na mensagem de Emmanuel, o Espiritismo só admite o divórcio nos casos extremos, ensinando que as obrigações morais assumidas na vida terrena têm a sanção da lei divina de causa e efeito, de ação e reação”.
A preferência pela expressão “lei de ação e reação” é visível também na obra de André Luiz, que até a aproveitou para título de um de seus livros, Ação e Reação, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.
No cap. 9 dessa obra, comentando uma observação feita por André Luiz, o assistente Silas afirmou:
"Você tem razão, André, a lei é de ação e reação... A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem... Por isso mesmo, recomendava Jesus às criaturas encarnadas: `reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto te encontras a caminho com ele...' É que Espírito algum penetrará o Céu sem a paz de consciência, e, se é mais fácil apagar as nossas querelas e retificar nossos desacertos, enquanto estagiamos no mesmo caminho palmilhado por nossas vítimas na Terra, é muito difícil providenciar a solução de nossos criminosos enigmas, quando já nos achamos mergulhados nos nevoeiros infernais". (Ação e Reação, capítulo 9, pp. 128 a 130.) (Grifamos)
Eis alguns exemplos de uso das expressões ora examinadas:
1) “Todos precisamos de misericórdia, mas a misericórdia, como Deus nos mostra em sua lei de ação e reação, não é a aprovação de erros e ilusões – e sim a correção e o esclarecimento.” (J. Herculano Pires, em Astronautas do Além, cap. 1.)
2) “As enfermidades congênitas nada mais são que reflexos da posição infeliz a que nos conduzimos no pretérito próximo, reclamando-nos a internação na esfera física, às vezes por prazo curto, para tratamento da desarmonia interior em que fomos comprometidos. Surgem, porém, outras cambiantes dos reflexos do passado na existência do corpo, da culpa disfarçada e dos remorsos ocultos. São plantações de tempo certo que a lei de ação e reação governa, vigilante, com segurança e precisão.” (Emmanuel, em Pensamento e Vida, cap. 14.)
3) “Efetivamente, amas aos filhos adotivos com a mesma abnegação com que te empenhas a construir a felicidade dos rebentos do próprio sangue. Entretanto, não lhes ocultes a realidade da própria situação para que não te oponhas à Lei de Causa e Efeito que os trouxe de novo ao teu convívio, a fim de olvidarem os desequilíbrios passionais que lhes marcavam a conduta em outro tempo.” (Emmanuel, em Astronautas do Além, cap. 4.)
4) “O parente que se te instalou no caminho por obstáculo dificilmente transponível… Abençoa-o e ampara-o, quanto puderes. As leis de causa e efeito, tanto quanto os princípios de afinidade, não funcionam sem razão.” (Emmanuel, em Astronautas do Além, cap. 24.)
5) “Nada acontece por acaso. Tudo resulta da lei de causa e efeito. E todo efeito tem um sentido: o da evolução. Todos somos Espíritos faltosos e sofremos as provas que pedimos antes de encarnar. Temos dívidas coletivas a resgatar. Mas além do resgate espera-nos a liberdade, a paz, o progresso. Os jovens que morreram foram poupados de sofrimentos futuros numa vida em que a doença, a velhice e a morte são o salário de todos nós.” (J. Herculano Pires, em Na Era do Espírito, cap. 3.)
6) “Por outro lado, os princípios de causa e efeito dispõem da sua própria penalogia ante a Divina Justiça. Cada qual de nós traz em si e consigo os resultados das próprias ações. Ninguém foge às leis que asseguram a harmonia do Universo.” (Emmanuel, em Na Era do Espírito, cap. 12.) (Grifamos)
Embora Kardec não tenha utilizado as expressões citadas, o princípio que as rege está claramente colocado no seguinte texto constante do cap. V d´O Evangelho segundo o Espiritismo:
“Todavia, por virtude do axioma segundo o qual todo efeito tem uma causa, tais misérias são efeitos que hão de ter uma causa e, desde que se admita um Deus justo, essa causa também há de ser justa. Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. Por outro lado, não podendo Deus punir alguém pelo bem que fez, nem pelo mal que não fez, se somos punidos, é que fizemos o mal; se esse mal não o fizemos na presente vida, tê-lo-emos feito noutra. É uma alternativa a que ninguém pode fugir e em que a lógica decide de que parte se acha a justiça de Deus.
O homem, pois, nem sempre é punido, ou punido completamente, na sua existência atual; mas não escapa nunca às consequências de suas faltas. A prosperidade do mau é apenas momentânea; se ele não expiar hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre está expiando o seu passado. O infortúnio que, à primeira vista, parece imerecido tem sua razão de ser, e aquele que se encontra em sofrimento pode sempre dizer: Perdoa-me, Senhor, porque pequei.
Os sofrimentos devidos a causas anteriores à existência presente, como os que se originam de culpas atuais, são muitas vezes a consequência da falta cometida, isto é, o homem, pela ação de uma rigorosa justiça distributiva, sofre o que fez sofrer aos outros. Se foi duro e desumano, poderá ser a seu turno tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em humilhante condição; se foi avaro, egoísta, ou se fez mau uso de suas riquezas, poderá ver-se privado do necessário; se foi mau filho, poderá sofrer pelo procedimento de seus filhos, etc.
Assim se explicam pela pluralidade das existências e pela destinação da Terra, como mundo expiatório, as anomalias que apresenta a distribuição da ventura e da desventura entre os bons e os maus neste planeta. Semelhante anomalia, contudo, só existe na aparência, porque considerada tão só do ponto de vista da vida presente. Aquele que se elevar, pelo pensamento, de maneira a apreender toda uma série de existências, verá que a cada um é atribuída a parte que lhe compete, sem prejuízo da que lhe tocará no mundo dos Espíritos, e verá que a justiça de Deus nunca se interrompe.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 6 e 7.) (Grifamos)
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
Está página foi extraída da Revista Eletrônica "O Consolador", que poderá ser acessado através do endereço: http://www.oconsolador.com.br/ano8/371/oespiritismoresponde.html
quinta-feira, 30 de junho de 2016
A inspiração pode ser um recurso precioso
O original poderá ser acessado na Revista Eletrônica "O consolador", através do endereço:
http://www.oconsolador.com.br/ano10/471/editorial.html
sábado, 25 de junho de 2016
Há vida depois da morte?
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quinta-feira, 16 de junho de 2016
Exaltação ao Livro Espírita
Exaltação ao Livro Espírita
Repositório feliz da trajetória histórica da Humanidade, o livro é o silencioso mensageiro dos tempos, apresentando os fastos das culturas do passado e as narrativas sobre homens e mulheres que desfilaram pelas páginas das diferentes épocas e jazem hoje amortalhados, porém vivos, aguardando ser consultados.
Desde as escritas rupestres às estelas de pedras, às argilas, papiros, pergaminhos, tábuas, peles de animais até o momento grandioso da descoberta do papel, a partir dos sinais toscos e informes até às letras e caracteres bem definidos, as mensagens vivas referindo-se às glórias e misérias da humanidade passaram através dos seus registros de uma para outra geração, eternizando os acontecimentos.
Foi ele que auxiliou o desenvolvimento da razão humana e contribuiu decisivamente para a conquista do conhecimento, abrindo mais amplos e grandiosos espaços para o pensamento.
Imortalizado através dos evos, alcançou este momento relevante de tecnologia insuperável, permanecendo insubstituível.
Não obstante a glória da ciência virtual, ele prossegue oferecendo contribuição própria indispensável ao processo de evolução das criaturas.
Perpetuando o pensamento oriental, rico de sabedoria e de mística, na Grécia e em Roma preservou para o futuro a genialidade de Trucídides, de Ésquilo, de Hesíodo, de Sócrates, de Platão, de Aristóteles, de Hipócrates, de Leucipo, de Epicuro, de Heródoto, de Pitágoras, de Homero, de Cícero, de Ovídio e de incontáveis mensageiros de Deus e do progresso para auxiliarem o ser humano no avanço inevitável para a aquisição da sabedoria.
Posteriormente, em diferentes períodos, fez-se a alavanca para impulsionar a cultura, tornando-se responsável pelos momentos grandiosos das decisões magnas da sociedade.
Através de Shakespeare ou de Charles Dickens, de Dante Alighieri ou de Voltaire, de Teresa de Jesus, a santa de Ávila, ou de Jean Jacques Rousseau, de Sór Juana Inés de la Cruz ou do Marquês de Beccaria penetrou no bojo das criaturas humanas e fez desmoronar as masmorras da ignorância ou construiu-as na emoção de muitos, assinalando profundamente cada época.
Graças a Goethe através de Os sofrimentos do jovem Werther, induziu ao suicídio inúmeros adolescentes frustrados afetivamente que se identificavam com o drama da infeliz personagem, sulcando vidas com amargura. O mesmo aconteceu com Tolstoi, no seu Anna Karenina, de que se arrependeria dolorosamente mais tarde...
No entanto, noutros momentos desencarcerou milhões de vidas quando se apresentou como fonte geradora de esperanças no formato de Obras espirituais em todas as culturas, culminando em O Novo Testamento, que retrata o maior momento da História.
Apesar da missão sublime de que se encontra investido, nem sempre aqueles que o escrevem dão-se conta da sua significação e objetivo.
Por isso, no livro espírita encontramos a mensagem de vida eterna desvestida de sortilégios e dogmatismos, refletindo a transparente claridade da Vida exuberante.
Foi Allan Kardec quem o brindou com eloqüente entusiasmo e imbatível coragem, lutando contra os preconceitos e as paixões servis ao apresentar em Paris, em 1857, o Espiritismo, despido de sofismas e silogismos, das complexidades de sistema e dos conflitos de escolas filosóficas através de O Livro dos Espíritos hoje patrimônio da Humanidade.
Contendo as questões mais palpitantes do pensamento histórico analisadas pelos Imortais, é síntese de sabedoria em todos os sentidos, que as conquistas da ciência contemporânea vêm confirmando a cada dia.
Escrito com clareza meridiana e acessível aos diferentes níveis culturais, tem resistido às revoluções das diversas ideologias sem sofrer qualquer prejuízo de conteúdo ou de forma, transcorridos cento e quarenta e quatro anos quase após a sua publicação.
Base de sustentação da Doutrina Espírita, desdobra-se em outros que são fundamentais para a compreensão do ser, do destino, da dor, dos objetivos essenciais, quais sejam: O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo,O Céu e o Inferno e A Gênese em incomparável harmonia entre a ciência, a filosofia e a religião, unindo a razão ao sentimento, a ética à moral, o pensamento à emoção, como ninguém dantes o conseguira.
Graças a esse conjunto estrutural, desdobra-se em novos livros de orientação e consolo, de esclarecimento e debate, de informações valiosas e de revelações incomuns, dignificando a vida e todos os seres que habitam a Terra, por elucidar que o processo evolutivo é inestancável, a todos facultando a glória da plenitude.
Por essas razões, exaltamos o livro espírita, nele encontrando Jesus descrucificado e libertado dos mitos com que O ocultaram através dos tempos, retornando ao planeta, a fim de erguê-lo na escala dos mundos e impulsioná-lo no rumo do Pai.
Vianna de Carvalho
Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, na noite de 24 de janeiro de 2001, em Salvador, Bahia.
http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=77
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quinta-feira, 9 de junho de 2016
Terrorismo de natureza mediúnica
Terrorismo de natureza mediúnica
Sutilmente vai-se popularizando uma forma lamentável de revelação mediúnica, valorizando as questões perturbadoras que devem receber tratamento especial, ao invés de divulgação popularesca de caráter apocalíptico.
Existe um atavismo no comportamento humano em torno do Deus temor que Jesus desmistificou, demonstrando que o Pai é todo Amor, e que o Espiritismo confirma através das suas excelentes propostas filosóficas e ético-morais, o qual deve ser examinado com imparcialidade.
Doutrina fundamentada em fatos, estudada pela razão e lógica, não admite em suas formulações esclarecedoras quaisquer tipos de superstições, que lhe tisnariam a limpidez dos conteúdos relevantes, muito menos ameaças que a imponham pelo temor, como é habitual em outros segmentos religiosos.
Durante alguns milênios o medo fez parte da divulgação do Bem, impondo vinganças celestes e desgraças a todos aqueles que discrepassem dos seus postulados, castrando a liberdade de pensamento e submetendo ao tacão da ignorância e do primitivismo cultural as mentes mais lúcidas e avançadas...
O Espiritismo é ciência que investiga e somente considera aquilo que pode ser confirmado em laboratório, que tenha caráter de revelação universal, portanto, sempre livre para a aceitação ou não por aqueles que buscam conhecer-lhe os ensinamentos. Igualmente é filosofia que esclarece e jamais apavora, explicando, através da Lei de Causa e Efeito, quem somos, de onde viemos, para onde vamos, porque sofremos, quais são as razões das penas e das amarguras humanas... De igual maneira, a sua ética-moral é totalmente fundamentada nos ensinamentos de Jesus, conforme Ele os enunciou e os viveu, proporcionando a religiosidade que integra a criatura na ternura do seu Criador, sendo de simples e fácil formulação.
Jamais se utiliza das tradições míticas greco-romanas, quais das Parcas, sempre tecendo tragédias para os seres humanos, ou de outras quaisquer remanescentes das religiões ortodoxas decadentes, algumas das quais hoje estão reformuladas na apresentação, mantendo, porém, os mesmos conteúdos ameaçadores.
De maneira sistemática e contínua, vêm-se tornando comuns algumas pseudorrevelações alarmantes, substituindo as figuras mitológicas de Satanás, do Diabo, do Inferno, do Purgatório, por Dragões, Organizações demoníacas, regiões punitivas atemorizantes, em detrimento do amor e da misericórdia de Deus que vigem em toda parte.
Certamente existem personificações do Mal além das fronteiras físicas, que se comprazem em afligir as criaturas descuidadas, assim como lugares de purificação depois das fronteiras de cinza do corpo somático, todos, no entanto, transitórios, como ensaios para a aprendizagem do Bem e sua fixação nos painéis da mente e do comportamento.
O Espiritismo ressuscita a esperança e amplia os horizontes do conhecimento exatamente para facultar ao ser humano o entendimento a respeito da vida e de como comportar-se dignamente ante as situações dolorosas.
As suas revelações objetivam esclarecer as mentes, retirando a névoa da ignorância que ainda permanece impedindo o discernimento de muitas pessoas em torno dos objetivos essenciais da existência carnal.
Da mesma forma como não se deve enganar os candidatos ao estudo espírita, a respeito das regiões celestes que os aguardam, desbordando em fantasias infantis, não é correto derrapar nas ameaças em torno de fetiches, magias e soluções miraculosas para os problemas humanos, recorrendo-se ao animismo africanista, de diversos povos e às suas superstições. No passado, em pleno período medieval, as crenças em torno dos fenômenos mediúnicos revestiam-se de místicas e de cerimônias cabalísticas, propondo a libertação dos incautos e perversos das situações perniciosas em que transitavam.
O Espiritismo, iluminando as trevas que permanecem dominando incontáveis mentes, desvela o futuro que a todos aguarda, rico de bênçãos e de oportunidades de crescimento intelecto-moral, oferecendo os instrumentos hábeis para o êxito em todos os cometimentos.
A sua psicologia é fértil de lições libertadoras dos conflitos que remanescem das existências passadas, de terapêuticas especiais para o enfrentamento com os adversários espirituais que procedem do ontem perturbador, de recursos simples e de fácil aplicação.
A simples mudança mental pra melhor proporciona ao indivíduo a conquista do equilíbrio perdido, facultando-lhe a adoção de comportamentos saudáveis que se encontram exarados em O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, verdadeiro tratado de eficiente psicoterapia ao alcance de todos que se interessem pela conquista da saúde integral e da alegria de viver.
Após a façanha de haver matado a morte, o conhecimento do Espiritismo faculta a perfeita integração da criatura com a sociedade, vivendo de maneira harmônica em todo momento, onde quer que se encontre, liberada de receios injustificáveis e sintonizada com as bênçãos que defluem da misericórdia divina.
A mediunidade, desse modo, a serviço de Jesus, é veículo de luz, de seriedade, dignificando o seu instrumento e enriquecendo de esperança e de felicidade todos aqueles que se lhe acercam.
Jamais a mediunidade séria estará a serviço dos Espíritos zombeteiros, levianos, críticos, contumazes de tudo e de todos que não anuem com as suas informações vulgares, devendo tornar-se instrumento de conforto moral e de instrução grave, trabalhando a construção de mulheres e de homens sérios que se fascinem com o Espiritismo e tornem as suas existências úteis e enobrecidas.
Esses Espíritos burlões e pseudossábios devem ser esclarecidos e orientados à mudança de comportamento, depois de demonstrado que não lhes obedecemos, nem lhes aceitamos as sugestões doentias, mentirosas e apavorantes com as histórias infantis sobre as catástrofes que sempre existiram, com as informações sobre o fim do mundo, com as tramas intérminas a que se entregam para seduzir e conduzir os ingênuos que se lhes submetem facilmente...
O conhecimento real do Espiritismo é o antídoto para essa onda de revelações atemorizantes, que se espalha como um bafio pestilencial, tentando mesclar-se aos paradigmas espíritas que demonstraram desde o seu surgimento a legitimidade de que são portadores, confirmando o Consolador que Jesus prometeu aos seus discípulos e se materializou na incomparável Doutrina.
Ante informações mediúnicas desastrosas ou sublimes, um método eficaz existe para a avaliação correta em torno da sua legitimidade, que é a universalidade do ensino, conforme estabeleceu o preclaro Codificador.
Desse modo, utilizando-se da caridade como guia, da oração como instrumento de iluminação e do conhecimento como recurso de libertação, os adeptos sinceros do Espiritismo não se devem deixar influenciar pelo moderno terrorismo de natureza mediúnica, encarregado de amedrontar, quando o objetivo máximo da Doutrina é libertar os seus adeptos, a fim de os tornar felizes.
Vianna de Carvalho
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 7 de dezembro de 2009, durante o XVII Congresso Espírita Nacional, em Calpe, Espanha. Em 09.04.2012.
A mensagem também poderá ser lida na fonte, através do endereço:
http://www.divaldofranco.com.br/mensagens.php?not=279
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