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domingo, 9 de julho de 2023

O amor sempre vence

 O amor sempre vence 

Não trataremos de relações conubiais. Nem de fantasias adolescentes. Menos ainda de ilusões inconsequentes, que se intitulam paixões. Não desejamos tocar na trivialidade humana que atribui a tantos descalabros o título: amor. 

O amor é sentimento! Tem infinitas nuances e nível de alcance imponderável. Surge num fulcro espiritual. Carrega as potências da origem. Percorre o Universo na intensidade da vontade donde nasceu.    

 

                            * * * 

 

Amor é palavra Divina! 

Quando Jesus a pronunciou fez estremecer os povos. 

Abriu-se caminho entre a Terra e o Céu. 

A consciência se agitou e Novo Tempo foi anunciado. 

 

O objetivo primeiro é buscar Deus! 

O apóstolo João Evangelista esclareceu, Deus é Amor. 

Só O entende e sente quem O busca. 

Não com os olhos, com os ouvidos ou com o tato! 

 

A mente precisa autorizar! 

O coração se expandir. 

As virtudes se potencializarem. 

A vontade arrastar! 

 

O amor sublimado não se alcança com as mãos. 

Não é matéria! 

É essência! 

Tudo toca, somente nos Espíritos amorosos faz pouso. 

 

O Amor-verdade está em todos e em tudo! 

A percepção é particular. 

O instrumento perscrutador é a sublimidade do Espírito. 

A Conquista são os esforços no rumo para Deus! 

 

Jesus anunciou o Amor. 

Ele o exemplificou! 

O viveu! 

Ensinou: Amar ao próximo... 

 

Por que não amar? 

Por que não buscar a Deus? 

Por quê? 

... 

 

Dorival da Silva 

domingo, 25 de março de 2018

Qual a razão da violência? Será o desejo do poder? Qual poder?


Qual a razão da violência? Será o desejo do poder? Qual poder?

Os jornais diários utilizam boa parte de seu tempo com o noticiário sobre a violência contra a pessoa, contra agências bancárias e afins, contra autoridades, enfim, afetam os mais diversos lugares do País, causando mortes, destruições, prejuízos às comunidades, sendo que os agressores matam e morrem.

Os criminosos são frutos da própria sociedade, foram bebês, crianças, adolescentes e ficaram adultos, foram moldados pelos ambientes que os acolheram. Eles têm inteligência, criatividade, carências, desejos, potenciais extraordinários, no entanto, deformados pelas exemplos equivocados.

As normas da Justiça a respeito da criança e do adolescente são muito bonitas, mas a pergunta é: Quem é capaz de aplicá-las adequadamente, para que os resultados culminem no equilíbrio e no bom direcionamento para uma vida de qualidade.

Em grande parte as família estão desestruturadas, mesmo as que estão na condição tradicional: Pai, mãe e filhos.  Os costumes estão deformados, a educação fundamental, com as exceções necessárias, não está existindo nos lares, ocorrendo muita influência no comportamento inconsequente através das mídias.  

Falham os governos e suas políticas, falham as famílias, falham as religiões, falham as escolas. Constroem-se um círculo vicioso, geração a geração, perde-se o respeito ao que é público, pois até os profissionais homens público não respeitam o que é público, não se respeita o próximo, pois os direitos são dos “espertos” e dos “audazes”, causando constrangimento aos que se esforçam numa conduta digna e honesta; boa parte dos templos religiosos se tornaram um bolsa de negócios, embora, impressionem os incautos por um breve tempo, depois caem no descrédito, minando a esperança e distribuindo desalento.

A política social cômoda apresenta a vacina para adolescentes contra o HPV, a oferta gratuita de anticoncepcionais e preservativos nos Postos de Saúde, com a ideia subliminar de que tudo é permitido desde que esteja protegido (a).  Onde a educação comportamental e a educação moral, a responsabilidade consigo e a sociedade? Lógico que não se é contra a vacinação, mas sim a favor da educação.

A violência não surge inopinadamente, ela tem origem e essa origem se encontra na intimidade do indivíduo, como artefato explosivo que aguarda o estímulo, uma ilusória justificativa, uma necessidade, geralmente influenciada, o atendimento a uma ambição que não logra usufruir por outro meio, pois não vê oportunidade, prefere a oportunidade do imediato, o agora, ou num prazo bem pequeno, embora os riscos, que ficam em segundo plano, em conta o desejo de usufruir o que lhe é imponderável, a não ser apoderar-se a qualquer preço, mesmo que criminoso.

Estamos num País denominado cristão, com templos e instituições de inúmeras denominações, que tratam do Evangelho do Cristo, além do uso dos meios televisivos, radiofônicos e da internet, dizem que evangelizam, parece mais “uma força de expressão”, porque falam do evangelho. Os resultados não parecem corroborar com essa afirmativa.  Existem sim templos onde se evangelizam, são os mais humildes, onde existem corações evangelizados, que acolhem, que orientam, que atendem às necessidades do coração. Não são sofisticados, não tem pompa, não exigem contrapartida de seus feitos.

A violência é uma semente que se instalou na alma, que vem desde os primórdios quando a defesa da vida, do alimento, da prole era fundamental, depois veio a posse com a força, a descoberta do poder pela força, da subjugação de indivíduos e de povos. A semente existe instalada e aguarda atmosfera própria para a eclosão, a atmosfera são os fatos sociais negativos, com o desrespeito ao direito de cada pessoa, o não atendimento das necessidades quotidianas, que poderiam ser atendidas, mas, no entanto, não se tem acesso.

A finalidade da religiosidade é dar clareza, lucidez, visão de futuro, pois analisa consequências das atitudes dos indivíduos, gerando uma resistência no nascedouro da força implementadora da violência. A confiança no futuro, a certeza que o mal não perpetuará, embora causar sofrimento, terá fim.  A religiosidade leva o indivíduo à ideia de continuidade da vida, para além dos limites do corpo físico, confia na existência de algo maior, substancial, que lhe dá confiança.

O violento não tem uma religiosidade, pois, isto é religar a Deus, harmonizar-se com a Lei Divina, aproximar-se do Criador; o violento está no polo contrário, distanciando-se do foco da vida, adquirindo dívidas a serem resgatadas em algum tempo.

Alguém pretender qualquer forma de poder pela força, pela subjugação de indivíduo ou povo, locupletar-se de direitos individuais ou coletivos é puro engano, exemplos muito próximos, nas últimas décadas, podem-se contar alguns ditadores considerados poderosos, que nos dias atuais pouca referência a eles são feitas, quase sempre noticiam as consequências danosas em que vivem as populações suas vítimas.

A violência é um engano, tudo o que se consegue por esta via sempre terá frutos amargosos e não tardará se extinguir, o mal não poderá durar mais que o combustível que o alimenta.  

                                                                Dorival da Silva

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Quem são os presos de cadeias?




Quem são os presos de cadeias?


Todos se originaram de um pai e uma mãe. Foram, desejados ou não, foi construção do amor ou da inconsequência. Foram embriões, fetos, nascituros, criancinhas, crianças, pré-adolescentes, adolescentes, jovens...

Tiveram mães ou precariedade de mães, madrastas, avós ou “avódrastas”.  Muitos, filhos da rua. Alguns, de famílias abastadas, mas abandonados dentro de casa.  Outros, em abrigos... Poucos pais constam dos documentos de registros das crianças, àquelas que estão à margem da sociedade considerada regular.  Há covardia e irresponsabilidade enormes, em conta o estado educacional reinante. Não há respeito em relação aos outros, mesmo sendo seus filhos; não há comprometimento com a vida, mesmo sendo suas vidas; não tendo responsabilidade com a sociedade, ignoram que são peças integrantes dela, inconscientes de que dependendo de suas qualidades é a qualidade do ambiente em que se vive.

Em quantidade significativa, por falta de opção educacional, cultural, esportiva e de trabalho, foram capturados para o tráfico, para o comércio ilícito, o roubo, tornando-se criminosos inveterados.

De quem é a culpa? Pode-se dizer com certeza que a culpa é de toda a sociedade. Somente poder-se-ia dizer isenta se o número de criminosos fosse diminuto e as organizações oficiais ou não tivessem realizado a sua parte de forma que os indivíduos renitentes tivessem rejeitado todas as possibilidades para se tornarem homens de bem. O que não ocorre, existindo verdadeiro despautério na condução daquilo que é público, destruindo a cultura de educar homens ilibados, porque estariam numa sociedade lídima no transcorrer dos tempos.

Considerando o que acima se expõe, anotamos abaixo a sabedoria de Allan Kardec, quando faz esclarecimento complementar à questão 685 de O Livro dos Espíritos, publicado em 18.04.1857:

“Não basta se diga ao homem que lhe corre o dever de trabalhar. É preciso que aquele que tem de prover à sua existência por meio do trabalho encontre em que se ocupar, o que nem sempre acontece. Quando se generaliza, a suspensão do trabalho assume as proporções de um flagelo, qual a miséria. A ciência econômica procura remédio para isso no equilíbrio entre a produção e o consumo. Mas, esse equilíbrio, dado seja possível estabelecer-se, sofrerá sempre intermitências, durante as quais não deixa o trabalhador de ter que viver. Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. Considerando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princípios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espantar as consequências desastrosas que daí decorrem? Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos penosamente os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da segurança de todos”.

As sementes da árvore-da-vida abundante para todos são existentes de todos os tempos.   Jesus, apresentou as regras do bem viver, o respeito ao próximo, o amor para com todos.  Clarificou para o Mundo a continuidade da vida após esta vida, tanto que ele retornou após a sua morte física, para comprovar essa verdade. Falou das verdades vindas de Deus através da oração, da fé, além de tudo o que demonstrou enquanto caminhava entre os homens de carne, apresentou, para que não ficassem dúvidas, as manifestações de pentecostes.  Luzes que se faziam à luz meridiana, homens e mulheres que falavam nas mais variadas línguas e dialetos, para que as pessoas vindas de todas as partes pudessem bem entender a mensagem que fluía da espiritualidade, trazendo a esperança e revelações sobre a vida nos planos espirituais.

O homem moderno, com a inteligência desenvolvida para as ciências e as tecnologias, deixou distanciar em atraso, o que já vai distante, a questão moral.  O orientador espiritual “Emmanuel”, mentor do médium Francisco Cândido Xavier, aponta em 1950, na obra Pão Nosso, capítulo 36, o ensinamento clarificador para quem presta atenção à vida: As portas do Céu permanecem abertas. Nunca foram cerradas. Todavia, para que o homem se eleve até lá, precisa asas de amor e sabedoria”.

Tudo pede esforços para se iniciar, para vivenciar e superar. Não há viagem no mundo da experiência no campo da vida física que não pedirá esforços de superação diante dos desafios que surgirão. Virtude existe quando temos que nos contrariar, existindo circunstância que nos proporciona locupletar de vantagens e vantagens aos arrepios da lei, ainda mesmo, quando tudo parece impossível de descoberto. O juiz maior é a consciência. Impossível de descoberto para os outros, que em tese não têm nada com o fato, mas o que age à sobra das normas ordenadoras da vida social, sabe e não esquece.

As consequências são sempre danosas à vida, advém os reflexos do mal, pois toda intenção negativa gera para o infrator responsabilidade correspondente.

Quem são os presos de cadeias?  Todos que praticam o mal e não se redimem. Existem as prisões de grades e paredes materiais, como as psicológicas e as espirituais, sempre será necessário corrigir os efeitos dos desatinos, das insinceridades, dos desrespeitos à vida, à organização social.

                                                    Dorival da Silva