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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Além do sono
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Diferentes Estados da Alma
Cada
indivíduo tem um estado de alma. Nos grupos de almas se forma um ambiente
vibratório particular e afim entre si. Essa ocorrência se verifica tanto na
vida do encarnado (física), como do desencarnado (espiritual).
Esse
estado de alma corresponde à condição evolutiva do ser, no campo intelectual e
moral. E uma das formas de se perceber as
diferenças evolutivas entre indivíduos e grupos são as manifestações de toda
ordem (intelectual ou comportamental), considerando que nas suas mais variadas
configurações é a exposição do elemento espiritual, que na vida material,
habita num corpo de carne, por ora, pois, finito.
Os Espíritos constituem um mundo à
parte, fora daquele que vemos? “Sim, o mundo dos Espíritos, ou das inteligências
incorpóreas.” (1) Qual dos dois, o mundo
espiritual ou o mundo corporal, é o principal na ordem das cosias? “O mundo
espiritual, que preexiste e sobrevive a tudo.” (2) Os Espíritos ocupam uma
região determinada e circunscrita no espaço? “Os Espíritos estão por toda
parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Há os que estão sem cessar ao
vosso lado, observando-vos e atuando
sobre vós, sem que o saibais, já que os
Espíritos são uma das forças da Natureza e os instrumentos de que Deus se
serve para a execução de seus desígnios providenciais. Nem todos, porém, vão a
toda parte, pois há regiões interditas aos menos adiantados.” (3) – Grifo nosso.
A
intenção cultivada e as ações do indivíduo atraem, por afinidade, uma nuvem de
Espíritos, como apresenta a Doutrina Espírita, através das indagações de Allan
Kardec aos Espíritos reveladores do mundo espiritual (vejam as perguntas e
respostas acima) – aliás, também consta na mensagem epistolar de Paulo
(Hebreus, 12-1): (...), tendo em torno de
nós tão grande nuvem de testemunhas, (...) --; assim é que ocorre a
interação de homens e mulheres encarnados com os desencarnados, por pura
afinidade de gostos e de sentimentos, da mesma forma, entre grupos de pessoas.
A
qualidade dos pensamentos e dos sentimentos é responsabilidade intransferível
de cada pessoa, sendo de sua conta tudo o que advier de seus desejos
alimentados e realizados, sabendo-se que existe
uma nuvem de Espíritos observando e atuando sobre cada encarnado e ainda
que os Espíritos são uma das forças da
Natureza – o que leva a lembrar de Jesus, quando leciona: “Vigiai e orai para que não caiais em
tentação” -- Marcos, 14-38 --, e, ainda,
“... não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal...”(Mateus, 6-13),
conforme a Oração Dominical.
É
certo que com maior frequência pensa-se na influência negativa dos Espíritos
sobre a vida do encarnado, que o leva a prejuízos de toda ordem, mas, há nisso
um equívoco, porque o mal existe enquanto durar a causa. Quais as causas? O pensamento em desajuste com a moral desequilibrada. Realizações ignóbeis. Qual
o remédio? As regras do bem viver de Jesus: Amar
ao próximo como a si mesmo; não desejar ao próximo... O objetivo é a
reforma das condições morais da cada um. Permanecer no erro e se negar a
evoluir moralmente é problema particular, por isso o livre-arbítrio, todos
devem aprender a autonomia moral, num aperfeiçoamento constante, pois os meios
de afinidade e influências são infinitos.
Se
existe uma população enorme de Espíritos num estado de ignorância e/ou com
intenções maléficas, existe outra população de Espíritos nobres, que galgaram a
escala dos esforços de aprimoramento intelectual e moral, que de mesma forma
atuam incessantemente na tentativa de levantar os caídos, os fracos e os
equivocados da vida, oferecendo-lhes apoio e ensinamentos pelas mais variadas
vias de manifestação, tais como: religiões sérias, filosofias nobres,
programações individuais e coletivas para aplicação de programas de
melhoramento, através das organizações polico-sociais, governos,
administradores, escolas das mais variadas aplicações educativas.
Não
existe uma só alma desamparada, mas a cada uma de acordo com suas obras. “Deus é justo”. Disponibiliza para a
criatura todos os recursos existentes para o seu soerguimento, cabendo este
assimilá-lo de acordo com as suas possibilidades. Conquistar as condições é aproximar-se de
Deus através da transformação interior, vencendo o egoísmo e o orgulho. O mal não vem de Deus, é obra do próprio
homem, enquanto comprazer-se na sua própria inferioridade moral. A influência
dos Espíritos sempre haverá, vez que o mundo material e espiritual se
transfunde atuando um sobre o outro, cabendo aos encarnados a opção da
felicidade ou da infelicidade de acordo com a sua disposição moral.
Portanto,
ser bem ou mal amparado é por conta de cada um.
1,
2 e 3 – O livro dos Espíritos – Allan Kardec – questões: 84, 85 e 87)
Dorival da Silva
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
OS INIMIGOS DESENCARNADOS
Não sendo a morte física o aniquilar da vida, é natural que todos aqueles Espíritos que se transferem de retorno para o mundo espiritual mantenham as características morais que lhes assinalavam a individualidade.
Recuperando a lucidez após o decesso celular, volvem à consciência as mensagens que foram armazenadas durante a trajetória orgânica, auxiliando-os na evocação de acontecimentos e feitos nos quais participaram.
Em algumas ocasiões, não ocorre esse fenômeno, em razão do estado de perturbação em que se encontram após o túmulo, mantendo fixações enfermiças e condutas infelizes.
Compreensivelmente, no primeiro caso, ressumam com mais facilidade as impressões vigorosas, aquelas que fortemente feriram ou dignificaram as emoções.
Nesse capítulo, os sentimentos de animalidade que tipificam os Espíritos inferiores ressurgem, levando-os aos processos de angústia e ressentimento, que procuram contornar mediante o desforço a que se propõem contra aqueles que os afligiram e que permanecem na viagem carnal.
É compreensível que, não possuindo os tesouros morais de nobreza nem de elevação, deixem-se consumir pelo ódio, sendo levados às fontes geradoras do sofrimento que experimentam, no caso, as pessoas que se fizeram responsáveis pela sua desdita.
Surgem, nessa fase, as vinculações psíquicas com os antigos desafetos, aqueles que se tornaram motivo da sua aflição.
Reconhecendo a razão do sofrimento, sem, no entanto, entender as causas profundas, aquelas que dizem respeito à Justiça Divina, em face do desconhecimento da reencarnação e sua Lei de Causa e Efeito, convertem-se em inclementes cobradores do que supõem serem dívidas para com eles contraídas.
Dispondo de mobilidade e fixando-se mentalmente ao adversário mediante a afinidade moral, inicia-se o doloroso processo de obsessão, que tanto se apresenta em forma de surto patológico, na área dos distúrbios psicológicos de conduta e de emoção, bem como em lenta e perversa inspiração doentia que termina por transformar-se em transtorno mais grave.
Quando não se encontram lúcidos, são igualmente atraídos, em razão da lei de sintonia existente entre devedor e cobrador, decorrente da convivência espiritual nas mesmas faixas de inferioridade em que se movimentam os encarnados e os desencarnados.
Não padece qualquer dúvida, quanto à influência exercida pelos Espíritos na convivência com as criaturas humanas, especialmente com aquelas de natureza permissiva e vulgar, cruel e indiferente, em razão do estágio moral em que ainda se encontram.
Pululam em volta do planeta bilhões de seres espirituais em estágio primário de evolução, aguardando ensejo de renascimento carnal, tanto quanto de desencarnado em estado de penúria e de sofrimento que se transformam em parasitas dependentes de energias específicas, que exploram e usurpam dos seres humanos que se lhes assemelham.
Desse modo, aqueles que se sentem prejudicados de alguma forma têm maior facilidade em imiscuir-se na economia mental e emocional daqueles que consideram seus adversários pelos prejuízos que lhes teriam causado, perseguindo-os de maneira consciente ou não.
Os inimigos desencarnados constituem fator de desequilíbrio na sociedade terrestre que deve ser levado em conta pelos estudiosos do comportamento e das diretrizes sociológicas.
***
O mundo espiritual é preexistente ao físico, real e fundamental de onde vêm as populações humanas e para onde retornam mediante o veículo da desencarnação.
O objetivo essencial da desencarnação é propiciar o desenvolvimento intelecto-moral do Espírito na sua trajetória evolutiva.
Possuindo o psiquismo divino embrionário, em cada etapa do processo de crescimento desdobram-se-lhe faculdades e funções adormecidas que se agigantarão através dos evos até que seja alcançada a plenitude.
Não obstante, os atavismos que remanescem como tendências para repetir os gravames e os equívocos a que se acostumaram, exercem maior predominância em a natureza de todos, embora o Deotropismo que o atrai na direção fecunda e original da sua causalidade.
A escolha de conduta define-lhe o rumo de ascensão ou de queda, a fim de permanecer no obscurantismo em relação à verdade ou no esforço dignificante da autoiluminação.
Quando se esforça pelo bem proceder, prosseguindo na vivência das regras da moral e do bem, libertando-se dos grilhões dos vícios, mais facilmente alcança os níveis elevados de harmonia interior e os planos espirituais de felicidade, onde passa a habitar.
Todavia, quando se compromete na ação do mal, é induzido a reescrever as páginas aflitivas que ficaram na retaguarda, resgatando os delitos praticados através do sofrimento ou mediante as ações de benemerência que o dignificam.
Em razão da comodidade moral e da preguiça mental, situa-se, não raro, na incerteza, na indiferença em relação ao engrandecimento ou comprazendo-se nas sensações nefastas, quando poderia eleger as emoções superiores para auxiliar-se e para socorrer aqueles a quem haja prejudicado, reparando os males que forem gerados mediante os contributos de amor educativo oferecidos.
Os inimigos desencarnados, desse modo, vinculam-se aos seres humanos atraídos pelas afinidades morais, pelos sentimentos do mesmo teor, pelas condutas extravagantes que se permitem.
***
Nunca desperdices a oportunidade de ser aquele que cede em contendas inúteis quão perniciosas;
de perder, no campeonato da insensatez, a fim de ganhar em paz interior;
de servir com devotamento, embora outros sirvam-se, explorando a bondade do seu próximo;
de oferecer compreensão e compaixão em todas e quaisquer circunstâncias que se te deparem;
de edificar o bem onde te encontres, na alegria ou na tristeza, na abundância ou na escassez:
de oferecer esperança, mesmo quando reinem o pessimismo e a crueldade levando ao desânimo e à indiferença;
de ser aquele que ama, apesar das circunstâncias perversas;
de silenciar o mal, a fim de referir-te àquilo que contribua em favor da fraternidade;
de perdoar, mesmo aquilo e aquele que, aparentemente não mereçam perdão;
de ensinar corretamente embora predominem a prepotência, e, por essa razão mesmo...
Nunca te canses de confiar a Deus, seja qual for a situação em que te encontres.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.
Vestindo a couraça da fé e esgrimindo os equipamentos do amor, os teus inimigos desencarnados não encontrarão campo emocional nem vibratório em ti para instalar as suas matrizes obsessivas, permitindo-te seguir em paz, cantando a alegria de viver e iniciando a Era Nova de felicidade na Terra.
Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo P.Franco, na sessão mediúnica da noite de 28 de fevereiro de 2005, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.) – Jornal Mundo Espírita, julho de 2009, nº 1.500)
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
EXCEÇÃO
Adicionamos a mensagem abaixo na integra,
que recebemos via correio eletrônico, visando mostrar que nem tudo é como
percebemos, ainda mais se olharmos sempre do mesmo ângulo.
Conquanto
o tema não seja específico sobre o espiritismo, vez que este é o foco central
de nosso blog, mas a exceção que abrimos vemos como oportuna, trata-se de visão
sobre o Brasil, nosso País, nosso Povo, de um plano de
observação diferente, com comparações com outros Países, que temos como meta a
ser buscada nas questões sociais, econômicas e comportamentais.
Seria a abundância de recursos? A
facilidade de relacionamento, em face da
maleabilidade do nosso Povo, constituída de uma miscigenação multirracial? Ou,
ainda, uma ingenuidade própria da sua juventude que ainda não aprendeu a
valorizar o seu patrimônio?
Conquanto a sua pouca idade, pouco mais de
quinhentos anos, da chamada descoberta, o Povo Brasileiro tem muita facilidade
para vencer desafios, e quando quer e fatores socioambientais favorecem um
pouco, a impetuosidade da sua adolescência revoluciona conceitos e
modifica os preconceitos, aciona novas atitudes, e se transforma, transformando
o contexto, e alça-se a patamar que não previa.
O texto abaixo mostra facetas que lidas com
atenção nos leva à emoção, é como se fosse elogio ou reconhecimento pessoal,
mas sabemos que são conquistas inconscientes de um Povo, que quer produzir e
viver, sem a preocupação de exagerar valorização do que está conquistado, pois
tem a confiança de que ainda alcançou pouco, tem força para avançar mais, tem competências para desenvolver, valores para despertar,
contribuição para oferecer. A maior
parte do seu Povo ainda não se escolarizou, sabe poucas letras, titubeia
na faixa social mais carente, precisa conquistar moradia, saúde, educação...
Há esperança. É a mola propulsora no peito
do mais simples homem do povo ao mais ilustrado senhor. É Povo rico de fé.
Daquela que remove montanhas de necessidades, de dificuldades, de
opressão, de incompreensão...
De excepcional tolerância e humildade, mas
operante na vida, mesmo que fatos desdigam aparentemente, vence sempre, porque
se vence, saindo da obscuridade do conhecimento, apagando gradativamente
a ignorância, conquistando saberes, construindo ricas realidades das
quais desconhece o valor. Somente dando-se a importância que lhe é justa
quando uma estrangeira resenha a verdade
que desconhecia.
Sou Brasileiro!
Dorival da Silva
|
--
Ludne Nabila de O. Barroso
Assessoria de Cerimonial
Tel: (63) 3212-42222
Cel: (63) 8412-7325
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
EMPRESAS [Com Jesus, como seria?]
EMPRESAS
No mundo moderno, atulhado de alta tecnologia e de muita extravagância, os conceitos da simplicidade e da abnegação tornam-se combatidos tenazmente, de maneira a cederem lugar à automação, à excentricidade e aos interesses do lucro imediato.
Tecnocratas e executivos de alto porte digladiam-se para alcançar metas cada vez mais audaciosas, em lutas renhidas, embora o respeito que nos merecem os seus esforços e pessoas, objetivando projeção e insaciável poder.
Transformam situações de bondade em lugares de investimentos sempre se firmam em inversões e programas de rendas como essenciais.
Fixados em tabelas estatisticamente comprovadas e movimentando com habilidade os cálculos do mercado através das Bolsas, estabelecem prazos de usura em todos os negócios e entregam-se às aquisições de alta rentabilidade.
Enriquecem e promovem a altos níveis as Empresas para as quais trabalham sob altos estipêndios e compensações, com sofreguidão e estresse, até quando são desalojados pela aposentadoria, pela velhice e pela morte...
Empresas não têm alma nem pulsa, nos seus mecanismos automáticos, qualquer tipo de coração.
As criaturas, que nelas se esfalfam, são peças da sua engrenagem, e por mais importantes que se façam, são sempre substituíveis por outras mais produtivas para o conjunto em incessante renovação, decorrência natural dos novos instrumentos apresentados pela indústria de promoção e de atualização.
O pensamento empresarial é linear, direto, calculista, destituído de sentimento de amor, de misericórdia, de compaixão.
Às vezes, a Empresa começa no fundo do quintal e torna-se poderosa com o tempo e o exaustivo trabalho, sem que os seus iniciadores,que se exauriram, logrem fruir-lhes os benefícios que passam para as gerações que os sucedem.
É verdade que facultam o progresso na Terra, mas também respondem por muitas misérias e violências morais, econômicas e sociais...
As Empresas formidandas, que investem parte dos seus lucros em programa de educação, de higiene, de saúde em favor de vidas, não poucas vezes sugam outras tantas que se lhes submetem como escravas, com salários miseráveis, na ânsia de incessante aumento de produção.
São valiosas essas contribuições empresariais, embora também responsáveis por competições destrutivas, espionagem sórdida, prepotência dramática, comportamentos absurdos.
Certamente é inevitável a marcha e o avanço da cultura, da ciência e da tecnologia, das Empresas e monopólios perversos, hediondos.
Suas regras e delineamentos invejáveis são próprios para o seu selvagem desenvolvimento, mas não devem ser aplicados em todos os labores que se realizam na Terra, especialmente naqueles de origem espiritual, que têm compromisso com o Amor e a Verdade, pelo menos através dos seus objetivos.
***
Com Jesus a Empresa é de solidariedade, de benevolência, de paz.
Nela não há lugar para os rigores nem as exigências que ferem a fraternidade, o respeito pelas vidas, pelo sofrimento, pelos operários menos valiosos, aqueles que não são hábeis ou se apresentam mais morosos...
A tentação de trazer para o serviço do Mestre as técnicas esdrúxulas, os códigos frios e as atitudes autoritárias dos empresários dominadores faz-se de contínuo, ameaçando a vera caridade, que deve sempre ser a bandeira erguida por aqueles que se Lhe dedicam.
Vota-se com entusiasmo para equipar-se o ninho de amor e de auxílio recíproco, de socorro aos que buscam servir embora se encontrem sob terapias libertadoras, em depressões profundas e desequilíbrios deploráveis, incluindo os cooperadores-máquinas habilidosos, não poucas vezes insensíveis, igualmente destituídos de compromisso com a proposta do Amigo incomum e do Seu Evangelho.
Pensando-se sempre em ganhar-se mais dinheiro, em melhorar-se a aparência do trabalho, em utilizar-se as técnicas de propaganda para tornar-se conhecido o labor, na condição de produto de venda e de exportação, em projetar-se as imagens trabalhadas pela maquiagem do mercado explorador, ficam em plano secundário, senão esquecidos, os compromissos com a simplicidade do sentimento e a humildade do comportamento.
Vigia as nascentes do coração de onde brotam os bons como os maus pensamentos, e tem cuidado.
Não te deixes arrastar pelos palradores e mercadológicos, entusiastas em favor das transformações imperiosas e imprudentes, sonhadores do mundo que não conhecem as regras do Evangelho nem a conduta espírita.
A empresa de Jesus é diferente, preservadora da união de todos seus membros, sem jamais ter lugar o campeonato da dissensão.
No seu estatuto, o maior é sempre quem melhor serve e não aquele que mais se exalta.
Na disputa pelas posições de relevo, que, afinal não existem, o esforço prevalece para ser o mais bem devotado servidor.
Esse candidato que chega, não elimina aquele que se encontrava no trabalho, antes se lhe torna cooperador. Por sua vez, sem temer quem se aproxima, aquele que está a serviço lhe facilita a compreensão do serviço entrosando-o no grupo fraternal onde deseja mourejar.
Não dispensa os servidores debilitados, mas providencia para que sejam encaminhados para outras áreas quando equivocados e incapazes.
Não abre espaço para a ingratidão àquele que ofereceu o melhor da sua existência trabalhando nos alicerces da obra, e hoje, cansado, desatualizado, é deixado no paredão do abandono.
Nunca olvida os sofredores, pensando apenas no azinhavre decorrente do acumular de mais moedas.
Alarga a caridade que socorre a necessidade e ilumina o ser, libertando-o da ignorância.
O respeito pelo outro é normativa de conduta permanente, e a consideração para com o ausente impede o desenvolvimento da maledicência, da calúnia, da perseguição gratuita, decorrentes da antipatia que possa viger no grupo.
A empresa de Jesus, na atualidade, ainda deve inspirar-se no programa e na ação da Casa do Caminho, erguida por Simão Pedro em Jerusalém nos dias apostólicos.
São estes, certamente, novos e outros tempos, bem como diferentes as suas leis.
As criaturas humanas, no entanto, são quase que as mesmas, vivendo condições e situações bem equivalentes.
Respeitar a modernidade, sim, porém, não permitir que alguns dos seus métodos de comportamento minem os compromissos para com a bondade e o bem.
Precauções argentárias e cuidados previdenciários devem ser observados, nunca porém o esquecimento do apoio da Providência Divina, que jamais falta.
Amealhar para não faltar é atitude correta, nunca porém acumular enquanto o crime e a morte vigiam a miséria para arrebatá-la.
Nessa Empresa, a de Jesus, os métodos são especiais e não compatíveis com os daquelas organizações mundanas.
Se o membro da equipe vai-se embora, não o impeças, todavia, jamais o dispenses, porque aparentemente podes substituí-lo por outro que será contratado, remunerado financeiramente...
Apesar de alguns serem necessários, como é compreensível, na Empresa de Jesus as ambições são espirituais, evitando-se os riscos daqueles estabelecidos pelos Sindicatos e legislações que nunca se bastam...
***
O meu reino não é deste mundo, afirmou Jesus com ênfase.
Não te enganes, não iludas a ninguém.
Vem hoje trabalhar na minha vinha, convidou com segurança, propondo o dever do serviço ao próximo e à autoiluminalção.
Digno é o trabalhador do seu salário, estabeleceu como fundamental; mas na Sua obra o salário será sempre a caridade para consigo mesmo e para com o seu próximo.
Tem cuidado com o mundo e as suas armadilhas!
Leva Jesus a ele, mas não o tragas, nem implantes os seus métodos na Sua empresa.
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na reunião mediúnica da noite de 9 de junho de 2004, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia; extraída da revista Reformador/setembro 2004)
No mundo moderno, atulhado de alta tecnologia e de muita extravagância, os conceitos da simplicidade e da abnegação tornam-se combatidos tenazmente, de maneira a cederem lugar à automação, à excentricidade e aos interesses do lucro imediato.
Tecnocratas e executivos de alto porte digladiam-se para alcançar metas cada vez mais audaciosas, em lutas renhidas, embora o respeito que nos merecem os seus esforços e pessoas, objetivando projeção e insaciável poder.
Transformam situações de bondade em lugares de investimentos sempre se firmam em inversões e programas de rendas como essenciais.
Fixados em tabelas estatisticamente comprovadas e movimentando com habilidade os cálculos do mercado através das Bolsas, estabelecem prazos de usura em todos os negócios e entregam-se às aquisições de alta rentabilidade.
Enriquecem e promovem a altos níveis as Empresas para as quais trabalham sob altos estipêndios e compensações, com sofreguidão e estresse, até quando são desalojados pela aposentadoria, pela velhice e pela morte...
Empresas não têm alma nem pulsa, nos seus mecanismos automáticos, qualquer tipo de coração.
As criaturas, que nelas se esfalfam, são peças da sua engrenagem, e por mais importantes que se façam, são sempre substituíveis por outras mais produtivas para o conjunto em incessante renovação, decorrência natural dos novos instrumentos apresentados pela indústria de promoção e de atualização.
O pensamento empresarial é linear, direto, calculista, destituído de sentimento de amor, de misericórdia, de compaixão.
Às vezes, a Empresa começa no fundo do quintal e torna-se poderosa com o tempo e o exaustivo trabalho, sem que os seus iniciadores,que se exauriram, logrem fruir-lhes os benefícios que passam para as gerações que os sucedem.
É verdade que facultam o progresso na Terra, mas também respondem por muitas misérias e violências morais, econômicas e sociais...
As Empresas formidandas, que investem parte dos seus lucros em programa de educação, de higiene, de saúde em favor de vidas, não poucas vezes sugam outras tantas que se lhes submetem como escravas, com salários miseráveis, na ânsia de incessante aumento de produção.
São valiosas essas contribuições empresariais, embora também responsáveis por competições destrutivas, espionagem sórdida, prepotência dramática, comportamentos absurdos.
Certamente é inevitável a marcha e o avanço da cultura, da ciência e da tecnologia, das Empresas e monopólios perversos, hediondos.
Suas regras e delineamentos invejáveis são próprios para o seu selvagem desenvolvimento, mas não devem ser aplicados em todos os labores que se realizam na Terra, especialmente naqueles de origem espiritual, que têm compromisso com o Amor e a Verdade, pelo menos através dos seus objetivos.
***
Com Jesus a Empresa é de solidariedade, de benevolência, de paz.
Nela não há lugar para os rigores nem as exigências que ferem a fraternidade, o respeito pelas vidas, pelo sofrimento, pelos operários menos valiosos, aqueles que não são hábeis ou se apresentam mais morosos...
A tentação de trazer para o serviço do Mestre as técnicas esdrúxulas, os códigos frios e as atitudes autoritárias dos empresários dominadores faz-se de contínuo, ameaçando a vera caridade, que deve sempre ser a bandeira erguida por aqueles que se Lhe dedicam.
Vota-se com entusiasmo para equipar-se o ninho de amor e de auxílio recíproco, de socorro aos que buscam servir embora se encontrem sob terapias libertadoras, em depressões profundas e desequilíbrios deploráveis, incluindo os cooperadores-máquinas habilidosos, não poucas vezes insensíveis, igualmente destituídos de compromisso com a proposta do Amigo incomum e do Seu Evangelho.
Pensando-se sempre em ganhar-se mais dinheiro, em melhorar-se a aparência do trabalho, em utilizar-se as técnicas de propaganda para tornar-se conhecido o labor, na condição de produto de venda e de exportação, em projetar-se as imagens trabalhadas pela maquiagem do mercado explorador, ficam em plano secundário, senão esquecidos, os compromissos com a simplicidade do sentimento e a humildade do comportamento.
Vigia as nascentes do coração de onde brotam os bons como os maus pensamentos, e tem cuidado.
Não te deixes arrastar pelos palradores e mercadológicos, entusiastas em favor das transformações imperiosas e imprudentes, sonhadores do mundo que não conhecem as regras do Evangelho nem a conduta espírita.
A empresa de Jesus é diferente, preservadora da união de todos seus membros, sem jamais ter lugar o campeonato da dissensão.
No seu estatuto, o maior é sempre quem melhor serve e não aquele que mais se exalta.
Na disputa pelas posições de relevo, que, afinal não existem, o esforço prevalece para ser o mais bem devotado servidor.
Esse candidato que chega, não elimina aquele que se encontrava no trabalho, antes se lhe torna cooperador. Por sua vez, sem temer quem se aproxima, aquele que está a serviço lhe facilita a compreensão do serviço entrosando-o no grupo fraternal onde deseja mourejar.
Não dispensa os servidores debilitados, mas providencia para que sejam encaminhados para outras áreas quando equivocados e incapazes.
Não abre espaço para a ingratidão àquele que ofereceu o melhor da sua existência trabalhando nos alicerces da obra, e hoje, cansado, desatualizado, é deixado no paredão do abandono.
Nunca olvida os sofredores, pensando apenas no azinhavre decorrente do acumular de mais moedas.
Alarga a caridade que socorre a necessidade e ilumina o ser, libertando-o da ignorância.
O respeito pelo outro é normativa de conduta permanente, e a consideração para com o ausente impede o desenvolvimento da maledicência, da calúnia, da perseguição gratuita, decorrentes da antipatia que possa viger no grupo.
A empresa de Jesus, na atualidade, ainda deve inspirar-se no programa e na ação da Casa do Caminho, erguida por Simão Pedro em Jerusalém nos dias apostólicos.
São estes, certamente, novos e outros tempos, bem como diferentes as suas leis.
As criaturas humanas, no entanto, são quase que as mesmas, vivendo condições e situações bem equivalentes.
Respeitar a modernidade, sim, porém, não permitir que alguns dos seus métodos de comportamento minem os compromissos para com a bondade e o bem.
Precauções argentárias e cuidados previdenciários devem ser observados, nunca porém o esquecimento do apoio da Providência Divina, que jamais falta.
Amealhar para não faltar é atitude correta, nunca porém acumular enquanto o crime e a morte vigiam a miséria para arrebatá-la.
Nessa Empresa, a de Jesus, os métodos são especiais e não compatíveis com os daquelas organizações mundanas.
Se o membro da equipe vai-se embora, não o impeças, todavia, jamais o dispenses, porque aparentemente podes substituí-lo por outro que será contratado, remunerado financeiramente...
Apesar de alguns serem necessários, como é compreensível, na Empresa de Jesus as ambições são espirituais, evitando-se os riscos daqueles estabelecidos pelos Sindicatos e legislações que nunca se bastam...
***
O meu reino não é deste mundo, afirmou Jesus com ênfase.
Não te enganes, não iludas a ninguém.
Vem hoje trabalhar na minha vinha, convidou com segurança, propondo o dever do serviço ao próximo e à autoiluminalção.
Digno é o trabalhador do seu salário, estabeleceu como fundamental; mas na Sua obra o salário será sempre a caridade para consigo mesmo e para com o seu próximo.
Tem cuidado com o mundo e as suas armadilhas!
Leva Jesus a ele, mas não o tragas, nem implantes os seus métodos na Sua empresa.
Joanna de Ângelis
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, na reunião mediúnica da noite de 9 de junho de 2004, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia; extraída da revista Reformador/setembro 2004)
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Aborto (II)
Em outro artigo falamos sobre a
descriminalização do aborto pelo Superior Tribunal Federal (para os casos de
anencefalia), não temos a pretensão de analisar a questão jurídica; mas, sim a
situação espiritual que é de muita importância a sua compreensão para que,
mesmo que os Códigos Legais autorizem, não venhamos a nos comprometer espiritualmente; vez que as leis dos homens atendem situações sociais
e buscam a ordenação de fatos tangíveis dentro da estrutura de sua influência, não alcançando a
continuidade da vida além do túmulo. No
entanto, a existência da alma é infinita.
Mesmo sob o prisma da legalidade,
será que estaremos livres das consequências no campo moral – a nossa
consciência --, se deliberarmos pelo aborto, ou a eutanásia, ou a pena de
morte? Ledo engano.
Fiquemos, por ora, com a análise do
aborto. Considerando que o único caminho para corrigirmos erros que nos confrange
a intimidade é o retorno no campo de ação onde ocorreram os infaustos, ou seja,
a convivência com os credores, os desafetos. Para isto, se faz necessário um véu sobre o
passado, o esquecimento de quem fomos e com quem convivemos e cometemos
desajustes. Enganamos, ludibriamos,
falseamos, assassinamos... São muitas
vidas, muito fizemos de errado... O
egoísmo, sempre o mantivemos como imperativo em nós
mesmos. Tudo é meu!
As oportunidades dadas pelo Criador
à criatura são inúmeras, sendo que as
responsabilidades são medidas de acordo com a capacidade de discernimento. E os
pais são coautores com Deus, oferecendo seus recursos biológicos, os gâmetas, para
a formação do corpo para um ente espiritual que irá utilizá-lo na nova
experiência e expiação, junto de seus credores, embora não se lembre exatamente
do que fez ou lhe fizeram. Ficam os pendores, que se manifestam no transcorrer
do desenvolvimento da criança, demonstrando sinais de maldade, agressividade ou
de generosidade, aptidões diversas...
Têm os pais o dever de corrigir as que se apresentam negativas e incentivar
as positivas, através da educação, àquela que se diz “de berço”.
A ligação da alma se dá no momento
da concepção, porque a alma possuindo o
elemento modelador do futuro instrumento de manifestação, o corpo físico, o preparará de acordo com as suas necessidades;
muito embora, a ação natural do automatismo genético, por atavismo,
àquela está atrelado sofrendo a sua influência.
Em virtude disso, a anencefalia é a
condição em que o Espírito se apresenta, em virtude de atitude deliberada
contra si mesmo, como, possivelmente, ter destruído seu cérebro com arma de
fogo, em suicídio, deixando em grande estado de desarranjo vibratório o órgão
espiritual, correspondente no físico ao cérebro
material destruído, em vida passada.
Os pais e demais envolvidos têm
comprometimento com tal fato pretérito, que agora têm a oportunidade de
reparação, caso não venham a desistir da materpaternidade de expiação, curando
suas feridas morais com dedicação, renúncia de si mesmos, através da doação de
amor, amando sem nenhum outro propósito que não seja amar, mesmo que seja por
um período muito curto, para solucionar
problema espiritual que pode, de outra forma, perdurar por séculos, como
esclarece a Doutrina Espírita.
Dorival da Silva
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sábado, 4 de agosto de 2012
A corrupção começa em casa!
Nos dias que se correm a corrupção
grassa nos mais variados segmentos das organizações sociais, sejam: na
política, no esporte, em grande parte das governanças nacionais. É grande
mácula na tessitura social. Sendo que o
tecido social somente existe porque o elemento primordial existe, o homem.
A qualidade desse elemento essencial é o
resultado de sua formação. O homem é
formado com uma personalidade – persona
– a partir de seu surgimento na família, desnudo fisicamente de tudo, com um
patrimônio impossível de avaliado, pois está adormecido nas profundidades
espirituais, que surgirá gradativamente conforme o amadurecimento dos componentes:
físico, intelectual e moral, que ensejarão sua revivência, ampliação,
enriquecimento ou deformação.
Ninguém nasce com a destinação de ser
corrupto, imoral, criminoso... Os
desvios comportamentais, aquilo que destoa da ética, tem por origem o exemplo e
muita vez nos pequenos exemplos. Exemplo: Numa família, toca-se o telefone. A
mãe atende. Pergunta-se se o senhor dos
Anzóis se encontra. -- Deixe-me ver (e o
referido senhor está à mesa, à sua vista. À vista da criança de cinco anos que
também observa). A senhora retorna ao
telefone e indaga sobre do que se trata? – É sobre uma duplicata. -- Está bem,
vou verificar. Abafa o bocal do telefone e relata qual é o interesse e houve
do marido: -- Fala que eu não estou. -- Está bem! Responde ao telefone: -- Ele não se encontra,
ligue num outro momento... A criança está atenta. O pai brada: -- Que pagar que
nada, esse sujeito é um “chato”! Possivelmente,
o fato nessa casa deve se repetir por outras vezes no transcorrer dos dias, em
situações variadas, com a presença do filho. Pois, até se acha vantagem
demonstrar a “esperteza”. Essa criança, salvo
exceção, tem grande possibilidade de vir a copiar o desvio de conduta ética dos
pais, pois tanto a mãe como o pai exemplificam a mentira, a falta de
compromisso com a educação mais elementar.
Essa criança deverá vir a ser um médico,
um político, um gestor público, um operador
judicial... Como agirá quando for
detentor de poder. Será que a multidão
de leis conseguirá moldá-lo numa condição moral, lídimo de conduta, capaz de
gerir os interesses sociais, sem desvirtuá-los?
Pouco provável.
A sociedade que quiser ver bem conduzido
as riquezas comuns, deverá bem conduzir a educação de seus filhos. O antídoto contra a corrupção precisa vir
antes dela, deverá estar instalado na intimidade da pessoa. Cada um se apresenta com o que tem cultivado
em si mesmo – “... onde está o teu
tesouro, aí estará o teu coração” – S.
Mateus, 6:21.
“Em
torno de todos existe uma nuvem de testemunhas (Hebreus, XII:1); [... não temais,
porque não há nada encoberto que não se deva tornar conhecido, nem oculto, que
não se venha a saber.] - (S. Mateus, 10: 26); fazei aos homens tudo o que queirais que
eles vos façam, ... (S. Mateus, XXII: 34 a 40); tratai todos os homens
como queríeis que eles vos tratassem. (S. Lucas, VI: 31).”
Há dois mil anos a melhor ética está ao alcance de toda a
Humanidade e teve a mais grave chancela, a crucificação de quem nada devia,
apenas era o maior antídoto à corrupção; nos dias atuais não existe outro
medicamento mais eficaz, o seu uso é livre, no entanto, poucos se propõem à
autoaplicação de salutar terapia.
A sociedade estertora, temos
contribuição a oferecer. Qual é o nosso
quinhão?
Dorival da Silva
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